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<p>Acadêmica: Lorrayme de Barros Rossi Tutor (a): Leticia Loiola</p><p>Curso: Nutrição Disciplina: Tópicos em Nutrição – Suporte Nutricional</p><p>PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA NO CÂNCER</p><p>DESAFIO</p><p>DADOS E HISTÓRICO DO PACIENTE</p><p>QUADRO CLÍNICO:</p><p> Juliana, 42 anos.</p><p> Em tratamento clínico para câncer de mama (QT).</p><p> Encaminhada para internação hospitalar em virtude de piora do estado de saúde.</p><p> Peso atual: 52 kg.</p><p> Altura de 1,68m.</p><p> Relata perda de 6 kg nos últimos três meses. Também refere anorexia, náuseas,</p><p>vômitos e xerostomia.</p><p> Nega outras enfermidades.</p><p>a) Qual o diagnóstico nutricional da paciente e os objetivos da dietoterapia?</p><p>Paciente em risco de desnutrição energético proteico.</p><p>A dietoterapia tem como objetivo.</p><p> Fornecer energia e nutrientes essenciais;</p><p> Minimizar perda óssea;</p><p> Melhorar estado nutricional;</p><p> Auxiliar na evolução do tratamento e</p><p> Fortalecer sistema imunológico.</p><p>b) Qual a conduta dietoterápica e as orientações dietéticas pertinentes?</p><p>Conduta Dietoterápica:</p><p> Intervenção Nutricional Intensiva: Aumentar o aporte calórico e proteico com</p><p>alimentos de alta densidade energética e proteica, como suplementos nutricionais orais,</p><p>alimentos enriquecidos e refeições fracionadas.</p><p> Fração e Fracionamento de Refeições: Oferecer pequenas porções de alimentos em</p><p>intervalos regulares (a cada 2-3 horas), evitando sobrecarregar o trato digestivo.</p><p> Suplementação Nutricional: Utilização de suplementos específicos para pacientes</p><p>oncológicos, que contenham proteínas de alto valor biológico, ácidos graxos ômega-3</p><p>(para redução da inflamação) e micronutrientes como zinco e vitamina D.</p><p> Modificação da Textura dos Alimentos: Oferecer alimentos com textura adaptada</p><p>(pastosa ou líquida), se necessário, para facilitar a deglutição, considerando a</p><p>xerostomia e potencial mucosite.</p><p>Orientações Dietéticas:</p><p> Hidratação Adequada: Incentivar a ingestão de líquidos em pequenas quantidades ao</p><p>longo do dia para prevenir desidratação, considerando as limitações impostas pela</p><p>xerostomia e os episódios de vômitos.</p><p> Controle de Náuseas e Vômitos: Orientar a paciente a evitar alimentos com cheiros</p><p>fortes e optar por alimentos frios ou à temperatura ambiente, que tendem a ser mais bem</p><p>tolerados.</p><p> Evitar Alimentos Irritantes: Evitar alimentos ácidos, picantes ou muito</p><p>condimentados, que podem exacerbar os sintomas de xerostomia e mucosite.</p><p> Acompanhamento Multidisciplinar: Integrar a conduta nutricional ao</p><p>acompanhamento com a equipe oncológica e outros profissionais de saúde, como</p><p>psicólogos e fonoaudiólogos, para abordagem dos aspectos físicos e emocionais que</p><p>impactam a alimentação.</p><p>Monitoramento e Avaliação: Realizar avaliações frequentes para ajustar a dieta conforme a</p><p>resposta da paciente, verificando a adesão ao plano alimentar, o controle dos sintomas e a</p><p>evolução do peso corporal.</p>