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Puerpério Patológico.ppt

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 Puerpério Patológico
Professora Thais Serafim L. de B. Silva
2015
E. G. 2004
E. G. 2004
Puerpério Patológico
Hemorragias do Terceiro e Quarto Períodos
Infecção Puerperal
Complicações da Cicatriz Cirúrgica
Mastite Lactacional 
Depressão Pós-parto 
E. G. 2004
Períodos do parto
1º período: dilatação
2º período: expulsivo
3º período: secundamento
4º período: período de Greenberg (1ª hora pós-parto)
E. G. 2004
E. G. 2004
E. G. 2004
 Hemorragias do Terceiro e Quarto Períodos
Conceito
Sangramento excessivo que torna a paciente sintomática (visão turva, vertigem, síncope) e/ou resulta em sinais de hipovolemia (hipotensão, taquicardia ou oligúria).
Incidência
25% de todas as mortes maternas no mundo
Classificação
1ª - 24h pós-parto
2ª - entre 24h e 12s pós-parto
E. G. 2004
 Hemorragias do Terceiro e Quarto Períodos
Etiologia - 4T
Tônus - (Atonia uterina -80% dos casos de hemorragia pós-parto 1ª )
Trauma (Ex: Laceração do períneo, da vagina ou do colo uterino)
Tecido (Ex:Retenção de fragmentos placentários)
Trombina ( Ex: coagulopatia)
E. G. 2004
 Hemorragias do Terceiro e Quarto Períodos
Outras etiologias:
Inversão uterina
Rotura uterina
Deiscência de cicatriz de histerotomia
Laceração de histerotomia com acometimento de grandes vasos
Hemostasia inadequada
E. G. 2004
Hemorragias do Terceiro e Quarto Períodos
Profilaxia 
Risco de recorrência de 10% em gravidez subsequente
Conduta ativa no 3º período do parto - pronto clampeamento do cordão, massagem uterina, ocitocina após o desprendimento das espáduas, tração suave e contínua do cordão e evitar demora na dequitação (> 10 min)
E. G. 2004
Medidas Iniciais
Após o diagnóstico de hemorragia pós-parto: 
Massagem de fundo uterino: útero elevado e massageado. A bexiga deve ser esvaziada.
Acesso venoso adequado Jelco 16 ou 14
Administração de drogas uterotônicas
Expansão de volume c/ cristalóides Ringer/SF
Transfusão de hemoderivados
E. G. 2004
Hemorragia não responsiva a drogas uterotônicas
Compressão uterina bimanual – Manobra de Hamilton
E. G. 2004
Hemorragia não responsiva a drogas uterotônicas
Revisão do canal de parto 
E. G. 2004
Hemorragia não responsiva a drogas uterotônicas
Curagem e/ou curetagem uterina 
E. G. 2004
Hemorragia não responsiva a drogas uterotônicas
Embolização arterial
E. G. 2004
Hemorragia não responsiva a drogas uterotônicas
Tamponamento uterino (Balão de Bakri)
E. G. 2004
Hemorragia não responsiva a drogas uterotônicas
Compressão uterina bimanual – Manobra de Hamilton
Revisão do canal de parto 
Curagem e/ou curetagem uterina 
Tamponamento uterino
Embolização arterial
Laparotomia
Ligadura de artérias uterinas 
Sutura de B-Lynch
Ligadura das artérias ilíacas internas 
Histerectomia 
Transfusão (Fator VII:a ativado recombinante) 
E. G. 2004
B- Lynch
E. G. 2004
B- Lynch
E. G. 2004
Terapias Específicas
Inversão Uterina:
 CONCEITO: descida do útero com exteriorização da 
 cavidade endometrial (tração do cordão)/1:2000 partos
 
 FATORES DE RISCO: 
 multiparidade, sobredistensão
 
 QC: choque neurogênico/hipovolêmico; demora → constric-
 ção cervical (edema)
 
 TRATAMENTO: taxe manual/Huntington
 
 
E. G. 2004
Inversão uterina
E. G. 2004
Manobra de Taxe
E. G. 2004
Operação de Huntington
E. G. 2004
 Infecção Puerperal
Conceito Termo genérico utilizado para descrever qualquer infecção bacteriana do trato genital no pós-parto recente.
3ª ou 4ª causa de morte materna
Morbidade febril puerperal 
TEMP ≥ 38°C por dois dias quaisquer (excetuando-se as primeiras 24h) 
10 primeiros dias pós-parto
determinada por via oral em pelo menos 4 medições (6 horas de diferença)
E. G. 2004
 Infecção Puerperal
Fatores de risco CESARIANA- principal fator de risco (necrose tecidual, maior perda sanguínea ou preseça de bactérias em tecido cirúrgico traumatizado, vasos miometriais e cavidade peritoneal) – 10% x parto normal- 0,9 a 3,9% 
Ruptura de membranas
Trabalho de parto prolongado ( bomba aspirando conteúdo da vagina)
Múltiplos toques vaginais
Lacerações do canal de parto
Anemias
Baixo nível sócio-econômico
E. G. 2004
 Infecção Puerperal
Microbiologia
 POLIMICROBIANA (habitam o intestino e colonizam períneo, vagina e cérvice)
Gram positivo
Streptococos agalactae
Streptococos pyogenes – infecção devastadora
Enterococos
S aureus
Gram Negativo
E coli 
Klebsiella
Gardnerella
Anaeróbios
E. G. 2004
Diagnóstico
 Quadro Clínico
O diagnóstico de endometrite é clínico e baseia-se principalmente na presença de febre
Tríade de Bumm - Útero doloroso, pastoso e hipoinvoluído
Loquiação pode estar fétida e com aspecto purulento 
 
E. G. 2004
Exames Laboratoriais
Hemograma completo Leucocitose (15.000 a 30.000 leucócitos/mL ou desvio)
Hemoculturas - controverso (positiva em apenas 10 a 20%)
 Positiva- se ocorrer crescimento da mesma bactéria em 2 frascos
USG 
 Retenção de produtos da concepção, abscessos e hematomas intra-cavitários e de parede abdominal
E. G. 2004
Tratamento Clínico
 Bactérias aeróbias e anaeróbias da flora intestinal e genital
 AMPICILINA (1-2 g 6/6h IV) 
 ou 
 PENICILINA G CRISTALINA (4 milhões UI 4/4h IV)
 +
 GENTAMICINA (3,5 a 5mg/Kg a cada 24h IV)
 +
 CLINDAMICINA 600MG, 6/6H IV
ENDOMETRITE NÃO COMPLICADA: afebril e assintomática por 48h: ALTA 
FEBRE POR MAIS DE 48: falha terapêutica→ resistência bacteriana, celulite 
pélvica, abscesso intracavitário, tromboflebite pélvica (TC,RNM, USG c/ doppler)
 
E. G. 2004
Tratamento Cirúrgico
Curetagem de restos 
Desbridamento de material necrótico
Drenagem de abscessos (abdominal/perineal)
Histerectomia: formas disseminadas e nas localizadas/propagadas refratárias aos ATB
E. G. 2004
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