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Resumo direito Penal

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29/03/2016
Art. 215 do CP:
Violação sexual mediante fraude 
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Parágrafo único. Se o crime for cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.
Fraude é cometido pelo agente da conduta, ou seja, o sujeito passivo que tenta conseguir com a vítima conjunção carnal ou ato libidinoso, é conhecido também como estelionato sexual.
Tipo subjetivo: Dolo
Finalidade: Conjunção carnal ou atos libidinosos com a vítima.
Tentativa: é possível, no exemplo da mulher de 25 que foi no motel com um senhor, e ele vai até o supermercado para comprar vinho e o gerente do hotel acaba tentando se passar pelo idoso, mas a moça percebe e grita. A conduta não se consumou por circunstancias alheias a vontade do agente.
Qualificação, §único: Se o criem for cometido com fim de obter vantagem econômica, será aplicada pena prevista no caput bem como uma pena pecuniária. Ex: Moça não que te relações sexuais com um rapaz a não ser se os dois se casem, ele encena um casamento na civil, com um amigo que trabalho do cartório e ela tem relações sexuais, depois descobre-se que não estava efetivamente casada. O amigo também responde pela figura do Art.215 do CP.
Pena: 2 a 6 anos de reclusão, inicia-se geralmente no regime aberto.
Qualificada por vantagem patrimonial, pena de 2 a 6 anos de reclusão bem como pena em pecúnia. 
Causas de Aumento Arts. 226 e 234 A
Aumento de pena
 Art. 226. A pena é aumentada:(Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 I – De quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)
 II – De metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005).
Aumento de pena (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Art. 234-A. Nos crimes previstos neste Título a pena é aumentada: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
III - de metade, se do crime resultar gravidez; e (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Neste caso, pelo princípio da taxatividade e da legalidade, não será possível o aborto, pois a interpretação é que só é possível nas causas de estupro e estupro de vulnerável.
IV - De um sexto até a metade, se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador.
AÇÃO PENAL
Maior de 18 anos: Pública condicionada à representação:
Menor de 18 anos: Pública incondicionada:
Menor de 14 anos: Pública incondicionada= Estupro de vulnerável.
NOTAS:
1. Caso a vítima seja menor de 14 anos a conduta amoldar-se-á no tipo legal do Art. 217 A (estupro de vulnerável) O erro da vítima tem que ser nos elementos dos fatos ou nas características fundamentais da pessoa. 
Promessa de Casamento: Uma moça que só tem relações sexuais se casar com a pessoa. Ela sabia o que estava fazendo, praticando conjunção carnal sabia quem era a pessoa, seu futuro marido. O mesmo acontece com exemplo com a prova virgindade, a pessoa sabe o que está fazendo
2. Há relação sexual obtida mediante promessa de casamento ou como prova de virgindade não tipifica o delito em exame
3. “Há violação sexual mediante fraude não se confunde com a sedução, (Art.217 Revogado), pois na sedução apesar da vítima ser ludibriada ela, conscientemente deseja a conjunção carnal ou o ato libidinoso. Ao passo que a fraude do Art.215 é mais ampla equivocando-se a vítima quanto as reais características do agente ou do fato que repeliria em circunstâncias normais” E. TJSP. 
Redução da capacidade volitiva: Com o uso de tóxicos. Ex: Amiga do Grover, que é drogada com boa noite Cinderela.
4. “Havendo emprego de substancias entorpecentes para vencer a resistência da vítima condulta se amolda no disposto do art. 217 a do CP, já que a fraude do art. 215 não priva a vítima de sentidos e nem lesa suas faculdades volitivas, não reprimindo a autodeterminação” 
5. Ex: Padrasto que pede para verificar que sua enteada é virgem, tocando e olhando suas partes intimas. Os pais não têm direito de verificar o corpo dos seus filhos, quando atingido a adolescência e a pré-adolescência, salvo nos casos do mesmo sexo mãe=filha, e com restrições.
“Não havendo o agente empregado violência ou grave ameaça a fim de obter a aquiescência (autorização) da vítima para realizar o ato libidinoso não se caracteriza o delito de art.213 do CP, por que ausente o elemento subjetivo do tipo. Pratica delito previsto no Art.215, o agente mediante fraude induz a vítima a consentir na pratica de ato libidinoso fazendo acreditar, tratar-se de ato legitimo a que toda menor de 17 anos é exposta a fim de comprovar sua virgindade. Nos crimes contra liberdade sexual praticados por ascendentes incide a causa prevista no Art. 226 II do CP” E. TJSP.

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