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221 Súmula 626-STF: A suspensão da liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração. Não há previsão legal de que a Defensoria pública possa requerer a suspensão de liminar. Há controvérsias na jurisprudência a respeito da legitimidade ou não da Defensoria, havendo precedentes favoráveis. Para se aprofundar, veja: https://www.conjur.com.br/2023-mar-14/tribuna-defensoria-defensoria-publica- pedido-suspensao Quanto à necessidade de desistência da ação individual para se beneficiar da decisão coletiva e o prazo para a desistência, vejamos o artigo 22 da Lei 12.016/2009: Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. (Vide ADIN 4296) § 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. Por fim, sobre o tema mandado de segurança, há uma decisão importante do STJ tratando da legitimidade do Defensor(a) Público(a) para impetrar mandado de segurança em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus órgãos de execução: SE TEM JURIS, TÁ NA PROVA! Info 742-STJ: O Defensor Público, atuando em nome da Defensoria Pública, possui legitimidade para impetrar MS em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus órgãos de execução; essa legitimidade não é exclusiva do Defensor Público-Geral. 1. O Defensor Público, atuando em nome da Defensoria Pública, possui legitimidade para impetrar mandado de segurança em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus órgãos de execução, nos termos do artigo 4°, IX, da Lei Complementar n° 80/94, atribuição não conferida exclusivamente ao Defensor Público-Geral. 2. A circunstância de a parte autora ser assistida pela Defensoria Pública não afasta a atribuição legal da instituição de, por meio de defensor distinto, exercer a curadoria do réu revel citado por edital (Lei Complementar 80/94, art. 4º, inciso XVI). 3. Recurso em mandado de segurança provido para conceder a ordem. (RMS n. 64.917/MT, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 7/6/2022, DJe de 10/6/2022.) Licenciado para - T haianny M elo - 11239971443 - P rotegido por E duzz.com