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04/05/13 Estácio bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=16313400&p1=201001493991&p2=1130787&p3=CEL0242&p4=101321&p5=AV1&p6=25/4/2013&p10=2849197 1/4 Avaliação: CEL0242_AV1_201001493991 » HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Tipo de Avaliação: AV1 Aluno: 201001493991 - EMILIA BROSIG Professor: LUCIA HELENA DOS ANJOS ROSA Turma: 9018/AC Nota da Prova: 6,5 de 8,0 Nota do Trabalho: Nota de Participação: 2 Data: 25/04/2013 14:00:34 1a Questão (Cód.: 17712) Pontos: 1,0 / 1,0 Por que devemos estudar sobre a história da educação no Brasil hoje? Pergunta um aluno ao seu professor e este responde exemplificando com uma frase que retrata um fenômeno iniciado no século XX: "A destruição do passado- ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossas experiência pessoais à das gerações passadas- é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX.(...) Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim desse segundo milênio" Essa frase de Eric Hobsbawn explica a importância do estudo sobre a história da educação no Brasil pois: É preciso que alunos, professores e a sociedade notem que as determinações do passado não se relacionam com a prática do ensino aprendizado, mas apenas com a compreensão daquilo que aconteceu no passado. Buscar recuperar os conhecimentos do passado evidencia as principais necessidades econômicas de uma sociedade. Cabe lembrar ao educador que a educação do presente não apresenta relação com o passado, devendo o professor preocupar-se, sobretudo, com fenômenos cotidianos do presente. É importante apenas para o professor, único agente responsável pelo ensino, perceber que a educação é um fenômeno contínuo e imutável. É fundamental que os educadores e toda a sociedade percebam que a situação na qual o trabalho educativo se processa, suas rupturas e permanências, os problemas que os educadores enfrentam são produtos de construções históricas. 2a Questão (Cód.: 54309) Pontos: 1,0 / 1,0 A palavra "História" traduz significados de grandes valores, e está ligada à vivência do homem em sociedade, através dos tempos, vivência esta em que insere sua cultura, crença, identidade e valores, influenciado no seu cotidiano por questões políticas, econômicas e religiosas. História é o estudo do homem e suas atitudes sobre o mundo, baseado nas suas relações pessoais, familiares, em sociedade, entre países e entre o meio ambiente. Quando falamos em História da Educação é correto afirmar que: A história transcorre de forma linear. Os povos se constituem, vivem, adaptam-se ou deixam de existir. Assim tem sido ao longo da existência da humanidade. Os grupos sociais vivem um processo de mudanças contínuo no decorrer de sua história, sendo assim as concepções a educação muda ao considerarmos as relações de tempo e espaço na História. O progresso ou desenvolvimento sempre leva a sociedade dos homens a atingir um limite final. O progresso ou desenvolvimento sempre leva a sociedade dos homens a atingir um limite final, em um estágio definitivo, um processo permanente no tempo e no espaço, e o futuro sempre se torna presente irremediavelmente. Existem momentos em que a humanidade como um todo atinge seu último estágio de aperfeiçoamento, o seu nível ideal de evolução na política, na ética, na estética, no desenvolvimento social, econômico e cultural. 04/05/13 Estácio bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=16313400&p1=201001493991&p2=1130787&p3=CEL0242&p4=101321&p5=AV1&p6=25/4/2013&p10=2849197 2/4 3a Questão (Cód.: 17720) Pontos: 1,0 / 1,0 O predomínio da educação jesuíta no Brasil foi quase absoluto até quando o Marquês de Pombal expulsou todos os padres da Companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. No lugar dos colégios da Companhia de Jesus foram criadas as aulas régias de Latim, Grego e Retórica, cada uma delas constituindo uma unidade, autônoma e isolada. Marque dentre as alternativas abaixo aquela que melhor se relaciona com as características da educação no Brasil na época pombalina. Havia a existência de um currículo, no sentido de um conjunto de estudos ordenados e hierarquizados que tinha como finalidade atender a diversos níveis de especialização. No período pombalino não havia, propositalmente, escolas técnicas nem superiores no Brasil e a imprensa era proibida. Este momento caracteriza-se pelo aumento das escolas técnicas e superiores no Brasil a fim de atender a deficiência deixada pela educação jesuítica. Embora não fosse permitida a impressão de livros no Brasil, devido a sua condição de colônia era fácil obter livros vindos do estrangeiro o que facilitava o ensino nas escolas secundárias. Os professores eram geralmente de alto nível e bem preparados, embora mal pagos, característica muito semelhante ao magistério dos jesuítas, cujo preparo chegava ao requinte. 4a Questão (Cód.: 17710) Pontos: 0,5 / 0,5 As origens das instituições escolares no Brasil podem ser localizadas no século XVI com a chegada dos: Carmelitas Beneditinos Jesuítas Missionários presbiterianos Invasores franceses 5a Questão (Cód.: 17717) Pontos: 0,0 / 1,0 "Foi ela, a educação dada pelos jesuítas, transformada em educação de classe, com as características que tão bem distinguiam a aristocracia rural brasileira que atravessou todo o período colonial e imperial e atingiu o período republicano, sem ter sofrido, em suas bases, qualquer modificação estrutural, mesmo quando a demanda social de educação começou a aumentar, atingindo as camadas mais baixas da população." Otaíza O. Romanelli,1997, p. 35. A partir da leitura do fragmento acima, pode-se perceber que dentre as características da educação jesuítica do Brasil está a (o): O seu caráter elitista e conservador. Inspiração para as demandas sociais por mudanças econômicas. Valorização da razão e do progresso. O incentivo para o surgimento de uma nova ordem social na colônia. Formação de um espírito crítico e experimentalista. 6a Questão (Cód.: 17721) Pontos: 1,0 / 1,0 Leia o texto a seguir: A situação da educação na colônia começou a mudar com a vinda forçada de Dom João VI para o Brasil em 1808, fugindo das tropas de Napoleão que haviam invadido Portugal por esta época. Dom João sabia que sua estadia forçada em terras brasileiras não seria curta e, portanto, além de abrir os portos do Brasil às nações amigas, resolveu permitir a imprensa, facilitar a entrada de livros e fundar cerca de uma dezena de instituições de ensino técnico ou superior em nosso território, no Rio de Janeiro e na Bahia. Estas instituições visavam 04/05/13 Estácio bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=16313400&p1=201001493991&p2=1130787&p3=CEL0242&p4=101321&p5=AV1&p6=25/4/2013&p10=2849197 3/4 de ensino técnico ou superior em nosso território, no Rio de Janeiro e na Bahia. Estas instituições visavam apenas a formação de profissionais de nível superior nas áreas de Engenharia, Medicina, Química e Agricultura. Dom João VI não fundou nenhuma escola de Direito no Brasil, não tomou iniciativa alguma quanto à organização do ensino primário nem do secundário, que continuaram existindo sob a forma das aulas régias instituídas pelo Marquês de Pombal. Tampouco fundou institutos de pesquisa ou de ensino de disciplinas de interesse, nem tentou organizar uma Universidade no Brasil, embora estas instituições fossem já comuns na Europa e mesmo nas demais colônias da América Espanhola. (http://www.cristianismo.org.br/his-br01.htm - adaptado) Marque a alternativa que melhor interpreta o texto acima: O ensino primário e o ensino secundário foram prioridade após a abertura dos portos às nações amigas. Dom João quis resolver apenas um problema mais imediato:a falta de um certo número de engenheiros, médicos e agrônomos no Brasil, e não o problema daeducação de forma geral do povo brasileiro. O Brasil, assim como as colônias espanholas foi um dos pioneiros a estabelecer o sistema de aulas régias após a transferência da família Real. A criação dessas aulas tinha como objetivo adaptar a educação aos moldes do sistema educacional europeu. D. João contribuiu sobretudo com o desenvolvimento da pesquisa, sobretudo nas áreas de engenharia, medicina, química e agricultura. D. João VI sancionou a primeira lei que garantia que a instrução primária seria gratuita a todos os cidadãos o que atenderia a carência de mão de obra deixada pelo período jesuítico. 7a Questão (Cód.: 17517) Pontos: 0,0 / 0,5 As aulas régias consistiram num dos modelos iniciais de educação no Reino de Portugal. O Brasil contou com esta política que foi instalada pelo Marquês de Pombal em 1759. Podemos afirmar que as Aulas Régias se caracterizavam por: Gerenciamento e execução pela coroa portuguesa e podendo a igreja católica também realiza-la, ocorrendo apenas nas grandes cidades litorâneas da colônia. Gerenciamento e execução pela igreja católica em todo o território nacional. Gerenciamento e execução pela igreja católica apenas nas grandes cidades litorâneas da colônia. Gerenciamento e execução pela iniciativa privada colonial em todo o território nacional. Gerenciamento e execução pela coroa portuguesa e podendo a igreja católica também realiza-la, ocorrendo em todo o território nacional. 8a Questão (Cód.: 107171) Pontos: 1,0 / 1,0 Até o final da Primeira República, também conhecida como República Velha, o ensino que predominou nas escolas brasileiras foi baseado em uma perspectiva humanística, tradicional e religiosa. Desta forma, a escola tradicional, que surgiu para ensinar aos filhos da elite nacional, centra o processo de ensino e aprendizagem no mestre, ou seja, na autoridade intelectual do professor, que tinha por função: Formar as camadas populares para que pudessem se organizar coletivamente e lutar pelos seus direitos. Possibilitar uma formação política comprometida com a transformação da realidade social. Transmitir os conhecimentos sistematizados de forma lógica e precisa aos alunos. Formar pessoas qualificadas tecnicamente para atender as necessidades do mercado de trabalho. Possibilitar a apropriação crítica do conhecimento sistematizado visando o desenvolvimento da autonomia intelectual do educando. 9a Questão (Cód.: 17713) 04/05/13 Estácio bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=16313400&p1=201001493991&p2=1130787&p3=CEL0242&p4=101321&p5=AV1&p6=25/4/2013&p10=2849197 4/4 9a Questão (Cód.: 17713) Pontos: 0,5 / 0,5 A construção da memória histórica da educação brasileira é importante uma vez que: É fundamental para a elaboração de manuais didáticos para universitários. Está ligada à preservação da memória da educação brasileira. Relaciona-se apenas ao ensino da história no cotidiano de sala de aula. É matéria presente nos currículos de ensino fundamental I e II das escolas do Brasil. Toda a produção historiográfica depende de sua compreensão. 10a Questão (Cód.: 17537) Pontos: 0,5 / 0,5 (IPAD / PE / 2006 - adaptada) Durante o período colonial no Brasil (1530-1822), os Jesuítas dominaram plenamente a educação da colônia. Sobre a sua atuação na educação, é correto afirmar que: Instauraram uma eficiente educação pública, mas foram expulsos do Brasil e só retornaram depois da Revolução de 1964, através da intervenção militar. Eles foram os responsáveis pela criação, ainda durante a Colônia, dos primeiros cursos jurídicos do Brasil. Foram os primeiros a falar de "educação democrática" e, por isso, foram expulsos pelo Marquês de Pombal. Os Jesuítas seguiam o método de estudo conhecido como Ratio Studiorum, inspirado do modelo medieval escolástico. Na verdade, a presença jesuítica na Colônia foi sem importância e só depois de instaurado o Império é que eles passaram a dominar a educação. Período de não visualização da prova: desde 16/04/2013 até 03/05/2013.
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