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* CEREAIS * CEREAIS Sementes ou grãos comestíveis das gramíneas que se apresentam em espigas: arroz, trigo, milho, cevada, centeio e sorgo. * CEREAIS No Brasil, os principais cereais são: milho, arroz e trigo. MILHO – usado como base de ração animal, uso em conserva e diversas formas para alimentação humana. ARROZ – principalmente para alimento humano. * O trigo tem especial importância por ser o único cereal panificável. Contem uma quantidade de GLÚTEN suficiente para fazer pão O centeio tem glúten, mas em quantidade menor. CEREAIS Trigo * A parte usada na alimentação humana é o endosperma do fruto, na forma de farinha. O endosperma é prensado e quebrado em partículas pequenas. * Casca e embrião – constituem o farelo; menos fragmentáveis. Quanto mais branca a farinha, mais livre de casca e menos rica em nutrientes como vitaminas, sais minerais, proteínas, fibras e gorduras. CEREAIS * Maior polimento e brilho no grão, menor conteúdo de proteínas, lipídios, fibras, minerais e vitaminas, comparando com o grão integral. CEREAIS * CEREAIS COMPOSIÇÃO DO GRÃO AMIDO – 80% PROTEÍNA – 10 a 15% * CEREAIS VARIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO NO GRÃO Proteína – o germe tem maior quantidade, seguida do pericarpo. Amido – maior fração do grão e se concentra no endosperma Fibras – casca – são os polissacarídeos diferentes do amido – celulose, pentosanas, hemiceluloses etc * CEREAIS LIPÍDEOS (azeites dos cereais) Formados em maior quantidade de acilgliceróis, fosfolipídios e fitoesteróis. Localização: germe do grão. São insaturados, podendo se tornar rançosos. * CEREAIS MINERAIS Germe e o farelo são os setores mais ricos de minerais no grão. Fósforo (P) e potássio (K) são os mais abundantes. São pobres em Ca2+ e Na+. * CEREAIS Os minerais dos cereais formam sais complexos e os mais comuns são os fosfatos mono, di e tripotássico. * CEREAIS Os fitatos são derivados do hexafosfato de inositol, que podem complexar íons de Ca, Mg, Fe e Zn, formando os FITATOS, substâncias que não são absorvidas pelo intestino. * Hexafosfato de inositol (Ácido fítico) Fitatos CEREAIS * CEREAIS VITAMINAS – contêm vitaminas do complexo B, (cereal integral). B1 (tiamina) B3 (niacina) * VALOR NUTRICIONAL DAS PROTEÍNAS Baixo conteúdo de LISINA em todos os cereais, se comparados com as proteínas do ovo, leite e carne (músculo). Logo, o fator limitante dos cereais é a lisina e as proteínas dos cereais são tidas como proteínas de baixo valor biológico. CEREAIS * CEREAIS As principais proteínas do trigo são as PROLAMINAS (gliadina) e GLUTELINAS (glutenina) em proporção de 2 : 3. GLIADINA e GLUTENINA formam o GLÚTEN, que é a proteína do pão * CEREAIS * CEREAIS Rede de glúten na massa do pão * A gliadina é responsável pela dissolução das glutelinas e pela viscosidade da massa. A glutenina é a responsável pela elasticidade da massa. CEREAIS * DOENÇA CELÍACA – também conhecida como enteropatia glúten-induzida é uma patologia autoimune, que afeta o intestino delgado de adultos e crianças geneticamente predispostos, quando ingerem alimentos que contêm glúten. A doença causa atrofia das vilosidades da mucosa do intestino delgado, com prejuízo na absorção dos nutrientes. CEREAIS * DOENÇA CELÍACA O agente causador da reação imunológica é uma fração do glúten, que tem nome diferente, dependente do cereal: Trigo – gliadina Cevada – hordeína Aveia e centeio - secalina CEREAIS * CEREAIS Farinha, água, NaCl, levedura, água e outros. Homogeneíza, em masseira, durante 20 min, para permitir a absorção de água, pelas PTN e pelo amido. A ação de misturar os ingredientes ajuda a fortalecer o entrelaçamento da gliadina com a glutenina para a formação do GLÚTEN. BIOQUÍMICA DO PÃO 1 * CEREAIS Na massa do pão, O GLÚTEN é um complexo de PTN – lipídio – carboidrato, nas proporções de 75, 6 e 15 % respectivamente e as PTN do glúten são 80% do total de PTN do grão. O NaCl ajuda na formação e fortalecimento do glúten. BIOQUÍMICA DO PÃO 2 * CEREAIS Durante o amassado (homogeneização na masseira), se forma, na “pasta”, uma rede de PTN e de glicolipídios em torno dos grânulos de amido, os quais já sofreram na superfície, um início de gelatinização e liberação de amilose A água ajuda à formação da massa viscoelástica, estável, que é o glúten. BIOQUÍMICA DO PÃO 3 * CEREAIS FUNÇÃO DO GLÚTEN Reter o CO2 produzido pelo fermento (químico ou biológico), para deixar a massa “fofa”. BIOQUÍMICA DO PÃO 4 * CEREAIS A rede de PTN e de glicolipídios é a responsável por características como: Extensibilidade, o que permite as várias formas da massa Impermeabilidade ao CO2, permitindo a retenção e aumento do volume da massa. Elasticidade, responsável pela retenção do CO2 e formação de estrutura esponjosa. Alta capacidade de retenção de água, “fofura” da massa depois de cozida. * CEREAIS O fermento (levedura), digere os carboidratos, transformando-os em CO2, água e álcool. O gás CO2 liberado,”incha” a massa, formando bolhas que devem ser de tamanho e distribuição uniformes. * CEREAIS FORMAS MANUFATURADAS DE CEREAIS Polimento ou brilho é a forma mais simples de elaboração industrial, feito com talco ou glicose e branqueamento com SO2, feito no arroz. Usa-se ainda o milho branco tostado com açúcar para se fazer pipocas. * CEREAIS FARINHA é o grau mais fino da moagem do grão Entende-se por farinha o produto obtido a partir da moagem do ENDOSPERMA do grão de trigo FARELO é o produto da moagem do pericarpo e as porções mais superficiais do endosperma. * Malte – feito com a cevada para a elaboração de cervejas e outras bebidas alcoólicas, onde o cereal é adicionado de água para germinar * CEREAIS Referência consultada ORDÓÑEZ, JUAN A. Tecnologia de Alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005 DUTRA-DE-OLIVEIRA, J E. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998 BOBBIO, FLORINDA O; BOBBIO, PAULO A. Introdução à Química de Alimentos. São Paulo: Varela, 2003 SALINAS, R. D. Alimentos e Nutrição: Introdução à bromatologia. 3ed. São Paulo: Artmed, 2002. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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