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<p>Débora Maria- 4º Periodo</p><p>Doenç� d� Reflux� Gastroesofágic�</p><p>Etiologia: Hipotonia (perda do tônus muscular) do esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxamentos</p><p>transitórios do esfíncter esofágico inferior (principal) e alterações anatômicas da junção gastroesofágica</p><p>(menor incidência - Hernia de hiato esofagica, elevação do estômago sobre o diafragma). No decorrer do</p><p>envelhecimento, pode ocorrer redução da eficácia do esvaziamento esofágico. Fatores de Risco:</p><p>obesidade, tabagismo, gravidez, hérnia de hiato, dieta inadequada e uso de alguns fármacos.</p><p>Patogênese: A fisiopatologia da doença do refluxo gastroesofágico é multifatorial, sendo causada</p><p>principalmente pela quebra do equilíbrio entre fatores de proteção e agressão à mucosa esofágica. O</p><p>desequilíbrio entre o mecanismo valvular (barreira anti refluxo) e o gradiente de pressão trans</p><p>diafragmático é parte fundamental da fisiopatologia da DRGE. Naturalmente, ocorre o retorno do conteúdo</p><p>ácido gástrico para o esôfago gerado pela pressão abdominal positiva e torácica negativa. Como mecanismo</p><p>anti refluxo esse gradiente de pressão transdiafragmática é compensado por um complexo mecanismo</p><p>valvar na junção esofagogástrica. No entanto, em pessoas com DRGE esse mecanismo sofre alteração e</p><p>exacerbação.</p><p>Histologia: A hiperemia , evidente para o endoscopista como um avermelhado, pode ser a única alteração.</p><p>Na DRGE leve, a histologia da mucosa é, quase sempre, aparentemente normal. No caso de uma doença</p><p>mais significativa, os eosinófilos são recrutados para a mucosa escamosa, seguidos pelos neutrófilos, os</p><p>quais estão geralmente associados a uma injúria mais grave</p><p>Esofagite eosinofílica, diagnóstico diferencial</p><p>Classificação: Presença ou não de erosões ao exame endoscópico. DRGE erosiva X DRGE não-erosiva.</p><p>Manifestações Clínicas:</p><p>● Pirose e Regurgitação (típicos): Em geral, o sintoma piora quando o indivíduo inclina o corpo</p><p>abaixo da cintura ou se deita e frequentemente é aliviado na posição sentada ereta. Também piora</p><p>após se alimentar. A gravidade da pirose não reflete a extensão da lesão da mucosa</p><p>● Atípicos: Rouquidão, Disfonia, Dor na garganta, pigarro, Tosse crônica, Globus, Apneia, Espasmo</p><p>Laríngeo, Disfalgia Alta, Gotejamento pós-nasal, neoplasia de laringe, asma, fibrose pulmonar,</p><p>bronquite crônica, bronquiectasias, DPOC, pneumonia, Apneia do Sono, erosão dentária, soluços.</p><p>● Alarme: Disfalgia, Odinofagia, Perda ponderal, Anemia, Sangramento Gastrointestinal, vômitos</p><p>recorrentes e Fatores de risco de câncer.</p><p>Débora Maria- 4º Periodo</p><p>Exame Físico e Clínico: Em condições normais, o esôfago é inacessível ao exame físico direto.</p><p>● Anamnese: o que perguntar?</p><p>• Definir duração , intensidade, frequência dos sintomas</p><p>• Padrão de evolução com o tempo</p><p>• Fatores de melhora ou piora</p><p>• Hábitos alimentares</p><p>• Medicamentos</p><p>• Álcool, tabaco e drogas</p><p>• Qual impacto na qualidade de vida?</p><p>Exame Complementares:</p><p>● Avaliação do pH esofágico- pHmetria (padrão ouro): Esse exame é útil para confirmar o</p><p>diagnóstico de DRGE em pacientes com quadro clínico atípico e ausência de alterações sugestivas</p><p>na EDA, e também para acompanhar a eficácia do tratamento. É utilizado um cateter com sensor de</p><p>pH, passado por via nasal até a mucosa esofágica. O teste normalmente dura 24 horas e apresenta</p><p>alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de DRGE.</p><p>● Endoscopia Digestiva alta: indicações;</p><p>- Dispepsia</p><p>- Disfagia e/ou odinofagia</p><p>- Sintomas de RGE</p><p>- Vômitos persistentes, de causa desconhecida</p><p>- Sangramento de origem obscura</p><p>- Hemorragia digestiva</p><p>- Sd de má absorção intestinal</p><p>- Seguimento de lesões pré-malignas</p><p>- Sinais de alarme</p><p>Classificação: Em caso de esofagite erosiva documentada na EDA, a gravidade deve ser classificada. Um</p><p>dos principais escores utilizados com esse intuito é a Classificação de Los Angeles, que classifica a</p><p>esofagite em graus de A a D.</p><p>Los Angeles A : Uma ou</p><p>mais rupturas na mucosa</p><p>Los Angeles B: No</p><p>mínimo um ponto de</p><p>Los Angeles C: Erosão</p><p>confluente em 75% da</p><p>Débora Maria- 4º Periodo</p><p>esofágica ≤ 5mm. ruptura esofágica medindo</p><p>> 5mm, mas não</p><p>confluem.</p><p>erosão erosão</p><p>Diagnóstico: Se faz inicialmente com uma anamnese detalhada. No entanto, em indivíduos com maiores</p><p>queixas se faz a endoscopia e segue os critérios de Los Angeles, mais recentes o diagnóstico da DRGE pode</p><p>ser estabelecido na presença de esofagite erosiva graus C e D de Los Angeles, estenose péptica ou esôfago</p><p>de Barrett.</p><p>Critério de ROMA IV → para o diagnóstico de RGE em lactentes entre 3 semanas e 12 meses, deve</p><p>apresentar estas duas características → Dois ou mais episódios diários nas últimas 3 semanas → Ausência</p><p>de náuseas, hematêmese, aspiração, apneia, déficit de ganho de ganho ponderal, dificuldade para se</p><p>alimentar.</p><p>Tratamento:</p><p>● Teste Terapêutico</p><p>● Medicamentoso: Inibidores da Bomba de Prótons, bloqueio da secreção ácida do estômago</p><p>○ Ação: bloqueio irreversível dos receptores enzimáticos da histamina, gastrina e acetilcolina.</p><p>○ Formato: são remédios com um revestimento gastrorresistentes, para só atuar no estômago</p><p>○ Meia-vida: 1 a 2 horas, são rapidamente absorvidos e ativados.</p><p>○ Metabolização: ocorre pelas enzimas hepáticas do citocromo P450, o que pode ocasionar</p><p>biotransformação de outros medicamentos.</p><p>○ Posologia: 1 - 2 X ao dia</p><p>○ Principais: Omeprazol , Pantoprazol, Esomeprazol, Lansoprazol, Rabeprazol,</p><p>Dexlansoprazol .</p><p>Complicações:</p><p>1. Estenose: fibrose secundária a cicatrização das lesões DRGE</p><p>2. Úlcera: esôfago distal, isoladas ou associadas a erosões, história de refluxo de longa duração. EDA</p><p>com biópsia para excluir Barrett.</p><p>3. Esôfago de Barrett: Anormalidade Metaplásica adquirida. Processo gradativo. Associada à DRGE</p><p>de longa duração.</p><p>Diagnóstico Diferencial: Esofagite eosinofílica, esofagite infecciosa, pirose funcional e distúrbios motores.</p>

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