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* TEORIA DO TREINAMENTO I Resistência Aeróbia Professor Eduardo F. B. Chagas * Capacidade x Potência Potência Capacidade * METABOLISMO E FONTES DE ENERGIA ESFORÇOS COM MENOS DE 1 SEGUNDO METABOLISMO PREDOMINANTE:ANAERÓBIO FONTE DE ENERGIA:ATP ESFORÇOS DE 2 A 10 SEGUNDOS METABOLISMO PREDOMINANTE:ANAERÓBIO FONTE DE ENERGIA:ATP-PC ESFORÇOS DE 10 A 180 SEGUNDOS METABOLISMO PREDOMINANTE:ANAERÓBIO FONTE DE ENERGIA:GLICOSE * ESFORÇOS DE 3’ A 20 MIN METABOLISMO PREDOMINANTE:AERÓBIO FONTE DE ENERGIA:GLICOSE+ÁCIDOS GRAXOS ESFORÇOS DE 20’ A 60’ METABOLISMO PREDOMINANTE:AERÓBIO FONTE DE ENERGIA:ÁCIDOS GRAXOS ESFORÇOS DE 1 A 4HORAS METABOLISMO: AERÓBIO FONTE DE ENERGIA:ÁCIDOS GRAXOS E PROTEÍNAS * A RESISTÊNCIA EM RELAÇÃO AOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA - ATP = Adenosina Pi Pi Pi Energia = 7,6 kcal ADP = Adenosina Pi Pi Pi + ATPase * FONTES ENERGÉTICAS RESPONSÁVEIS PELA RESSÍNTESE DO ATP Fontes Anaeróbias – Metabolismo Anaeróbio ATP-CP (creatina fosfato) Glicólise Anaeróbia Fontes Aeróbias – Metabolismo Aeróbio Oxidação dos Carboidratos Oxidação das Gorduras Oxidação das Proteínas * Características Gerais dos Três Sistemas Pelos Quais é Formado o ATP Sistema Combustível O2 necessário Velocidade Produção Duração relativa de ATP Anaeróbio ATP-CP creatina fosfato não mais rápida pouca, limitada 6 a 20 s Glicolítico glicogênio (glicose) não rápida pouca, limitada 30 a 120 s Aeróbio Oxigênio glicogênio, gorduras sim lenta muita, ilimitada a partir e proteínas de 120 s COMPARANDO OS SISTEMAS ENERGÉTICOS FOX et al, 2000 * Delimitação dos Tipos Específicos de Resistência Dinâmica * MECANISMOS DA FADIGA EM EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO DEPLEÇÃO DO GLICOGÊNIO; INACAPACIDADE DE REFOSFORILAR O ADP EM ATP; AUMENTO DA CC INTRAMUSCULAR DE ADP; DIMINUIÇÃO DA RESSÍNTESE OXIDATIVA DO ATP; PERDA DE ÁGUA (DESIDRATAÇÃO) * SISTEMA AERÓBIO Sustenta trabalhos de longa duração ; Sua potência máxima ocorre por volta de 2 a 5 minutos; Sua potência é limitada em relação ao sistema anaeróbio; Sua capacidade supera ao sistema anaeróbio; Possui grandes reservas de hidratos de carbono e lipídeos; * OXIDAÇÃO DOS CARBOIDRATOS Glicólise aeróbia Glicogênio Glicose Ácido Pirúvico Oxigênio suficiente CO2 + H2O ATP + a) Glicólise Aeróbia b) Ciclo de Krebs (mitocôndrias) c) Sistema de Transporte de elétrons Dentro do metabolismo aeróbio são restaurados 39 moles de ATP, a partir de 1 mol de glicogênio * OXIDAÇÃO DAS GORDURAS Ácido Graxo Oxidação-beta Sistema de transporte de elétrons a) Oxidação-beta b) Ciclo de Krebs c) Sistema de Transporte de elétrons Ciclo de Krebs 1 mol de ácido graxo livre libera energia suficiente para ressintetizar aproximadamente 130 a 147 ATPs, substancialmente mais que a partir de 1 mol de glicogênio. CO2 + H2O ATP + * TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA Base funcional para diferentes aspectos da preparação; Deve considerar as exigências de cada modalidade; Predomina em modalidades cíclicas de longa duração; Em modalidades de coordenação complexa, força, velocidade ou que não tenham um predomínio aeróbio, tem como objetivo: Sustentar maiores volumes de trabalho específico; Acelerar os processo recuperativos. Excesso de cargas aeróbias levam a redução da performance de coordenação, velocidade e força; * TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA Limiar anaeróbio (carga estável por volta de 4mmol/l) Iniciantes 15 a 30 minutos a 50 a 65 % do VO2max; Alto nível 1 a 2 horas a 65 a 85% do VO2 max; Alto nível – início da temporada: FC= 150 a 160 bpm; Alto nível – período competitivo: FC= 175 a 185 bpm; Devem representar 50% do volume de trabalho anual; Carga devem ser superior a 70% do limiar anaeróbio; * TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA O treinamento aeróbio leva a elevação as possibilidades do organismo utilizar gorduras como fonte de energia; Elevando assim a potência e a capacidade do sistema aeróbio; Trabalho entre 70 a 100% do limiar anaeróbio, de forma contínua (horas), aumenta-se a utilização de gorduras; Altas concentrações de lactato bloqueiam a oxidação de gorduras. * * TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA Para aumentar as possibilidades de realizar trabalhos em intensidades acima do limiar anaeróbio; Método Contínuo Variável e Intervalado; 90 a 95% do VO2max 20 a 30 minutos; Acima de 95% VO2max 6 a 19 minutos; VO2max limitado pelo volume corrente; Volume cardíaco X força de contração Miocárdio * TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA VOLUME CARDÍACO: 1) Influências positivas ocorrem com frequencias cardíacas entre 120 a 170-185 bpm 2) Métodos contínuos; 3) Métodos intervalos com intervalo de recuperação em função da FC. * TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA .HIPERTROFIA CARDÍACA: Hipertrofia das paredes do coração; Trabalhos com intensidades elevadas, com velocidade igual ou superior ao limiar anaeróbio, com VO2 max entre 90 a 100% e FC acima de 160 bpm. * CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS DE INTENSIDADE DO TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA GOMES, 2003 ; RAPOSO, 2000 * LA mm/l 3 1,5 FC bpm 160 125 % VO2 65 45 30 min – 2 horas Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Oxidação das gorduras (incremento no n. de mitocôndrias e ativação da beta-oxidação, economia de trabalho cardíaco, circulação periférica, hipertrofia cardíaca a partir de 140 bpm. MÉTODO CONTÍNUO UNIFORME EXTENSIVO Conseqüência do treinamento: Melhor aproveitamento do metabolismo lipídico; Maior economia do rendimento cardiovascular; Maior estabilização do nível aeróbio alcançado; Melhora do ritmo de recuperação * LA mm/l 6 3 FC bpm 180 160 % VO2 90 65 30 min – 1:30 horas Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Maior aproveitamento do glicogênio em aerobiose, hipertrofia do músculo cardíaco, aumento da circulação coronariana e periférica, maior capilarização do músculo esquelético. MÉTODO CONTÍNUO UNIFORME INTENSIVO Conseqüência do treinamento: Melhora no metabolismo da glicose; Maior velocidade em condições de limiar anaeróbio; Aumento no consumo máximo de oxigênio devido ao incremento do n. de capilares e da melhora do rendimento cardíaco; Maior capacidade de manutenção de intensidades elevadas durante esforços prolongados. * LA mm/l 4 2 FC bpm 180 130 % VO2 90 60 30 min – 1hora Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Maior aproveitamento do glicogênio em aerobiose, regulação da produção/eliminação de lactato, hipertrofia do músculo cardíaco, maior capilarização do músculo esquelético, adaptação as mudanças de obtenção de energia. MÉTODO CONTÍNUO VARIÁVEL I Conseqüência do treinamento: Maior economia do rendimento cardiovascular; Melhor aproveitamento do metabolismo lipídico; Maior estabilização do nível aeróbio alcançado; Melhora do ritmo de recuperação * LA mm/l 6 4 2 FC bpm 190 180 130 % VO2 100 90 60 20 min – 40 min Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Maior aproveitamento do glicogênio em aerobiose, regulação da produção/eliminação de lactato, hipertrofia do músculo cardíaco, maior capilarização do músculo esquelético, adaptação as mudanças de obtenção de energia. MÉTODO CONTÍNUO VARIÁVEL II Conseqüência do treinamento: Melhora no metabolismo da glicose; Maior velocidade em condições de limiar anaeróbio; Aumento no consumo máximo de oxigênio devido ao incremento do n. de capilares e da melhora do rendimento cardíaco; Maior capacidade de manutenção de intensidades elevadas durante esforços prolongados. * MÉTODO FRACIONADO Método Fracionado Método intervalado Duração longa Treinamento modelado Método de repetições Duração média Duração curta * Métodos intervalados Extensivo intensidade inferior, descansos + curtos, volumes + elevados Intensivo intensidade superior, descansos + longos, volumes + baixos Curto (15-60 s); normalmente 20 –10 s em forma de série Médio (1- 3 min) normalmente 60 s Longo (3-15 min); normalmente 3 min. Segundo a intensidade da carga Segundo a duração da carga VARIANTES DO MÉTODO FRACIONADO * LA mm/l 4 2 FC bpm 165 120 % VO2 85% 45 – 60 min Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: melhoria na circulação periférica, capilarização, hipertrofia cardíaca, aumentos nos depósitos de glicogênio em fibras musculares lentas (ST). M. INTERVALADO EXTENSIVO LONGO 2 – 15 min 2 – 6 min 6 – 10 rep. Conseqüência do treinamento: Melhora da potência aeróbia através do consumo máximo de oxigênio; Aumento do limiar anaeróbio; * LA mm/l 6 4 2 FC bpm 190 165 120 % VO2 100 85 35 – 45 min Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Ativação dos processos aeróbios através da dívida de oxigênio, hipertrofia cardíaca, aumento na capilarização e maior produção de ácido lático nas fibras lentas. M. INTERVALADO EXTENSIVO MÉDIO 1 – 2 min 1:30 – 2 min 12 – 15 rep Conseqüência do treinamento: Melhora da potência aeróbia através do consumo máximo de oxigênio; Aumento na capacidade de remoção do ácido lático; Aumento da tolerância ao ácido lático; * LA mm/l > 8 2 FC bpm 190 120 % VO2 25 – 30 min Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Aumento na produção de lactato, tolerância ao ácido lático, hipertrofia cardíaca, moderada capilarização, mobilização das fibras rápidas (FT) M. INTERVALADO INTENSIVO CURTO I 0:20 – 0:60 s 2 – 3 min 10 – 15 min 3 – 4 rep/serie Conseqüência do treinamento: Melhora da potência anaeróbia lática, através do incremento do ritmo de produção de lactato; Aumento na capacidade anaeróbia lática através de uma melhora na tolerância ao lactato; Aumento na potência aeróbia por intermédio do volume de oxigênio máximo; * LA mm/l - FC bpm - % VO2 95 25 – 30 min Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: depleção nos estoques de ATP-CP M. INTERVALADO INTENSIVO CURTO II 0:08 – 0:15 s 2 – 3 min 10 – 15 min 3 – 4 rep/serie Zona V Conseqüência do treinamento: Melhora da potência anaeróbia alática em função do aumento nos depósitos de ATP-CP. * LA mm/l > 10 2 FC bpm máx 120 % VO2 Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Efetividade da via energética mista aeróbia, melhora do VO2 máximo, concentrações elevadas de lactato. M. REPETIÇÃO LARGO 2 – 3 min 10 – 12 min 3 – 5 rep/serie Conseqüência do treinamento: Aumento na potência aeróbia em função do incremento no consumo máximo de oxigênio; Aumento na capacidade anaeróbia lática, através de uma melhora na tolerância ao ácido lático. * LA mm/l > 10 2 FC bpm máx 120 % VO2 Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Melhora da potência anaeróbia lática, depleção dos depósitos de glicogênio das fibras rápidas (FT), tolerância ao lactato. M. REPETIÇÃO MÉDIO 0:45 s – 0:60 s 10 – 12 min 4 – 6 rep/serie Conseqüência do treinamento: Melhora da via energética anaeróbia lática. * LA mm/l > 10 FC bpm máx % VO2 - 25 – 30 min Zona I e início da II Zona II Zona III Zona IV EFEITOS: Melhora da capacidade anaeróbia alática, mobilização das fibras rápidas (FT) em grande escala, ritmo elevado de produção de lactato, aumento nos depósitos de fosfatos. M. REPETIÇÃO CURTO 0:20 – 0:30 S 6 – 8 min 6 – 10 rep Zona V Conseqüência do treinamento: Aumento na potência anaeróbia alática; Aumento na potência anaeróbia lática. *
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