Aula Alginato

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Introdução à Odontologia Reabilitadora 
Protética - UNIFRAN
2016
Prof. Dr. Fabio Aguiar 1
Materiais de moldagem
Moldagem 
Visa reproduzir com precisão a forma dos dentes e as suas relações 
com as estruturas vizinhas, usando material suficientemente elástico 
para ser removido das áreas retentivas e voltar à sua forma original, 
não permitindo distorções
Definições 
1. Moldagem 
2. Molde
3. Modelo
Classificação
Reação de presa/endurecimentoReação de presa/endurecimentoReação de presa/endurecimentoReação de presa/endurecimento
1. Irreversível (química)
2. Reversível (física)
Propriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicas
1. Elásticos 
2. Anelásticos ou rígidos
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Classificação 
• Anelásticos
• Godiva
• Pasta de óxido de zinco e eugenol
• Elásticos
– Hidrocolóide irreversível
• Alginato
– Elastômeros
• Silicone de condensação
• Polissulfeto
• Poliéter
• Silicone de adição
ALGINATO
Hidrocolóide irreversível 
Hidrocolóide
Os colóides são materiais heterogêneos, mas só podem ser
identificados por meio de microscópios. A olho nu parecem ser
soluções, misturas homogêneas (partículas de 1 a 200 nm)
Sistema Sol-Gel
SOL - Meio de dispersão é líquido e a fase dispersa é 
um sólido, a mistura tem aparência de líquido.
GEL - Meio de dispersão é sólido e a fase dispersa é 
um líquido.
Alginato 
• Substância natural extraída de algas 
marrons
– Ácido algínico
• Alternativa ao Hidrocolóide 
reversível (Ágar) durante 2° guerra 
mundial
• É um copolímero linear 
– constituído de ácidos α-L-gulurônicos
e β-D-manurônicos (monômeros)
Müller, JM, Santos, RL, Brigido, RV. (2011). Produção de alginato por microrganismos. Polímeros, 21(4), 305-310. Epub October 14, 2011.
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Composição 
1. Alginato solúvel 
– Alginato de sódio, alginato de potássio, alginato trietanolamina
2. Terra diatomácea
– Carga (resistência e rigidez) / ajuda na dispersão do alginato
3. Óxido de zinco
– Carga / tempo de presa 
4. Sulfato de cálcio diidrato
– Reagente (ligações cruzadas)
5. Fosfato de cálcio
– retardador
6. Fluoreto de potássio/titânio
– Acelerador de presa do gesso
7. Glicerina (dustless/dust-free)
– Reduzir poeira de sílica
GELEIFICAÇÃOGELEIFICAÇÃOGELEIFICAÇÃOGELEIFICAÇÃO
Reação de presa
Geleificação 
ALGINATO 
SOLÚVEL
SULFATO 
DE CÁLCIO
(diidrato)
ALGINATO 
INSOLÚVEL
DE CÁLCIO
GELGELGELGELSOLSOLSOLSOL Geleificação
ÁGUA
Indicações
1. Moldagem para obtenção de modelo de estudo. 
2. Moldagens de transferência de trabalhos protéticos e de casquetes de moldagem.
3. Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em próteses removíveis 
(parcial e total)
4. Modelos em ortodontia. 
Contraindicação:
• Modelo de trabalho em prótese fixa 
Não reproduz com precisão e nitidez os detalhes dos preparos coronários dos 
dentes pilares.
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Características 
1. Baixa reprodução de detalhes (baixa fluidez)
2. Biocompatível 
Cuidado com aspiração de poeira com sílica (silicose)
3. Baixa resistência ao rasgamento
4. Recuperação elástica: 97,3% 
5. Adere a moldeira através de retenções mecânicas 
6. Baixo custo
7. Pouca estabilidade dimensional
Sinérese e embebição
Não deixar exposto ao ar – umidificador 100%
Vazar imediatamente após a descontaminação 
Fernandes Neto, 2005
Sinérese e embebição
1. Sinérese - Perda de água 
2. Embebição - Absorção de água
• Utilizar umidificador
1. Descontaminação 
2. Presa do gesso
Alternativa
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TÉCNICA DE MOLDAGEMTÉCNICA DE MOLDAGEMTÉCNICA DE MOLDAGEMTÉCNICA DE MOLDAGEM
Alginato
Material e instrumental
1. Hidrocolóide irreversível 
2. Moldeiras de estoque com retenção 
3. Cuba de borracha 
4. Espátula para manipulação 
5. Cera utilidade 
6. Frasco medidor de pó 
7. Frasco medidor de água 
8. Algodão 
Posição do paciente
1. Paciente sentado em posição ortostática.
2. Plano horizontal do crânio paralelo ao 
solo.
3. Altura do ombro do paciente na mesma 
altura do cotovelo flexionado do 
operador.
MOLDEIRASMOLDEIRASMOLDEIRASMOLDEIRAS
Tipos e seleção 
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Tipos de moldeira
1. Moldeira lisa
2. Moldeira perfurada
3. Moldeira plástica
4. Moldeiras individuais
5. Parciais ou totais
Dependendo do tipo de retenção, há a necessidade 
de adesivos para moldeira.
Critérios de seleção
1. Compatível com o tamanho e 
formato das arcadas.
2. Espessura mínima de 3 mm de 
espaço entre a moldeira e os 
tecidos.
3. Moldeiras passíveis de adaptação 
por deformação. 
Inserção e prova da moldeira
1. Apoiar a lateral da moldeira no ângulo 
da boca.
2. Afastar o lado oposto com os dedos.
3. Girar a moldeira e inserir na boca.
4. Centralizar a moldeira
5. Aprofundar 
6. Liberar língua e lábios
Individualização 
Uniformidade do material de 
moldagem.
Confinamento do material.
Aumentar a abrangência do molde.
Referência para o posicionamento 
da moldeira durante moldagem.
Todescan et al., 1998; Medeiros, 1999
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ESPATULAÇÃOESPATULAÇÃOESPATULAÇÃOESPATULAÇÃO
Dosagem e espatulação
Dosagem 
1. O material deve ficar em pote 
com tampa.
2. Antes de dosar o material, 
agitar o pote.
3. Seguir a proporção dada pelo 
fabricante.
Espatulação 
1. Mistura cremosa, lisa e consistente (viscoso) 
2. Pó totalmente dissolvido
3. Evitar aprisionamento de bolhas de ar
Alginato tipo I – 45 segundos
Alginato tipo II – 60 segundos
MOLDAGEMMOLDAGEMMOLDAGEMMOLDAGEM
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Inserção e aprofundamento
1. Carregar a moldeira em uma única vez.
2. Levar material restante com os dedos às regiões interdentais e 
faces oclusais.
3. Inserir e centralizar a moldeira.
4. Aprofundar em direção a arcada.
Aprofundamento
MaxilaMaxilaMaxilaMaxila
1. Primeiro na parte posterior
2. Depois parte anterior
3. Movimento para cima e 
para trás
Mandíbula Mandíbula Mandíbula Mandíbula 
1. Primeiro na parte anterior
2. Depois parte posterior
3. Movimento para baixo e 
para trás
Realizar a liberação de lábios e língua e aguardar a geleificação.
– Manter a moldeira estável
Tempo de geleificação
1. NÃO altere a relação água/pó e tempo de espatulação
Alterações na resistência ao rasgamento e elasticidade
2. Presença de retardador
Presa rápida (1 a 3 min) – Tipo I
Presa normal (3 a 4,5 min) – Tipo II
3. Alteração da temperatura da água
Tempo de geleificação
Aguardar de 3 a 4 minutos após a geleificação.
• Maior resistência
• Maior elasticidade 
• Menos distorções
Melhor reprodução das áreas retentivas
Apenas se houver tolerância por parte do paciente.
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Alteração na resistência
• Relação A/P 
– Incorreta: resulta em gel fraco e sem elasticidade
• Espatulação 
– Deficiente: dissolução inadequada e reação química incompleta
– Excessiva: quebra as ligações poliméricas e reduz a resistência final.
Remoção do molde
A remoção da cavidade bucal deve ser feita em golpeúnico e sem a 
realização de torções ou movimentos de báscula.
– Material é dependente da velocidade de deformação.
– Resistência ao rasgamento é maior na remoção abrupta.
– Romper o selado e permitir a entrada de ar durante a remoção.
Avaliação do molde
Aceitável apenas se:
– Não ocorrer o deslocamento do material das retenções da moldeira.
– Não deve haver contato de dentes com a moldeira.
– Ausência de bolhas ou rompimentos que comprometam o modelo.
Confecção língua
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Descontaminação
1. Lavar o molde em água corrente.
2. Retirar o excesso de água.
3. Borrifar Clorexidina 2%.
4. Deixar em saco plástico selado por 
10 minutos.
Vazamento do gesso
1. Lavar o molde após descontaminação.
2. Retirar o excesso de água.
Gesso rugoso ou pulverulento.
3. O alginato deve permanecer brilhante.
4. Iniciar o vazamento por um ponto externo do arco.
5. Manter modelo em contato com o molde por até 60 mim.
Deixar por tempo inferior a desidratação do molde (umidificador)
FALHAS MAIS COMUNSFALHAS MAIS COMUNSFALHAS MAIS COMUNSFALHAS MAIS COMUNS
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