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Controle de Qualidade de Drogas Vegetais métodos farmacognósticos aplicados no ensaio de pureza

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Controle de Qualidade de 
Drogas Vegetais: métodos 
farmacognósticos aplicados no 
ensaio de pureza
Luzia Kalyne A. M. Leal
Prof. Adjunto II
O que são Drogas 
Vegetais ?
Planta medicinal ou suas partes, após 
processos de coleta, estabilização e secagem, processos de coleta, estabilização e secagem, 
podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou 
pulverizada
RESOLUÇÃO 48 – ANVISA, 2004
Apresentações de Drogas 
Vegetais
O Controle de Qualidade da Droga 
Vegetal inicia-se no campo
� Origem
Cultivo � Cultivo 
� Colheita
� Preparação
� Armazenamento
Plantas medicinais silvestres e 
cultivadas: vantagens e desvantagens
Fator Plantas medicinais
Silvestre Cultivada
Disponibilidade
Manipulação agronômica
Decrescente
Não
Crescente
Sim
Capasso et al.,2000
Manipulação agronômica
Adulteração
Ident. botânica
Melhoramento genético
Controle de qualidade
Não
Provável
As vezes 
Não
Pobre
Sim
Segura
Inquestionável
Sim
Alto
� Farmacopéia
Como realizar o Controle de 
Qualidade de Drogas 
Vegetais?
� Publicação oficial
World Health 
Organization -
Quality Control 
Methods for 
Medicinal Plant 
Materials
A Farmacopéia Brasileira é o Código Oficial 
Farmacêutico do País, onde se estabelece os requisitos 
de qualidade que os medicamentos em uso no Brasil 
devem obedecer. www.farmacopeia.org.br
Farmacopéia Brasileira
Farm. Bras. 4ª Ed., 1988 - 2006
RDC 48 – ANVISA, 2004: DROGA 
VEGETAL
� Relatório descritivo do método de 
conservação
� Laudo de identificação da espécie vegetal
� Referência bibliográfica da Farmacopéia � Referência bibliográfica da Farmacopéia 
consultada e reconhecida pela ANVISA
* Matéria-prima não descrita em compêndios 
oficiais – desenvolver e validar metodologia
Controle de qualidade na 
Indústria Farmacêutica
� Resolução 210 – ANVISA, 2003
É obrigatório que todos os
estabelecimentos detentores de Autorizaçãoestabelecimentos detentores de Autorização
de Funcionamento para Fabricar
Medicamentos tenham um Controle de
Qualidade, e que o mesmo seja
independente dos demais departamentos.
Controle de Qualidade de Drogas Vegetais
ANÁLISE DA DROGA
AMOSTRAGEM
CONTROLE DE QUALIDADE
Controle de Qualidade de Drogas Vegetais: 
análises laboratoriais
• Testes de Pureza e Integridade 
• Teste de Autenticidade 
• Testes de Pureza e Integridade 
• Análise qualitativa e quantitativa dos princípios 
e/ou marcadores 
Controle de Qualidade de Drogas Vegetais: 
análises laboratoriais
- Materiais estranhos 
- Umidade
Ensaios de Pureza:
- Cinzas
- Cinzas insolúveis em ácido clorídrico
- Contaminantes microbiológicos
- Outros
Farm. Brasileira, 1988; OMS, 1992
AmostragemAmostragem
Métodos de Análises de 
Drogas Vegetais
� Amostragem: retirada representativa de 
material para análise e controle. 
- A análise de uma amostra representará a - A análise de uma amostra representará a 
qualidade de todo lote produzido.
- Corresponde a primeira etapa do Controle de 
Qualidade e pode representar até 30 % do erro 
de uma análise
Técnicas de Amostragem
� Procedimento de amostragem:
1. Número de embalagens que contém a 
drogadroga
2. Grau de divisão da droga
3. Quantidade de droga disponível
Farmacopéia Brasileira, 4ª Edição
Amostragem: número de embalagens
N°Embalagens N°a serem 
amostradas
1 a 10 1 a 3
10 a 25 3 a 5
Farm. Bras. 4ª Edição
25 a 50 4 a 6
50 a 75 6 a 8
75 a 100 8 a 10
> 100 5% (mínino 10)
Amostragem: grau de divisão 
e quantidade de droga
• Droga vegetal fragmentada ou pulverizado:
- Dimensões < 1cm:
- Recolher: direções vertical e horizontal
Farm. Bras. 4ª Edição
- Recolher: direções vertical e horizontal
- até 100 Kg: 250 g, no mínimo
> 100 Kg: seleção p/ quarteamento; 250 g 
* Aparelhos coletores de amostras
Amostragem: grau de divisão 
e quantidade de droga
• Droga vegetal fragmentada ou pulverizado:
- Dimensões > 1 cm:
- Até 100 Kg: ≥ 500 g
Farm. Bras. 4ª Edição
- Até 100 Kg: ≥ 500 g
- > 100 Kg: seleção p/ quarteamento/ 500 g
- Dimensões > ou < 1 cm:
< 10 Kg: 125 g, no mínimo
Amostragem
Farm. Bras. 4ª Edição
Seleção por quarteamento. 
A e B. Aparelhos coletores de amostras
C. Representação de fardo com distribuição 
irregular de matéria
Droga vegetal: ensaios 
de purezade pureza
Droga vegetal não deve 
apresentar: 
- Fungos- Fungos
- Insetos
- Odor anormal
- Descoramento
- Outros
Determinação de material 
estranho
• Classificação: 
- Partes do organismo ou organismos dos 
quais a droga deriva, excetuados aqueles 
incluídos na definição e descrição da drogaincluídos na definição e descrição da droga
- Quaisquer organismos, porções ou produtos
de organismos além daqueles especificados
na definição e descrição da droga
- Impurezas de natureza mineral não inerentes
à droga (ex.: areia e pedra).
Raízes Rizomas, cascas 
e Ervas
500g
Determinação de material 
estranho
Procedimento:
Quantidade de amostra a ser analisada:
Folhas, Sementes e 
Frutos
250g
Material Particulado ou 
fracionado
50g
- Colher por quarteamento a quantidade de tomada de ensaio
especificada
Determinação de material 
estranho
Colher por quarteamento a quantidade de tomada de 
ensaio especificada
� Água, íons metálicos e outros
� A água:
- Abundância na natureza;
Impurezas inorgânicasImpurezas inorgânicas
- Abundância na natureza;
- está entre os ensaios de pureza mais 
frequente;
- em excesso compromete a estabilidade 
da droga vegetal
Limite de umidade geral: 8 – 14 % (Farm. Bras., IV Ed)
� Método Gravimétrico (dessecação)1
� Volumétrico (Reagente de Karl Fisher)1
� Azeotrópico (destilação de tolueno) 1
Determinação de Água em Drogas VegetaisDeterminação de Água em Drogas Vegetais
� Azeotrópico (destilação de tolueno) 
� Analisador de umidade. Balança 
acoplada a sistemas de secagem
por radiação infra-vermelho
Exemplo de método para a determinação de Exemplo de método para a determinação de 
água em droga vegetalágua em droga vegetal
2 a 5g
Droga vegetal
Resfriar
(dessecador)
100 100 100 100 –––– 105 105 105 105 °°°°CCCC
5h5h5h5h1111
Pesagem da Pesagem da Pesagem da Pesagem da 
droga droga droga droga 
vegetal vegetal vegetal vegetal 2222
Droga vegetal
2Recomendação geral. Observar monografia farmacopéica se existente.
1 Ensaio concluído quando 2 pesagens sucessivas não diferirem por 
mais de 5 mg
Farm. Bras. IV Ed.,1988
Cinzas Cinzas 
� Cinzas: resíduo não volátil que resulta da
combustão das substâncias orgânicas em
condições experimentais apropriadas
� Cinzas: - Fisiológicas� Cinzas: - Fisiológicas
- Não fisiológicas
� Determinação das cinzas: parâmetro de avaliação
da pureza de uma amostra, que estabelece a
quantidade de substância residual não volátil no
processo de incineração.
Determinação de Cinzas TotaisDeterminação de Cinzas Totais
cadinhocadinhocadinhocadinho
~ 3 g
Droga vegetal
pulverizada
incinerar
Forno Mufla (450 °C)
Cinzas (%) = N x 100
resfriarP
N: n°de gramas de cinzas
P: n°de gramas da amostra
� Materiais estranhos adicionados as drogas vegetais,
como areia revelam-se pelo aumento de cinzas totais e
confirma-se a sua presença pela porcentagem
excessiva de cinzas insolúveis em ácido
Cinzas Insolúveis em Ácido
� Cinzas insolúveis em ácido compreendem o resíduo
obtido na fervura de cinzas totais com ácido clorídrico
diluído, após filtragem, lavagem e incineração.
� O método determina a presença de sílica e
constituíntes silicosos.
•Antraquinonas Reduzidas
(tóxicas)
Pureza 
Constituintes Químicos Indesejáveis
Evans, 1988; Bisset, 1994Rhamnus purshiana DC 
(cáscara-sagrada)
Plantas Farmacopéicas: ensaios de 
pureza
31 9,5 3
Teor (%)
Material estranho Água Cinzas
Espécie
P. cupana (guaraná) 
1 12 6C. sagrada (cáscara-sagrada)
1 incluindo casquilho
Farm. Bras. 4ª Ed
Considerações finaisConsiderações finais

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