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18/05/2013 1 VASCULARIZAÇÃO, MENINGES E SISTEMA VENTRICULAR Profa: Dra. Paula L. Scalzo Departamento de Morfologia – ICB/UFMG � Origem: � Sistema Carotídeo: circulação anterior. � Sistema Vértebro- Basilar: circulação posterior. VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA Sistema Carotídeo Sistema Vértebro-Basilar SISTEMA CAROTÍDEO � Artéria carótida comum: dividida em carótida interna e carótida externa bilateralmente próxima ao ângulo da mandíbula. � A artéria carótida interna penetra no crânio pelo canal carotídeo. 18/05/2013 2 SISTEMA CAROTÍDEO SISTEMA CAROTÍDEO � Os sistemas carotídeos direito e esquerdo irrigam os hemisférios cerebrais (telencéfalo e diencéfalo). � A artéria carótida interna emite as artérias oftálmicas, hipofisária superior, comunicante posterior e coroidal anterior e divide-se em artéria cerebral média e artéria cerebral anterior. SISTEMA CAROTÍDEO � As artérias cerebrais anteriores comunicam- se pela artéria comunicante anterior. Artéria Cerebral Média 18/05/2013 3 Ramos lenticulo-estriados medial e lateral: - Núcleos da base - Cápsula interna Artéria Cerebral Média Artéria Cerebral Anterior SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR � Artéria vertebral passa pelos forames transversos das vértebras cervicais e entra no forame magno. As artérias vertebrais direita e esquerda se unem e formam a artéria basilar. SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR � O sistema vértebro-basilar irriga a face inferior dos hemisférios cerebrais, o tronco encefálico e o cerebelo. Também origina as artérias que irrigam a medula espinhal. � A artéria basilar divide-se em artérias cerebrais posteriores, que se comunicam com a carótida interna pelo ramo comunicante posterior. 18/05/2013 4 SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR Basilar Cerebelar ant. inferior Vertebral Cerebelar post. inferior Cerebelar sup. Cerebral posterior AE Artéria Cerebral Posterior Vascularização Encefálica 18/05/2013 5 MENINGES � O SNC é envolvido por membranas conjuntivas denominadas meninges. � Existem 3 meninges: dura-máter, aracnóide e pia-máter. � A dura-máter é denominada paquimeninge e a aracnódie e pia-máter são denominadas leptomeninge. 18/05/2013 6 Dura-máter � É a meninge mais superficial, espessa e resistente. � Formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos. � É formada por dois folhetos: externo e interno. Dura-máter � O folheto externo adere ao crânio e comporta-se como periósteo, sem capacidade osteogênica. • Importante para evitar a formação de calos ósseos e o comprometimento do SNC. � O folheto externo é extremamente vascularizado, principalmente pela artéria meníngea interna. � Não existe espaço epidural. Dura-máter � A dura-máter é ricamente inervada (trigêmio), sendo que quase toda a sensibilidade intracraniana localiza-se nessa meninge e é responsável pelas dores de cabeça. � O folheto interno destaca-se do externo, formando pregas da dura-máter que dividem a cavidade craniana em compartimentos. 18/05/2013 7 Cavidades da Dura-máter � Em algumas áreas os dois folhetos da dura- máter separam-se delimitando cavidades. • Cavo trigeminal: cavidade onde se aloja o gânglio trigeminal. • Seios da dura-máter: cavidades revestidas por endotélio e preenchidas por sangue venoso, principalmente nos locais de inserção das pregas da dura-máter. 18/05/2013 8 Aracnóide � Membrana delicada justaposta à dura-máter, separadas por espaço virtual (espaço subdural). � Separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo, que contém líquor. Há comunicação entre o espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula. � Possui trabéculas aracnóides que se ligam à pia-máter. Cisternas Subaracnóideas � Existem dilatações no espaço subaracnóideo, denominadas cisternas subaracnóideas. � As cisternas subaracnóideas possuem grande quantidade de líquor. Granulações Aracnóideas � Tufos da aracnóide que penetram no interior dos seios da dura-máter, principalmente no seio sagital superior. � Levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnóideo, onde o líquor está separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma delgada camada de aracnóide. 18/05/2013 9 Pia-máter � É a meninge mais interna, aderindo-se intimamente ao encéfalo. � Profundamente recebe prolongamentos dos astrócitos, consistindo a membrana pio-glial. � Oferece resistência às estruturas nervosas. � Acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares. ANATOMIA DO SISTEMA VENTRICULAR � O encéfalo contém 4 cavidades revestidas por epêndima = ventrículos encefálicos: • Ventrículos laterais (D e E) • III ventrículo • IV ventrículo ANATOMIA DO SISTEMA VENTRICULAR � Os ventrículos laterais comunicam-se com o III ventrículo através dos forames interventriculares (forame de Monro). � O III ventrículo comunica-se com o IV ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo ou cerebral (ou de Sylvius). � O IV ventrículo comunica-se com o espaço subaracnóideo através das aberturas mediana (forame de Magendie) e laterais (forames de Luschka) do IV ventrículo. 18/05/2013 10 Corno frontal (anterior) do Átrio (trígono colateral) Revestimento dos Ventrículos � Os ventrículos são revestidos por epitélio ependimário, que em alguns locais invagina-se por uma prega pial vascular denominada plexo corióideo. � Os plexos corióideos encontram-se na parte central, átrio (glomo corióideo) e cornos temporais dos ventrículos laterais, no forame interventricular, no teto do III ventrículo e na parte posterior do IV ventrículo.
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