Buscar

CASO HOME CARE PRAT.V AULA 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

CASO 3
Maria do Rosário, hoje com 68 anos é titular do Plano de Saúde MEGA LIFE desde 1985, tendo como dependente seu único filho Gabriel. Na última semana, Maria do Rosário foi submetida à cirurgia de urgência para retirada de um tumor do cérebro e, após a cirurgia, permaneceu em estado de inconsciência, sendo pelos médicos, solicitado ao filho que buscasse para a mãe serviço de Home Care, pois caso permanecesse no hospital, poderia pegar infecção generalizada, que a levaria, provavelmente, à morte. De imediato, Gabriel ajuizou Ação de Obrigação de Fazer com pedido de antecipação de tutela, que foi distribuída ao Juízo da 2ª Vara Cível da Capital. Recebendo a inicial, o juiz, sustentou ser o filho parte manifestamente ilegítima e indeferiu a antecipação de tutela. Como advogado contratado por Gabriel elabore a peça processual cabível, apontando o direito material e processual pertinente à espécie.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA D_______________
Gabriel, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG, nº__, CPF, nº_____, residente e domiciliado na ___________, bairro_____, na cidade de ______,por meio de seu advogado que está subscreve, vem, respeitosamente, à presença de V. Excelência, nos termos dos arts. 522 e seguintes do CPC, interpor o presente,
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
Agravado: Plano de Saúde Mega Life 
Agravo de Instrumento com pedido de antecipação de tutela art. 527, III do CPC: Diante da presença do perigo de dano irreparável a idosa, mãe do agravante, impõe-se o deferimento da antecipação da tutela, na forma do art. 527, III do Código de Processo Civil determinando-se a concessão do serviço de Home Care.
Peças obrigatórias (art.525, I,CPC)
-cópia da decisão agravada;
- certidão da intimação da decisão agravada;
- procuração outorgada ao advogado da agravante;
- deixar de juntar a procuração outorgado ao advogado do agravado em decorrência da não formação completa da relação jurídica processual.
 b) Peças facultativas (art. 525, II, CPC).
-Petição Inicial.
Nos termos do art.365, IV, do CPC, as cópias das peças do processo são declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
Informar, outrossim, que em cumprimento ao art. 526 do CPC, no prazo legal de três dias juntadas aos autos do processo de origem cópia do presente recurso, da prova de sua interposição e do rol dos documentos que o instruem.
Informar ainda que, nos termos do art. 525,§ 1º, CPC, recolher a taxa judiciária prevista legalmente, relativa AS CUSTAS E AO PORTE DE RETORNO, o que se comprova pela guia devidamente quitada que junta ao autos.
Termos em que
Pede deferimento.
Cidade, data,
Assinatura do advogado
OAB ,nº
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Processo n° _____________
Ação __________________
Agravante: _____________
Agravado: ______________
(Nome do advogado do agravado, OAB, endereço. Cumprimento do art. 527, III CPC).
COLENDA CÂMARA, EGRÉGIO TRIBUNAL.
Merece invalidação a decisão atacada, posto que proferida contrariamente à prova dos autos e sem qualquer amparo legal.
Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada em que o agravante pleiteia o serviço de home care, para sua mãe.
Na última semana, Maria do Rosário, mãe do agravante foi submetida à cirurgia de urgência para retirada de um tumor do cérebro e, após a cirurgia, permaneceu em estado de inconsciência, sendo pelos médicos, solicitado ao filho que buscasse para a mãe serviço de Home Care, pois caso permanecesse no hospital, poderia pegar infecção generalizada, que a levaria, provavelmente, à morte. 
De imediato, Gabriel ajuizou Ação de Obrigação de Fazer com pedido de antecipação de tutela, que foi distribuída ao Juízo da 2ª Vara Cível da Capital. Recebendo a inicial, o juiz, sustentou ser o filho parte manifestamente ilegítima e indeferiu a antecipação de tutela. 
A mãe do agravante conta atualmente com 68 anos de idade, aplicando-se ao caso o estatuto do Idoso, em consonância do artigo 17, parágrafo único inciso II em que se autoriza que um familiar faça a opção do melhor tratamento para o idoso quando este não puder fazê-lo, como o caso em análise.
Necessário se faz para a proteção da idosa a concessão do serviço de home care, em conformidade com o pedido médico sob pena de resultar em óbito da paciente.
Temos na hipótese a legitimação extraordinária, visto que, fica caracterizada a legitimidade do agravante, seja por ser filho da Sra. Maria do Rosário, sendo responsável por sua saúde, seus cuidados, portanto, consumidor por equiparação. 
Mesmo que assim não se entendesse, o que já seria negar vigência a lei federal, o autor, ora agravante é consumidor por equiparação. 
 Ao contrário do sustentado pelo douto juiz, consumidor por equiparação não é só aquele atingido diretamente pela falha na prestação do serviço, suportando violação a seu direito, mas toda e qualquer vítima do evento, ou seja, todo aquele que, mesmo de forma indireta esteja sendo atingido pelo descumprimento do serviço contratado, sendo o agravante responsável por sua mãe junto ao hospital. 
O entendimento jurisprudencial é no mesmo sentido como se verifica:
“Resta mais que evidenciado a violação ao art. 17 do Estatuto, ao CDC quando trata do consumidor por equiparação e da Carta Constitucional, em seu art. 229 ao disciplinar que os filhos têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade, daqui nasce a legitimação, Agravo de instrumento, Obrigação de fazer. Inconformismo contra a decisão que deferiu os efeitos da antecipação de tutela jurisdicional no sentido de determinar a prestação de serviço home care à autora idosa e gravemente enferma. Alegação de que o contrato exclui expressamente tal tipo de serviço que não merece prosperar. Decisão revestida de inegável acerto, tendo em vista que as cláusulas limitadoras das obrigações assumidas pelas operadoras de planos de saúde, às quais os Consumidores aderem por força da própria natureza (adesão), devem ser interpretadas e aplicadas à luz dos princípios da boa-fé objetiva e da equidade (art. 4º, 7º e 51, CPDC). As cláusulas contratuais devem ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor (art. 47, CPDC) risco de dano de irreparável ou de difícil reparação que se revela maior para a agravada (vida) do que para a operadora (patrimônio). Pronunciamento judicial que, ademais, não se mostrou teratológico, contrário à lei ou à prova dos autos, razão pela qual, a hipótese enseja a aplicação da súmula nº 59, desta corte. Recurso a que se nega seguimento, amparado no artigo 557, do Código de Processo Civil”. (2009.002.01903 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - DES. MARCO AURELIO BEZERRA DE MELO - Julgamento: 23/01/2009 – DECIMA SEXTA CAMARA CIVEL)”.
DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO
 	Face ao exposto requer seja antecipada a tutela, com fulcro no art. 527, III do CPC para que o agravado, intimado para de pronto autorizar o tratamento com home care, sob pena de multa diária de R$...
	Requer ainda, seja ao final conhecido e provido o presente recurso para invalidar a decisão agravada determinado-se a prestação do serviço de home care, sob pena de multa diária de R$ ....
Local e data.
Advogado
OAB

Outros materiais