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No ano DE 2013, a taxa de reforma pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), das decisões proferidas pelo Regional DE Santa Catarina, em Recurso de Revista, ainda que parcialmente, ficou em 69,7%, a 11ª mais baixa do país (média nacional: 70,8%). O ministro registrou que foi identificada colisão entre a jurisprudência do TRT-SC e entendimentos já consolidados pelo TST, em relação a alguns temas recorrentes (Súmulas 437, I e II; 219, I; e OJ 394, da SBDI-1, todas do TST), “o que talvez explique a elevada taxa de recursos ao TST e de reforma das decisões regionais”, menciona o relatório.
SUMULA 437, I E II TST –INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT. 
SUMULA 219, I TST – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. HIPÓTESE DE CABIMENTO
OJ 394 - REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO FGTS.
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Supremo Tribunal Federal, liberando que partes apresentem recursos antes mesmo que acórdãos sejam publicados. Até então, embargos declaratórios ou agravos precisavam esperar que a decisão fosse oficialmente divulgada. “Revela-se uma contradição considerar-se intempestivo um recurso que é interposto antes do escoamento do prazo”, avaliou o ministro Luiz Fux, relator do caso. A decisão foi tomada durante o julgamento de Embargos de Declaração (convertidos em agravo regimental) no Agravo de Instrumento 703.269, que trata de um processo no qual um ex-funcionário do banco Bradesco discute questões salariais, pagamento de horas extras e auxílio-alimentação. Decisão publicada em março de 2015.
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RECURSOS
PEDIDO DE REVISÃO: previsto no artigo 2º da Lei 5584/70. Cabe das decisões do Juiz da Vara do Trabalho que fixou o valor da causa. Assim, visa a revisão da decisão de juiz que se recusa a acolheu ou não a impugnação ao valor por ele fixado para a causa. Prazo: 48 horas a contar da decisão do juiz (único recurso trabalhista com prazo diferenciado) Efeito devolutivo. Após distribuído no Tribunal deve ser julgado pelo presidente do TRT em 48 horas
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RECURSO ORDINÁRIO: art. 895 CLT. Prazo 8 dias.
É cabível das decisões definitivas de 1ª instância ou de 2º grau, quando originário (dissídios coletivos, ação rescisória, MS, habeas corpus). Somente efeito devolutivo.
Pode ser interposto por simples petição, não necessita de fundamentação. Pode ser feito oralmente. 
Se a parte tem advogado tem que ter: qualificação das partes, fundamentos de fatos e direitos e pedido de nova decisão.
O Tribunal deve se ater ao julgamento da sentença. Não pode decidir ultra petita.
Todos os fatos e argumentos podem ser recorridos e analisados pela instância superior.
Preparo: R$ 8.183,06 + custas. Novos valores a partir de 01.08.2015.
Depois de interposto o juiz tem prazo de 48 hs para reformar a sentença. Juiz vê pressupostos de admissibilidade, manda parte contrária arrazoar, depois processo vai para TRT.
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Art. 518, § 1º CPC – súmula impeditiva de recurso - para alguns doutrinadores é um pressuposto de admissibilidade recursal especial. Mas a EC 45/04 só falou em súmula do STJ e STF, parte da doutrina entende que como a lei não falou em TST não se aplica e a maioria diz que como o CPC foi modificado e se aplica subsidiariamente à CLT, caberia ao TST editar súmula impeditiva de recurso. 
Tem que prestar atenção, pois geralmente os pedidos deferidos ou não da ação são cumulativos e a aplicação deste artigo todos os pedidos deveriam estar sumulados. Além disso, tem que ver o livre julgamento dos juízes e a renovação da jurisprudência.
No TRT – processo vai para procuradoria dar parecer em 8 dias – depois vai para Relator – depois Revisor – depois entra em pauta de julgamento.
No julgamento: Turmas c/ 3 juízes para julgar, mas a turma é composta por 5 juízes.
Os juízes podem pedir vistas, se não se acharem aptos a votar.
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RECURSO DE REVISTA: não pode ser feito por simples petição. Tem que fundamentar. Prazo 8 dias. Não se presta a examinar fatos e provas. Só cabe em dissídio individual, coletivo não. Para o dissídio coletivo o recurso ao TST é o ordinário, porque começa na 2ª instância. A lei 13.015, de 21.07.2014 mudou muito este recurso.
Pressupostos: art. 896 CLT – divergência jurisprudencial, violação dispositivo de lei ou CF, divergência interpretação de lei estadual, convenção ou acordo coletivos, sentença normativa ou regulamento da empresa.
O recurso é apresentado ao Presidente do TRT que poderá recebê-lo ou denega-lo – despacho tem que ser fundamentado.
Somente se o recurso é recebido é que a parte contrária é intimada para contrarrazões em 08 dias.
Mesmo após as contrarrazões o juiz Presidente pode reanalisar os pressupostos de admissibilidade.
O TST examinará se a causa oferece “transcendência” (relevância), em relação aos reflexos de natureza econômica, política, social ou jurídica – art. 896 A da CLT. 
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Tem somente o efeito devolutivo. Para ter efeito suspensivo, em casos graves pedir através de MS ou cautelar.
O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. 
Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte: 
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista; 
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional; 
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.
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Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente, à uniformização de sua jurisprudência e aplicarão, nas causas da competência da Justiça do Trabalho, no que couber, o incidente de uniformização de jurisprudência previsto no CPC. 
Ao constatar, de ofício ou mediante provocação de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, a existência de decisões atuais e conflitantes no âmbito do mesmo Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revista, o Tribunal Superior do Trabalho determinará o retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que proceda à uniformização da jurisprudência. 
Essa providência deverá ser determinada pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, ao emitir juízo de admissibilidade sobre o recurso de revista, ou pelo Ministro Relator, mediante decisões irrecorríveis. 
Após o julgamento do incidente a que se refere o § 3o, unicamente a súmula regional ou a tese jurídica prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho servirá como paradigma para viabilizar o conhecimento do recurso de revista, por divergência. 
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Com a entrada em vigor das novas regras, se um recurso vier de um TRT que não tenha sumulado sua jurisprudência em cotejo com outro que já o tenha feito, o relator pode determinar a baixa dos autos para que o tribunal de origem edite a sua súmula. Caso a tese sumulada continue a ser antagônica, a parte pode interpor novo Recurso de Revista. Caso contrário, o Recurso de Revista não subirá do TST. "Os tribunais regionais deverão, portanto, fazer o dever de casa. Até então, era muito simples", observa.
As súmulas do TST não terão ainda caráter vinculante (que continuam como prerrogativa do STF), mas, uma vez consolidada a jurisprudência de cada TRT, o TST passará a aceitar somente os Recursos de Revista em que as súmulas regionais forem antagônicas entre si, com uma delas se contraponto ao entendimento do TST sobre a matéria. 
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A divergência
apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. 
Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. 
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. 
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Cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011. 
Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito. 
Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias. 
Para comprovar a divergência tem que juntar certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou que se cite fonte oficial ou repositório autorizado (DJ, RT, etc.) e que transcreva nas razões recursais as ementas e/ou trechos dos acórdãos paradigmas.
A lei 11.341 de 07.08.2006 - Altera o parágrafo único do art. 541 do CPC, para admitir as decisões disponíveis em mídia eletrônica, inclusive na Internet, entre as suscetíveis de prova de divergência jurisprudencial.
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A violação pode ser tanto material como processual. 
Não é lei federal o decreto, portaria, instrução, etc.
Lei Complementar é lei federal.
Lei Estadual não pode.
Tem que ter havido o pré-questionamento.
Preparo: R$ 16.366,10 + custas.
A lei 13015, de 21.07.2014 criou os arts. 896 “B” e “C”
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Cuidar ao extremo com a procuração que vai ser juntada ao recurso, pois tem que ter a identificação de quem está dando os poderes
RECURSO DE REVISTA. NÃO-CONHECIMENTO. AUSÊNCIA DE IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO DA PROCURAÇÃO OUTORGADA. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 373 DA SBDI-1. Ausente a identificação do signatário da procuração que foi outorgada ao advogado subscritor do recurso de revista, o mandato é tido por inválido, cuja consequência é o não-conhecimento do apelo, por irregularidade de representação. (Incidência da Orientação Jurisprudencial nº 373 da SBDI-1 e da Súmula nº 164 desta Corte). Recurso de revista não conhecido. (RR - 1115/2002-032-12-00.0 , Relator Ministro: Emmanoel Pereira, Data de Julgamento: 06/05/2009, 5ª Turma, Data de Publicação: 15/05/2009) 
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EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA: divergência entre turmas do TST. 
Precisa juntar cópia autenticada ou certidão de jurisprudência e transcrever as partes da divergência. Lei 13.015, de 21.07.2014.
A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. 
O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: 
I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la; 
II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade. 
§ 4o Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias
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EMBARGOS INFRINGENTES: são interpostos para Seção de Dissídios Coletivos das decisões não unânimes em processo de dissídio coletivo de competência do TRT. EMBARGOS DE NULIDADE: para a SDI das decisões proferidas contra violação literal de preceito de lei federal, LC, Tratados Internacionais, convenção da OIT, CF.
Nestes três embargos tem que depositar R$ 16.366,10 + custas e o prazo é de 8 dias.
Aqui, cabe fazer uma ressalva quanto aos recursos interpostos antes da apresentação de embargos de declaração. Neste liame, o entendimento do TST diverge do entendimento do STJ, uma vez que este entende que, no caso citado, não havendo ratificação do recurso interposto pela parte antes da decisão dos embargos declaratórios ou nova interposição do recurso, o mesmo torna-se intempestivo (Súmula 418, STJ). Já o TST entende que não há necessidade de interposição de um novo recurso, nem reiteração do recurso interposto anteriormente à decisão dos embargos de declaração para que aquele seja validado (Súmula 434, II, TST).
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Ao artigo 899, foi acrescido o parágrafo 8º, o qual estabelece que não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito recursal corresponderá a 50% do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar (§ 7º), quando o agravo de instrumento tiver a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do TST, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial.
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AGRAVO DE PETIÇÃO: Serve para atacar decisões de juiz NAS EXECUÇÕES. O art. 897 “a” da XLT fala em decisões – entendimento de que podem ser interlocutórias – há controvérsia.
Não cabe agravo de petição das decisões que indeferir nomeação de bens a penhora, perícia, levantar depósitos, etc.
A matéria a ser discutida é a mesma da sentença da execução.
Não precisa fazer depósito recursal e nem pagar as custas – Súmula 128, II TST. Prazo 8 dias. Custas – executado – art. 789 A CLT.
Deve ser delimitada a matéria e os valores a serem discutidos – art. 897, §1º CLT – pressuposto específico de admissibilidade.
Admite-se a execução provisória do que não foi discutido no agravo.
Apresenta-se o recurso sobre o juiz da execução. Juiz examina os pressupostos e manda a parte contrária fazer a contraminuta no prazo de 8 dias. Depois o processo vai para o juiz manter ou modificar a sua decisão. Se manter a decisão o processo vai para o TRT.
Da decisão do agravo de petição somente caberá recurso de revista se houver afronta a CF – Súmula 266 TST.
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AGRAVO DE INSTRUMENTO: Cabe contra despacho que denega seguimento aos recursos, menos dos embargos que o recurso é o agravo regimental. Na verdade cabe em todas as instâncias, mas somente se o primeiro juízo de admissibilidade negar seguimento ao recurso. Se o segundo juízo negar será agravo regimental.
Não cabe das decisões interlocutórias. Prazo 8 dias.
O recurso é interposto por petição com a exposição dos fatos e do direito, pedido de reforma da decisão, nome e endereço completo dos advogados.
Deve ser juntada cópia da decisão agravada, certidão da intimação, procurações dos advogados, petição inicial, contestação, da decisão originária, do depósito recursal do recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito do agravo de instrumento. 
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LEI 12.275, DE 29.06.2010, que modificou o art. 897, § 5º CLT. DEPÓSITO RECURSAL DO AI – 50% do valor do valor do depósito do recurso que se quer destrancar. Da lei 13.015, de 21.07.2014, quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá
obrigatoriedade de se efetuar o depósito.
O agravado será intimado para resposta, instruindo com as peças que entender necessária. 
Não possui efeito suspensivo.
Processamento: depois de protocolado e autuado vai para juiz que protocolou o agravo a ser reformado. Se mantida a decisão o agravado é intimado para contrarrazões dos embargos e do recurso principal.
AGRAVO RETIDO NÃO EXISTE NA JT.
RECURSO ESPECIAL NÃO EXISTE NA JT
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AGRAVO REGIMENTAL: É criado pelo regimento Interno dos Tribunais. Objetiva reapreciação de decisão anterior, pode até ser o destrancamento de outro recurso como no AI.
Quando o segundo juízo de admissibilidade não conhecer o recurso por falta de pressupostos.
Não tem sustentação oral e nem contrarrazões.
Art. 709 § 1º da CLT.
Cabe: nos TRT – das decisões dos corregedores, despacho que indefere petição na rescisória, MS, concede ou nega liminar.
No TST prazo 8 dias, nos TRTs pode ter prazo diverso, geralmente 5. SC 8 dias.
Quando infundado ou manifestamente inadmissível cabe multa de 1 a 10% VC corrigido.
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO: Prazo 15 dias. Art. 102, III CF.
Interposto perante Presidente ou Vice-Presidente do TST.
Somente efeito devolutivo.
Petição contendo exposição dos fatos e direito, demonstração do cabimento do recurso e pedido da reforma da decisão.
Preparo: R$ 16.366,10 + custas
RECURSO ADESIVO: Súmula 283 TST – cabível no processo do trabalho.
Requisitos: sucumbência recíproca, parte com condições de recorrer autonomamente, tem que haver recurso principal.
Não conhecido o recurso principal ou havendo desistência, caduca o adesivo.
Prazo 8 dias para autoridade que recebeu o recurso principal.
Tem que pagar o preparo + custas para adesivo.
Pessoa jurídica de direito público não tem direito ao prazo em dobro, o prazo para o adesivo é o mesmo das contrarrazões.
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CORREIÇÃO PARCIAL: Requisitos: ato deve ser atentatório a boa ordem processual, inexista recurso para este ato e prejuízo á parte decorrente do ato.
Competência: sempre para autoridade superior a quem praticou o ato.
Prazo: cada regimento tem o seu. Regra 5 dias.
Procedimento: petição inicial, deve ser juntada procuração com poderes específicos para o recurso.
A apresentação da correição não suspende o curso do processo principal.
Depois de autuado vai cópia do recurso com documentos para autoridade em 10 dias deve se manifestar sobre pedido.
O corregedor deve decidir em 10 dias.
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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: Recurso que visa sanar omissão, obscuridade ou contradição de sentença ou acórdão. Apesar do art. 897 A da CLT falar só em sentença ou acórdão, mas serve para qualquer decisão.
Não serve para alterar o julgado, somente poderá ter efeito modificativo quando for de omissão – SUMULA 278 TST. O juiz não vai re-decidir, mas vai tornar a se exprimir sobre algo que não ficou claro.
É cabível tanto no 1º grau quanto nos Tribunais. É apresentado na mesma instância da decisão. 
Não se paga preparo, nem custas.
Obscuridade: falta de clareza.
Omissão: falta de análise de algum ponto.
Contradição: fundamento x dispositivo. Um diz uma coisa e outro diz outra coisa.
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Art. 536 CPC – pressuposto de admissibilidade – indicação do ponto omisso, contraditório, etc.
Multa – art. 538 parágrafo único CPC.
Súmula 98 STJ – pré-questionamento.
Súmula 184 TST – Súmula 278 TST.
Prazo 5 dias.
Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura.
A parte contrária somente será informada para contrarrazões se a decisão modificar o julgamento – OJ 142 SDI1.

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