Prévia do material em texto
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS AULA – 7 A PRODUÇÃO DO SPREADTHESIGN NO BRASIL E SUAS POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES Prezado aluno, SpreadTheSign é um projeto internacional que visa compilar e disponibilizar um dicionário virtual de línguas de sinais de diferentes países. No Brasil, a produção do SpreadTheSign tem potenciais contribuições significativas para a comunidade surda e para a sociedade em geral. A produção do SpreadTheSign no Brasil envolveria a coleta, registro e documentação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A inclusão da Libras no dicionário virtual permitiria que pessoas ao redor do mundo aprendessem e se comunicassem com a comunidade surda brasileira de forma mais eficaz. As possíveis contribuições do SpreadTheSign no Brasil são diversas. Em primeiro lugar, a disponibilização de um dicionário virtual de Libras ampliaria o acesso à língua e promoveria sua divulgação, contribuindo para a valorização e reconhecimento da Libras como uma língua completa e autônoma. Além disso, o SpreadTheSign facilitaria a comunicação e a interação entre surdos e ouvintes, permitindo que pessoas que não conhecem a Libras possam aprender sinais e se comunicar de forma mais inclusiva. Isso seria especialmente útil em situações cotidianas, como no ambiente escolar, no trabalho, em serviços públicos e em outras esferas da sociedade. Assim como existem variações dialetais na língua falada, também existem variações na Libras de diferentes regiões do país. Ao incluir essas variações no SpreadTheSign, seria possível valorizar e promover a diversidade cultural e linguística da comunidade surda brasileira. Bons estudos! 7. A PRODUÇÃO DO SPREADTHESIGN NO BRASIL E SUAS POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES O SpreadTheSign (STS) é um dicionário multilíngue de línguas de sinais. Trata-se de uma ferramenta on-line que promove a disseminação e o aprendizado de línguas de sinais nacionais, por meio da tradução de palavras escritas para várias línguas de sinais. O propósito do STS é divulgar e tornar as línguas de sinais nacionais acessíveis às pessoas surdas, bem como a todos os interessados de um modo mais geral, sendo útil, por exemplo, quando se viaja para fora do país, seja a negócios ou turismo. É um instrumento de autoaprendizagem, de utilização livre e ilimitada. Apresentado como um dicionário virtual internacional que possui um grande número de línguas de sinais nacionais já registradas ou em processo de registro, incluindo línguas de sinais como a sueca, inglesa, americana, alemã, francesa, espanhola, portuguesa, russa, estoniana, lituana, islandesa, polaca, tcheca, turca, finlandesa, japonesa, entre outras. Adicionalmente, o aplicativo permite incluir as variações dialetais da língua de sinais. No âmbito da educação, o STS tem sido utilizado como instrumento pedagógico para tornar acessíveis as línguas de sinais a todos os estudantes, para busca de informações, desenvolvimento de pesquisas, consultas, comparações, documentação das línguas de sinais nacionais, entre outras possibilidades. O projeto STS é administrado pelo European Sign Language Center, uma organização não governamental e sem fins lucrativos. Na Europa, o projeto conta com financiamento da União Europeia, sendo que, entre 2006 e 2010, vários países europeus inseriram vocábulos das línguas de sinais relacionados a diferentes áreas profissionais. Desde 2012, novas funções no sistema foram inseridas ou melhoradas, e o STS pode ser acessado a partir de diferentes dispositivos, como computadores, tablets e smartphones. É importante destacar que o projeto também conta com colaborações voluntárias e parcerias de diferentes países de outros continentes para o desenvolvimento da documentação das línguas de sinais nacionais. Nestes casos, não há apoio financeiro, e cada país busca apoios locais para o desenvolvimento dessa proposta. Cada país tem a sua equipe, com a responsabilidade de divulgar sua língua de sinais nesse site. A participação de vários países tem possibilitado a constante ampliação e parceria com novos países e patrocinadores dessa ferramenta de uso livre. O dicionário pode ser acessado pelo navegador, bem como via aplicativo para dispositivos móveis, por meio da busca pelas palavras “Spread Signs” nos locais de download de aplicativos. O dicionário está disponível tanto para o sistema Android como para iOS. A busca de palavras no STS pode ser iniciada por grupos (p. ex., famílias semânticas, como cores ou emoções) ou digitando-se uma palavra na caixa de busca. Dentre as traduções disponibilizadas, o consulente pode optar pela língua de sinais de diferentes países, identificada pelo ícone da bandeira nacional. O trabalho desenvolvido no projeto STS inclui produção de dados, tradução, revisão, pesquisa e colaboração de surdos, intérpretes e pesquisadores bilíngues, com conhecimento da língua de sinais do país, da língua nacional e do inglês. No caso do Brasil, a equipe conta com surdos usuários da Libras, profissionais tradutores-intérpretes da Libras, da língua portuguesa e da língua inglesa. Anualmente, a equipe de colaboradores, por meio de representantes de todos os países que integram o STS, realiza reuniões com a coordenação geral do projeto, com o objetivo de discutir o andamento, as dificuldades e os desafios do STS nos diferentes países. No Brasil, esse projeto apresenta relevância política, educacional e linguística. Destaca-se a necessidade de ações que promovam o direito à educação escolar bilíngue de surdos, bem como ao uso e à documentação da Libras. Podem ser citadas aqui as leis e decretos promulgados nas últimas décadas, que ampliaram o campo de atividades no âmbito cultural, social, educacional e linguístico, como o reconhecimento da Libras (Lei no 10.436/2002 regulamentada pelo Decreto no 5.626/2005). É pertinente destacar que antes mesmo da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, tem-se a 24ª Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, promovida pela Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas (Unesco), em Barcelona, em 1996, a qual enfatiza que: Todas as comunidades linguísticas têm direito a decidir qual deve ser o grau de presença da sua língua, como língua veicular e como objeto de estudo, em todos os níveis de ensino no interior do seu território: pré-escolar, primário, secundário, técnico e profissional, universitário e formação de adultos. (UNESCO, 1996) A 24ª Declaração Universal dos Direitos Linguísticos se mantém na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e, em relação aos surdos e às línguas de sinais, destacam-se propostas nos seguintes artigos: Artigo 24: (a) Facilitação do aprendizado da língua de sinais e promoção da identidade linguística da comunidade surda; e (b) Garantia de que a educação de pessoas, inclusive crianças cegas, surdo-cegas e surdas, seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de comunicação mais adequados às pessoas e em ambientes que favoreçam ao máximo seu desenvolvimento acadêmico e social. UNESCO, 1996). Artigo 30, § 4: As pessoas com deficiência deverão fazer jus, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, a que sua identidade cultural e linguística específica seja reconhecida e apoiada, incluindo as línguas de sinais e a cultura surda. (UNESCO, 1996). Além dos textos supracitados, em 2010 foi promulgado o Decreto no 7.387, que institui a ação governamental de realizar o primeiro inventário nacional das línguas brasileiras. O compromisso estatal com as línguas inventariadas e reconhecidas pelo governo federal está explicitado por meio dos seguintes artigos: Art. 2º - As línguas inventariadas deverão ter relevância para a memória,a história e a identidade dos grupos que compõem a sociedade brasileira. Art. 3º - A língua incluída no Inventário Nacional da Diversidade Linguística receberá o título de “Referência Cultural Brasileira”, expedido pelo Ministério da Cultura. Art. 4º - O Inventário Nacional da Diversidade Linguística deverá mapear, caracterizar e diagnosticar as diferentes situações relacionadas à pluralidade linguística brasileira, sistematizando esses dados em formulário específico. (BRASIL, 2010). Em seu artigo 5, o Decreto no 7.387 determina que: “As línguas inventariadas farão jus a ações de valorização e promoção por parte do poder público” (BRASIL, 2010). O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Ministério da Cultura adotou e categorizou as línguas minoritárias brasileiras, sendo elas línguas indígenas, variedades regionais da língua portuguesa, línguas de imigração, línguas de comunidade afro-brasileiras, Libras e línguas crioulas. Como um dos resultados desse inventário, houve, novamente, o reconhecimento da Libras como língua nacional e, por conseguinte, o direito dos brasileiros oriundos das comunidades surdas à preservação de sua língua – Libras – e de seu patrimônio cultural. Considerando os termos da 24ª Declaração e os direitos garantidos aos surdos a partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e do Decreto no 7.387 (BRASIL, 2010) supracitados, o projeto STS no Brasil visa: ➢ A disponibilização da Libras no STS, para facilitação do aprendizado da Libras e promoção da identidade linguística da comunidade surda. ➢ A disponibilização de um dicionário on-line (STS-Brasil) para a garantia de um material de consulta na educação escolar bilíngue de pessoas surdas, favorecendo ao máximo o desenvolvimento acadêmico e social dos surdos. ➢ A contribuição para o Inventário Nacional da Diversidade Linguística, a partir do mapeamento, caracterização e documentação da pluralidade linguística no Brasil. ➢ O fomento de pesquisas no âmbito da educação e dos estudos linguísticos sobre o processo de registro, documentação, uso e divulgação da Libras no STS. No Brasil, desde 2017, o projeto STS-Brasil vem sendo desenvolvido por pesquisadores do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos (GIPES), especificamente por professores, alunos e técnicos fluentes em Libras e língua inglesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Além destes, participam pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF), que foi a pioneira no desenvolvimento do projeto. 7.1 Procedimentos metodológicos do SpreadTheSign-Brasil A execução do STS-Brasil segue as orientações fornecidas a todas as equipes dos diferentes países que são colaboradores neste projeto. Os procedimentos e materiais utilizados no desenvolvimento do projeto no Brasil incluem: ➢ Tradução das listas de palavras e sentenças em inglês para o português brasileiro (PB). Esta etapa é feita pela equipe brasileira composta por professores-pesquisadores, doutorandos, mestrandos, tradutores-intérpretes de Libras e graduandos usuários de Libras, PB e inglês (surdos e ouvintes). ➢ Após as traduções da lista em inglês para PB, verificação da dicionarização da Libras e de variantes lexicais dos sinais (pois sinais variantes podem ser inclusos no dicionário). Nesta etapa, voluntários surdos e usuários de Libras, que atuam em universidades com ensino ou tradução da Libras, ou surdos usuários da Libras, vinculados às associações ou federação de surdos, são convidados a participar e colaborar no registro e na documentação dos sinais. ➢ Filmagens dos sinais e sentenças em Libras. ➢ Verificação da qualidade das filmagens (reunião coletiva). ➢ Refilmagem dos sinais e sentenças quando necessário. ➢ Edição das filmagens conforme guia disponibilizado pelo projeto STS. ➢ Envio das filmagens para postagem no site do projeto 10 na área do administrador do projeto STS-Brasil. O registro dos sinais encontrados segue uma série de regras de edição e cenarização. Os vídeos são gravados em filmadora Canon DSRL, e a edição e finalização dos arquivos selecionados é feita no software Adobe Premier Pro CC 2017, seguindo estritamente (por se tratar de um projeto internacional) as orientações de padronização para os arquivos. O resultado final pode ser observado na FIGURA 1. Após a renderização dos vídeos, o formato final fica em H264 Vimeo SD 480p. Figura 1 - Captura de tela de uma variação do verbete intervalo, em libras, no STS. Fonte: European Sign Language Center (2018). 7.2 Registros das variações linguísticas: Um desafio Os linguistas nunca foram inconscientes dos problemas da variação estilística. A prática normal consiste em deixá-la de lado, não porque a considerem sem importância, mas porque pensam que as técnicas da linguística não são adequadas para estudá-las. (LABOV, 1972, p. 70-71) Os linguistas passaram a reconhecer as línguas de sinais como línguas naturais11 a partir do trabalho pioneiro de William C. Stokoe em 1960, que as considerou como sistemas linguísticos autônomos, independentes das línguas orais e que podem coexistir em qualquer comunidade (LUCAS; BAYLEY; VALLI, 2002). Um dos fatores para que elas obtivessem esse status deveu-se a pesquisas como a de Klima e Bellugi (1979) na língua de sinais americana (ASL, do Inglês American Sign Language), demonstrando que elas têm as mesmas propriedades e seguem princípios universais comuns tal qual nas línguas faladas. Nas últimas décadas foi bem estabelecido que as línguas de sinais dos surdos são sistemas linguísticos completamente desenvolvidos que se apoiam fortemente no uso do espaço e nos movimentos das mãos – em lugar das modulações acústicas do trato vocal. As línguas de sinais mostram sistemas gramaticais complexos, mas, diferentemente das línguas faladas, esses sistemas linguísticos fazem uso de padrões e contrastes espaciais. (EMMOREY, BELLUGI, KLIMA 1993, p. 19-20) A Libras teve forte influência da língua de sinais francesa, uma vez que E. Huet, professor surdo e fundador da primeira escola de surdos no país, foi ex-aluno do Instituto de Surdos de Paris. Baseadas nisso, muitas pessoas acreditam que as línguas de sinais sejam universais, ou seja, que em qualquer lugar do mundo os surdos utilizam-se de um mesmo código linguístico. Nesse sentido, Quadros e Karnopp (2003) apresentam uma problematização acerca dos mitos da Libras e desmistificam a sua universalidade, pois cada país possui a sua própria língua de sinais, as quais sofrem influências da cultura nacional, além de apresentarem regionalismos, o que confirma seu status de língua, e não linguagem. No Brasil, foram encontradas poucas pesquisas sobre as variações linguísticas na Libras. É nesse sentido que a plataforma STS vem ao encontro da difusão das variantes da Libras mais recorrentes, uma vez que as línguas de sinais variam da mesma maneira como observado nas línguas orais. Idade, escolaridade, grau de contato com a comunidade surda, personalidade, sexo, entre outros, são as possíveis causas para essas variações. Em outros países, existem pesquisadores que se dedicam ao estudo das variações linguísticas das línguas de sinais, a exemplo do Instituto de Sociolinguística da Gallaudet University, nos Estados Unidos, onde se desenvolvem pesquisas sobre as variações linguísticas na ASL, havendo diversas publicações nessa área. Ao iniciar sua obra, Lucas, Bayley e Valli (2002), reafirmam que as variações não acontecem por acaso, mas preferencialmente pelas escolhas que os usuários da língua fazem ao serem influenciados por inúmeros fatores, como linguísticos esociais, os quais refletem sistemas gramaticais subjacentes. No nível fonológico, a variação existe em segmentos individuais que compõem palavras ou sinais ou em partes desses segmentos. Para exemplificar, falantes de um extenso dialeto do inglês em alguns momentos deletam a consoante final das palavras que terminam em uma consoante que se agrupam (encontros consonantais) como test, round ou past, resultando em uma pronúncia de tes', roun' e pas'. (LABOV et al., 1968; GUY 1980, apud LUCAS; BAYLEY; VALLI, 2002, p. 2). A variação sociolinguística leva em consideração o fato de diferentes variantes linguísticas poderem estar relacionadas com fatores sociais, incluindo idade, classe econômica, gênero, etnia, região e orientação sexual. Por exemplo, pessoas mais velhas podem fazer uso mais frequente de uma determinada variante em comparação com pessoas mais jovens; mulheres podem usar certa variante em menor frequência que homens; outra determinada variante pode ser mais usada por pessoas de classe operária do que pessoas da classe média. Na história da educação de surdos, foram encontrados registros de escolas que tinham seus alunos separados pelo sexo: escolas de meninas e escolas de meninos, ou escolas com alunos oriundos de determinados grupos sociais. Essas divisões resultavam no desenvolvimento de variações linguísticas que, muitas vezes, geravam “disputas” sobre a adequação linguística – essas observações são frequentes nos relatos de surdos mais velhos sobre suas experiências de escolarização em períodos de internato, principalmente, como comenta Strobel (2008). Bettencourt e colaboradores (2016) citam, em sua experiência na tradução do STS-Portugal, os desafios de tradução com relação às variações linguísticas: “O fato de cada país ter sistemas diferentes de divisão territorial, religiosa ou jurídica, bem como as respectivas administrações, pode ser um grande desafio para a tradução de algumas palavras.” (2016, p. 4). Considera-se um desafio para a equipe do STS-Brasil o registro das variantes linguísticas da Libras, pelo fato de que há a necessidade de uma escolha lexical que represente a língua usada na maioria dos estados brasileiros; além disso, devido à grande extensão de território nacional, não há como realizar o registro de todas as variantes. Nesse sentido, o grupo preocupa-se em registrar as variantes mais usadas e, para isso, conta com um grupo de “reconhecimento” das variantes a serem enviadas à plataforma. Por exemplo, no sinal “intervalo”, referente a “um descanso ou intervalo, geralmente do trabalho”, foram encontradas seis variantes, entre fonológicas e lexicais. Houve a necessidade de se optar pelas mais utilizadas, o que não é tarefa fácil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BETTENCOURT, F. et al. Trabalho cooperativo de investigadores surdos e ouvintes Projetos SpreadtheSign e PLACES. 2016. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: . Acesso em: 15 mai.2023. BRASIL. Decreto nº 7.387, de 9 de dezembro de 2010. Institui o Inventário Nacional da Diversidade Linguística e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 10 dez. 2010. Disponível em: . Acesso em: 15 mai.2023. EMMOREY, K.; BELLUGI, U.; KLIMA, E. Organização neural da língua de sinais. In: MOURA, M. C.; LODI, A. C.; PEREIRA, M. C. (Org.). Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, 1993. EUROPEAN SIGN LANGUAGE CENTER. Spreadthesign. 2018. Disponível em: . Acesso em: 15 mai.2023. FELIPE, T. A. Os processos de formação de palavra na Libras. ETD – Educação Temática Digital, v. 7, n. 2, p. 200-217, 2006. GAMA, F. J. Iconographia dos signaes dos surdos-mudos. Rio de Janeiro: Tipografia Universal de E. & H. Laemmert, 1875. KLIMA, E.; BELLUGI, U. The signs of language. Cambridge: Harvard University, 1979. LABOV, W. Sociolinguistic patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania, 1972. LUCAS, C.; BAYLEY, R.; VALLI, C. Sociolinguistic variation in american sign language. Washington: Gallaudet University, 2002. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2003. STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: UFSC, 2008. UNESCO. Declaração Universal dos Direitos Lingüísticos. Barcelona: PEN Clube, 1996. Disponível em: . Acesso em: 15 mai.2023.