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Clostridium botulinum Capazes de produzir toxinas, de natureza protéica, sendo conhecidas A, B, C1, C2, D, E, F e G. A, B, E e F são causadores de botulismo no homem BACILOS GRAM-´POSITIVOS FLAGELOS PERITRÍQUIOS FORMADORES DE ESPOROS OVAIS ANAERÓBIOS ESTRITOS CARACTERISTÍCAS DA DOENÇA O termo botulismmo, utilizado para designar a intoxicação provocada pelo C. botulinum, provém do termo botulus, que significa salsicha em latim, devido ao envolvimento desse alimento nos casos de botulismo cientificamente comprovados. O pH mínimo para multiplicação das cepas do grupo 1 varia entre 4,6 e 4,8, para os demais grupos é 5,0. Limites máximos estão em torno de 8-9. A concentração salina é um dos fatores importantes no controle do botulismo. Atualmente, três formas de botulismo são conhecidas: botulismo clássico, correspondente à intoxicação causada pela ingestão de alimentos contendo neurotoxinas; Botulismo de lesões (wound botulism), que é uma doença infecciosa causada pela proliferação e consequente liberação de toxinas em lesões infectadas por C. botulinum. E o botulismo infantil, que é uma doença infecciosa causada pela ingestão de esporos de C. botulinum e subsequente germinação, multiplicação e toxigênese no intestino de crianças com menos de um ano de idade. LIMITES DE TEMPERATURA DE MULTIPLICAÇÃO DO C. BOTULNUM O botulismo de origem alimentar tem um período de incubação que, em geral, varia de 12 a 36h, dependendo da quantidade de toxina ingerida, para que um alimento não seja causador de botulismo é necessário impedir que a neurotoxina botutlínica venha a ser formada. Universidade Federal de Campina Grande Centro de educação e saúde - Bacharelado em nutrição Microbiologia dos Alimentos Discente: Maria Adriely da Silva Medeiros Limites minimos: 10°c para as cepas do grupo I e 3,5°c para as cepas do grupo 2. Limites máximos: 45-50°c e 40-45°c para os grupos I e II, respectivamente. A doença inicia-se as vezes com problemas gastrintestinais como náuseas, vômitos e diárreia. O início da ação da neurotoxina botulínica provoca fadiga e fraqueza muscular. O tratamento dos indivíduos afetados envolve a soroterapia, na qual se neutraliza a toxina com anti-soro, e a remoção da toxina do estômago ou do intestino através de lavagens ou da ingestão de substância eméticas ou catárticas. E Referências: Microbiologia e Higiene de Alimentos: Teoria e Prática Microbiologia dos Alimentos - Bernadette D Gombossy de Melo Franco, Mariza Landgraf
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