Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Sistemas Energéticos ATP é o único combustível. ATP + H2O e + ADP + P1 Pouco ATP muscular = ~24 mmol/kg dm. ATPase * 1. TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA * Fontes energéticas Carboidrato – 4 kcal por grama Proteína – 4 kcal por grama Gorduras – 9 kcal por grama Sistemas de produção de ATP - Sistema CP Anaeróbio (não utiliza O2) - Sistema Glicolítico - Sistema Oxidativo – Aeróbio (utiliza O2) Conceituando... Capacidade: Quantidade de energia de um sistema (produção máxima de potência) Potência: Quanto de energia o sistema pode liberar por unidade de tempo (velocidade de transferência de energia) 1.1 Fosfatos de Alta Energia - ATP ATP + H2O ATPase ADP + P(i) + ε Sistemas Energéticos ATP (adenosina trifosfato): presente no citoplasma e nucleoplasma de todas as células; energia prontamente utilizável (não é armazenador de energia); duração de aproximadamente 1 seg; - cada ligação fosfato possui ~ 12 kcal Hidrólise do ATP + ~12 kcal 1.2 Fosfatos de Alta Energia - PCr Trabalho Muscular Recuperação PCr (creatina fosfato): presente no sarcoplasma; grande velocidade de produção; reserva imediata de energia (é um armazenador de energia); estoques limitados (15 seg de esforço no máximo) ... concentração no músculo esquelético é de 30mM (~30x a de ATP); * Sistemas Energéticos Glicólise/Glicogenólise Anaeróbia 2-3 ATP Degradação do Glicogênio ou Glicose com formação de Lactato 2.1 Produção anaeróbia de energia - Glicose Glicogênio Pi GLICÓLISE ANAERÓBIA Energia Livre ( + ) ( - ) * H + Lactate Hydrogen ion * 2.1 Produção anaeróbia de energia * Glicogênio Muscular Formado pela união de moléculas de glicose Glicogenólise Regulada pela glicogênio fosforilase Estimula - Ca2+, Pi, ADP, Adrenalina. Inibe - ATP, H+, insulina Glicogênese Regulada pela glicogênio sintase Ativada pela ação da insulina glicose ATP PFK piruvato lactato acetil CoA mitocôndria glicogenólise sarcolema sangue glicólise ATP 4 ATP glicose PFK mitocôndria glicogênio sarcolema sangue glicólise + insulina + insulina Regulação durante Repouso - insulina glycogen synthase ATP glicose piruvato Lactato + H+ acetyl CoA mitochondria glicogênio sarcolema sangue glicólise Regulação durante Trabalho phosphorylase +Ca2+, EPI, Pi, ADP +Pi, ADP, EPI PFK ATP ATP ATP Com ou sem insulina * Controle do metabolismo energético Ao início do exercício, quais mudanças intramusculares (citoplasma) ocorrem? ATP, ADP, Pi, Ca2+ EPI, H+ Ao final do exercício, quais mudanças intramusculares (citoplasma) ocorrem? ATP, ADP, Pi, Ca2+, EPI, H+ * Metabolismo Aeróbio Total de ~38 ATP * Ciclo de Krebs 2.2 Produção aeróbia de energia * 2.2 Produção aeróbia de energia CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS As coenzimas reduzidas NADH2 e FADH2 entram na cadeia respiratória (cadeia de transporte de elétrons) O fluxo de 2 elétrons através da cadeia (lipoproteínas com diferentes citocromos, metais e outros cofatores) liberará energia para a transportar H através da membrana interna mitocondrial. NADH2 entra no primeiro sítio e forma 3 ATP ao final FADH2 entra no segundo sítio e forma 2 ATP ao final Os NAD e FAD restantes tornam-se aptos a participar mais uma vez da desidrogenação. * 2.2 Produção aeróbia de energia * ATP gerados pela oxidação da glicose * Metabolismo de Lipídeos 1. Lipólise triglicérides são degradados em ácidos graxos e glicerol 2. Ac. Graxos difundem-se para o sangue e são transportados para o músculo atravéz da albumina 3. Dentro do músculo os ac. graxos são transportados para mitocôndria 4. -oxidação divide o ac. graxo em moléculas de 2-carbonos para formar acetil-CoA 5. Acetil-CoA entra no ciclo de Krebs * Imagem de microscópio eletrônico do músculo tibial anterior humano fi – Miofibrilas li – reservas de lipídio imf - mitocôndria gl - glicogênio * * * Beta-Oxidação 2.2 Produção aeróbia de energia - Lipídios * -Oxidation Palmitato(16:0) Clivagem 1 FADH2 + 1 NADH 5 ATP (via cadeia de transporte de eletrons) 7 pontos de clivagem x 5 ATP = 35 ATP Oxidação do acetil–CoA 8 acetil-CoA entram no ciclo krebs x 12 ATP = 96 ATP Total ATP 35 + 96 = 131 – 2 ATP = 129 ATP 1st 2nd 3rd 4th 5th 6th last * Resumo da β-oxidação * Metabolismo de carboidratos e gorduras C6H12O6 + 6 O2 6H2O + 6CO2 + 39 ATP C16H32O6 + 23 O2 16H2O + 16CO2 + 129 ATP O metabolismo aeróbio depende de um adequado suprimento de O2 * Corpos cetônicos * 2.2 Produção aeróbia de energia - Proteínas Quando necessário, aminoácidos adicionais nos fluidos corporais são degradados e usados como energia ou secundariamente estocados como gordura e como glicogênio. Como combustível – Deve primeiro ser desaminada (remoção do grupo amina) — o que permanece é convertida a piruvato, acetil-CoA ou intermediários do ciclo de krebs. Em geral, a quantidade de ATP formado por cada grama de proteína oxidada é menor que a formada por cada grama de glicose oxidada. Acetil-CoA Ciclo dos TCA Remoção do grupo amina * * 2.2 Produção aeróbia de energia - Proteínas Contribuição com menos de 2% em exercício com menos de 1 hora de duração. Em exercício prolongado (3-5 horas) a contribuição total chega a 5-15% Gráfico1 60 40.3 0 25 65 10 12.5 62.5 25 6 50 44 2 23 75 2 10.5 87.5 2 4.2 95 CP Anaeróbio Lático Aeróbio Distância (m) % de ressíntese de ATP Plan1 100 60 40.3 0 200 25 65 10 400 12.5 62.5 25 800 6 50 44 1500 2 23 75 5000 2 10.5 87.5 10000 2 4.2 95 Gráfico2 10 90 20 80 50 50 80 20 90 10 98 2 Lipídeos HC Tempo (min) % ressíntese de ATP Plan2 Lipídeos HC 0 10 90 10 20 80 20 50 50 30 80 20 40 90 10 60 98 2 Gráfico3 -0.01 0.007 0.007 0.02 0.008 0.008 Síntese de proteína muscular (%/h) Plan3 Exercício -0.01 0.007 Recuperação 0.02 0.008 ENTENDENDO... “O procedimento (aeróbio) depende que o NADH2 citoplasmático seja oxidado na mitocôndria na mesma velocidade em que é formado...” “...Em repouso e durante exercícios moderados, o suprimento de O2 é suficiente e o metabolismo energético é essencialmente aeróbio, com [ATP] alta e [ADP] baixa. Com o aumento da intensidade do exercício, o ADP se acumula, a quebra de glicogênio se acelera e a redução do NAD em NADH2 é correspondentemente mais rápida...” “...Em certas intensidades críticas (alta intensidade), o sistema de transporte de elétrons passa a ser limitante, e parte do piruvato deve agir como aceptor de hidrogênio. Assim, parte da NADH2 é reoxidada anaerobiamente, transformando o piruvato em ácido lático (produção anaeróbia)...” Astrand(1980) * ADP + P + energia Intensidade do exercício Exercício muito intenso ATP LACTATO GLICÓLISE CP Aeróbio oxidativo CHO Gorduras (infinito) Principais estímulos/moduladores dos sistemas * ADP + P + energia Intensidade do exercício Exercício leve ATP LACTATO GLICÓLISE CP Aeróbio oxidativo CHO Gorduras (infinito) Principais estímulos/moduladores dos sistemas * Atividade enzimática * Interações dos sistemas energéticos * Esforços máximos 2 seg – 80% CP, 20% Glicólise. 5 seg – 55% CP, 45% Glicólise. 10 seg – 40% CP, 55% Glicólise, 5% Aeróbio. 20 seg – 32% CP, 50% Glicólise, 18% Aeróbio. 30 seg – 27% CP, 46% Glicólise, 27% Aeróbio. 60 seg – 12% CP, 43% Glicólise, 45% Aeróbio. 90 seg – 10% CP, 35% Glicólise, 55% Aeróbio. 120 seg – 7% CP, 30% Glicólise, 63% Aeróbio. 240 seg – 4% CP, 16% Glicólise, 80% Aeróbio. 10 min – 8% Glicólise, 92% Aeróbio. 1h - 2% Glicólise, 98% Aeróbio. Interações dos sistemas energéticos * Principais considerações sobre os sistemas energeticos para o treinamento. Sistema CP (Creatina fosfato) Estoques muito reduzidos Recuperação é maior quando realizada de forma passiva (repouso) Recuperação é feita pelo sistema aeróbio. Para recuperar: 50% - demora 60 seg 75% - demora 2 min 87% - demora 3 min 94% - demora 4 min Podem existir variações individuais neste tempo de recuperação. * Degradação dos Substratos Energéticos * Degradação dos Substratos Energéticos * Sistema glicolítico (Lactato) Fatores limitantes Acúmulo de Metabólicos (principal) – H+, Lactato e outros Glicogênio muscular – depois de varias repetições. Recuperação depende do grau de acúmulo, do quanto o sistema é estimulado (intensidade e duração). Recuperação é lenta, porém pode ser acelerada com um exercício leve que aumenta a remoção dos metabólicos. Aumentando a intensidade do exercício realizado na recuperação pode aumentar a remoção dos metabólicos, mas utiliza parte do glicogênio muscular. * * * Table 3. Muscle metabolites, [H+], and peak SR Ca2+ uptake immediately before exercise bouts 1, 3, and 4 � Pre-Bout 1 Pre-Bout 3 Pre-Bout 4 � ATP (E), mmol/kg dry weight 25.6 ± 1.3 14.0 ± 1.1* 21.8 ± 0.8*, �� ATP, (HPLC), mmol/kg dry weight 26.3 ± 1.3 15.8 ± 1.1* 23.0 ± 0.8*, �� ADP, mmol/kg dry weight 2.87 ± 0.15 2.76 ± 0.09 2.74 ± 0.36 AMP, mmol/kg dry weight 0.10 ± 0.00 0.11 ± 0.03 0.10 ± 0.03 TAN, mmol/kg dry weight 29.3 ± 1.3 18.7 ± 1.1* 25.9 ± 1.03*, �� IMP, mmol/kg dry weight 0.14 ± 0.01 7.00 ± 1.17* 0.26 ± 0.09�� Hypoxanthine, mmol/kg dry weight <0.01 0.07 ± 0.02* 0.16 ± 0.06*, �� Inosine, mmol/kg dry weight <0.01 1.03 ± 0.02* 0.80 ± 0.06* Creatine phosphate, mmol/kg dry weight 90.6 ± 3.6 55.6 ± 2.4* 100.9 ± 2.7*, �� Creatine, mmol/kg dry weight 36.9 ± 2.0 71.9 ± 8.4* 26.6 ± 4.1*, �� Lactate, mmol/kg dry weight 4.8 ± 0.7 104.7 ± 7.3* 6.2 ± 2.4�� Glycogen, mmol/kg dry weight 537 ± 64 286 ± 43* 350 ± 49* [H+], nM 69.4 ± 4.4 223 ± 18.4* 68.8 ± 2.3�� SR Ca2+ uptake, nmol · min1 · mg wet wt1 23.4 ± 1.4 16.9 ± 1.5* 24.1 ± 1.5�� SR Ca2+ uptake, nmol · min1 · mg protein1 339 ± 25 272 ± 18 374 ± 39 � Values are means ± SE; n = 6 subjects. Muscle ATP was measured by using enzymatic, fluorometric (E) and HPLC methods. TAN, total adenine nucleotides; IMP, inosine 5'-monophosphate; SR, sarcoplasmic reticulum. * Significantly different from Pre-Bout 1, P < 0.05; significantly different from Pre-Bout 3, P < 0.05. * 3 repetições de 30s máximo com intervalo de 4,5 min * Chart1 0.72 0.77 11.49 6.59 14.48 10.94 12.24 11.89 5.9 13.17 3.1 12.97 1.85 13.68 13.77 13.45 13.52 13.13 12.92 11.97 11.25 10.78 10.04 9.13 7.7 6.35 Início do exercício a 50% VO2max Rec ativa Rec passiva Tempo (min) Lactato sanguíneo Sheet1 BLC Time 0.77 0 0.72 0 6.59 1 11.49 2 10.94 2 14.48 7 11.89 3 12.24 12 13.17 4 5.9 17 12.97 5 3.1 22 13.68 6 1.85 27 13.77 7 13.45 8 13.52 9 13.13 10 12.92 12 11.97 13 11.25 15 10.78 17 10.04 19 9.13 22 7.7 27 6.35 31 Sheet1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 BLC Tempo (min) Lactato sanguíneo Sheet2 Sheet3 * Sistema Aeróbio Exercícios maiores que 90 seg. Depleção de CP Acúmulo de Metabólicos (desequilibro entre produção e remoção) Depleção de glicogênio muscular Aumento da temperatura corporal Depleção de glicogênio muscular ou hepático. Aumento da temperatura corporal (desidratação) INTENSO LEVE * Degradação dos Substratos Energéticos * * * * * O nível de glicogênio pré-exercício afeta o rendimento de longa duração. * * Deslocamento do metabolismo de CHO para as gorduras durante o exercício prolongado * Influência da intensidade do exercício sobre a fonte de combustível muscular * Efeito da duração sobre a utilização de substratos. Figure 4.16 * Ciclo de Cori: Lactato como fonte de combustivel. * Lactate Shuttle * Metabolismo do Glicogênio Glicogênese -- síntese de glicogênio Estimulada pela insulina Glicogenólise -- Glicogênio Glicose Estimulada pelo glucagon e epinefrina Apenas as células do fígado pode liberar glicose de volta para o sangue Gliconeogênese -- síntese de glicose a partir de outras fontes, glicerol e aminoácidos. * Armazenamento e utilização de glicose * GLUT4 transloca para membrana celular quando a insulina se liga ao seu receptor. A presença de mais receptores aumenta o transporte de glicose. Quando a sinalização da insulina é retirada GLUT4 retorna para o inerior da celula. GLUT4 esta presente no músculo e tecido adiposo A atividade do GLUT4 é regulada por uma translocação insulino dependente * * Prescrição do exercício aeróbio para o emagrecimento: Intensidade vs. Duração Maior a intensidade, maior o gasto energético durante e após o exercício. Em intensidade muito baixas (< 30% VO2max), não há gasto energético durante a recuperação mesmo quando realizados por um tempo prolongado (80 min). Para intensidades acima de 50-60% VO2max, o aumento da duração aumenta o gasto energético pós-exercício. * * (a) Plot of excess post-exercise oxygen consumption (EPOC) magnitude versus exercise intensity (constant duration of 80 minutes). (b) Plot of EPOC magnitude versus exercise duration (constant intensity of 70% of maximal oxygen uptake). Different symbols are used for individual study participants. Fonte Bahr, (1992). Intensidade mínima * Na prática?! Pedrinho – VO2max = 3 L/min 1 hora – 30%VO2max 30 min - 85%VO2max 30% = 0,9 L/min 85% = 2,55 L/min 60 min = 54 L O2 30min = 76,5 L O2 54 x 5 kcal/ LO2 = 270kcal 76,5 x 5 kcal/ LO2 = 383kcal 50% gorduras = 135kcal 10% gorduras = 38 kcal Pós-exerc = 0 kcal Pós-exerc = 35 L = 175kcal Total = 270 kcal Total = 558 kcal Diferença = 288 kcal 1 x semana – 1 ano = 15.000 kcal. * Exercício localizados “queimam” gordura localizada? Protocolos de treinamento com apenas um membro – dados contraditórios Tenistas apresentaram mesmo percentual de gordura em ambos os braços. No entanto dados recentes demonstram que tanto o fluxo sanguíneo quanto a lipólise é maior no tecido adiposo adjacente a musculatura exercitada. * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar