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<p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>2024.2</p><p>Arnaldo Boson Paes</p><p>O motorista por aplicativo que trabalha para a Uber é empregado?</p><p>O vendedor comercial que exerce atividade externa é empregado ou representante comercial autônomo?</p><p>A faxineira que faz a limpeza da casa de verão da família, usada para locação por temporada, é empregada doméstica?</p><p>Segurança de casa que explora atividade clandestina de bingo é empregado?</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>ANTECEDENTES DA RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>Locatio operis X locatio operarum</p><p>O trabalho livre foi desenvolvimento historicamente por duas modalidades: i) locatio operis; e ii) locatio operarum.</p><p>A locatio operis envolve a contratação de um trabalho em função do resultado: a obra; o trabalho é autônomo e sob o risco do prestador. Aproxima-se da empreitada.</p><p>A locatio operarum envolve a contratação de um trabalho em função dos serviços pactuados: o trabalho prestado; aqui o risco é do tomador dos serviços. Aproxima-se da locação de serviços.</p><p>A locatio operarum assemelhava-se à locação de coisas, um tipo de locação de trabalho; ela daria origem à relação de emprego, com características bem distintas.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>RELAÇÃO DE TRABALHO</p><p>A relação de trabalho tem caráter genérico e envolve todas as relações jurídicas centradas no trabalho humano.</p><p>Pressupõe trabalho por conta alheia, em que o trabalhador (pessoa física) trabalha em prol de outra pessoa (física ou jurídica).</p><p>Engloba a relação de emprego, o trabalho autônomo, o trabalho eventual, o trabalho avulso, o trabalho de estágio, entre outras.</p><p>A relação de trabalho é gênero da qual a relação de emprego é uma espécie.</p><p>Toda relação de emrpego corresponde a uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho corresponde a uma relação de emprego.</p><p>Então todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>O reconhecimento da “relação de emprego” deu origem às regras, princípios e institutos que formam o Direito do Trabalho.</p><p>Pela generalização e relevância da relação de emprego, há a tendência de designá-la pelo gênero relação de trabalho.</p><p>Só a relação de emprego é objeto do Direito do Trabalho.</p><p>As demais relações de trabalho são regidas pelo Código Civil ou por legislação específica.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>REGULAÇÃO NA CF E NA CLT</p><p>CF, 7º, I: “São direitos dos trabalhadores , além de outros que visem à melhoria de sua condição social”: “relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa”;</p><p>CLT, 2º: “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.”</p><p>CLT, 3º: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>Os elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego são cinco:</p><p>Prestação de trabalho por pessoa física a um tomador qualquer;</p><p>Prestação efetuada com pessoalidade pelo trabalhador;</p><p>Também efetuada com não eventualidade;</p><p>Prestação de trabalho efetuada com onerosidade;</p><p>Efetuada ainda sob subordinação ao tomador dos serviços;</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>ELEMENTOS</p><p>Trabalho por Pessoa Física;</p><p>Pessoalidade;</p><p>Não Eventualidade;</p><p>Onerosidade;</p><p>Subordinação.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>TRABALHO POR MEIO DE PLATAFORMAS DIGITAIS. DEFINIÇÃO DA NATUREZA DA RELAÇÃO JURÍDICA. PRETENSÃO DE RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO DE EMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. O autor, motorista cadastrado em plataforma digital de serviço de transporte, postula o reconhecimento da relação de emprego e o pagamento de verbas contratuais e rescisórias trabalhistas. Quando a causa de pedir e o pedido formulados são de natureza tipicamente trabalhista, amoldando-se a uma das hipóteses do art. 114 da Constituição, a competência para processar e julgar a demanda é da Justiça do Trabalho. Isso inclui os casos de alegação de fraude à lei trabalhista por sonegação e dissimulação de relação de emprego, quando então mais evidente se torna a competência da Justiça do Trabalho, aspecto este bastante frequente nas lides trabalhistas. De fato, a contratação de verdadeiros empregados como falsos autônomos é um ato ilícito, nulo de pleno direito, e apenas e tão somente a Justiça do Trabalho pode decidir se uma relação jurídica é uma relação de emprego. Insista-se, apenas a Justiça do Trabalho pode declarar a nulidade de um ato praticado com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação da lei trabalhista e dos direitos sociais (art. 9º da CLT e inciso VI do art. 166 do Código Civil). Em conclusão, demandas relacionadas às relações de trabalho entre trabalhadores e empresas proprietárias de plataformas digitais são de competência absoluta da Justiça do Trabalho ("caput" e inciso IX do art. 114 da Constituição). Preliminar de incompetência da Justiça do Trabalho arguida em contrarrazões rejeitada (TRT22, 1ª Turma, Relator desembargador Arnaldo Boson Paes, Processo RO n. 0000599-84.2023.5.22.0004, j. 25/3/2024).</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>CARACTERIZAÇÃO DA EVENTUALIDADE</p><p>Descontinuidade da prestação do trabalho, sem permanência com ânimo definitivo;</p><p>Não fixação a uma única fonte de trabalho, com pluralidade de tomadores;</p><p>Curta duração do trabalho prestado;</p><p>Trabalho referente a evento certo, determinado e episódico quanto à dinâmica do tomador dos serviços;</p><p>O trabalho tende a não corresponder ao padrão dos fins normais do empreendimento.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. [...]. VÍNCULO DE EMPREGO. FAXINEIRA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DUAS VEZES POR SEMANA A EMPREGADOR DE NATUREZA NÃO-DOMÉSTICA. NÃO EVENTUALIDADE CARACTERIZADA. Para fins celetistas, se a prestação de serviços é descontínua, mas permanente, deixa de haver eventualidade. É que a jornada contratual pode ser inferior à jornada legal, inclusive no que concerne aos dias laborados na semana, tal como na presente hipótese, em que é inconteste a prestação de serviços duas vezes por semana. Relembre-se que o critério da continuidade/descontinuidade somente se aplica ao doméstico (Lei nº 5.859/72, art. 1º), porém não ao empregado genericamente considerado (art. 3º, caput, CLT). Agravo de instrumento desprovido (AIRR-10164-79.2017.5.03.0176, 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio Godinho Delgado, DEJT 28/9/2018).</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>ENFOQUES DA SUBORDINAÇÃO</p><p>Econômica;</p><p>Técnica;</p><p>Social.</p><p>DIMENSÕES DA SUBORDINAÇÃO</p><p>Clássica;</p><p>Objetiva;</p><p>Estrutural;</p><p>Algorítima (CLT, 6º).</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>RECURSO DE REVISTA. [...] VENDEDOR. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. CONFIGURAÇÃO DO VÍNCULO. SÚMULA 126/TST. A Corte Regional reconheceu o vínculo de emprego do reclamante, que se ativava como vendedor, ao fundamento de que não houve a formalização do contrato de representação comercial, considerando essencial a forma escrita para a validade do contrato. Ademais, com base no conjunto probatório, considerou estarem presentes os requisitos configuradores do vínculo de emprego, sobretudo a subordinação jurídica. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a ausência de contrato escrito de representação comercial, bem como do registro do representante comercial no respectivo Conselho Regional, por si só, não tem o condão de tornar inválido o contrato de representação comercial autônomo, sobretudo quando ausentes os requisitos fático-jurídicos configuradores da relação de emprego. Precedentes. No caso, porém, embora não prevaleça esse fundamento do Regional, referente à formalização do contrato de representação comercial, a Corte Regional foi categórica quanto à presença dos requisitos configuradores do vínculo de emprego. Salientou que "o contexto probatório corrobora a tese expendida na petição inicial, revelando a existência de prestação de serviços com subordinação jurídica nos moldes do art. 3º da CLT. Destaca-se, nesse aspecto, o depoimento da testemunha Lori Onésio Sparremberger informando que muitas vezes o reclamante</p><p>era acompanhado por um supervisor (fl. 1.162), indicativo da subordinação jurídica. As demais características do contrato de trabalho, ao contrário do que afirma a recorrida, também estão presentes." Diante dessa circunstância, em que o Regional, com base nas provas, concluiu pela existência dos requisitos configuradores do vínculo de emprego, não há como transpor tal conclusão, em face do óbice da Súmula 126/TST. Ademais, correto o Regional ao ter considerado que " O fato de o reclamante ter efetuado vendas para outras empresas durante a vigência da relação mantida entre as partes não impede, por si só, o reconhecimento da relação de emprego.", na medida em que a exclusividade não é pressuposto para a caracterização do vínculo de emprego. Por fim, não há violação do art. 818 da CLT, em face de o Regional ter considerado ser ônus da reclamada a prova de inexistência da relação de emprego, por ser fato impeditivo ao direito vindicado. Precedentes. Recurso de revista não conhecido." (ED-RR-218000-78.2005.5.04.0252, 3ª Turma, Relator Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 20/08/2021).</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>RECURSO DE REVISTA DO RECLAMADO . [...] PRETENSÃO DE RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO DOMÉSTICO AFASTADA PELO REGIONAL. LOCAÇÃO HABITUAL DE IMÓVEL DO RECLAMADO. MATÉRIA FÁTICA. ÓBICE DA SÚMULA 126/TST. Os elementos fático-jurídicos específicos à relação empregatícia doméstica dizem respeito à finalidade não lucrativa dos serviços prestados, à circunstância de serem esses serviços prestados à pessoa ou à família e, finalmente, ao fato de essa prestação desenvolver-se em função do âmbito residencial do tomador dos serviços . Os serviços prestados não podem constituir fator de produção para aquele (pessoa ou família) que deles se utiliza, embora tenham qualidade econômica para o obreiro. Portanto, se na residência há regular pensionato para não familiares ou sistema de fornecimento de alimentação para terceiros, a faxineira, no primeiro caso, e a cozinheira, no segundo caso, já não mais serão domésticas, mas empregadas comuns. Do ponto de vista econômico, pode-se afirmar que o doméstico produz, exclusivamente, valor de uso, jamais valor de troca , por isso sem intuito ou conteúdo econômicos para o tomador de serviços. Nessa linha será doméstico o caseiro de sítio de lazer do empregador, desde que não se realize produção, na propriedade, com o concurso do caseiro, para fins de colocação no mercado. Existindo sistema de produção para venda habitual de bens a terceiros, descaracteriza-se a natureza doméstica do vínculo estabelecido com o trabalhador no local. No caso concreto , o TRT, mantendo a sentença, reconheceu que o labor desenvolvido pelo Reclamante era, de maneira habitual, destinado à locação da casa de verão do Reclamado. Portanto, se o Tribunal Regional, sopesando os elementos de prova dos autos, concluiu que a relação mantida entre as partes não se enquadrava na definição de empregado doméstico, para divergir dessas conclusões seria necessário o revolvimento de fatos e provas, o que é defeso nesta sede recursal, nos termos da Súmula 126/TST, cuja aplicação, por si só, impede o exame do recurso tanto por violação a dispositivo de lei como por divergência jurisprudencial, sobretudo porque os arestos somente são inteligíveis dentro do universo probatório em que foram proferidos. Recurso de revista não conhecido " (ARR-10030-92.2014.5.15.0121, 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio Godinho Delgado, DEJT 28/04/2017).</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>VALIDADE JURÍDICA</p><p>A relação de emprego, para ser válida, requer (CC, 104):</p><p>I - agente capaz;</p><p>II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;</p><p>III - forma prescrita ou não defesa em lei.</p><p>Mas esses elementos devem ser adaptados às especificidades do Direito do Trabalho.</p><p>A falta ou defeito conduz a consequências jurídicas diversas, conforme os valores envolvidos.</p><p>Trabalho em atividade envolvendo contrabando ou tráfico de drogas, trabalho no serviço público sem aprovação em concurso, trabalho prestado por criança e adolescente implica produção de efeitos jurídicos distintos.</p><p>Salvo situações graves, a falta ou o defeito de tais elementos não impede que o contrato produza todos os efeitos trabalhistas em favor do empregado.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>SEGURANÇA DE ESTABELECIMENTO QUE EXPLORA ATIVIDADE CLANDESTINA DE BINGO. RECONHECIMENTO DO CONTRATO DE TRABALHO. Cinge-se a controvérsia sobre o reconhecimento do vínculo de emprego do trabalhador que exerce o cargo de segurança em local que explora atividade clandestina de bingo. Em controvérsia semelhante a respeito do "jogo do bicho", o Tribunal Pleno desta Corte Superior, reunido no dia 7/12/2006, julgou o Incidente de Uniformização Jurisprudencial (IUJ) , suscitado nos autos do processo nº TST-E-RR-621145/2000, tendo decidido manter o entendimento consubstanciado na Orientação Jurisprudencial nº 199 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, no sentido de que não há contrato de trabalho, ante a ilicitude do objeto. Há, porém, que se identificar, primeiramente, se a atividade do tomador de serviços é ilícita e o serviço é igualmente ilícito, porque inerente à atividade, logo, o objeto do contrato é ilícito, recaindo no art. 166 do CCB. Existem casos em que a atividade é ilegal ou ilícita , mas o serviço prestado não diz respeito diretamente ao seu desenvolvimento, cuida-se, não de trabalho ilícito, mas sim de trabalho vulgarmente chamado de proibido, são serviços como segurança, faxineiros, garçons, ou seja, de pessoas que casualmente estão trabalhando em estabelecimento ilegal, mas que poderiam perfeitamente executar o mesmo trabalho em locais lícitos. Negar a proteção do direito a esses trabalhadores seria injusto perante a ordem jurídica, porque corresponderia a beneficiar o empresário que atua ilegalmente, sonegando ao trabalhador honesto seus direitos trabalhistas. Assim, há de se reconhecer a validade do contrato de trabalho do empregado que, a despeito de prestar serviço em local destinado a atividade ilícita, não realiza atividade diretamente vinculada à contravenção legal, como é o caso dos autos, em que o autor exercia a atividade de segurança . Nesse esteio, estando o trabalho do reclamante em conformidade com a lei, dissociado da atividade fim do bingo, é certo que o recorrente não pode se favorecer da própria torpeza para não arcar com as obrigações trabalhistas. Portanto, correta a decisão do Regional que reconheceu o vínculo de emprego . Agravo de instrumento conhecido e desprovido" (AIRR-1021-85.2016.5.11.0012, 3ª Turma, Relator Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 30/08/2019).</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p><p>NATUREZA CONTRATUAL</p><p>Diversas teorias procuram explicar a natureza jurídica da relação de emprego.</p><p>A natureza contratual decorre de o elemento vontade ser essencial à configuração da relação de emprego.</p><p>Isso porque a presença da liberdade é elemento nuclear para separar o trabalho empregatício dos trabalhos servis e escravos.</p><p>É relação contratual específica, distinta e singular que se distingue de outros contratos pelo modo peculiar da prestação dos serviços.</p><p>O seu objeto é uma obrigação de fazer realizada por uma pessoa natural em estado de subordinação e com pessoalidade, não eventualidade e onerosamente.</p><p>RELAÇÃO DE EMPREGO</p>

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