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Trabalho Fisiologia

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS- ICH
CURSO DE PSICOLOGIA
Deusiran Braz da Costa RA: C6296J-0
Iago Duarte RA: C6648J5
Karla Fernanda de Lima RA: C6430G-5
Nubia J.A. da Silva RA: C14460-6
Rafaella Monteiro RA: C460AH-0
Tatielle M. Marques da Silva RA: C53343-2
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Trabalho apresentado à disciplina
 Fisiologia Geral, do Curso de
Psicologia.
Campus Vargas – Ribeirão Preto
Abril de 2016
INTRODUÇÃO
Abordando os estudos e conteúdos compreendidos em Fisiologia Geral, os objetivos foram pesquisar, analisar e compreender as doenças que atingem os sistemas do corpo humano, em específico o renal.
A atividade foi realizada a partir do conteúdo visto em sala de aula e, através da realização de pesquisa virtual, tendo em base a doença de Insuficiência Renal Crônica, direcionada à disciplina de Fisiologia Geral.
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Características da Doença
A insuficiência renal crônica (IRC) é a perda lenta, progressiva e irreversível da função renal. É considerada uma doença silenciosa, pois até que os rins percam 50% da função, não há presença de nenhum sintoma. 
O grande problema se dá ao fato de que quase sempre esta doença é diagnosticada tardiamente, o que acarreta a necessidade de realizar terapia renal substitutiva, conhecida com diálise ou transplante de rim.
Sistemas e órgãos afetados 
Geralmente, quando uma doença renal aparece, esta ocorre nos dois rins, sendo raro o ataque a somente um. Quando o rim adoece por uma causa crônica e progressiva, a perda da função renal pode ser lenta e prolongada. 
O rim pode perder 25%, 50% e até 75% das suas capacidades funcionais, sem causar maiores danos ao paciente. Porém, quando a perda é maior do que 75%, começam a surgir problemas de saúde devido às alterações funcionais graves e progressivas. 
Causas principais
O ritmo de progressão depende da doença original e de causas agravantes, como hipertensão, infecção urinária, nefrite, gota e diabete. Por diversas vezes a destruição renal progride pelo desconhecimento e descuido dos portadores das doenças renais.
As principais doenças que tornam o rim incapaz ou insuficiente são: 
	
	Hipertensão arterial severa
	
	Diabetes;
	
	Infecção dos rins;
	
	Nefrites;
	
	Doenças hereditárias (rim com cistos);
	
	Pedras nos rins (cálculos);
	
	Obstruções.
Sintomas
Nosso organismo tem um tempo de adaptação ao mau funcionamento dos rins, já que, a instalação da insuficiência renal crônica se da de forma lenta, fazendo com que, desta maneira, não tenhamos sinais ou sintomas até fases bem tardias da doença, sendo uma de suas principais características ser uma doença silenciosa. 
Geralmente, as pessoas costumam identificar um rim doente apenas quando já se tem dor, ou até mesmo pela diminuição da urina, o que torna isso não verídico. Por conter pouca inervação nervosa, a doença poderá chegar ao estagio de dor no momento em que o rim já estiver inflamado ou dilatado. 
Como na maioria dos casos de insuficiência renal crônica nem um nem outro ocorrem, o paciente pode muito bem descobrir que precisa de diálise sem nem sequer ter sentido uma única dor renal.
Um fator interessante, é que nem sempre ocorre a diminuição no volume da urina, justamente por se tratar de uma doença lenta e o corpo se adaptar bem a ela, assim, a capacidade de eliminar água mantém-se estável até fases bem avançadas da doença. Há casos de pacientes que entram em diálise e ainda urinam 1 litro por dia.
Portanto, na maioria dos casos, até fases bem avançadas da doença, a insuficiência renal crônica não causa nenhum sintoma ou sinal.
Os pacientes com IRC em fases avançadas podem apresentar anemia e agravamento dos valores da pressão arterial e edemas dos membros inferiores. Quando o rim entra em fase terminal, os sintomas que surgem são cansaço aos esforços, náuseas e vômitos, perda do apetite, emagrecimento, falta de ar, hálito forte (com cheiro de urina) e edemas generalizados.
INCIDÊNCIA DA DOENÇA NA POPULAÇÃO
A insuficiência renal crônica constitui um importante problema médico e de saúde pública. No Brasil, a quantidade de pacientes mantidos em programa crônico de diálise mais que dobrou nos últimos oito anos. 
De cada 5.000 pessoas, uma adoece dos rins por vários tipos de doenças. Quando o rim adoece, ele não consegue realizar as tarefas para as quais foi programado, tornando-se insuficiente.
No ano de 1994 eram aproximadamente 24.000 pacientes mantidos em programa dialítico, este número chegou a 59.153 pacientes no ano de 2004. A ocorrência de novos casos cresce cerca de 8% ao ano. O gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil é estipulado em base de 1,4 bilhões de reais ao ano.
De acordo com dados norte-americanos, para cada paciente mantido em programa de diálise crônica existiriam cerca de 20 a 25 pacientes com algum grau de disfunção renal, ou seja, cerca de 1,2 a 1,5 milhão de brasileiros com doença renal crônica. 
Um trabalho populacional recente realizado em Bambu – MG, mostrou que a prevalência de creatinina sérica elevada foi de 0,48% em adultos da cidade, chegando a 5,09% na população mais idosa (>60 anos), o que projetaria a população brasileira com disfunção renal a cerca de 1,4 milhão de pessoas.
TRATAMENTO
Hemodiálise
Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.
As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais.
Basicamente, na hemodiálise a máquina recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que pode ser um cateter (tubo) ou uma fístula arteriovenosa, e depois é impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise (dialisador). 
No dialisador o sangue é exposto à solução de diálise (dialisato) através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular.
Controle da pressão arterial
Controlar a pressão arterial é a chave para atrasar a maior parte dos danos causados pela insuficiência renal crônica. O objetivo desta fase do tratamento é manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg.
Outros tratamentos podem incluir:
Medicamentos especiais usados para ajudar a impedir que os níveis de fósforo no sangue fiquem muito altos;
Tratamento para anemia, com adição de ferro à dieta, utilização de suplementos orais de ferro, injeções intravenosas para suprir a necessidade dessa substância na corrente sanguínea e transfusões de sangue;
Suplementos de cálcio e de vitamina D.
Alterações na rotina e nos hábitos diários e alimentares também devem ocorrer. Aliados ao tratamento médico, essas adaptações à atual condição são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente.
Medicamentos
Os medicamentos mais usados para o tratamento de insuficiência renal crônica são:
Aradois;
Bicarbonato de Sódio;
Captopril;
Cloridrato de Dopamina;
Diurix;
Hidroclorotiazida;
Hemax Eritron;
Noripurum EV.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Prognóstico
Medidas caseiras devem ser tomadas em conjunto com o tratamento médico. Veja algumas dicas:
Não fume;
Alimente-se de uma dieta com pouca gordura e colesterol;
Faça exercícios levese moderados regularmente;
Tome medicamentos para reduzir o colesterol, se for necessário mantenha sua glicemia sob controle.
Dieta
Não existe uma dieta única para todos os pacientes. Cada paciente deverá ser avaliado de forma individual e ter sua dieta elaborada com o auxílio de um nutricionista. Em geral, a restrição alimentar aumenta na medida em que a doença progride e na medida em que medicamentos não são capazes de manter os níveis de potássio, fósforo e ácidos dentro do desejado.
De uma forma geral, será recomendada uma dieta com restrição de sal (em torno de 3,0 gramas por dia); nas fases mais avançadas da doença, poderá ser necessária a restrição de água (dependendo se o paciente persiste com inchaço, apesar da restrição do sal e do uso de diuréticos), restrição de alimentos que contenham muito potássio e/ou fósforo (leite, carnes, refrigerantes a base de cola). Atenção especial deve ser dada ao consumo de proteínas, pois a quantidade e o tipo de proteína a ser ingerida variam com a fase da doença renal e a causa da mesma.
É comum que os pacientes e familiares interpretem estas restrições de maneira bastante severa, ou mesmo como uma punição, já que esse tipo de aconselhamento muda o estilo de vida do paciente. 
Porém, a restrição exagerada pode resultar em desnutrição, o que é prejudicial para o paciente. Por outro lado, não aderir às recomendações da dieta levará a complicações e prejuízo para o paciente. Cada caso é um caso, e as modificações da dieta dependem da fase da doença que o paciente se encontra. O médico e o nutricionista são os profissionais que vão ajudar o paciente a encontrar a melhor solução para cada caso.
ESTATÍSTICAS
Imagem 1
Imagem 2
ÁREA DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM RELAÇÃO À DOENÇA
O papel do psicólogo como parte da equipe de saúde é, primeiramente, o de identificar o indivíduo por de trás dos sintomas - entendê-lo em suas vivências, medos e ansiedades, seu contexto de vida, sua percepção de si mesmo e da doença.
Pacientes em hemodiálise fazem parte de um grupo bem específico entre os portadores de doenças crônicas. Tal grupo de pacientes mobiliza determinados mecanismos de defesa em função da adaptação à doença e isso pode gerar um empobrecimento da personalidade – o paciente vê-se incapaz de adaptar-se a novas situações e de manter relações de interesse sobre o mundo externo.
O psicólogo deve ter a função de respeitar as dificuldades do paciente e estar preparado para ajudar o sujeito na compreensão de si mesmo como doente, da irreversibilidade da doença e de sua própria finitude.
É função do psicólogo compreender os fenômenos intrínsecos das relações, conhecer as reações do paciente, orientar familiares e profissionais. É esse profissional que, desprovido de tecnologia, tem como instrumento a palavra e a escuta.
A capacidade de manter uma atitude cooperativa diante das dificuldades impostas pela doença exige condições individuais de força interior. O paciente portador de doença renal necessita que essa força seja estimulada por um ambiente de acolhimento compatível com suas expectativas.
É de fundamental importância a presença do psicólogo que possa, junto à equipe, incentivar nos indivíduos o desenvolvimento de suas capacidades, propiciando uma maior interação e incentivando, igualmente, uma nova visão sobre a própria enfermidade, além de promover mais qualidade de vida, traduzida em saúde.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordou-se a Doença Renal Crônica, bem como suas características, sintomas, incidência e tratamentos, visando a obtenção de informações necessárias à conclusão deste.
Através do conteúdo visto em sala de aula e com auxílio de pesquisa virtual e coleta de dados, foi possível a realização deste trabalho e compreensão das doenças que atingem os sistemas do corpo humano.
A doença Renal Crônica é uma doença que atinge os rins e é causada por enfermidades como hipertensão, infecção urinária, nefrite, gota e diabete. Ela constitui um importante problema médico e de saúde pública, pois atinge a população em grandes proporções.
É considerada uma doença silenciosa, porém atualmente existem diversos meios de tratamento que vão desde dietas à hemodiálise, utilizada, geralmente, como último recurso quando a doença e o paciente se aproximam do estado terminal.
Chega-se ao consenso de a Doença Renal crônica se dá através da perda lenta, progressiva e irreversível da função renal, tendo diagnóstico tardio por não apresentar de imediatos sintomas, ela pode ser fatal, em alguns casos onde não há tratamento.
REFERÊNCIAS
ABC da Saúde, Insuficiência Renal Crônica. Disponível em: < https://www.abcdasaude.com.br/nefrologia/insuficiencia-renal-cronica > Acesso em 28 de Março de 2016.
Blog do Resgate Saúde do Carlão, Hemodiálise. Disponível em: < http://blogdoresgatesaudedocarlao.blogspot.com.br/2013_04_01_archive.html > Acesso em 28 de Março de 2016.
Brazilian Journal of Nephrology, Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. Disponível em: < http://www.jbn.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1183 > Acesso em 28 de Março de 2016.
MD Saúde, Insuficiência Renal Crônica. Disponível em: < http://www.mdsaude.com/2009/08/insuficiencia-renal-cronica-sintomas.html > Acesso em 28 de Março de 2016.
Minha Vida, Insuficiência Renal Crônica. Disponível em: < http://www.minhavida.com.br/saude/temas/insuficiencia-renal-cronica > Acesso em 28 de Março de 2016.
Pepsic, Atuação do Psicólogo em Hemodiálise. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582010000100003 > Acesso em 28 de Março de 2016.
Sautil, Insuficiência Renal Crônica. Disponível em: < http://www.sautil.com.br/saude-para-voce/sistema-renal/conteudo/insuficiencia-renal-cronica-irc > Acesso em 28 de Março de 2016.
Sociedade Brasileira de Nefrologia, Tratamento Conservador. Disponível em: < http://sbn.org.br/publico/tratatamentos/tratamento-conservador/ > Acesso em 28 de Março de 2016.

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