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INTRODUÇÃO
 É através do corpo, especificamente do corpo em movimento, que agimos no mundo, nos comunicando, trabalhando, aprendendo e sentindo o que nos rodeia. O movimento corporal possibilita ao indivíduo que ele sinta o mundo, e com isso, que ele também seja sentido. “Observa-se, porém, um preconceito em relação a isso, um preconceito em relação ao movimento, no qual adultos são reprimidos e consequentemente as crianças também” (STRAZZACAPPA, 2001, p. 23).
 Segundo a mesma autora, embora as pessoas tenham consciência de que é através do movimento que elas se expressam, este fica restrito apenas ao horário do recreio e às aulas de Educação Física e mesmo assim de maneira precisa, tendo a criança pouca liberdade de movimentação. Este tema tem sido foco de intensos estudos e debates, pois todos envolvidos, principalmente, na área da dança, interrogam a causa do desinteresse, preconceito e desvalorização da dança no contexto escolar, então o nosso objetivo é falar um pouco da implementação da dança na educação física escolar. E falando em preconceito, também discorreremos sobre os portadores das NEEs, em destaque a Síndrome de Down, que vem enfrentando diversos obstáculos para realmente serem inclusos na sociedade em que vivemos, incluindo que para terem uma educação digna, precisam de professores integrados ao meio e dispostos a se inteirarem das suas necessidades. Tais docentes que devem ser preferencialmente formados em educação física – visto que podem desenvolver as mais diversas habilidades principalmente através dos jogos, onde se é possível trabalhar todos os pontos, com uma ou várias atividades. Tomando cuidado para não colocar em risco sua saúde, e também criar estratégias que possibilitem o desenvolvimento destes alunos juntamente com o restante da turma, desta forma a inclusão acontecerá com competência. Tornam-se responsáveis por obter os conhecimentos fundamentais para garantirem a melhor educação para este alunado.
desenvolvimento
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
    É através do corpo, especificamente do corpo em movimento, que agimos no mundo, nos comunicando, trabalhando, aprendendo e sentindo o que nos rodeia. O movimento corporal possibilita ao indivíduo que ele sinta o mundo, e com isso, que ele também seja sentido. “Observa-se, porém, um preconceito em relação a isso, um preconceito em relação ao movimento, no qual adultos são reprimidos e consequen-temente as crianças também” (STRAZZACAPPA, 2001, p. 23). Segundo a mesma autora, embora as pessoas tenham consciência de que é através do movimento que elas se expressam, este fica restrito apenas ao horário do recreio e às aulas de Educação Física e mesmo assim de maneira precisa, tendo a criança pouca liberdade de movimentação. Este tema tem sido foco de intensos estudos e debates, pois todos envolvidos, principalmente, na área da dança, interrogam a causa do desinteresse, preconceito e desvalorização da dança no contexto escolar.
 Para Verderi (1998), muitas coisas ocorreram no ensino ao longo dos anos. No entanto, continua-se não considerando relevante a educação rítmica nas aulas de Educação Física. A atividade musical, o contato com o som, o ritmo, o movimento, o incentivo as artes, unidos aos jogos recreativos, estão enquadrados no que tange ao desenvolvimento da formação do homem. Poderemos perceber, ao longo deste estudo, uma gama de fatores que nos levam a recordar a importância de se utilizar a educação rítmica, no papel da dança, como um meio educacional, preocupada com a corporeidade de seu praticante e dos benefícios que a exploração dessa corporeidade estará promovendo para nossos alunos. Torna-se necessário mostrar essa importância da dança no contexto escolar, analisando a realidade que se encontra no ensino. Portanto, pretende-se esclarecer que Educação Física não se limita a jogos e atividades esportivas, mas engloba uma cultura corporal de movimento ampla e diversificada, em que, entre outras coisas, encontramos a dança.
 Alguns julgam que para ocorrer a aprendizagem, é preciso que o aluno esteja sempre sentado e quieto. “Privilegiar a mente e relegar o corpo pode levar a uma aprendizagem empobrecida. É preciso ver o homem como ser total e único que quer aprender de forma dinâmica, prazerosa, envolvente” (STRAZAZACAPA, 2001, p.32). Nesse contexto, a Dança trata do resgate da própria personalidade, do contato com o lado mais humano através da expressão artística: o indivíduo se expressa e se torna capaz através da arte, que produz e lhe devolve toda a sua potencialidade de viver e de se realizar plenamente.
 Percebe-se que a dança é um relevante conteúdo de ensino da Educação Física e na formação do sujeito, pois pode proporcionar o contato do aluno com sua história, o conhecer e o compreender, e a partir daí projetar seu futuro, desenvol-vendo autonomia para criar seus movimentos, na situação de sujeito da sua própria história. O aluno ao se apropriar de sua cultura, tem a oportunidade de aprender a interagir de forma autônoma e respeitosa não somente na escola ou nas aulas de Educação Física, mas na sociedade. Além do desenvolvimento da dimensão motora e procedimental do movimento inerentes à dança. Destaca-se a preocupação com a pedagogia do corpo nas aulas de Educação Física tomando-o como objeto de manipulação em direção ao rendimento e performance física. 
 Na função docente, pode-se buscar ajudar os alunos a descobrir o que é seu corpo, colaborando para formação e reconhecimento da identidade própria de cada um, meio aos tantos conceitos e influências do meio externo, e assim, formar alunos críticos que saibam compreender e questionar o que lhes apresentam. Trata-se o aluno como um sujeito social e pensante. A sua formação compreendida como conjunto de dimensões a serem desenvolvidas incluindo o trabalho com o cognitivo, afetivo, social e motor, de forma a não privilegiar um domínio em detrimento do outro.
 A formação de professores é um ponto crítico, no que diz respeito ao ensino de dança na escola e nas aulas de Educação Física. Marques (2007, p. 21/22) comenta a visão ingênua que se tem a respeito do ensino de dança e alguns dos preconceitos existentes em relação à dança. Na grande maioria dos casos, professores não sabem exatamente o que, como ou até mesmo o porquê de ensinar a dança na escola. O que na verdade pode acabar contribuindo para uma incipiente formação na graduação, que não qualifica o professor para o trato pedagógico com a dança no currículo escolar, uma inadequada formação em dança, que em muitos casos é restrita a uma única disciplina do curso de graduação, com carga horária não suficiente, o que não possibilita o aprofundamento necessário de conhecimentos e experiências com o ensino de dança. Como também, a inexistência de ações de extensão nos cursos de graduação, que possam ampliar as experiências do “futuro professor”. Todos estes problemas podem ser apontados como obstáculos para o ensino de dança nas aulas de Educação Física, de forma que o professor tem optado por oferecer ao aluno, as tradicionais práticas esportivas.
 Para que os alunos desenvolvam identificação com outros conteúdos da Educação Física para além do esporte, é preciso vivenciá-los. Ao professor é preciso enfrentar as resistências, pois muitas vezes os alunos não têm conhecimento, não sabem do que se trata e tem uma objeção ao conteúdo influenciado pelos discursos propagados e repetidos pela mídia e por outros agentes sociais. É uma tarefa árdua, mas oportunizando experiências nas quais os alunos poderão expressar opiniões coerentes sobre o que gostam ou não.
 Percebe-se que todos os fatores levantados na pesquisa, não justificam a ausência do conteúdo dança nas aulas de Educação Física Escolar, pois são passíveis de adaptações. Há de se notar que existem possibilidadespara oportunizar aos alunos a aprendizagem da dança. É um trabalho que exige esforço, mas é possível de ser concretizado. Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física
 Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física 
 A síndrome de Down (SD) é uma condição crônica que impõe múltiplos desafios não só à criança acometida, mas também a toda sua família. As pessoas com Síndrome de Down, apesar das especificidades, deveriam, à semelhança de qualquer outra pessoa, ter uma vida normal e realizar atividades diárias da mesma forma que os outros. Segundo CAPONE, 2004; PUESCHEL, 1999. Trata-se de uma desordem cromossômica, a trissomia do cromossomo 21, onde a frequência é de 1:750 nascidos vivos, tendo como fator de risco preponderidade materna avançada (35 anos). O diagnóstico clínico pode ser realizado nas primeiras horas de vida da criança pelas suas características físicas (fenotípicas) e posteriormente, confirmados por análises citogenéticas do cariótipo de células em metáfase. A inclusão, no contexto escolar, é uma temática que adquiriu uma repercussão muito grande nos últimos anos em função de encontros como Salamanca, (1994), Guatemala (1999), Madrid (2002) e da pressão que entidades de defesa de PNE (Portadores de Necessidades Especiais) têm exercido sobre os sistemas educacionais.
Crianças com necessidades especiais são aquelas que por alguma espécie de limitação necessita de certas mudanças ou adaptação no programa de ensino, para que possam atingir todo o seu o seu potencial. A partir da década de 80, a Educação Física no interior da escola começou a apontar os primeiros elementos de uma crítica a sua função sócio-política. A inclusão se tornou uma pratica cada vez mais frequente, nos cenários onde ela foi realmente efetivada, a inclusão tem se revelado benéfica para as crianças com síndrome de Down, embora ainda haja muitos desafios a serem superados, como a preparação dos profissionais e a participação da família. Os Professores de Educação Física antes de lidar com alunos com necessidades educacionais especiais, devem sempre levar em consideração suas limitações para que não comprometa sua integridade física.
 A síndrome de Down consiste numa das modalidades de necessidades especiais em que as pessoas se envolvem, dentre as quais podem ser citadas as deficiências auditivas, visuais, físicas, múltiplas. Por isso, desde crianças, as pessoas com Down necessitam de uma atenção maior quanto ao desenvolvimento psicomotor, cognitivo, da linguagem e da fisiologia ampla. Esses aspectos devem ser trabalhados de modo interessante para as pessoas, e as atividades de Educação Física podem cumprir bem o requisito, já que, com os jogos, é possível trabalhar todos os pontos, com uma ou várias atividades. Tomando cuidado para não colocar em risco sua saúde, e também criar estratégias que possibilitem o desenvolvimento destes alunos juntamente com o restante da turma, desta forma a inclusão acontecerá com competência. A Educação Física é uma área que se presta imensamente à melhoria do atendimento das pessoas com necessidades especiais, porque ela age com vistas à formação global do ser. Toda disciplina está aberta da mesma forma, mas a Educação Física tem a particularidade de poder colocar o corpo em movimento e em simbiose, de uma forma que cada um e todos se beneficiem, ao mesmo tempo, de um processo de formação interna e externa. O movimento é um requisito importante na escola, pois, por meio dele, as pessoas reconhecem a si mesmas, experimentam o universo, a relação com o outro, a capacidade de si, a representação de situações. As atividades físicas, geradoras do movimento em seu mais elevado grau, se bem selecionadas, são capazes de melhorar a qualidade de vida na proporção que oportunizam as pessoas cada vez mais ao crescimento e superação de limitações e desafios. As crianças com esta patologia são capazes de compreender as suas limitações e conviver com as suas dificuldades, o que torna a sua integração possível e desejável, iniciando com elas uma estimulação precoce orientada para o desenvolvimento de todas as suas potencialidades. Tendo em conta que, a Educação Física deve ser um dos componentes prioritários no processo de educação da criança, por contribuir para o desenvolvimento harmonioso da mesma, deve ter objetivos específicos de aprendizagem e aperfeiçoamento não se reduzindo à simples animação de determinado desporto, deve estar presente no curriculum escolar, devendo a todos assegurar a concretização dos seus objetivos (benefícios) abrangendo assim as necessidades do indivíduo. Pode-se dizer que a E.F deve ter um carácter abrangente que contribui para um estilo de vida saudável e ativo e, ainda, para uma ocupação de tempos livres, de uma forma salutar e educativa. 
 A criança com T21 deve, portanto, ser encorajada na sua aprendizagem, dando-lhe o máximo de autonomia possível, de modo a permitir-lhe sentir-se capaz, aumentar a autoestima e promover a vontade de continuar a explorar o meio envolvente. Estudos recentes demonstram que estas crianças apresentam muito melhor desempenho quando integradas na família e na sociedade e quando devidamente preparadas e estimuladas, segundo programas educacionais adequados.
A inclusão social, portanto, é um processo que contribui para construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meio de transporte) e mentalidade de todas as pessoas, por tanto também do próprio portador de necessidades especiais. (SASSAKI, 2003, p.42).
2.3 O trabalho com deficientes nas aulas de educação física
 Para Pedrinelli (1994):
“Todo o programa deve conter desafios a todos os alunos, permitir a participação de todos, respeitar suas limitações, promover autonomia e enfatizar o potencial no domínio motor” (p. 69).
 
 Portanto, quando se fala em inclusão escolar, a escola regular não pode separar os alunos deficientes dos alunos “ditos normais”, mas sim trabalhar em um conjunto atendendo as diferenças de cada um, afim de dar um real significado a informação, julgando-a criticamente e tomando decisões mais firmes e acertadas. A inclusão na escola regular de ensino surge pelo fato da interação não ser suficiente para a pessoa deficiente ser incluída totalmente na sociedade. A partir disso, a inclusão escolar fez com que a escola passasse por várias modificações, tendo que modernizar o modelo de ensino, bem como reestruturar o espaço físico. Quando o professor realiza alguma atividade com seus alunos, precisa levar em conta que cada um tem um jeito diferente de aprender, com isso, deve conhecer as potencialidades e limitações de cada aluno, principalmente dos deficientes, a partir disso, o professor precisa observar os alunos, verificar suas necessidades e dificuldades, avaliando assim seu processo de aprendizagem, tendo em mente o que precisa fazer para que seu aluno aprenda. 
 Dessa forma, a inclusão está calcada em princípios como aceitação da diversidade, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem por meio da cooperação, pois somente através desses princípios será possível tornar a sociedade mais humana e inclusiva (SASSAKI, 2003). De modo geral, é fundamental que o professor adquira os conhecimentos basilares concernentes ao seu aluno, como: aspectos da deficiência, idade em que surgiu a deficiência, se foi súbita ou gradativa, se é passageira ou constante, as funções e estruturas que estão prejudicadas. Sugere, também, que esse educador distinga os distintos aspectos do desenvolvimento humano: biológico (físicos, neurológicos, sensoriais,); motor; cognitivo; sociointeracional e afetivo-emocional.
 A história nos mostra que o portador de deficiência tem tido momentos distintos em seu relacionamento social. Há momentos marcados por rejeições, outros por segregações, sendo muitas vezes visto como vítima,ocorrendo assim o protecionismo exacerbado. E hoje, após tantos altos e baixos sobre esse assunto, é notório observar que sucesso alcançado por deficientes que praticam esporte motivará cada vez mais pessoas em situação semelhante, vindo a gerar uma demanda de Profissionais de Educação Física preparados, e vindo também pressionar o mercado de trabalho. A atividade física, em níveis variados, tem ajudado portadores de deficiência a adquirir não só maior mobilidade: resgatam também sua autoestima, seu equilíbrio emocional. Mesmo deficientes físicos com mobilidade reduzidíssima podem praticar esportes, sob a tutela de Profissionais qualificados e habilitados. 
 Ao entrevistarmos dois professores da Escola São Francisco de Assis, uma escola inclusiva daqui de Salvador, no bairro de São Caetano, conseguimos observar alguns aspectos relevantes sobre a educação de alunos portadores de NEE, como por exemplo o fato que as instituições que formam o profissional na área de educação física se preocupam em colocar no currículo aulas sobe o trabalho com deficientes, e que estes reconhecem a importância dessa atividade na vida deles. Porém, nem todos tiveram experiências com estes alunos. Destacaram que a dificuldade do docente em lidar com os portadores das NEEs é que as instituições de ensino superior em sua maioria, falham muito por não apresentar um cronograma de atividades de aulas práticas que possibilitem a vivência dos futuros professores com este tipo de alunado, o que seria de grande ajuda em sua formação profissional. 
 Destacam também a importância de se levar a sério a questão dos primeiros socorros visto que implica em salvar vidas, tornando, desta feita como prioridade aprender a lidar com as limitações e saber como agir em situações que seja necessário prestar o devido atendimento a estas crianças, visto que qualquer descuido pode resultar em fatalidade.
 Para finalizar, esclarecem que incluir portadores de necessidades especiais no âmbito em que vivemos é uma tarefa de todos nós, porém a escola possui um papel fundamental visto que será de ajuda na educação dos mesmos.
 Portanto, ainda há muito o que se aprender e fazer relacionado a este tipo de aluno, a sociedade ainda precisa se livrar de muitos tabus relacionados a aceitação para que estas pessoas possam ser mais incluídas na convivência, visto que suas deficiências serão carregadas enquanto viverem. Os docentes também necessitam de um maior treinamento para lidar com estes, o que deverá ser amplificado em suas graduações e em cursos adicionais que assim possam ajuda-los a formas estes cidadãos. Segundo Rodrigues (2003, p. 77):
“Assim, aparentemente a EF seria uma área curricular facilmente
 Inclusiva devido á flexibilidade inerente aos seus conteúdos o que 
conduziria a uma maior facilidade de diferenciação curricular”.
 
 
4 CONCLUSÃO
 A partir do trabalho realizado, foi possível à compreensão de que para se atingir o objetivo da inserção da disciplina dança nas aulas de educação física é preciso que todos sejam conscientizados que a Dança trata do resgate da própria personalidade, do contato com o lado mais humano através da expressão artística: o indivíduo se expressa e se torna capaz através da arte, que produz e lhe devolve toda a sua potencialidade de viver e de se realizar plenamente e que este é um relevante conteúdo de ensino da Educação Física e na formação do sujeito, pois pode proporcionar o contato do aluno com sua história, o conhecer e o compreender, e a partir daí projetar seu futuro, desenvolvendo autonomia para criar seus movimentos, na situação de sujeito da sua própria história.
 Foi possível também entender que “o trabalho educativo” é um verdadeiro processo de inclusão e que deve-se respeitar as limitações do alunado portador de NEE” e Síndrome de Down, onde o professor pode ajudar este aluno através da prática de exercício físico, permitindo, assim, a aquisição de competências ao nível da socialização, e a inclusão destas crianças no ensino regular favorece a interação com os restantes colegas e implica uma melhoria significativa no desempenho de tarefas diárias. As aulas de Educação Física promovem o desenvolvimento motor e intelectual destas e é um fator de proteção contra os processos degenerativos do organismo, atuando como um agente promotor de saúde. 
 A inclusão é um processo que exige transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais, com objetivo de se alcançar uma sociedade que não só aceite e valorize as diferenças individuais, mas que aprenda a conviver com a diversidade humana, por meio da compreensão e da cooperação; proporciona a conscientização de que os seres humanos são diferentes e várias são as diferenças, que devem ser entendidas e atendidas, especialmente na escola.
REFERÊNCIAS
 EFDEPORTES.COM, Revista digital. Aplicabilidade do conteúdo dança nas escolas. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd149/aplicabilidade-do-conteudo-danca-nas-escolas.htm>. Acesso em 31 de outubro de 2016
CARVALHO, Thainá de; COFFANI, Márcia C. R. A dança como conteúdo de ensino da educação física escolar. Disponível em: <http://www2.unemat.br/revistafaed/content/vol/vol_17/artigo_17/115_132.pdf>. Acesso em 31 de outubro de 2016
CRUZ, Revista Kinesis. Dificuldades e desafios para o ensino de dança nas aulas de educação física. Vol. 33, nº 1, jan- jun de 2015, Santa MariaDisponível em: <https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/view/18229/10797>. Acesso em 31 de outubro de 2016
MOTRIZ, Revista de Educação Física. UNESP, Rio Claro, SP, Brasil. A Dança na Escola: um sério problema a ser resolvido. Disponível em: <http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/8356/WOS000284782500024.pdf?sequence=3>. Acesso em 31 de outubro de 2016
EFDEPORTES.COM, Revista digital. A inclusão escolar nas aulas de Educação Física: dificuldades dos professores. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd202/a-inclusao-escolar-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm>. Acesso em 01 de novembro de 2016
BIANCONI, Elizabeth de Cássia; MUNSTER, Mey de Abreu van. Educação física e pessoas com deficiências: considerações sobre as estratégias de inclusão no 
Contexto escolar. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/1995_991.pdf>. Acesso em 01 de novembro de 2016
MEIRELLES, E. C. Inclusão de deficientes físicos nas aulas de educação física. Disponível em: <http://superclickmonografias.com/blog/?p=231>. Acesso em 01 de novembro de 2016
CONFEF, Revistas Web. A educação física e os portadores de deficiência. Disponível em: <http://www.confef.org.br/RevistasWeb/n8/06%20-%20deficientes.pdf>. Acesso em 01 de novembro de 2016
ROSA, Rodrigo Barbosa. Educação Física adaptada e inclusão no meio escolar. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/56404/educacao-fisica-adaptada-e-inclusao-no-meio-escolar>. Acesso em 01 de novembro de 2016
ANEXOS
ANEXO: ENTREVISTA NA ESCOLA SÃO FRANCISCO DE ASSIS COM DOIS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, BAIRRO DE SÃO CAETANO, SALVADOR-BA
Professora Marluce Vieira e Professor Júlio Lopes
 
Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
A Educação Física deve ser entendida como uma prática pedagógica que está em parceria com áreas da saúde pelo fato de auxiliar no combate de várias doenças e os profissionais irão lidar com os vários tipos de pessoas com vários problemas de saúde. Em função disto cremos que em todas a graduações devem ser abordados trabalhos para pessoas com deficiência, na nossa graduação houve essa abordagem sim, porém é um tema que deveria ser tratado com mais ênfase afim de nos profissionalizar realmente paraexecução do trabalho com esses alunos.
Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos? 
A Educação Física pode contribuir no processo de desenvolvimento motor de uma pessoa com necessidades especiais, na medida em que estruture um ambiente que proporcione vivências motoras capazes de incrementar sua habilidade para solucionar as tarefas apresentadas pelo ambiente social na qual está inserida, além do seu desenvolvimento cognitivo.
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência.
Sim, pois a escola trabalha com a educação inclusiva e temos alguns alunos tanto com a síndrome de down, que são inclusive mais difíceis pois são em grande parte muito fortes, perdem a paciência muito rápido e desistem com facilidade, então deve-se fazer um trabalho bem amplo com eles para que possam desenvolver-se melhor e cabe ao profissional a insistência na atividade desenvolvida. Temos também crianças com as outras necessidades como motoras, de audição e fala. É uma experiência que nos torna cada vez melhores já que lidando com eles acabamos por desenvolver várias características e qualidades.
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência? 
É notável a falta de material necessário para essa prática no colégio que possibilite ampliar seus conhecimentos e trabalhar melhor seu desenvolvimento, além de uma falta grande de material didático. 
Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
O desafio do professor de Educação Física, deve ser o de desenvolver programas de atividades físicas para populações específicas, podendo ser trabalhadas individualmente ou em grupos. Sentimo-nos preparados para essa atuação pois além da graduação, procuramos fazer cursos adicionais ligados a este tipo de alunado e nos inteiramos de várias pesquisas sobre o assunto.
Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física?
Na maioria das vezes é alguma queda no recreio que causa raladuras, há ainda alguns casos em que alunos caem da cadeira de rodas tentando imitar algum colega ou simplesmente o faz por curiosidade e acaba por se cortar ou as vezes machuca a coluna, necessitando de cuidados mais específicos.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
Quem realiza esse primeiro atendimento é o profissional de Educação Física e encaminha e acompanha até o hospital mais próximo do local. Sim a escola disponibiliza kits de primeiros socorros.
Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
Sim, é uma disciplina de grande valia para o aprendizado e para a pratica no campo escolar quando acontecer uma situação para primeiros socorros, mas acreditamos ser indispensável que as instituições que promovem ensino superior deem atenção maior para as aulas práticas onde faremos os procedimentos e aprenderemos as técnicas de prestar socorro corretamente, para que isso não fique apenas em teoria.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Educação física
elizângela brito ViANA
MARCOS PAULO SANTANA DE QUEIROZ
Produção Textual Interdisciplinar 
Salvador
2016
elizângela brito ViANA
MARCOS PAULO SANTANA DE QUEIROZ
Produção Textual Interdisciplinar
Produção textual interdisciplinar em grupo, apresentada à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, solicitada pelos docentes Prof. Dndo Anisio Calciolari Jr.; Prof. Ms. Túlio Moura; Prof.ª Ms.ª Patrícia Proscêncio; Prof.ª Dnda Eloise W. Almeida; Prof.ª Ms.ª Silvia Paulino Ribeiro
Albanese; Prof.ª Dr.ª Luana Conti, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
Salvador
2016

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