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Resumo completo de comércio exterior

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A base teórica se resume em um comércio internacional livre, igual e sem restrições para todos, um comércio internacional que traria benefícios a todos. Esta mentalidade ainda está longe, mas com certeza mais próximo que faz 2 ou 3 décadas atrás.
Comércio Exterior é simplesmente a forma de compra e venda internacional de produtos e/ou serviços, com normas regulatórias que varia de cada país e situação. "Comércio Exterior é um conjunto de técnicas que trata da relação das empresas com os mercados externos e da regulação e normatização de exportações e importações, e suas movimentações de capitais".O foco do comércio exterior está na empresa exportadora, na sua relação com o mercado internacional e na relação com instituições que vai regulamentar, incentivar e as vezes até restringir as transações. Entre estas instituições cabe destacar:
CAMEX (Câmara de Comércio Exterior)
     
É órgão integrante do Conselho de Governo, tendo por objetivo a formulação, adoção, implementação e a coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo.É um órgão eminentemente gestor, sem atribuições executivas.Dentre suas competências, destacam-se:
- Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando a inserção competitiva do Brasil na economia internacional;
- Definir diretrizes e orientações sobre normas e procedimentos (observada a reserva legal) relativas a: racionalização e simplificação do sistema administrativo; habilitação e credenciamento de empresas para a prática de comércio exterior; nomenclatura de mercadoria; conceituação de exportação e importação; classificação e padronização de produtos; marcação e rotulagem de mercadorias; e regras de origem e procedência de mercadorias;
- Estabelecer diretrizes para negociações de acordos e convênios relativos a ComEx;
- Orientar a política aduaneira;
- Formular diretrizes básicas da política tarifária em M/X;
- Fixar alíquotas de imposto de exportação e importação, direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, salvaguardas e eventuais suspensões;
- Entre outras atribuições
Receita Federal (SRF)
Órgão do MFaz, responsável pela fiscalização, despacho aduaneiro e arrecadação de tributos nas operações de ComEx, entre outras atribuições.
SECEX (Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio)
Órgão mais executivo, mas com algumas atribuições de gestão. Entre suas competências:
- Formular propostas de políticas e programas de ComEx, estabelecendo normas necessárias à sua implementação (baseada em diretrizes da CAMEX);
- Apoiar o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior;
- Entre outras atribuições;
BACEN (Banco Central)
Subordinado ao Conselho Monetário Nacional, não à CAMEX. Tem como atribuições tradicionais:
- Emissor de cédulas e moedas, mantendo em circulação apenas a quantidade de dinheiro necessária para o desenvolvimento do país (evitando inflação);
- Ser o 'banco dos bancos';
- Fiscalizar o funcionamento do sistema financeiro do país;
- Atuar em nome do governo, cuidando das reservas internacionais;
- Atuar no mercado de câmbio e aconselhar o governo na política econômica.
Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty)
Responsável por assessorar o Presidente da República na formulação e execução da política externa brasileira.
Incotermos
Os incoterms são definições padronizadas que servem para indicar quais são os direitos e obrigações do exportador e do importador. Poe exemplo, indica quem deve pagar o frete e o seguro em uma transação. É necessário por em escrito que os incoterms é um falicitador do ComEx, e não um gerador de dificuldades.
Existem 11 tipos de incoterms, estes incoterms são representados por siglas de 3 letras que representam a formação do preço da mercadoria. Os incoterms estão agrupados em quatro categorias: E,F,C e D em uma ordem decrescente a obrigação do comprador. 
Pela diferença entre cada um é bom explicar detalhadamente o significado e o procedimento de cada um destes onze incoterms:
EXW- Ex Works. A mercadoria é vendida no estabelecimento da empresa que está vendendo, isso significa que toda a responsabilidade e pagamento de carga e transporte é totalmente do comprador. A empresa que está exportando tem a obrigação de manter em condições a mercadoria até ser vendida para o outro.
FCA- Free Carrier (nome do local). A mercadoria é colocada já desembaraçada para a exportação no lugar indicado pelo comprador em território nacional. 
FAS- Free alongside Ship (nome do porto* de embarque). A mercadoria é colocada no lado do navio no porto de embarque indicado pelo importador. A partir desse momento tudo que tem a ver com frete e seguro está a responsabilidade do comprador. É aplicável apenas para transporte marítimos e fluviais. 
FOB- Free on board. A mercadoría é de responsabilidade do exportador até que ela fica dentro do navio. É apenas aplicável para transporte marítimos e fluviais.
CFR- Cost and Freight. A mercadoria é colocada ao lado do navio no porto designado pelo comprador. O desembaraço é por conta do comprador, o pagamento do frete e pelos riscos e perdas até o porto de destino também. Aplicável apenas para marítimos e fluviais.
CIF- Cost, Insurance and Freight. A mesma coisa de cima mas com diferença que o exportador faz o desembaraço da mercadoria e para o seguro até o porto de destino.
CPT- Carriage Paig To. O exportador é responsável pela contratação e pagamento do frete até o local do destino designado. A responsabilidade é do comprador no momento em que a mercadoria é entregue ao transportador. Aplicável a qualquer modalidade de transporte.
CIP- Carriage and Insurance. A diferença é que o exportador pagará também o seguro.
DAT- Delivered At Terminal. O exportador tem a responsabilidade de entregar a mercadoria no terminal designado, todos os riscos até este ponto é de competencia do exportador. O desembaraço da importação é de responsabilidade do comprador. Aplicável para terrestre.
DAP- Delivered At Place. O exportador tem a responsabilidade de colocar a mercadoria à disponibilidade do comprador, não desembaraçada para importação no cais do porto de destino. O exportador tem a responssabilidade de riscos e custos até o destino inclusive o desembarque. Aplicável a qualquer modalidade.
DDP- Delivered Duty Paid. Responsabilidade total para o exportador até a entrega, descarga e desembaraçamento no local de destino designado pelo comprador. Aplicável a qualquer modalidade.
Nomenclatura para exportação
Para identificar o produto em ComEx, se adota um sistema padronizado de identificação chamado Harmonized System-HS (Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias). Este sistema é basado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições que identifica a mercadoria e suas respectivas especificações. Para que um pais possa se beneficiar pela preferência de preço dentre outros países o seu produto deve estar inserido apropriadamente no Harmonized System.
O HS é uma metodologia de identificação com 6 (seis) dígitos. Os países que entram neste sistema não pode mudar os dígitos estabelecidos em sua mercadoria, mas podem estender o mesmo a oito ou 10 dígitos com o propósito de especificar melhor sobre o seu produto. 98% (noventa e oito porcento) do comércio mundial está dentro deste sistema.
Os países do Merco-sul estão inseridos dentro de um sistema compatível com o HS, sendo este o NCM-Nomenclatura Comum do Mercosul. No caso do NCM o produto tem oito dígitos, no qual os seis primeiros dígitos são do HS, enquanto os outros dois são utilizados pelo NCM para especificar mais sobre o produto.
Estrutura do NMC
Documentação para exportação 
Para que uma transição de exportação entre países diferentes e com leis distintas ocorra de forma correta é necessário que tenha um contrato formal e documentações específica. É importante também que haja uma certa padronização ou igualdade de documento,para que tenha um bom entendimento entre os países. No Brasil existe uma exigência específica.
Fatura Proforma (Proform Invoice)
A fatura proforma é o registro das condições da transação, ou seja, inclui informações como característica da mercadoria, quantidade, preço un. e liq., dados do exportador, nome, endereço, conta bancária, Incotermo, forma de pagamento. 
A fatura proforma serve como um tipo de pré-conceito, onde coloca as informações necessárias, mas atenção, esta fatura deve ter informações concreta pois será por esta que será feita a fatura comercial. 
Fatura Comercial 
Serve como uma nota fiscal internacional, que comprova a compra ou venda realizada. É emitido pelo exportador. É muito necessário já que é preciso desta fatura para desembaraçar a mercadoria no país de destino. A fatura pode mudar dependendo do país importador, já que é mais importante para o importador, já que serve para mostrar as condições (Incoterms), ter as informações de compra, e as informações do exportador, da mercadoria, e isso servirá para desembaraçar a mercadoria.
Registro de Exportação
Documento obrigatória para o exportador brasileiro, exigido pelo MDIC-Ministério de Desenvolvimento e Comercio Exterior. Este documento não acompanha a mercadoria para o exterior, ele é preenchido online no Siscomex.
-Siscomex é um sistema informatizado que conecta importadores, exportadores, despachante e instituições governamentais. -Decex, Banco Central, RF. O objetivo deste sistema, ou o seu maior objetivo é facilitar a fiscalização do governo no comercio exterior brasileiro. Ele foi implantado em 1993 com a intenção de reduzir o custo da burocracia e atribuir ganhos de competição às exportações brasileiras. Apenas tem acesso ao Siscomex empresas exportador-importador que obtenha conta e senha. Os dados necessários devem ser cadastrado antes de 7 dias depois da saída da mercadoria do porto. 
Nota Fiscal
Todas as operações comerciais no Brasil precisa de nota fiscal para a mercadoria transitar legalmente da empresa até o embarque ou fronteira. Sendo assim, não acompanha a mercadoria para o exterior.
Romaneio ou Packing list
Documento emitido pelo exportador com o objetivo de ajudar o importador no desembaraçamento e na verificação. Este documento não é padronizado, geralmente o modelo é pedido pelo importador. Quando a carga tem mais de um volume o Packlist descreve cada um, quantidade e marca. 
Conhecimento de embarque (Bill of landing)
É um documento padronizado, emitido pela empresa transportadora ou por seu agente de transporte de carga. Afirma a entrega da mercadoria para a empresa transportadora, especifica as condições de transporte (peso líquido, dimensões, quantidade e tipo de embalagem, por exemplo). 
Este documento sim acompanha a mercadoria até o exterior, até o porto de destino, já que é fundamental para desembaraçar a mercadoria pela autoridade aduaneira do pais de destino. Os conhecimentos de embarque mais utilizados são (Ocean bill of landing, Railway Bill, Airway Bill, Roadway Bill).
As informações contida no conhecimento de embarque é quase identica ao Invoice, só que também tem descrições da carga como "recibida em condições aparentemente boas". Estas informações são dadas e assinadas pela empresa transportadora. 
Certificados de Origem 
É muito importante para saber a origem da mercadoria. Geralmente é feita por instituições ou associações comerciais, no Brasil, principalmente por federações de industrias, onde está localizada a empresa exportadora. 
O objetivo principal é atender a condição de conteúdo local das mercadorias, conforme previsto em acordos comerciais. Exemplo: exigência de que o produto seja produzido no Mercosul para ter tarifa zero quando for exportado de um país a outro integrante do Mercosul.

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