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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA _Solubidade_ RECIFE, 2016 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA FILHO CURSO: NUTRIÇÃO- 3º Período RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA RELATÓRIO DE 1ª AULA PRÁTICA PARA DISCIPLINA DE COMP.ALIM. E BROMATOLOGIA DESTINADO À PROFESSORA CAROLINA ESTEVAM ALUNOS: CLÁUDIO MELO – MATRÍCULA 600610825 ELAINE CRISTINA NUNES– MATRÍCULA 60610726 FLÁVIA KAROLLAINE- MATRÍCULA 600514310 MICHELLE CRISTINA – MATRICULA 600565996 RECIFE, 2016. SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................04 OBJETIVO..................................................................................................................07 MATERIAL E MÉTODO...............................................................................................07 FOTOS.......................................................................................................................08 RESULTADOS.............................................................................................................09 CONCLUSÃO..............................................................................................................09 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................10 INTRODUÇÃO Solubilidade As soluções químicas são misturas ou dispersões homogêneas. A sua formação depende de dois constituintes principais, o soluto e o solvente. Chamamos de solubilidade, a capacidade de uma substância se dissolver em outra. Cada substância sólida – soluto – tem uma quantidade máxima que pode ser dissolvida em cada líquido – solvente. Para que ocorra a dissolução, uma ou mais substâncias soluto se misturam de forma homogênea ao solvente em questão. Apesar de existirem soluções sólidas, as líquidas são mais comuns. Solução é qualquer mistura homogênea composta por um solvente e um soluto, pelo menos. São exemplos a água, os refrigerantes e produtos de limpeza. Ao contrário do que muitos pensam, soluções não são apenas as líquidas, também podem ser sólidas como o bronze e gasosas como o ar atmosférico. Os componentes das soluções são o solvente e o soluto. Solvente: qualquer substância capaz de dissolver os solutos é chamada de solvente. Soluto: o soluto normalmente é a menor parte de uma solução, e é a substância dissolvida no solvente. Entre as soluções, encontramos três tipos: as saturadas, que constituem corpo de fundo, ou seja, a quantidade de soluto é superior à solubilidade em determinada temperatura no solvente. Ou seja, há excesso de soluto em relação ao valor do coeficiente de solubilidade, refletindo desta forma na sobra de material – corpo de fundo. Para exemplificar, uma situação do dia a dia: quando adicionamos achocolatado em excesso ao leite e sobra achocolatado ao fundo do copo, a solução será saturada. Insaturadas, ao contrário da anterior, são aquelas que contém uma quantidade menor de soluto se comparada à sua solubilidade naquela temperatura. Ou seja, colocamos menos achocolatado do que o leite pode dissolver, de forma que não sobre corpo de fundo e ainda possa ser adicionada uma quantidade. Solução supersaturada é quando o solvente e o soluto estão em uma temperatura em que seu coeficiente de solubilidade é maior, e ao resfriar ou esquentar, assumem um valor de solubilidade menor. Como consequência do resfriamento ou aquecimento da solução, o soluto permanece dissolvido somente quando o processo é feito de forma cuidadosa. A solução torna-se instável, de forma que qualquer vibração pode precipitar o soluto em excesso que antes estava dissolvido. Coeficiente de solubilidade A quantidade de soluto necessária para saturar uma quantidade padrão de solvente a uma determinada temperatura, é chamada de coeficiente de solubilidade. Todos os solutos possuem uma quantidade limite que pode ser totalmente dissolvida em cada um dos solventes. Essa quantidade limite é a solubilidade de determinado soluto em determinado solvente. Classificações das soluções quanto ao tipo de soluto dissolvido Dependendo do tipo de soluto que está dissolvido no solvente, a solução formada pode ser eletrolítica (conduz corrente elétrica) ou não eletrolítica (não conduz corrente elétrica). a) Solução eletrolítica A solução eletrolítica também é chamada de solução iônica porque apresenta íons (espécies químicas com cargas elétricas que são responsáveis por conduzir corrente elétrica). Para formar esse tipo de solução, o soluto pode ser iônico, isto é, formado por íons, ou molecular e sofrer ionização. Um exemplo de soluto iônico é o sal de cozinha (NaCl). Ao ser colocado na água, ele tem o seu ânion Cl- atraído pela parte positiva da água (H+), enquanto seu cátion Na+ é atraído pela parte negativa da água (oxigênio). Após essa separação, esses íons ficam dispersos, o que configura o fenômeno chamado de dissociação iônica. Dissociação iônica do sal na água Um exemplo de soluto molecular é o HCl, cuja fórmula é formada por umaligação covalente ou por um compartilhamento de um par de elétrons entre o H e o Cl, o que significa que não há íons. Todavia, ao entrar em contato com a água, ele reage e forma os íons H+ e Cl-. b) Solução não eletrolítica No entanto, vale ressaltar que as soluções não eletrolíticas ou moleculares são formadas unicamente pela dissolução de solutos moleculares que não reagem com a água. É o caso do açúcar (sacarose – C12H22O11) quando dissolvido em água. Inicialmente os seus cristais estão muito agrupados, mas, em água, eles separam-se até ficarem imperceptíveis. Porém, suas moléculas não se rompem e continuam sendo C12H22O11. Como não há íons, a solução não conduz eletricidade. Uma solução não precisa necessariamente possuir somente um soluto, mas podem haver vários solutos dispersos em um único solvente. Um exemplo é a água mineral, que possui diversos sais dissolvidos nela. Concentração percentual (%) A percentagem (partes por cem) de uma substância em uma solução frequentemente exprime-se como percentagem em peso, que se define como: Percentagem em peso (p/p) = x 100% Note o uso de p/p para denotar que a razão nesta unidade de concentração é peso/peso. Uma solução 40 % (p/p) de etanol em água contém 40 g de etanol em 100 g (NÃO mL) de solução, e se prepara misturando 40 g de etanol com 60 g de água. Outras unidades comuns são: volume por cento (% v/v) e peso-volume (% p/v) por cento: Percentagem em volume (v/v) = x 100% Percentagem peso-volume (p/v) = x 100% As unidades p ou v, então, sempre devem ser especificadas. Quando não se especifica, assume-se que a unidade é p/p. A água é chamada, muitas vezes, de solvente universal, pois uma grande quantidade de substâncias dissolve-se nela, mas nem sempre ela é o solvente. Para a prática de aprendizagem utilizamos uma solução bem simples que ajuda na compreensão do papel do soluto e do solvente é uma mistura de água e sal. 1. Objetivos A realização desta prática teve como objetivo realizar análise qualitativa de soluto diluído no solvente em diferentes concentrações (p/v). 2. Procedimento Experimental 2.1. Material a) Reagentes e soluções Sal de cozinha comum- Na cl em 3 concentrações p/v: - 10% NaCl, - 30% NaCl, - 40% NaCl 300 ml de água destilada b) Vidraria e instrumental - 01 pisseta - 01 colher de metal - 01 vareta de vidro - 03 Becker de 250 mL - 01 balança analítica 2.2. Procedimento 1. Prepare a seguinte bateria de Becker, com o auxílio da colher de metal fazer o seguinte, colocar o NaCl pesando na balança analítica (previamente realizada a Tara do Becker) para se obter: (1) 10g de NaCl (2) 30g de NaCl (3) 40g de NaCl 2. Em cada um dos becker adicionar 100 ml de água destilada e levemente agitar com a varetade vidro para homogeinizar; 3. Fotografar, observar e descrever o resultado. (fotos em anexo) Fotos desse experimento 4. Resultados e Discussão Tubo 1- 10g de NaCl em 100ml de água destilada- Totalmente diluída- pouco soluto em relação ao solvente; Tubo 2- 30g de NaCl em 100ml de água destilada- Concentrada e saturada- mais soluto em relação ao solvente, algumas partículas do sal se mostram no fundo do Becker; Tubo 3- 40g de NaCl em 100ml de água destilada- Supersaturada- excesso de soluto em relação ao solvente, é notável a quantidade de sal que não se diluiu na água. Quando o sal está separado, nós visualizamos seus cristais, mas, ao adicioná-lo à água, ele “some”, ou seja, distribui-se na água. Suas estruturas são separadas e ficam de um tamanho tão pequeno que não é possível visualizá-las. Desse modo, concluímos que o sal é o soluto, e a água é o solvente. A água é chamada, muitas vezes, de solvente universal, pois uma grande quantidade de substâncias dissolve-se nela, mas nem sempre ela é o solvente. Porém em concentrações de soluto maior que o solvente é notável a concentração, a saturação e até supersaturação. 5. Conclusão Conclui-se que a partir dos resultados observados de uma análise qualitativa, através de alguns testes simples de natureza química, através de uma mistura de sal e água, é possível realizar uma confirmação, tornando possível uma identificação da quantidade de soluto em uma concentração. Essas quantidades tem referência em relação à quantidade de solução chamada solvente, que em geral é o disperso predominante. 6. Referências Bibliográficas FOGACA, Jennifer Rocha Vargas. "Soluto e solvente"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/soluto-solvente.htm>. Acesso em 23 de agosto de 2016. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Vol único 2. ed. Rev.e ampl. São Paulo: Moderna, 1996.
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