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Oficinas em Dinâmica de Grupo

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OFICINAS EM DINÂMICA DE GRUPO: UM MÉTODO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
Oficina é um trabalho estruturado com grupos, independentemente do número de encontros, sendo focalizado em torno de uma questão central que o grupo se propõe a elaborar, em um contexto social. A elaboração que se busca na Oficina não se restringe a uma reflexão racional mas envolve os sujeitos de maneira integral, formas de pensar, sentir e agir. 
O que é uma Oficina?
A Oficina pode ser útil nas áreas de saúde, educação e ações comunitárias. 
Ela usa informação e reflexão, mas se distingue de um projeto apenas pedagógico, porque trabalha também com os significados afetivos e as vivências relacionadas com o tema a ser discutido. 
Também se diferencia de um grupo de terapia, uma vez que se limita a um foco e não pretende a análise psíquica profunda de seus participantes, embora deslanche um processo de elaboração da experiência que envolve emoções e revivências.
Origens teóricas
Pesquisa-ação de Kurt Lewin;
Pichon-Rivière e os grupos operativos
Construindo a Oficina
A Oficina deve ser um trabalho aceito pelo grupo, nunca imposto.
A aceitação e apropriação da Oficina pelo grupo é fundamental.  
4 momentos de preparação da Oficina: Demanda, Pré-análise; Foco e Enquadre e Planejamento Flexível.
Demanda
Primeira encomenda ao profissional, para em seguida, ir definindo, com maior ou menor dificuldade, outras demandas implícitas ou inconscientes.
Ainda que a demanda do grupo se diferencie da proposta inicial, ao longo do processo, é preciso rever a sua vinculação com a proposta original e tentar definir o que continua justificando o trabalho.
A Oficina precisa estar ligada a uma demanda de um grupo. 
Demanda
A demanda nem sempre aparece como pedido explícito de realização de um grupo, até porque nem sempre as possibilidades de trabalho são conhecidas dos usuários. Assim, o profissional se vê diante de uma análise de "necessidades" da população.
O profissional precisa ter, dessa "necessidade", uma escuta articulada ao contexto sociocultural, para poder nomeá-la como "demanda", a partir de um diálogo com o grupo atendido, na medida que procura construir, com esse grupo, uma proposta de Oficina. 
A Oficina pode ser proposta pelo profissional a partir de uma "escuta" e interpretação da demanda do grupo social. 
A pré-análise inclui um levantamento de dados e aspectos importantes dessa questão, que poderão ser relevantes para o trabalho na Oficina. 
O coordenador deve inteirar-se da problemática a ser discutida, refletir, estudar, coletar dados e informações.
Análise psicossocial da problemática enfocada, que oriente na escolha dos subtemas e focos de discussão. 
Essa reflexão visa qualificar o coordenador para o seu encontro com o grupo e desenvolvimento do trabalho. 
Levantamento de temas geradores
Pré-análise
Tema geral da Oficina é o foco em torno do qual o trabalho será deslanchado. 
É essencial que os temas-geradores tenham relação com o cotidiano do grupo e que não sejam apresentados de forma intelectualizada, em uma linguagem estranha ao grupo. 
Os temas geradores mobilizam o grupo porque se relacionam à sua experiência, tocam no conflitos e nas possibilidades, aguçam o desejo de participação e troca. 
Foco e Enquadre
O enquadre diz respeito ao número e tipo de participantes, o contexto institucional, o local, os recursos disponíveis, o número de encontros. 
Toda a estrutura para o trabalho.
O enquadre deve ser pensado em termos de facilitar a expressão livre dos participantes, a troca de experiências, a relação com o coordenador, a privacidade dos encontros e o espaço e tempo para levar a reflexão sobre o tema. 
Foco e Enquadre
A Oficina pretende realizar um trabalho de elaboração sobre a interrelação entre a cultura e subjetividade.
Como Intervenção Psicossocial, a Oficina tem uma dimensão ou potencialidade terapêutica, na medida em que facilita o insight e a elaboração sobre questões subjetivas, interpessoais e sociais. 
A particularidade da Oficina é que ela realizada em um contexto sócio-institucional com enquadre definido e provavelmente um prazo de realização. 
Na Oficina, a circunscrição de tempo e a definição de foco evitam excessiva mobilização afetiva e fortalecem a relação com o coordenador. A temática escolhida focaliza para o grupo aqueles conflitos e investimentos afetivos associados a temática. 
O trabalho do coordenador deve ser sensível a essa dinâmica mas restrito quanto à interpretação, para não levantar conflitos de forma indiscriminada. 
Se e como planejar cada encontro.
O planejamento global nos dá a possibilidade de uma visão inteira do trabalho mas carrega maior risco de rigidez enquanto que o planejamento passo a passo pode ser mais flexível, mas gerar uma visão fragmentada. 
O planejamento de cada encontro resulta do desdobramento do foco ou tema geral e está relacionado à discussão dos temas-geradores. Trata-se de um planejamento flexível.
Planejamento Flexível
Momento inicial que prepara o grupo para o trabalho do dia;
Momento intermediário em que o grupo se envolve em atividades variadas que facilitem a sua reflexão e elaboração do tema trabalhado. 
Momento de sistematização e avaliação do trabalho do dia. 
Cada encontro seja estruturado em pelo menos 3 momentos básicos: 
Papel do Coordenador
Facilitar para o grupo a realização de sua tarefa interna; para que o grupo possa realizar seus objetivos externos;
Terá papel ativo, mas não intrusivo; pode propor, mas não impor.
Acolhimento e incentivo ao grupo para que se constitua como grupo, buscando sua identidade.
O coordenador atua como incentivador. Ajuda a sistematizar conteúdos e processos emergentes para refleti-los com o grupo. 
A oficina tem dimensão ou potencialidade pedagógica (processo de aprendizagem) e uma dimensão ou potencialidade terapêutica (processo de elaboração, insights e reflexão).
Papel do coordenador
Fases do Processo Grupal
Três momentos básicos:
Formação de sentimento e identidade do grupo;
Surgimento de diferenças e construção de condições de produtividade do grupo;
Fim de grupo.
Formação de sentimento e identidade do grupo
Processos de afiliação e pertencimento;
Deixar de ser um agrupamento e construir sua rede de identificações e definir melhor seus objetivos.
Forte transferência para a figura do coordenador, do qual o grupo espera instruções -> coordenador volta para o grupo a responsabilidade pelo seu processo, se colocando à disposição para facilitá-lo.
Processos de identificação dentro do grupo.
Aparecimento das diferenças
As diferenças aparecem porque o que leva cada um a querer pertencer ao grupo é não apenas o desejo de pertença, mas também o desejo de reconhecimento.
A realização da tarefa exige que os participantes se impliquem em atividades e decisões, evidenciando seus pontos de vista. 
As experiências e reflexões de cada um servem à experiência e reflexão dos outros. A riqueza da interação começa a emergir.
O aparecimento da diferença também provoca defesas e angústias.
Final de Grupo
Fim do grupo coincide com esse cronograma e não com um processo interno de finalização. 
Pode estar associado com sentimentos de satisfação ou insatisfação com a produtividade em torno da tarefa.
É importante o grupo ter uma noção de quantos encontros, para deixar aflorar e trabalhar os sentimentos evocados. 
Comentários Finais
Quando falamos em intervenção psicossocial, quando interligamos processos psicossociais e subjetivos, estamos colocando em pauta a questão da mudança em esferas microssociais. Assim, a coordenação do grupo assume um papel de agente cultural, como alguém que mobiliza e facilita os processos participativos na mudança. 
Oficina é um processo de construção, que se faz coletivamente.
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