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Ordens Parciais • Uma relação binária em um conjunto S que seja reflexiva, anti-simétrica e transitiva é chamada uma ordem parcial em S. • Exemplos: – x ρ y ↔ x ≤ y em ℕ – A ρ B ↔ A ⊆ B em ℘(ℕ) – x ρ y ↔ x divide y em ℤ+ • Se ρ é uma ordem parcial em S, então o par ordenado (S, ρ) é chamado um conjunto parcialmente ordenado. • Notação – (S, ≼) é um conjunto parcialmente ordenado. – Se x ≼ y e x ≠ y, então x ≺ y (x é um predecessor de y ou y é um sucessor de x) – Se ∄ z | x ≺ z ≺ y, então x é predecessor imediato de y Diagrama de Hasse • Representação visual de um conjunto parcialmente ordenado (S, ≼) – Cada elemento de S é um ponto (nó ou vértice) no diagrama – Se x ≺ y, então y é posicionado acima de x no diagrama e os dois pontos são conectados por um segmento de reta. Exemplo • Desenhe o diagrama de Hasse para (S, ≼) – S = {1, 2, 3, 6,12, 18} – x ≼ y ↔ “x divide y” Exemplo • Desenhe o diagrama de Hasse para (S, ≼) – S = {1, 2, 3, 6,12, 18} – x ≼ y ↔ “x divide y” 1 2 3 6 12 18 Analisando o Diagrama de Hasse de um conjunto parcialmente ordenado podemos reconstruir o conjunto de pares ordenados. Os seguimentos de retas nos dão os sucessores e predecessores e os que faltarem podem ser inferidos através da propriedades de reflexividade e transitividade. Podemos concluir que o conjunto ≼ é? Exercício Analisando o Diagrama de Hasse de um conjunto parcialmente ordenado podemos reconstruir o conjunto de pares ordenados. Os seguimentos de retas nos dão os sucessores e predecessores e os que faltarem podem ser inferidos através da propriedades de reflexividade e transitividade. Podemos concluir que o conjunto ≼ é? Exercício {(a, a), (b, b), (c, c), (d, d), (e, e), (f, f), (a, b), (a, c), (a, d), (a, e), (d, e)} Ordem Total • Uma ordem total é uma ordem parcial na qual todo elemento do conjunto está relacionado a todos os outros elementos. • Exemplo: – x ρ y ↔ x ≤ y em ℕ Diagrama de Hasse para ordens totais. Elemento Mínimo • Seja (S, ≼) um conjunto parcialmente ordenado. • Se existe m ∈ S tal que (∀x)(m ≼ x), então m é um elemento mínimo. • Se existir um elemento mínimo, ele é único. • Em um diagrama de Hasse, um elemento mínimo está abaixo de todos os outros. Elemento Minimal • Seja (S, ≼) um conjunto parcialmente ordenado. • Se t ∈ S e (∄x)(x ≺ t), então t é um elemento minimal. • Em um diagrama de Hasse, um elemento minimal não tem elementos abaixo dele. • Um elemento pode ser, ao mesmo tempo, mínimo e minimal. Um elemento mínimo é sempre minimal. Máximo e maximal • Usando o mesmo raciocínio do mínimo e minimal podemos definir o máximo e maximal. • Se existe m ∈ S tal que (∀x)(m ≽ x), então m é um elemento máximo e máximo é único. • Se t ∈ S e (∄x)(x ≻ t), então t é um elemento maximal. Exercício 1 2 3 6 12 18 Qual o mínimo, minimal, máximo e maximal no seguinte diagrama de Hasse? Exercício 1 2 3 6 12 18 Qual o mínimo, minimal, máximo e maximal no seguinte diagrama de Hasse? 1 é ao mesmo tempo, mínimo e minimal; 12 e 18 são maximais, mas não existe elemento máximo. O menor elemento é sempre o minimal e o maior é sempre o maximal, mas a recíproca não é verdadeira. Ordem Parcial Uma relação binária em um conjunto S que seja reflexiva, anti-simétrica e transitiva Predecessor Se x ≼ y e x ≠ y, então x ≺ y (x é um predecessor de y) Sucessor Se x ≼ y e x ≠ y, então x ≺ y (y é um sucessor de x) Predecessor Imediato Se ∄ z | x ≺ z ≺ y, então x é predecessor imediato de y Ordem Total Uma ordem total é uma ordem parcial na qual todo elemento do conjunto está relacionado a todos os outros elementos. Mínimo Se existe m ∈ S tal que (∀x)(m ≼ x), então m é um elemento mínimo. Mínimo é único Minimal Se t ∈ S e (∄x)(x ≺ t), então t é um elemento minimal. Máximo Se existe m ∈ S tal que (∀x)(m ≽ x), então m é um elemento máximo. Máximo é único Maximal Se t ∈ S e (∄x)(x ≻ t), então t é um elemento maximal. Relações de Equivalência • Uma relação binária em um conjunto S que é reflexiva, simétrica e transitiva é chamada uma relação de equivalência em S • Exemplos: – x ρ y ↔ x+y é par – x ρ y ↔ x = y Partição de um Conjunto • Uma partição de um conjunto S é uma coleção de subconjuntos disjuntos não- vazios de S, cuja união é igual a S. • Exemplo – S = {a, b, c, d, e, f, g} – {{a, b}, {c, d}, {e, f, g}} é uma partição de S Teorema • Uma relação de equivalência ρ em um conjunto S determina uma partição de S. • Uma partição de S determina uma relação de equivalência em S. • Uma relação de equivalência divide o conjunto onde ela está definida em uma partição. • Os subconjuntos que compõem a partição são formados agrupando-se os elementos relacionados. • Exemplo – S é o conjunto dos alunos em uma sala – x ρ y ↔ “x senta na mesma fila que y” Classes de Equivalência • Seja ρ é uma relação de equivalência em um conjunto S e x ∈ S • Denota-se por [x] o conjunto de todos os elementos de S relacionados a x; • Esse conjunto é chamado de classe de equivalência de x. – [x] = {y | y ∈ S ∧ x ρ y} Classes de Equivalência • No caso em que x ρ y ↔ “x senta na mesma fila que y”, suponha que João, Carlinhos, José, Judite e Téo sentam-se todos na terceira fileira. • Então [João] = {João, Carlinhos, José, Judite,Téo} • Além disso, [João] = [José] = [Téo] = [Judite], e assim por diante. • Essas são as mesmas classes com nomes diferentes. • Uma classe de equivalência pode usar o nome de qualquer de seus elementos. Congruência Módulo n • Sejam x e y inteiros e n um inteiro positivo – x ≡ y (mod n) se x-y é um múltiplo inteiro de n • Exemplos – 9 ≡ 1(mod 4), pois 9-1 é múltiplo de 4 • A relação binária “congruência módulo n” é sempre uma relação de equivalência em ℤ • Conceito importante no projeto de arquitetura de computadores. Relação de equivalência Uma relação binária em um conjunto S que é reflexiva, simétrica e transitiva Partição de um conjunto S É uma coleção de subconjuntos disjuntos não-vazios de S, cuja união é igual a S. Classe de equivalência Denota-se por [x] o conjunto de todos os elementos de S relacionados a x: [x] = {y | y ∈ S ∧ x ρ y} Congruência módulo n Se x e y são inteiros e n é um inteiro positivo, x ≡ y (mod n) se x – y é um múltiplo inteiro de n Tipo de relação Reflexiva Simétrica Antissimétrica Transitiva Caracteristica Ordem Parcial Sim Não Sim Sim Predecessores e Sucessoes Relação de Equivalência Sim Sim Não Sim Determina uma partição Funções Função Aplicação de um conjunto em outro que leva cada elemento do conjunto inicial em exatamente um elemento do conjunto final Domínio Conjunto inicial de uma função Contradomínio Conjunto final de uma função Imagem Ponto que resulta de uma aplicação Imagem inversa Ponto inicial de uma aplicação Sobrejetora (sobrejetiva) A imagem é todo o contradomínio; todo elemento no contradomínio tem uma imagem inversa Injetora (injetiva, um para um) Dois elementos no domínio não podem ser levados em um mesmo ponto Bijeção Injetora e sobrejetora Função identidade Leva cada elemento de um conjunto em si mesmo Função inversa Para uma bijeção, uma nova função que leva cada elemento no contradomínio de volta ao elemento de onde ele veio Sobrejetora A imagem é todo o contradomínio; Todo elemento no contradomínio tem uma imagem inversa Injetora • Dois elementos no domínio não podem ser levadosem um mesmo ponto Bijetora • É uma função Injetora e sobrejetora ao mesmo tempo Função Identidade • Leva cada elemento de um conjunto em si mesmo Função Inversa • Para uma bijeção, uma nova função que leva cada elemento no contradomínio de volta ao elemento de onde ele veio Exercício • Para a relação de equivalência ρ = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, c), (c, a)}, qual o conjunto [a] ? Esse conjunto tem outros nomes? • Para a relação de equivalência ρ = {(1, 1), (2, 2), (1, 2), (2, 1), (1, 3), (3, 1), (3, 2), (2, 3), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (4, 5), (5, 4)}, qual o conjunto [3]? E o conjunto [4]? • Para a relação de equivalência congruência módulo 2 no conjunto ℤ, qual o conjunto [1]? • Para a relação de equivalência congruência módulo 2 no conjunto ℤ, qual o conjunto [-3]? Exercício
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