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Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGMs Patrícia Fukuma Kayatt e Fukuma Advogados e Consultores Jurídicos Legislação de Biossegurança a) Lei 8974/95- chamada de Lei de Biossegurança foi aprovada pelo Congresso Nacional após 5 anos de tramitação b) Decreto 1752/95- regulamentou a Lei 8974/95 e criou a CTNBio c) Medida Provisória 2191-9/01- acresceu e alterou artigos da Lei 8974/95 e veio para fortalecer a CTNBio, esclarecer suas competências e convalidar os Comunicados e os pareceres técnicos emitidos até então pela CTNBio Legislação de Biossegurança d) Decreto 2871/01- disciplina a rotulagem de alimentos embalados que contenham ou sejam produzidos com OGMs.(este Decreto foi revogado) e) Medida Provisória 113/03 – estabeleceu normas para comercialização da produção de soja da safra de 2003. f) Lei 10.688/03- conversão da Medida Provisória 113/03 g) Decreto 4680/03 – estabece normas para rotulagem de alimentos e ingredientes destinados ao consumo humano ou animal Legislação de Biossegurança zMEDIDA CAUTELAR - 6ª Vara - DF zPÓLO ATIVO - IDEC, Greenpeace, IBAMA zPÓLO PASSIVO - União Federal e Monsanto zPEDIDO - impedir a autorização do plantio da soja transgênica da Monsanto zSENTENÇA - impede o plantio comercial da soja transgênica e determina apresentação do EIA/RIMA, na forma do Art. 225, IV da CF e elaboração de normas de biossegurança e de rotulagem de OGMs zAPELAÇÃO - acórdão do TRF - 1ª região confirma sentença de 1º grau Legislação de Biossegurança z AÇÃO CIVIL PÚBLICA - 6ª JF - DF z PÓLO ATIVO - IDEC e Greenpeace z PÓLO PASSIVO - União Federal z PEDIDO z obrigar a CTNBIo a elaborar normas relativas à rotulagem, segurança alimentar e comercialização de OGMs. z abster a CTNBio de emitir quaisquer parecer técnico conclusivo antes de elaborar tais normas z obrigar a CTNBIo a exigir da Monsanto o EIA/RIMA z SENTENÇA z condena a União a exigir da Monsanto a realização do EIA/RIMA para soja. z declara a inconstitucionalidade do inc. XIV do Art. 2º do Decreto nº 1752 e das IN 3 e 10 da CTNBio z determina a elaboração de normas relativas à segurança alimentar, comercialização e consumo de alimentos geneticamente modificados Legislação de Biossegurança z AÇÃO CIVIL PÚBLICA - 13ª Vara - DF - Decreto de Rotulagem 3871/01 z PÓLO ATIVO - Ministério Público e IDEC Pedido de Assistência - Governo R.S. z PÓLO PASSIVO - União Pedido de Assistência - ABIA z PEDIDO EM SEDE DE LIMINAR - que a União seja impedida de autorizar ou permitir a comercialização de quaisquer alimentos, embalado ou in natura, que contenha OGM independentemente do percentual. z PEDIDO FINAL - a declaração da ilegalidade do Decreto 3871/01, por entender que fere o CDC. Legislação de Biossegurança ● Liminar negada pela Juíza por entender que a concessão da mesma esgotaria, no todo ou em parte, o objeto da ação, o que é vedado por lei. ● Assim decidiu a ilustre Magistrada: ● ...” Em apertada síntese, a pretensão liminar, considerados os argumentos já relatados, importaria não só afastar os efeitos da regulamentação contestada, como a substituição do ato impugnado”. Legislação de Biossegurança y Validade das normas de biossegurança já existentes e competência da CTNBio. y O parecer técnico conclusivo da CTNBio vincula os demais órgãos da Administração? y A CTNBio pode dispensar o EIA/RIMA? y Isto fere o art. 225, § 1º, IV da CF? y Podem os Estados e Municípios legislar de forma diversa da União no tocante aos OGMs? Legislação de Biossegurança Situação atual: z Decisão da Des. Selene de Almeida concedendo efeito suspensivo à Apelação da União Federal z Esta decisão foi modificada, em 08.09.03, quando do julgamento dos agravos regimentais interpostos pelo Idec, Greenpeace e MP Federal. z Governo Federal, através da Casa Civil, deve encaminhar nos próximos dias, Projeto de Lei ao Congresso Nacional versando sobre biossegurança Rotulagem de OGM no mundo z Codex Alimentarius z Legislação nos Estados Unidos z Legislação na Europa , z Legislação na Austrália/Nova Zelândia z Legislação no Japão, China e Taiwan Rotulagem de OGM ROTULAGEM – CODEX ALIMENTARIUS z CCFL – Comite do Codex para Rotulagem de Alimentos – Canadá Inicio das discussões – 1997 Estado da arte: z proposta de definições em tramite 6, z proposta de norma orientadora de rotulagem, contendo as três possibilidades de rotulagem, em tramite 3. z Posiçao defendida pelo Brasil : rotulagem obrigatória, quando houver presença do novo DNA ou nova proteína e for possível a detecção. z Participação brasileira coordenada pelo MS, tendo como participantes do GT o MCT, MAPA, MDIC, MJ, Idec e Abia. z http://www.fao.org/biotech/ http://www.fao.org/codexalimentarius Rotulagem de OGM Estados Unidos z FDA (1992/96): “Regulamento sobre Alimentos Derivados de z Novas Variedades de Plantas” z - regras para avaliação e comprovação de segurança alimentar. z - técnica de DNA recombinante é considerado uma extensão dos z métodos tradicionais para desenvolvimento de uma nova variedade z - princípio da Equivalência Substancial, deriva da avaliação de z segurança para consumo humano e animal, concluindo que um z produto será “substancialmente equivalente” quando for tão z seguro para consumo quanto sua variedade tradicional e ainda z quando forem idênticos na : z . finalidade de uso z . composição nutricional z . forma de utilização, manuseio e preparo. Rotulagem de OGM Após aprovação para consumo humano: z não requer rotulagem para informar o z método de desenvolvimento de uma nova variedade de planta. z requer rotulagem do alimento para indicar alterações quanto a: z . identidade z . composição nutricional z . aspectos relacionados a saúde z . utilização/preparo z (ou seja, quando não forem substancialmente equivalentes) Fonte: http://vm.cfsan.gov/ =>ProgramAreas =>Biotechnology Rotulagem de OGM EUROPA z Regras baseadas no critério da rastreabilidade z Alimentos e rações animais derivados de OGMs devem ser rotulados z É necessário manter registros durante todo o processo de produção, permitindo rastrear os ingredientes até a fazenda. z Abrange também os produtos altamente refinados, como óleo de soja z Estabelece com limite de presença acidental de OGM 0,9% sobre o produto final Rotulagem de OGM Austrália & Nova Zelândia z ANZFSC - Standard A 18 (1998): “Padrão para Alimentos Produzidos Utilizando Tecnologia Genética” z - Proíbe a venda de alimentos GM que não tenham sido aprovados pelo ANZFSC e relaciona 20 variedades já aprovadas. z - Obrigatoriedade quando houver diferenças significativas na composição nutricional; fatores anti-nutricionais; implicações na saúde; preocupações éticas, religiosas e culturais. Rotulagem de OGM Nova Regra datada de 28/7/2000 z Obrigatoriedade de rotulagem de alimentos e ingredientes quando proteínas e/ou DNA “novos”(originados de OGM’s) estiverem presentes no alimento final. z Cada ingrediente do alimento pode conter até 1% de material GM não intencional. z Excluídos: z aditivos e coadjuvantes desde que proteína/dna “novos” não estejam presentes; z aromas, quando este estiver em quant. <= 0,1% no prod. Final; z alimentos preparados nos pontos de venda. Rotulagem de OGM Japão z Os alimentos são Avaliados por um Comitê de 18 especialistas e aprovados pelo Ministério da Saúde. z Regra para rotulagem foi discutida entre Maio/97 a Abril/2000 por um Comitê de Aconselhamento para Rotulagem Alimentos. z Estabelece o limite de 5% para presença não intencional de DNA e ou proteína derivada de modificação genética somente para o caso da SOJA - a partirdo qual a rotulagem é obrigatória. Rotulagem de OGM Rússia Regra de Rotulagem datada de Julho/2000 z Estabelece o limite de 5% para presença de DNA/ proteína obtidas por mod. genética nos ingredientes - a partir da qual a rotulagem é obrigatória. z Expressão “genetically modified ...”: z “... derived from GM material... ” z “... contains components derived from GM material... ” z Lista dos alimentos/ingredientes derivados de GM sujeitos a rotulagem (soja, milho, batata, tomate, beterraba) z ( relação de aditivos e aditivos biologicamente ativos em elaboração) z Lista de alimentos/ingredientes derivados de GM NÃO sujeitos a rotulagem. Rotulagem de OGM Hong Kong z Julho de 2001 z Estabelece o limite de 5% para presença de DNA/ proteína obtidas por modificação genética nos ingredientes - a partir da qual a rotulagem é obrigatória. CHINA z Fevereiro de 2002 z Estabelece o limite de 1% para presença de DNA/ proteína obtidas por modificação genética nos ingredientes - a partir da qual a rotulagem é obrigatória. z Estabelece que somente poderão ser importados produtos que tenham sido avaliados, aprovados e estejam sendo consumidos no pais de origem. Rotulagem OGM no Brasil Brasil z Liberação de qualquer OGM no meio ambiente para z plantio, consumo humano ou animal depende de parecer técnico conclusivo favorável da CTNBio (Lei 8975/95 e Dec. 1752/95) z Após este parecer cada um dos Ministérios envolvidos com a questão dará procedimento ao assunto. z No caso de alimentos para consumo humano, as Instruçoes Normativas no. 3 e no.20 estabelecem os protocolos a serem realizados. Rotulagem OGM no Brasil z Decreto 4680/03 – Rotulagem no Brasil z Aplica-se aos alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, sem prejuízo do cumprimento das demais normas aplicáveis. Rotulagem OGM no Brasil z Art. 2º - Na comercialização de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de OGMs, com presença acima do limite de 1% do produto, o consumidor deverá ser informado da natureza transgênica do produto z Os produtos embalados , a granel e in natura deverão ter no rótulo da embalagem ou do recipiente em que estiverem contidos, símbolo do M. Justiça e uma das seguintes expressões: “(nome do produto) transgênico”, “contém(nome de ingrediente ou ingredientes transgênicos)”, ou “produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico”. z Tais informações deverão estar em destaque e no painel principal. Rotulagem OGM no Brasil z O consumidor deverá ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para identificação dos ingredientes. z As informações deverão constar também do documento fiscal, de forma que acompanhem o produto ou ingrediente em todas as etapas da cadeia produtiva. z O percentual de 1% poderá ser reduzido por decisão da CTNBio z Os alimentos e ingredientes produzidos a partir de animais alimentados com ração contendo ingredientes transgênicos deverão ser rotulados(conceito de rastreabilidade) z Facultada a rotulagem negativa, desde que haja similar transgênico no mercado brasileiro Rotulagem OGM no Brasil z As regras do Decreto 4680/03 não se aplicam aos alimentos produzidos a partir da safra transgênica de 2003. z Para esta safra, também foi estabelecido como limite o percentual de 1% para presença de OGM. A partir deste limite, esta informação deve constar do rótulo. z Exceção: - quando o produtor tiver certificado de origem da matéria –prima - quando a soja for adquirida de região excluída pelo MAA do regime da MP 113/03 Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGM OBRIGADA! Patrícia Fukuma Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGMs Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Legislação de Biossegurança Rotulagem de OGM no mundo Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem de OGM Rotulagem OGM no Brasil Rotulagem OGM no Brasil Rotulagem OGM no Brasil Rotulagem OGM no Brasil Rotulagem OGM no Brasil Legislação de Biossegurança e Rotulagem de OGM
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