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<p>ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.</p><p>DIETOTERAPIA</p><p>Maysa Paula dos Santos</p><p>CRN - 3254</p><p>1</p><p>AULA 2</p><p>MODIFICAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DAS DIETAS HOSPITALARES</p><p>2</p><p>QUAL A FUNÇÃO DA NUTRIÇÃO NO HOSPITAL?</p><p>3</p><p>O Nutricionista tem que adequar a dieta do paciente quanto a fisiopatologia do órgão afetado, estado de digestão gástrica e intestinal, momento evolutivo da doença, sintomas concomitantes, estado nutricional, intolerâncias individuais, padrões culturais religiosos e sociais</p><p>Evitar a</p><p>Desnutrição</p><p>4</p><p>MISSÃO</p><p>IMPOSSÍVEL?!?!?</p><p>5</p><p>DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR</p><p> número de episódios infecciosos</p><p> tempo de internação</p><p> morbi-mortalidade</p><p> custos hospitalares</p><p>6</p><p>DESNUTRIÇÃO X CIRURGIA</p><p> reservas adiposas</p><p> massa protéica esquelética e visceral</p><p> função muscular esquelética e respiratória</p><p> da resposta imune</p><p>7</p><p>ADEQUAÇÃO À FISIOPATOLOGIA DO ÓRGÃO AFETADO</p><p>A seleção dos alimentos que conformarão a dieta deverá adequar-se ao estado funcional modificado dos órgãos afetados, independentemente do fator etiológico que o provoca</p><p>8</p><p>Insf. Renal: (tratamento conservador) hipoprotéica, hipercalórica, hipocalêmica, hipossódica</p><p>Insf. Hepática: Hipolipídica, hipossódica , rica em aminoácidos de cadeia ramificada</p><p>ADEQUAÇÃO À FISIOPATOLOGIA DO ÓRGÃO AFETADO</p><p>9</p><p>Dieta para gastrite: fracionada, sem irritantes gástricos (café, condimentos, gordura)‏</p><p>Dieta para gota: diminuir alimentos ricos em purinas (carnes, visceras, embutidos)‏</p><p>ADEQUAÇÃO À FISIOPATOLOGIA DO ÓRGÃO AFETADO</p><p>10</p><p>ADEQUAÇÃO AO ESTADO DE DIGESTÃO GÁSTRICA OU INTESTINAL</p><p>Os caracteres dos alimentos serão adequados à capacidade funcional do trato digestivo</p><p>11</p><p>Dieta obstipante: para diarréia, sem lactose, diminuir sacarose, oferecer frutas obstipantes</p><p>Dieta laxativa: para intestino preso. Salada crua com azeite, mamão, suco de tamarindo, ameixa</p><p>ADEQUAÇÃO AO ESTADO DE DIGESTÃO GÁSTRICA OU INTESTINAL</p><p>12</p><p>ADEQUAÇÃO QUANTO AO MOMENTO EVOLUTIVO DA DOENÇA</p><p>A alimentação tem que ser dinâmica e acompanhar a evolução da doença.</p><p>13</p><p>ADEQUAÇÃO QUANTO AOS SINTOMAS CONCOMITANTES</p><p>É importante levar em conta tanto aqueles comuns como náuseas, vômitos, febre e diarréia</p><p>14</p><p>ADEQUAÇÃO QUANTO AO ESTADO NUTRICIONAL</p><p>Deve-se fazer a antropometria desde o início (clínicos e bioquímicos) com monitorização permanente</p><p>15</p><p>ADEQUAÇÃO QUANTO AS INTOLERÂNCIAS INDIVIDUAIS</p><p>Podem aparecer no curso da doença</p><p>Intolerancia à lactose Doença celíaca</p><p>(trigo, aveia,centeio, cevada e malte)</p><p>16</p><p>REALIZAÇÃO DA DIETA</p><p>Realização da história dietética</p><p>Cálculo da fórmula desenvolvida</p><p>Seleção da forma de preparo</p><p>Seleção dos alimentos</p><p>Distribuição diária dos alimentos</p><p>Substituições alimentares</p><p>Valores estimados</p><p>Cardápios e receitas</p><p>17</p><p>HISTÓRIA DIETÉTICA</p><p>É obtida por meio da comunicação direta com o paciente</p><p>Quanto mais clara for a comunicação, quanto mais você se interessa pelo problema do paciente maior será a confiança que se gera, maior a cooperação</p><p>18</p><p>DADOS DA HISTÓRIA</p><p>DIETÉTICA</p><p>INDENTIFICAÇÃO – nome, sobrenome, sexo, idade</p><p>DADOS CLÍNICOS – estado geral (boca, funcionamento intestinal, dentes, diurese)‏</p><p>DADOS LABORATORIAIS – (proteínas séricas, hemoglobina, hematócrito, glicemia, Na, K, leucograma)‏</p><p>ANAMENESE ALIMENTAR – consistência dos alimentos, apetite, intolerância, ingestão alcoólica, alergia alimentar</p><p>DADOS PESSOAIS – social, econômico, cultural</p><p>19</p><p>O PROCESSO DE CUIDADO NUTRICIONAL</p><p>Valorização do estado nutricional</p><p>Determinação das necessidades do paciente</p><p>Desenvolvimento de um plano adequado</p><p>Avaliação e acompanhamento</p><p>20</p><p>PESQUISA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL</p><p>Idade</p><p>Altura</p><p>Peso Ideal</p><p>Peso atual</p><p>Disfagia</p><p>Mudança de apetite</p><p>Presença de náusea e vômito ou diarréia</p><p>Albumina sérica</p><p>Hemoglobina e Hematócrito</p><p>21</p><p>FATORES DE RISCO NUTRICIONAL</p><p>a) Variação de Peso</p><p>- Perda involuntária de peso >10% do peso habitual nos últimos 6 meses</p><p>b) Valores Laboratoriais</p><p>- Albumina sérica <3,5g/dL</p><p>c) Aceitação da Dieta</p><p>- Redução da ingesta por mais de 7 dias</p><p>d) Doença atual</p><p>-Síndrome de má absorção, síndrome do intestino curto, fístulas, hemodiálise</p><p>- Queimadura, grandes cirurgias, drogas, câncer, disfagia</p><p>22</p><p>A HORA CERTA DA AVALIAÇÃO</p><p>Quando o paciente interna (até 3º dia)‏</p><p>Após 7 a 14 dias nova avaliação</p><p>Pacientes que apresentam 2 ou mais fatores de risco são candidatos à avaliação nutricional</p><p>23</p><p>PARÂMENTROS PARA AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL</p><p>TECIDO ADIPOSO</p><p>TECIDO MUSCULAR</p><p>PROTEÍNAS VISCERAIS</p><p>24</p><p>PARÂMENTROS PARA AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL</p><p>TECIDO ADIPOSO</p><p>Prega tricipital</p><p>♀= 14mm</p><p>♂= 11mm</p><p>80-90% - depleção discreta</p><p>60-80% - depleção moderada</p><p><60% - depleção severa</p><p>Peso Corporal</p><p>perda ≥ 5% em 1 mês</p><p>perda ≥ 7,5% em três meses</p><p>perda ≥ 10% em 6 meses</p><p>25</p><p>PERCENTUAL DE PERDA DE PESO</p><p>É um indicador importante para avaliar a gravidade de um problema de saúde. Grau de severidade de perda de peso</p><p>Perda de peso(%)= (peso usual – peso atual) x 100</p><p>peso usual</p><p>PERCENTUAL DE</p><p>PERDA DE PESO</p><p>Significado da perda de peso em relação ao tempo</p><p>Tempo	Perda moderada	Perda severa</p><p>1 semana	1 a 2%	2- 5%</p><p>1 mês 	5%	5 – 7,5%</p><p>3 meses	7,5%	7,5 – 10%</p><p>6 meses	10%	>10%</p><p>(Blackburn e Bristian, 1977)</p><p>Como questionar sobre peso?</p><p>Houve variação em seu peso corporal recentemente?</p><p>Sabe informar de quanto foi esta mudança?</p><p>Esta mudança foi associada com alguma alteração nos hábitos alimentares?</p><p>A modificação foi lenta ou rápida?</p><p>Esta variação de peso lhe preocupa?</p><p>28</p><p>PARÂMENTROS PARA AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL</p><p>TECIDO MUSCULAR Circunferência muscular do braço</p><p>♀= 23,2cm</p><p>♂= 25,3cm</p><p>CMB= CB - (X PCT)</p><p>10‏</p><p>80-90% - depleção discreta</p><p>60-80% - depleção moderada</p><p><60% - depleção severa</p><p>29</p><p>CIRCUNFERÊNCIAS E DOBRAS CUTÂNEAS</p><p>Classificação, em percentis da PCT, CB e CMB de mulheres com 60 anos ou mais (NHANES III):</p><p>CIRCUNFERÊNCIAS E DOBRAS CUTÂNEAS</p><p>Classificação, em percentis da PCT, CB e CMB de homens com 60 anos ou mais (NHANES III):</p><p>PARÂMENTROS PARA AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL</p><p>PROTEÍNAS VISCERAIS</p><p>ALBUMINA</p><p>2,8 – 3,5 leve</p><p>2,1 – 2,7 moderada</p><p>< 2,1 grave</p><p>32</p><p>PARÂMENTROS PARA AVALIAR O ESTADO NUTRICIONAL</p><p>2,6-7,6mg%</p><p>12 horas</p><p>PTN ligadora de retinol</p><p>200 – 400mg%</p><p>8 dias</p><p>Transferrina</p><p>15,7-29,6mg%</p><p>2 dias</p><p>Pré- albumina</p><p>3,5 – 5,5g%</p><p>18 dias</p><p>Albumina</p><p>Valores normais</p><p>Vida média</p><p>Proteína</p><p>33</p><p>NECESSIDADE ENERGÉTICA, PROTÉICA E HÍDRICA EM ENFERMIDADES</p><p>34</p><p>TAXA METABÓLICA BASAL ESTIMADA PELA EQUAÇÃO DE HARRIS & BENEDICT</p><p>Apesar de superestimar em cerca de 6% a TMB, essa equação é a forma mais utilizada para o cálculo da TMB.</p><p>Quando existe alteração ponderal, deve-se utilizar o peso ideal ou desejável</p><p>35</p><p>PI = Altura2 (m) X IMC médio</p><p>PESO IDEAL</p><p>Calculado a partir do Índice de Massa Corporal (IMC) médio proposto pela FAO (1985) utilizando-se a fórmula:</p><p>- IMC médio para homens = 22 kg/m2</p><p>- IMC médio para mulheres = 21 kg/m2</p><p>Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal</p><p>PESO AJUSTADO</p><p>Pacientes com IMC > 27 kg/m2</p><p>TAXA METABÓLICA BASAL ESTIMADA PELA EQUAÇÃO DE HARRIS & BENEDICT</p><p>♀= TMB = 655 + (9,6xP) + (1,7 x E) – (4,7 x I)‏</p><p>♂= TMB = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I)‏</p><p>TMB = taxa de metabolismo basal</p><p>P (kg) = peso atual</p><p>E (cm) = estatura</p><p>I (anos) =</p><p>idade</p><p>38</p><p>FATORES PARA O CÁLCULO DA NE EM PROCESSOS DE DOENÇAS (Cuppari, 2005)</p><p>39</p><p>NE = TMB X FA X FI X FT</p><p>40</p><p>FÓRMULA DE BOLSO NECESSIDADE ENERGÉTICA</p><p>< 30kcal/kg – hipocalórica</p><p>30 – 35 kcal/kg – normocalórica</p><p>>35kcal/kg - hipercalórica</p><p>NECESSIDADE PROTÉICA</p><p>0,6 a 0,8g/kg peso = hipoprotéica</p><p>0,8 – 1,2g/kg peso = normoprotéica</p><p>>1,2g kg/peso = hiperproteíca (moderadamente ou gravemente comprometido)</p><p>42</p><p>NECESSIDADE LIPÍDICA</p><p><20% - Hipolipídica</p><p>20 – 30% Normolipídica</p><p>> 30% - Hiperlipídica</p><p>IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS</p><p>Dieta oral balanceada</p><p>Suplementação dietética oral</p><p>Alimentação enteral</p><p>Nutrição Parenteral Total</p><p>Combinações anteriores</p><p></p><p>44</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>F.J. tem 27anos e foi atropelado por um ônibus. Fuma 30 cigarros, é entregador de pizza. No desjejum toma só um café bem doce, almoça um sanduíche de mortadela com refrigerante, não lancha e come abundantemente no jantar. Não toma leite, nem come carne cozida. Não pratica esportes.</p><p>Peso: 75kg, altura: 1,78m. Recorre ao pronto socorro após o acidente. O médico lhe indica um raio X dos membros inferiores e detecta uma fratura extensa do fêmur direito. Terá que ser internado para correção da fratura.</p><p>Prepare um plano dietético para este paciente de acordo com os cálculos suas necessidades energéticas e protéicas (cardápio diário e orientações nutricionais‏)</p><p>45</p><p>"Cada um de nós precisa ser a mudança que se quer ver no mundo".</p><p>Gandhi</p><p>46</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.png</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.gif</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.gif</p><p>image31.png</p><p>image32.jpeg</p><p>image33.png</p><p>image34.emf</p><p>image35.png</p><p>oleObject2.bin</p><p>image36.jpeg</p><p>image37.gif</p><p>image38.png</p><p>image39.jpeg</p><p>image40.jpeg</p><p>image41.png</p><p>image42.jpeg</p><p>image43.jpeg</p><p>image44.jpeg</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.jpeg</p><p>image51.jpeg</p><p>image52.jpeg</p><p>image53.emf</p><p>image54.emf</p><p>Acamado= 1,2Paciente não complicado= 1,038º= 1,1</p><p>Acamado + móvel= 1,25Pós operatório câncer= 1,139º= 1,2</p><p>Ambulante= 1,3Fratura= 1,240º= 1,3</p><p>Sepse= 1,341º= 1,4</p><p>Peritonite= 1,4</p><p>Multitrauma reabilitação= 1,5</p><p>Multitrauma + Sepse = 1,6</p><p>Queimadura 30-50%= 1,7</p><p>Queimadura 50-70%= 1,8</p><p>Queimadura 70-90%= 2,0</p><p>Fator atividade</p><p>(FA)</p><p>Fator Lesão (Flou FI)</p><p>(injúria estresse)</p><p>Fator Térmico</p><p>(FT)</p><p>oleObject3.bin</p><p>oleObject4.bin</p><p>oleObject5.bin</p><p>image55.jpeg</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.png</p><p>image60.png</p><p>image61.png</p><p>image62.png</p>

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