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Módulo Verde- Estratégias em Recursos Humanos Profa. Msc Valéria Esboriol Gestão de Estratégias em RH Conteúdo Programático Componentes Organizacionais voltados para Recursos Humanos (estratégia, estrutura, tecnologia, produtos/serviços e pessoas); Visão sistêmica em Recursos Humanos; Comportamento Organizacional: Fatores determinantes da Cultura Organizacional e do Clima Organizacional; O sistema de RH: funções e atividades (R&S, T&D, C&S e Administração de Pessoal); Sistemas de controle e informações gerenciais de Recursos Humanos; Modelo de Gestão de Recursos Humanos (BSC, Gestão por Competência, etc.); Elaboração de Planejamento Estratégico de Recursos Humanos; Desenvolvimento, implantação e monitoração de indicadores de Recursos Humanos (absenteísmo, turn-over, etc.); Endomarketing em Recursos Humanos; Programas de Integração e Adaptação de Cultura; Auditoria de Recursos Humanos. Calendário Gestão de Estratégias de RH- 2015 • 11/09- AC1 • 16/10 – AC2 • 23/10- Esboço TGI ( 1) • 06/11- Esboço TGI ( 2) • 27/11- TGI – Entrega trabalho final • 04/12 – Avaliação Regimental ( a confirmar) • 11/12 – Substitutiva / Vista de Prova ( Essencial para Alunos de Exame) • 18/12- Exame final ( Não há tolerância para atrasos) Roteiro TGI – Gestão de Estratégias em RH Projeto Desenvolver um plano estratégico para criação e implantação da área de Recursos Humanos na empresa case. O plano deverá contemplar: 1.Missão da área de RH 2.Estrutura organizacional necessária (organograma, cargos , número de ocupantes e processos) 3.Principais ações e programas da área nos primeiros 3 anos. 4. Indicadores de RH que serão monitorados e exemplo de padrão de apresentação em forma gráfica. Componentes Organizacionais • Segundo Maximiano (1992) "uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações." Uma organização é formada pela soma de pessoas, máquinas, recursos, financeiros e outros. Estrutura Organizacional • A estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. Não são os objetivos que levam a empresa até onde ela vai, são as pessoas”. Jack Welch Evolução Histórica de Recursos Humanos Administração de RH Relações Industriais Administração de Pessoas Administração com Pessoas Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas Pessoas como seres humanos Pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais Pessoas como parceiros da organização Papel de RH na Estratégia da Empresa • Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão; • Proporcionar competitividade à organização; • Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados; • Aumentar a auto-atualização e a satisfação dos empregados no trabalho; • Desenvolver a manter qualidade de vida no trabalho; • Administrar a mudança; • Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável. Cultura Organizacional Cultura – termo genérico para representar duas acepções diferentes • Conjunto de costumes, civilicação e realizações de uma época ou povo. • Artes, Erudição e demais manifestações mais sofisticadas do intelecto e da sensibilidade humana. Cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhadas por todos os membros da organização. É Expressa através de: Como se faz negócios; Como trata seus clientes; Como trata seus funcionários; Grau de autonomia que existe entre suas unidades ou escritórios. Cada organização cultiva ou mantém sua própria cultura. Pode ser Forte ou Fraca A cultura organizacional é forte, quando seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos seus colaboradores. Aspectos Formais e Abertos Aspectos Informais e Ocultos • Estrutura Organizacional • Títulos e Descrição de Cargos • Objetivos e Estratégias • Tecnologia e Práticas Operacionais • Políticas e Diretrizes de Pessoal • Métodos e Procedimentos • Medidas de Produtividade Física e Financeira • Padrões de influência e de poder • Percepções e atitudes das pessoas • Sentimentos e normas de grupos • Valores e expectativas • Padrões de interações informais • Normas grupais • Relações Afetivas Visível Público Observável Orientado para aspectos operacionais e de tarefas Invisível Encoberto Afetivo Emocional Orientado para aspectos sociais e psicológicos Apenas 18% ou 20 % do Iceberg fica visível • Cultura organizacional é a maneira costumeira ou tradicional de pensar e fazer as coisas, que é compartilhada e que os novos membros devem aprender e concordar para serem aceitos na organização. Toda pessoa tende a ver e julgar as outras culturas a partir do ponto de vista da sua própria cultura. Sub-sistemas de Recursos Humanos Os Seis Processos da Gestão de Pessoas Agregar Pessoas Recrutamento Seleção Aplicar Pessoas Desenhos de Cargos Avaliação de Desempenho Recompensar Pessoas Remuneração Benefícios Desenvolver Pessoas Treinamento Mudanças Comunicações Manter Pessoas Disciplina Segurança do Trabalho Qualidade de Vida Monitorar Pessoas Banco de Dados Sistemas de inf. Gerenciais Gestão de Pessoas Agregar Pessoas • São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. • Incluem Recrutamento e Seleção Agregar Pessoas - Recrutamento • Comunica e divulga oportunidades de emprego, ao mesmo tempo em que atrai os candidatos para o processo seletivo; Mercado de recursos humanos Mercado de trabalho. conjunto das ofertas de trabalho oferecidas pelas empresas, em certa época e em determinado lugar. conjunto de indivíduos aptos ao trabalho em certa época e em determinado lugar. Mercado de RH x Mercado de Trabalho Networking Indicações Grupos Informais Internet Universidades Cursos etc. Consultorias, Agências, Recolocação Profissionais De Mercado (Concorrência) Banco de dados Interno Canais Agregar Pessoas – Recrutamento-Fontes Recrutamento Recrutamento Interno • Divulgação Interna na Organização Recrutamento Externo • Divulgação Externa para o Mercado Recrutamento Misto Agregar Pessoas – Seleção • Busca entre os candidatos recrutados, aqueles que são mais adequados aos cargos existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho pessoal da organização Processo Seletivo Alinhamento de Perfil Divulgação Seleção Recrutamento Etapas Entrevista Individual Testes Comportame ntais Avaliação por Comitê Dinâmica de Grupo Entrevista Coletiva Testes Técnicos Agregar Pessoas – Seleção Plano de Cargos e Salários Objetivos Gerais • Descrever e analisar os cargos existentes na organização; • Estabelecer critérios de comparação com empresas do mercado;• Elaborar uma tabela salarial para possibilitar a implantação de políticas de admissão, promoções e transferências; • Estabelecer uma Política Salarial R e c o m p e n s a r P e s s o a s Administração de salários é o conjunto de normas e procedimentos utilizados para estabelecer e /ou manter estruturas de salários equitativas e justas na organização. Estruturas Salariais Equilíbrio interno Equilíbrio externo Avaliação de Cargos Classificação de Cargos Pesquisa salarial Política de RH da Organização Política salarial da organização Ninguém trabalha de graça. E ninguém investe sem esperar algum retorno. R e c o m p e n s a r P e s s o a s A remuneração total de um colaborador é constituída de três componentes Remuneração Total Incentivos Salariais Benefícios Remuneração básica Salário Mensal Salário por hora Bônus Participação nos resultados etc. Seguro de Vida Seguro Saúde Vale-refeição etc. R e c o m p e n s a r P e s s o a s Critérios para construção de um plano de remuneração: Equilíbrio interno versus equilíbrio externo; Remuneração fixa ou remuneração variável; Desempenho ou tempo de casa; Remuneração do cargo ou remuneração da pessoa; Igualitarismo ou elitismo; Remuneração abaixo do mercado ou acima do mercado; Prêmios monetários ou prêmios não-monetários; Remuneração aberta ou remuneração confidencial; Centralização ou descentralização das decisões salariais. R e c o m p e n s a r P e s s o a s É uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa, em função das atividades que ela desempenha, das metas e resultados a serem alcançados, das competências que ela oferece e do seu potencial de desenvolvimento. É um processo que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as competências de uma pessoa e, sobretudo... qual é sua contribuição para o negócio da organização. Pode também ser denominada de: Avaliação do mérito; Avaliação de pessoal; Relatórios de progresso; Avaliação de eficiência individual; Avaliação de performance etc. Desenvolver Pessoas • Treinamento • Mudanças • Comunicação Alguns conceitos • Desenvolvimento Organizacional: É o conjunto organizado de ações focadas na aprendizagem em função das experiências passadas e atuais, proporcionadas pela organização, dentro de um período específico, para oferecer a oportunidade de melhoria do desempenho e /ou do crescimento humano: • Treinamento: São as experiências organizadas de aprendizagem e centradas na posição atual da organização; • Desenvolvimento Pessoal: Experiências não necessariamente relacionadas com o cargo atual, mas que proporcionam oportunidades para desenvolvimento e crescimento profissional; Desenvolver Pessoas – Treinamento • Modernamente, o treinamento é considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que elas se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais,e cada vez mais valiosas. Os Quatro tipos de mudanças de Comportamento através do treinamento Desenvolvimento de Conceitos Desenvolvimento de Atitudes Desenvolvimento de Habilidades Transmissão de Informação Desenvolver Pessoas - Treinamento • Diagnóstico – Levantamento das necessidades; • Desenho – Elaboração do Programa de Treinamento; • Implementação – Aplicação e Condução do Programa; • Avaliação – Verificação dos Resultados; Desenvolver Pessoas - Treinamento Operação • Produtividade • Comunicação deficiente • Excesso de erros e de desperdício Problemas de Pessoal Relações Deficientes entre o pessoal Número excessivo de queixas Mau atendimento do ao cliente Comunicações deficientes Pouco interesse pelo trabalho Falta de cooperação Erros na execução de ordens. Desenvolver Pessoas - Treinamento Manter Pessoas • Disciplina • Segurança • Qualidade de Vida Procedimentos • Comunicação de regras e critérios de desempenho • Documentação de fatos • Resposta consistente à violação das regras Disciplina Higiene do Trabalho • Ambiente físico do trabalho • Ambiente psicológico de trabalho • Aplicação dos princípios de ergonomia • Saúde Ocupacional Segurança Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. Saúde Ocupacional • Está relacionada com assistência médica preventiva. • Lei 24/94 instituiu o PCMSO, que exige: exame médico pré-admissional, exame médico periódico, exame de retorno ao trabalho (afastamento superior a 30 dias), exame de mudança de função, antes da transferência e o exame médico demissional nos 15 dias que antecedem o desligamento definitivo do colaborador. Segurança • Refere-se a preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos colaboradores no desempenho de suas atividades. • Componentes de um programa de QTV 1. Satisfação 2. Possibilidades futuras 3. Reconhecimento 4. Salário percebido 5. Benefícios 6. Relacionamentos 7. Ambiente psicológico e físico 8. Liberdade de atuar e responsabilidade de tomar decisões 9. Possibilidade de estar engajado e de participar ativamente Qualidade de Vida Monitorar Pessoas • Banco de Dados • Sistema de Informações Gerenciais • Banco de dados e sistema de informações gerenciais Monitorar Pessoas •Cadastro de Pessoal •Cadastro de cargos •Cadastro de Remuneração •Cadastro de Benefícios •Cadastro de Treinamento •Cadastro de Candidatos •Cadastro Médico •Gestão de Folha de Pagamento, Férias, Admissão e Demissão •Gestão do PCMSO •Gestão de Desempenho •Acesso da gestão e do colaboradores •Relatórios e controle de indicadores. Indicadores de RH Você não pode gerenciar o que não consegue medir! Por que medir o desempenho? Indicadores • Dados ou informações que representam um determinado fenômeno e que são utilizados para medir um processo ou seus resultados. • São variáveis perfeitamente identificáveis, utilizadas para caracterizar (quantificar ou qualificar) os objetivos, metas ou resultados (ARRUDA, 2001). Alguns indicadores de RH 54 Retorno médio por empregado: (Receita Bruta - (Despesas Totais –Despesas com Empregados) / Despesas com Empregados Hora de Treinamento pelo número de empregados: Total de horas em T&D / Nº de Empregados % de Horas Extras Sobre o Total de Salário: Total Pago HE / Total Salários X 100 Custo com saúde por usuário: Custo Total Saúde / Total de Usuários Absenteísmo Total : (Nº de dias não trabalhados / Nº de empregados x Nº de dias úteis) X 100 Turnover por Substituição : Nº de admissões por Substituição (no mês) + Nº de demissões com substituições (no mês) / 2 / Nº de empregados mês anterior. Índice de Retenção : 100 - (Nº de desligamentos entre9 e 12 meses / Nº de vagas preenchidas) X 100 Número total de força de trabalho: (Nº Empregados mês) + Nº Terceiros mês) + (Nº Estagiários mês) + (Nº Outros mês) Indicadores de RH 55 Turn-Over: O cálculo do índice de rotatividade de pessoal é baseado no volume de entradas e saídas de pessoal em relação aos recursos humanos disponíveis em certa área da organização, dentro de certo período de tempo, e em termos percentuais. Índice de Rotatividade de Pessoal = A + D X 100 2 . EM A= Admissões de pessoa na área considerada dentro do período considerado (Entrada) D= Desligamento de pessoa (Tanto por iniciativa da empresa como por iniciativa dos empregados) na área considerada dentro do período considerado (Saídas). EM= Efetivo médio da área considerada dentro do período considerado. Pode ser obtido pela soma dos efetivos existentes no início e no final do período, dividida por dois. Índice de reclamações trabalhistas 56 Relação entre o nº de reclamações trabalhistas acumuladas nos últimos 12 meses x o nº de funcionários desligados acumulados nos últimos 12 meses. (Nº reclamações trabalhistas /Nº funcionários desligados) x 100 Endomarketing Endomarketing em RH • Busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, para uso no ambiente interno das corporações. • “Vender" um produto, uma idéia, um posicionamento de marketing para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho. • As pessoas nas organizações possuem necessidades muito específicas e são atingidas pela comunicação de maneira direcionada, mais explícita do que normalmente acontece com o consumidor comum. 58 59 Uma ação de marketing interno da Rede Integração. Ações: display de mesa, e-mail marketing e um varal para pendurar os projetos dos participantes Integração de Novos Colaboradores Programas de Integração e Adaptação a Cultura • Aprendizagem da cultura organizacional Historias Rituais e Cerimonias Simbolos Materiais Linguagem • Socializacão Organizacional Processo Seletivo Conteúdo do Cargo Supervisor como Tutor Equipe de Trabalho Programa de Integração 61 Os principais itens de um programa de socialização Assuntos Organizacionais • A missão e os objetivos globais da organização • As políticas e diretrizes e da organizacão • A estrutura da organização e as suas unidades organizacionais • Produtos e Serviços oferecidos pela organização • Regras e Procedimentos Internos • Arranjo Físico e instalações que o novo membro irá utilizar Benefícios Oferecidos • Horário de trabalho, de descanso e de refeições • Dias de pagamento e de adiantamento salariais • Programa de benefícios sociais oferecidos pela organização Relacionamento • Apresentação aos superiores e aos colegas de trabalho Deveres do novo colaborador • Responsabilidades básicas confiadas ao novo colaborador • Visão geral do cargo • Tarefas • Objetivo do cargo • Metas e resultados a alcançar 62 Auditoria em RH Auditoria de Recursos Humanos • Revisão sistemática e formal, desenhada para medir custos e benefícios do programa global de Gestão de Pessoas. Função • Justificar a própria existência e orçamento de RH; • Melhoria contínua da função, proporcionando meios para quando decidir adicionar ou suprimir atividades; • Retroação para os especialistas, gestores etc; • Ajudar RH a contribuir significativamente para o atingimento dos objetivos da organização. 64 Pequisa de Clima Organizacional Pesquisa de Clima Organizacional • Objetivos • Aspectos a serem avaliados • Aplicação Plano Diretor de RH Plano Diretor de Recursos Humanos • Objetivos • Metodologia • Fases • Cenário Atual – onde estamos • Missão • Estrutura de RH ( atual – revista) • Diagnóstico • Práticas atuais x Práticas de Mercado • Sugestões de Ações por Sub-sistemas BSC- Balanced Scorecard Balanced Scorecard -BSC Metodologia de Performance iniciada em 1992 por dois professores da Harvard – Fornece uma visão “ Empresarial” de Performance, integrando: Medidas Financeiras; Perspectivas de Cliente Processos Internos dos Negócios e Tecnologia; Crescimento Organizacional, Aprendizado & Inovações ( Pessoas ) Balanced Scorecard -BSC • Conjunto de indicadores que proporciona rápida e abrangente visão do Desempenho Empresarial sob diferentes perspectivas • Equilibra indicadores financeiros com indicadores não- financeiros • Conduz à seleção de somente uns poucos indicadores realmente críticos. Perspectiva de Pessoas Perspectiva dos processos internos e TI Perspectiva dos clientes Perspectiva financeira Assegurar treinamento e capacitação para a força de trabalho Melhorar os processos internos Implantar novas tecnologias Melhorar o atendimento a clientes Implantar sistema de relacionamento com clientes Aumentar o desempenho financeiro LUCRO 1- Implantar CRM 2- Pesquisa de Satisfação % DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES 75% de satisfação dos clientes Indicador Meta Como o sucesso para atingir a estratégia será medido e rastreado Manter e aprimorar estratégias de MKT visando o crescimento das vendas, fidelização dos clientes e a atuação como empresa cidadã. O que a estratégia deve alcançar e o que é crítico para o seu sucesso O nível de desempenho ou de taxa de melhoria necessária baseado no diferencial identificado Plano e Ação Diretriz Exemplo Uma iniciativa estratégica fechará o diferencial de desempenho do objetivo Elementos do BSC Planos de Ação • Detalhamento das Ações necessárias para a realização dos objetivos da organização, propostos pelas Diretrizes • Deve conter no mínimo: Ação Prazo Responsável Custos envolvidos Ação (O que fazer) Como Porque/Onde Responsável (Quem) Recursos Necessários / Investimento Prazo Resultado Obtido Data Diretriz Responsável Planejamento Estratégico Plano de Ação MODELO PLANO DE AÇÃO Existe um país chamado RH. Nele mora um povo especial: legisladores, educadores, técnicos, gente que cuida do pessoal. Gente que recruta, seleciona e contrata, também paga, desconta e aposenta. Povo que cuida da saúde, do alimento, providencia o transporte, cuida de quem bebe, de quem fuma, de quem tem problemas e pendências. Povo que treina, desenvolve e recicla, que briga pelo salário e pelo benefício, conversa com o sindicato e com a direção. Fiel da balança entre o Capital e o Trabalho. Cuida de um, pensando no outro. Gente que apesar de tanta função, prática e burocrática, sonha e procura conectar a alma das pessoas, reinventar a motivação, resgatar o brilho no olhar, gente que acredita no ser humano e garimpam talentos. Seu grande desafio é fazer o concreto e sonhar com o abstrato, receber na chegada e desligar na saída, satisfazer o empregado e o patrão, um olho na missa e o outro no padre, tempo para educar tempo para punir. Plural e Singular.A sina do RH é atuar na contradição, ser empregado esquecendo que o é, ser patrão lembrando que não o é. Chamam este País e seu povo de Recursos Humanos, alguns dizem que chamar o homem de recurso não pega bem, inventaram Departamento de Gente, Setor de Pessoas, Gestão de Pessoas, nomenclaturas onde o que conta, são as posturas. Polêmicas e contradições à parte, eu sei que para ser RH é preciso vocação, trabalhar como missão, exercer o ofício com sensibilidade e razão. Ter nervos de aço, ser a régua e o compasso. Autor desconhecido Apêndices Reinventando a cultura da empresa Ano II - Nº 23 - junho / 2003 por Ricardo Gualda • Fusões, aquisições e privatizações surgem com festa na história das grandes empresas. Mas são um desafio que, mal administrado, pode trazer enormes prejuízos. Um dos maiores problemas que surgem no dia seguinte às comemorações é como transformar duas culturas organizacionais em uma, coesa, unida e produtiva. Mesmo para as empresas que não passam por esses processos, o dinamismo dos mercados, as constantes transformações da economia e mesmo da conjuntura internacional tornam essencial reinventar e implementar uma cultura que norteie processos e atitudes em todas as instâncias da organização. • O problema, segundo o presidente da Prichett Consultoria, Ricardo Fortes, é que qualquer mudança, de qualquer grau, causa um enorme estresse. Uma transformação cultural pode ser vital para a empresa, mas implica mudar atitudes, modos de pensar e interagir, o que inevitavelmente traz conflitos. “O gestor desses processos deve sempre estar atento às resistências dentro da organização e utilizar a comunicação com eficiência para conseguir implementar seus objetivos.” A cultura é, entre outras coisas, uma maneira de resolver problemas e aprender. Portanto, a persuasão é um elemento central. • Fortes afirma que vários estudos mostram as pessoas, nestes processos de mudança cultural e organizacional, divididas em três grupos: 30% são totalmente contra mudanças; 50% ficam em cima do muro; e 20% aceitam bem as novas idéias e as promovem. “Se o gestor não souber lidar com as diferentes posições, pode ter grandes problemas, pois os que são contra podem acabar convencendo os indecisos.” • Segundo ele, atualmente as corporações estão muito fragmentadas e existem padrões de liderança. Um grande líder certamente possui forte influência, mas não chega a determinar essas diretrizes. Tudo deve ser conversado, compartilhando informações e reforçando a adesão de cada colaborador. “O importante é saber que esses são processos longos, que envolvem pessoas e equipes, e o compartilhamento de informações pelos colaboradores é essencial”, diz Fortes, ressaltando que este é o novo critério na gestão de conhecimento que se torna peça indispensável. • Por isso, o departamento de RH possui um papel muito importante nestes processos de mudança cultural. É ele que vai traçar o comportamento dos indivíduos para saber como obter melhor resultado. Nesse sentido, uma estratégia de sucesso depende de identificar o perfil da empresa, que pode ter uma cultura de base histórica, ser mais ágil ou mais fechada, por exemplo. A partir daí, e conhecendo-se os objetivos a serem alcançados, são elaborados os planos de implementação. Cultura associativa • Acompanhe o caso do Unibanco, terceiro maior banco privado no Brasil. Fusões são parte essencial de sua história. A instituição, fundada em 1924, teve uma série de associações, consolidando-se nos anos 70 como grande grupo nacional com cultura associativa consolidada. Mesmo internacionalmente, a parceria com o Commerzbank, que hoje detém 6,8% da Unibanco Holdings, começou em 1967. Também detém ações da empresa a Caixa Geral de Depó-sitos (7,4%) e o Mizuho Bank (1,6%). As fusões mais recentes foram em 2000, com o Banco Bandeirantes e com o Fininvest. • A cultura associativa, portanto, é um foco do Unibanco. Segundo o diretor do Unibanco Pessoas, Marcelo Orticelli, os valores permanecem, mas a cultura sofre pequenas adaptações constantemente, e não só em função das fusões ou da conjuntura macroeconômica. “A empresa é um organismo que faz parte da sociedade, evoluindo junto com ela.” Para Orticelli, a cultura organizacional deve ser eficiente o suficiente para enfrentar os problemas que se apresentam, e adaptar-se ao mundo. • Mas os desafios não se resumem a implantar uma nova cultura. Conforme a empresa cresce, suas necessidades mudam. Orticelli destaca que a política do banco é o foco nas pessoas, otimizando resultados. Para o departamento de RH, o Unibanco Pessoas, isso significa criar oportunidades para desenvolver talentos, com critérios meritocráticos, e um desafio de comunicação. • Para falar aos seus 26 mil funcionários espalhados por todo o Brasil, o banco tem até um programa de televisão, distribuído em vídeo a cada dois meses para 3 mil setores, onde são assistidos por todos os colaboradores. • Clientes renovam Microsoft • Na Microsoft, líder mundial no segmento de alta tecnologia, o dinamismo do mercado e o grau de exigência do cliente são as principais alavancas das mudanças culturais que ocorrem. Segundo a sênior HR generalist da empresa, Izabel Cortez, a empresa passou por uma profunda revisão mundialmente nos processos que envolvem o relacionamento com clientes e parceiros, desde o contato inicial até o acompanhamento de suas reclamações. • Foi criada uma área específica, a CPE (customer and partner experience), cujo principal papel é atuar como facilitadora de um ambiente interno cada vez mais voltado à satisfação de clientes e parceiros. Para isso, tem como responsabilidade a definição de processos, desenvolvimento de ferramentas e coordenação de campanhas internas de engajamento e implantação da metodologia Six Sigma. Métricas de satisfação (de clientes e parceiros) fazem parte da avaliação de de-sempenho dos funcionários. • Izabel Cortez afirma que há valores fundamentais que norteiam todas as suas ações. “Em nível internacional, todos esses valores são centrais, mas eles podem até sofrer algumas ligeiras adaptações locais.” Para uma empresa de presença internacional nesse nível, são necessárias reuniões de alinhamento mundial entre altos executivos e uma interação que inclui projetos envolvendo filiais de diferentes países, além de instrumentos de comunicação tradicionais. • Um exemplo de participação internacional descentralizada são os Centros de Tecnologia XML (eXtensible Markup Language), núcleos de criação de capacitação técnica e acadêmica em novas tecnologias, que colocam o país em posição privilegiada para o desenvolvimento dos chamados serviços da web. Esta iniciativa foi desenvolvida no Brasil e adotada como piloto para a corporação. A Microsoft deve abrir 20 destes Centros (seis já estão funcionando) no País. Mexer no time que está ganhando • Para o gerente de Comunicação da American Express, Fernando Poyares, a principal motivação para uma mudança cultural não precisa ser a crise. A American Express no Brasil adquiriu o Banco Interamerican Express em 2002, mas o processo não foi traumático. “A empresa tinha participação no banco e a cultura Amex já existia”, afirma o gerente. • Ele explica que o fator predominante para a empresa implementar um programa ambicioso de metas e buscar mudanças organizacionais não foi externo, como fusões, macroeconomia, mercado etc, mas sim o próprio sucesso. “Depois de atingir resultados históricos em 2001, percebemos que vale a pena mexer mesmo em time que está ganhando. O nosso objetivo é sempre reinventar a própria empresa”, afirma. O Travessia 2005, um plano ambicioso criado pela filial brasileira, já serve como modelo para aempresa em outros países. • E o ponto central para atingir as metas traçadas é a comunicação. Poyares ressalta que o processo todo começa na entrevista de admissão, na qual se buscam funcionários identificados com a cultura da empresa, e a comunicação não pára mais. O presidente da empresa faz uma apresentação trimestral a todos os 2.200 funcionários e há uma reunião mensal com todos os colaboradores acima do nível de supervisão. • Fonte: http://www.canalrh.com.br/revista/revista_artigo. Case 1- Valores / Cultura Organizacional Empresa nacional de grande porte no segmento de serviços, situada em um município de São Paulo (210.000 habitantes), com mais de 100.000 mil clientes na carteira. Forma de gestão cooperativa, administrada por 4 Diretores e 1 Presidente, corpo diretivo eleito pelos associados. Joana, vendedora, relata a Maria, coordenadora do departamento pessoal, que sua gerente Beatriz ganhou uma televisão 42 polegadas com tela de plasma da equipe. Maria se interessa pelo assunto e questiona como se deu a decisão do grupo de presentear a Gerente da área. Joana comenta que na realidade iniciativa não foi exatamente do grupo, mas sim que a gerência pediu o presente quando negociou o aumento do percentual de comissão de vendas, disse que como havia obtido esta melhoria na remuneração do grupo, merecia ganhar um presente deles e que uma TV seria ideal. Joana complementa dizendo que não se sentiu confortável com o pedido e que quando a equipe se mobilizou para a compra, dividindo o custo entre os membros, participou, pois teve medo de sofrer algum tipo de sanção posterior, caso a gerência tomasse conhecimento da sua negativa em participar. Maria achou o fato estranho, mas não comentou sua liderança imediata de forma oficial. Em outra oportunidade contou a história da equipe comercial para a secretária da Diretoria, Karina. Case 1- Valores / Cultura Organizacional Karina atendia pessoalmente o Diretor da área comercial, a quem a gerência comercial se reportava, e descreveu a ele os eventos exatamente como havia sido relatado a ela, considerando que achava que o ocorrido poderia gerar problemas futuros para organização. O Diretor da área havia sido responsável pela contratação de Beatriz, estava satisfeito com seus resultados e a tinha como uma pessoa de sua total confiança. No entanto, por participar de uma cooperativa e seu cargo ser eletivo, preocupou-se com a repercussão de um fato com estas características, porém, antes de qualquer medida, solicitou que fosse realizada uma auditoria na área para pesquisar a autenticidade do relatado e os detalhes em que o evento ocorreu. Além da necessidade de ter certeza dos detalhes e verificar se não foi um presente espontâneo da equipe, também não confiava 100% nas considerações de sua secretária, pois sabia da rivalidade existente entre ela e a gerente comercial. Este cenário de rivalidade era velado, mas existia desde a contratação de Beatriz, que veio de São Paulo para substituir a gerente anterior (muita amiga da secretária), que havia sido desligada por resultados. Com a chegada da nova gerência, a secretária deixou de coordenar os eventos da organização, que foram integrados aos processos da área comercial, que englobava vendas, pós-vendas, marketing e eventos. Após levantamento junto aos membros da equipe, foi decidido o desligamento da gerente, pois a equipe reforçou que a gerência havia comentado antes de iniciar a negociação sobre o aumento da comissão, que caso conseguisse, merecia ganhar um presente, e que uma TV seria uma excelente escolha. Case 1- Valores / Cultura Organizacional Quando ela informou que havia conseguido, a equipe entendeu que deveria comprar a TV. O Diretor da área optou pela demissão, contratou uma empresa de recolocação e pagou todos os direitos mais um diferencial por resultados para ela. Autoria: Profa. Msc Valéria Esboriol Lista de Verificações de Valores 1 Ajuda Fazer o que for preciso para atender os outros 2 Amizade Companheiro - camarada e desprendimento 3 Aparência Pessoal Cuidar da vestimenta e do visual 4 Arrumação Limpeza, ordem, cada coisa em seu lugar 5 Autocontrole Autodisciplina e controle sobre si mesmo 6 Auto-Realização Ter completado, com sucesso, tarefas e projetos reais e visíveis 7 Autoridade Capacidade de realização e de fazer as coisas acontecerem 8 Aventura Encarar desafios, correr riscos, superar limites 9 Bom-Humor Encarar a vida com leveza e espontaneidade 10 Capacidade de Perdoar Disposição de perdoar e não guardar mágoas 11 Competência Ser bom no que faz, ser capaz e competente 12 Competividade Ser um vencedor e fazer as coisas melhor do que os outros 13 Comunicação Diálogo fácil, aberto, conhecer outros pontos de vista 14 Comunidade Preferência por viver em grupos vizinhos e pessoas próximas 15 Conhecimento Procurar estímulos intelectuais, buscando novas idéias e novas formas de entendimento 16 Consenso Tomar decisões de relevância e viabilidade para todos 17 Coragem Defender aquilo que acredita, sentindo-se orgulhoso com isso 18 Crescimento Espiritual Relacionar-se com os outros com propósitos positivos. Cultivar a espiritualidade. 19 Criatividade Encontrar novos caminhos e alternativas inovadoras de fazer as coisas 20 Democracia Capaz de aceitar e conviver com diferenças étnicas, religiosas e político- ideológicas 21 Desafio Testar os limites emocionais ou físicos com audácia e desejo de autosuperação. 22 Desejo de Progredir Ir em frente com ambição e aspiração pelo progresso 23 Diplomacia Encontrar consenso e administrar conflitos 24 Equipe/Time Cooperar uns com os outros para atingir objetivos comuns 25 Estabilidade Previsibilidade e certeza no jeito de pensar 26 Família Ser atencioso e dedicar tempo para o convívio com as pessoas queridas 27 Harmonia Interior Ausência de conflitos consigo próprio, paz interior 28 Honestidade Ser sincero e confiável 29 Independência Ter autonomia para realizar 30 Integridade Agir coerentemente com suas crenças 31 Intimidade Desenvover laços emotivos e espirituais 32 Justiça Oportunidades iguais e respeito aos direitos individuais 33 Liberdade Decidir e agir segundo sua própria determinação 34 Meio-Ambiente Respeito à natureza e a vida ambiental 35 Paz Não às armas, não a violência, conflitos resolvidos pacificamente 36 Perseverança Terminar o que começa, complementar as tarefas, ir até o fim. 37 Poder Controle sobre os outros de forma a que eles façam o que você quer. 38 Posição Intelectual Ser reconhecido como um especialista, alguém que sabe das coisas. 39 Prazer Satisfação pessoal diante da vida e prazer nas realizações 40 Prosperidade Possibilidade de ter o que se deseja adquirir 41 Racionalidade Consistência, lógica, clareza, predomínio da razão 42 Reconhecimento Desejo de ser reconhecido pelo esforço e dedicação 43 Respeito Demonstrar consideração e apreço como uma questão de honra 44 Responsabilidade Ser capaz de responder pelas ações e compromissos assumidos 45 Saúde Desenvolver e manter um bom estado físico 46 Segurança Não correr riscos, não ter preocupações 47 Sentimento de Pertencer Estar ligado as pessoas, ser estimado pelos companheiros. 48 Status Ser reconhecido e respeitado pela posição que ocupa 49 Tolerância Respeito às diferenças individuais 50 Verdade Ser franco e sincero consigo e com o outro Bibliografia • ARAÚJO, Luis César e GARCIA, Adriana Amadeu. Gestão de Pessoas: Estratégias e Integração Organizacional. São Paulo: Atlas, 2009. • BANOV, Marcia. e FIDELIS, Gilson. Gestão de Recursos Humanos: Tradicionale Estratégico. São Paulo: Erica, 2009. • CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos: Conceitos, Ferramentas e Procedimentos. São Paulo: Atlas, 2009. MACEDO, Ivanildo Izaias de... (et al). Aspectos comportamentais da gestão de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2007. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Saraiva, 2009. PASCHOAL, Luis. Gestão de Pessoas nas micro, pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. TEIXEIRA, Gênei Mourão.... (et al). Gestão estratégica de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2009. Bibliografia • BOOG, Gustavo e BOOG, Magdalena. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. São Paulo: Editora Gente, 2009. • CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humanos das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. • MARRAS, Jean Pierre. P. Capital-trabalho: o desafio da gestão estratégica de pessoas no século XXI. São Paulo: Futura, 2008. • • REIS, Ana Maria Viegas.... (et al). Desenvolvimento de equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2009. • RESENDE, Enio. Remuneração e carreira baseadas em competências e habilidades. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. • RESENDE, Enio. O livro de Competências. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. • KAPLAN, Robert S e NORTON, David P. - A Estratégia em Ação – Editora Campus
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