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<p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 05</p><p>Resposta do réu.</p><p>Contestação. Preclusão.</p><p>Reconvenção. Revelia.</p><p>Profª. Cíntia de Fátima Silva</p><p>E-mail: profa.cintiafs.adv@gmail.com</p><p>NATAL/RN</p><p>2024.1</p><p>FACULDADE ESTÁCIO DE NATAL</p><p>CURSO DE DIREITO</p><p>DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA CÍVEL (CCJ0260)</p><p>Aula 06 – Resposta do Réu</p><p> Para que a relação jurídica processual se aperfeiçoe, além do autor figurando</p><p>como demandante, faz-se necessária a presença do réu, que poderá (ou não)</p><p>apresentar defesa.</p><p> Após a propositura da ação pelo autor, o réu (ou demandado) será chamado</p><p>para que se manifeste acerca daquela demanda em face dele proposta. Essa</p><p>manifestação é chamada resposta do réu.</p><p>1</p><p>2</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Resposta do Réu</p><p> Da mesma forma que o autor tem o direito de pedir a intervenção do Estado para</p><p>a solução de uma lide por intermédio da ação (direito de ação), o réu tem o</p><p>direito de estruturar sua forma de atuar no processo, defendendo-se daquilo que</p><p>pretende o autor, bem como, se for o caso, pedindo e até reconvindo.</p><p> Assim, as potenciais atitudes do réu ante uma demanda judicial, podem ser:</p><p> permanecer inerte (revelia);</p><p> contestar (através de peça processual tecnicamente defensiva); ou</p><p> reconvir (apresentar a reconvenção, demanda do réu contra o autor da</p><p>demanda originária - dentro do mesmo processo).</p><p>Aula 06 – Contestação</p><p> A contestação é a resistência do réu ao pedido do autor; é a peça processual em</p><p>que o réu irá rebater os argumentos elencados pelo autor em sua petição inicial.</p><p> O efetivo exercício do direito de defesa do réu independe de a ação ser julgada</p><p>procedente ou improcedente.</p><p> Os argumentos podem ser formais (dizem respeito à ausência de alguma</p><p>formalidade processual descumprida pelo autor na exordial) ou materiais</p><p>(relacionam-se com o mérito da causa).</p><p> A contestação é a resposta mais utilizada pelo réu, através da qual se alegará</p><p>toda matéria de defesa, com a exposição das razões de fato e de direito, a</p><p>impugnação da pretensão do autor e a especificação das provas que pretende</p><p>produzir.</p><p>3</p><p>4</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Contestação</p><p> Estrutura da contestação:</p><p> Endereçamento;</p><p> Número do processo de referência;</p><p> Qualificação completa da parte ré, ora contestante (caso a qualificação feita</p><p>na inicial esteja incompleta ou errada);</p><p> Indicação do nome da Ação inicial;</p><p> Indicação da parte autora, “já devidamente qualificada nos autos do</p><p>processo em epígrafe”;</p><p> Pedido de justiça gratuita (se couber);</p><p> Síntese da petição inicial;</p><p> Da Realidade Fática e do Mérito;</p><p> Dos Requerimentos Finais;</p><p> Local e data;</p><p> Assinatura do advogado/OAB.</p><p>Aula 06 – Contestação: Prazos</p><p> O réu poderá oferecer contestação no prazo de 15 dias, contado a partir</p><p>(CPC/2015, art. 335):</p><p>Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial</p><p>será a data:</p><p>I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer</p><p>parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;</p><p>II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação</p><p>apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I ;</p><p>III - prevista no art. 231 , de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.</p><p>§ 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 6º , o termo inicial previsto no</p><p>inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de</p><p>cancelamento da audiência.</p><p>§ 2º Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso II , havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir</p><p>da ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de intimação da</p><p>decisão que homologar a desistência.</p><p> Prazo em dobro: Arts. 180, 183, 186 (MP, Defensoria Pública, União, Estados, Distrito</p><p>Federal, Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público,</p><p>bem como os escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito) e 229</p><p>(litisconsortes que tiverem diferentes procuradores), todos do CPC/2015.</p><p>5</p><p>6</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Contestação: Conteúdo formal</p><p> A contestação observará o princípio da concentração (ou da eventualidade ),</p><p>de modo que este é o momento para o réu alegar toda a matéria de defesa,</p><p>expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor, e</p><p>especificando as provas que pretende produzir (art. 336, CPC/2015):</p><p>Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato</p><p>e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.</p><p> Toda a matéria é alegada de uma só vez, e, se o réu assim não fizer, sujeitar-se-á</p><p>à preclusão.</p><p> OBSERVAÇÃO:</p><p>PRECLUSÃO: instituto do Direito Processual Civil em que ocorre a perda de uma</p><p>faculdade processual, quando uma das partes de um processo perde o direito de se</p><p>manifestar em dado momento, seja pela perda do prazo, pela não observância das</p><p>normas ou pela perda do momento oportuno.</p><p>Aula 06 – Contestação: Conteúdo formal</p><p> A obrigatoriedade da alegação de toda a matéria de defesa é uma exigência da</p><p>lealdade e da boa-fé com que as partes devem atuar no processo, garantindo</p><p>que o processo marche em direção ao seu fim, sem retrocessos ou desvios.</p><p> Não há, no processo civil, a possibilidade de o réu aguardar o momento oportuno</p><p>para expor suas teses de defesa. Por isso, nada impede que o réu cumule defesas:</p><p> Cumulação própria: quando cada defesa for referente a um ponto elencado</p><p>na petição inicial, e o réu requerer o acolhimento de todas.</p><p> Cumulação eventual: é aquela em que o réu alega diversas defesas, mas,</p><p>quando uma for acolhida, a outra necessariamente não o será.</p><p> Apresentada a contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando</p><p>se tratar (art. 342, CPC/2015):</p><p> de direito ou fato superveniente;</p><p> de matérias de ordem pública (que o juiz deve conhecer de ofício); ou</p><p> de fatos ou matérias que, por expressa autorização legal, puderem ser</p><p>formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.</p><p>7</p><p>8</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Contestação: Preliminares processuais</p><p> Existem matérias que devem ser debatidas antes mesmo de analisar-se o mérito</p><p>da demanda: as preliminares processuais. Assim, de acordo com o art. 337,</p><p>CPC/2015, compete ao réu alegar, em sede de preliminar:</p><p>Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:</p><p>I - inexistência ou nulidade da citação;</p><p>II - incompetência absoluta e relativa;</p><p>III - incorreção do valor da causa;</p><p>IV - inépcia da petição inicial;</p><p>V - perempção;</p><p>VI - litispendência;</p><p>VII - coisa julgada;</p><p>VIII - conexão;</p><p>IX- incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;</p><p>X - convenção de arbitragem;</p><p>XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;</p><p>XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;</p><p>XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.</p><p>Aula 06 – Contestação: Preliminares processuais</p><p>Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:</p><p>[...]</p><p>§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.</p><p>§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo</p><p>pedido.</p><p>§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.</p><p>§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.</p><p>§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das</p><p>matérias enumeradas neste artigo.</p><p>§ 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste</p><p>Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao</p><p>juízo arbitral.</p><p>9</p><p>10</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Contestação: Da impugnação especificada</p><p> De acordo com o art. 341, CPC/2015, o réu tem o ônus da impugnação</p><p>especificada, ou seja, deve se manifestar sobre todas e cada uma das alegações</p><p>de fato articuladas pelo autor, sob pena de presunção de veracidade das</p><p>alegações do autor.</p><p> Além de alegar toda a matéria de defesa, incumbe ao réu manifestar-se</p><p>precisamente sobre todas as alegações de fato constantes da petição inicial, pois</p><p>aquelas não impugnadas serão presumidas verdadeiras.</p><p> Isso só não será obrigatório nas seguintes hipóteses:</p><p>Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato</p><p>constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:</p><p>I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;</p><p>II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância</p><p>do ato;</p><p>III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.</p><p> Nestes casos, não pode haver a presunção de veracidade das alegações do</p><p>autor, pois se tornam legalmente incabíveis.</p><p>Aula 06 – Reconvenção</p><p> A reconvenção é uma das modalidades de resposta do réu (art. 343, CPC/2015),</p><p>juntamente com a contestação; contudo, a reconvenção não se trata apenas de</p><p>uma defesa, mas sim de um verdadeiro contra-ataque do réu ao autor, propondo</p><p>dentro do mesmo processo uma ação diferente e em sentido contrário àquela</p><p>inicialmente deduzida em juízo.</p><p> A reconvenção deve ser proposta dentro do mesmo processo, como também</p><p>deve constar como capítulo próprio da contestação.</p><p> Diferencia-se da mera contestação pois enquanto o contestante apenas procura</p><p>evitar sua condenação, numa atitude passiva de resistência, o reconvinte busca</p><p>mais: obter uma condenação do autor-reconvindo.</p><p> Tem-se, então, duas ações dentro do mesmo processo:</p><p> uma proposta pelo autor em face do réu, que é a demanda inicial; e</p><p> outra proposta pelo réu (ora autor, ou reconvinte) em face do autor da</p><p>demanda inicial (ora réu, ou reconvindo).</p><p>11</p><p>12</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Reconvenção</p><p>Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa</p><p>com a ação principal ou com o fundamento da defesa.</p><p>§ 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar</p><p>resposta no prazo de 15 (quinze) dias.</p><p>§ 2º A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não</p><p>obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.</p><p>§ 3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.</p><p>§ 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.</p><p>§ 5º Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do</p><p>substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de</p><p>substituto processual.</p><p>§ 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.</p><p> Para que seja possível a reconvenção, é necessário que haja conexão entre ela e</p><p>a demanda inicial ou com os fundamentos de defesa formulados na contestação</p><p>(art. 343, caput, CPC/2015).</p><p>Aula 06 – Reconvenção</p><p> O prazo para o reconvindo oferecer contestação é de 15 dias e a intimação para</p><p>a resposta pode ser feita na pessoa do advogado do reconvindo (art. 343, § 1º),</p><p>dispensando-se a citação, como ato formal que chama o demandado a</p><p>responder à causa.</p><p> Uma vez apresentada, a reconvenção passa a ser autônoma em relação à ação;</p><p>assim, a desistência ou extinção da ação não obsta o prosseguimento da</p><p>reconvenção (art. 343, § 2º, CPC/2015).</p><p> A reconvenção pode ser proposta com litisconsórcio passivo – contra o autor e</p><p>terceiro; ou em litisconsórcio ativo – pelo réu e terceiro (art. 343, §§ 3º e 4º,</p><p>CPC/2015).</p><p> Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de</p><p>direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do</p><p>autor, também na qualidade de substituto processual (art. 343, § 5º, do</p><p>CPC/2015).</p><p> Não é necessário que o réu conteste para reconvir, uma vez que as duas</p><p>modalidades de resposta do réu são independentes entre si, (art. 343, § 6º,</p><p>CPC/2015). Contudo, se o réu reconvir sem contestar, poderá ser considerado</p><p>revel.</p><p>13</p><p>14</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Reconvenção</p><p> Apresentada a reconvenção, haverá a anotação no distribuidor, de modo que se</p><p>saiba que o autor é réu na reconvenção, para fins de expedição de certidão</p><p>negativa de feitos judiciais (CPC, art. 286, parágrafo único).</p><p> Não é cabível a reconvenção nos Juizados Especiais Cíveis (art. 31 da Lei nº</p><p>9.099/95).</p><p> Diferenças da reconvenção e do pedido contraposto:</p><p>PEDIDO CONTRAPOSTORECONVENÇÃO</p><p>• não cabem fatos novos, são os mesmos</p><p>fatos narrados na inicial.</p><p>• o reconvinte alega fatos novos conexos</p><p>com a ação principal.</p><p>• não há ampliação.</p><p>• há ampliação da cognição judicial</p><p>objetiva e subjetiva.</p><p>• é acessório da ação principal, cabível nos</p><p>juizados especiais cíveis, nas ações</p><p>possessórias e revisional de aluguel.</p><p>• é ação autônoma;</p><p>Aula 06 – Revelia</p><p> Ocorre revelia quando o réu, regularmente citado, deixa de apresentar</p><p>contestação no prazo legal.</p><p> Assim, se o réu não contestar a ação, será considerado revel, assim como</p><p>destaca o art. 344 do CPC/2015, e serão presumidas verdadeiras as alegações</p><p>de fato formuladas pelo autor, ocorrendo o que se chama de confissão ficta.</p><p>Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as</p><p>alegações de fato formuladas pelo autor.</p><p> As consequências ou efeitos da revelia são:</p><p> a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor (CPC, art. 344); e</p><p> os prazos contra o revel sem advogado nos autos fluirão da data de</p><p>publicação da decisão no diário oficial (art. 346, CPC/2015).</p><p>15</p><p>16</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Aula 06 – Revelia</p><p> Contudo, há exceções em relação aos dois efeitos da revelia; assim, não haverá</p><p>presunção de veracidade, mesmo que haja ausência de contestação, se (art.</p><p>345, CPC/2015):</p><p> houver litisconsórcio passivo e algum dos réus contestar;</p><p> o litígio versar sobre direitos indisponíveis;</p><p> a petição inicial não trouxer instrumento que a lei considere indispensável à</p><p>prova do ato;</p><p> as alegações de fato do autor forem inverossímeis ou forem contraditórias</p><p>com a prova dos autos.</p><p>Aula 06 – Revelia</p><p> A partir do momento em que o revel constituir advogado, seu patrono será</p><p>normalmente intimado das decisões pelo diário oficial. Pode, a qualquer tempo, o</p><p>revel nomear advogado – mas isso não importará em qualquer repetição de ato,</p><p>pois o processo é recebido “no estado em que se encontrar” (art. 346, parágrafo</p><p>único, CPC/2015).</p><p>Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato</p><p>decisório no órgão oficial.</p><p>Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que</p><p>se encontrar.</p><p>17</p><p>18</p><p>ESTÁCIO NATAL - PRÁTICA SIMULADA CÍVEL</p><p>(CCJ0260) - 2024.1</p><p>26/05/2024</p><p>Referências</p><p>LENZA, Pedro; [et al.]. OAB primeira fase: volume único. 7. ed. São Paulo: Saraiva</p><p>Educação, 2020.</p><p>PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. Manual de direito processual civil</p><p>contemporâneo. 2. ed. São Paulo : Saraiva Educação, 2020.</p><p>THAMAY, Rennan. Manual de direito processual civil. 2. ed. São Paulo : Saraiva</p><p>Educação, 2019.</p><p>19</p>