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<p>���������:</p><p>Doenças exantemáticas.</p><p>���� �� �����������:</p><p>���� �� �����:</p><p>Nas questões de doenças exantemáticas, devemos focar nos sinais e sintomas</p><p>mais frequentes e até mesmo patognomônicos das diversas doenças.</p><p>���������:</p><p>Alternativa A: INCORRETA. O exantema súbito é a patologia na qual o lactente</p><p>apresenta fase prodrômica de febre alta que tipicamente desaparece após 72</p><p>horas quando surge exantema caracterizado por lesões maculopapulares róseas</p><p>e não pruriginosas que surgem no tronco e se disseminam para a cabeça e</p><p>extremidades de forma centrífuga. Sua duração é breve, chegando a durar</p><p>apenas algumas horas, e entre um a três dias já terá desaparecido</p><p>completamente sem descamação.</p><p>Alternativa B: INCORRETA. Para o diagnóstico de Kawasaki, o paciente deve</p><p>apresentar febre por cinco dias ou mais associada a quatro ou cinco dos</p><p>seguintes sintomas: a) conjuntivite bilateral, b) lesões em lábios, língua ou</p><p>cavidade oral, c) linfadenopatia cervical, d) exantema polimorfo, e) lesões</p><p>palmoplantares, edema endurecido ou descamação periungueal.</p><p>Alternativa C: CORRETA. O quadro clínico do sarampo pode ser dividido em três</p><p>fases: a) prodrômica; b) exantemática e c) convalescença. A fase prodrômica</p><p>costuma durar entre dois e quatro dias e caracteriza-se por febre progressiva que</p><p>costuma atingir valor máximo no início do exantema por volta do segundo ou</p><p>terceiro dia, conjuntivite não purulenta associada a fotofobia, tosse bastante</p><p>intensa e o surgimento das manchas de Koplik. Essas manchas consistem em</p><p>exantema patognomônico do sarampo e pequenas manchas branco-azuladas</p><p>com 1 mm de diâmetro e halo eritematoso identificadas na mucosa jugal na</p><p>altura dos pré-molares. Na fase exantemática, a criança apresenta lesões</p><p>maculopapulares eritematosas com áreas de pele sã de permeio, ou seja,</p><p>exantema morbiliforme. Ele costuma ter progressão craniocaudal lenta iniciando</p><p>na fronte (próximo à linha de implantação capilar), região retroauricular e nuca.</p><p>As lesões progridem para tronco e atingem as extremidades no terceiro dia da</p><p>fase exantemática. Na fase de convalescença, o exantema adquire aspecto</p><p>acastanhado e desaparece na mesma sequência em que surgiu, dando lugar a</p><p>uma fina descamação da pele, com aspecto furfuráceo.</p><p>Alternativa D: INCORRETA. As infecções subclínicas pelo vírus da rubéola são</p><p>frequentes e até 25% a 40% das crianças não apresentam exantema. Caracteriza-</p><p>se por duas fases distintas: prodrômica e exantemática. Os pródromos costumam</p><p>estar ausentes nas crianças e podemos encontrar sintomas inespecíficos como</p><p>febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, mal-estar e anorexia. Nessa fase, o que</p><p>mais ajuda na identificação é a presença de linfadenomegalia cujas cadeias mais</p><p>acometidas são suboccipital, retroauricular e cervical posterior. Na fase</p><p>exantemática, há surgimento de exantema maculopapular róseo que surge na</p><p>face e pescoço e dissemina-se para tronco e extremidades de forma mais rápida</p><p>que no sarampo. Na rubéola, podemos encontrar manchas de Forchheimer, que</p><p>consistem em lesões puntiformes rosadas identificadas no palato mole e não</p><p>patognomônicas.</p>