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História do Direito

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História do Direito
Introdução à História do Direito
Tópico 1- Disciplinas zetéticas e dogmáticas
A História do Direito visa a fazer compreender como o direito atual se formou e se desenvolveu no decurso dos séculos. O estudo do Direito pode ser adotado dois enfoques:
Enfoque zetético. Zetético vem de zetein que significa perquirir, ou seja, refletir sobre o Dirieto, questionar premissas, fundamentos. No plano das investigações zetéticas, o fenômeno jurídico é bastante amplo. As disciplinas zetéticas ou propedêuticas que tÊm como objeto o direito no âmbito da Sociologia, da filosofia, da História, da antropologia, da psicologia, da ciência política etc. Nenhuma delas é especificamente jurídica, mas à medida que investigam o fenômeno jurídico passam a colaborar para entender o Direito. O enfoque zetético pode ser realizado de forma empírica ( pela experiência)ou analítica( pelo fundamento teórico).Dessa forma, a zetética jurídica está classificada como:
Zetética empírica pura ocupa-se do direito enquanto regularidade de comportamento efetivo enquanto atitudes e expectativas generalizadas que permitam explicar os diferentes fenômenos sociais. (sociologia jurídica, antropologia jurídica, etnologia jurídica, história do direito, psicologia jurídica, politologia jurídica, economia jurídica)
Zetética empírica aplicada ocupa-se do direito como um instrumento que atua socialmente dentro de certas condições sociais(psicologia forense, criminologia,, penalogia, medicina legal, poíitica legislativa)
Zetética analítica pura ocupa-se com pressupostos últimos e condicionantes bem como com a crítica dos fundamentos formais e materiais do fenômeno jurídico e de seu conhecimento(filosofia do direito, lógica formal das normas, metodologia jurídica)
Zetética analítica aplicada ocupa-se da instrumentalidade dos pressupostos últimos e condicionantes do fenômeno jurídico e seu conhecimento( teoria geral do direito, lógica do raciocínio jurídico)
Enfoque Dogmático- Dogmática vem de dokein que significa ensinar, doutrinar a ação e solução de conflitos. As disciplinas dogmáticas tratam do dever-ser e preocupam-se em possibilitar uma decisão e orientar uma ação. 
São disciplinas dogmáticas, no estudo do direito, a ciência do direito civil, comercial, processual, penal, tributário, administrativo etc. 
Tópico 2- Discurso crítico e discurso legitimador
 A História do Direito é um saber formativo que visa problematizar o pressuposto implícito e acrítico das disciplinas dogmáticas, ou seja, o direito dos nossos dias é o racional, o necessário, o definitivo. A história do direito existe sempre em sociedade e é sempre contingencial, implica analisar a história situada e localizada no tempo. 
O discurso crítico analisa as regras jurídicas determinadas pelas características de sua época e entende que o direito não é linear na história, o fenômeno direito é descontínuo, é pois produto social. A história crítica do direito não constitui um desenvolvimento linear, necessário, progressivo, escatológico. Para Hespanha, a história do Direito será assim constituída por uma sucessão de sistemas jurídicos sincrônicos, fechados uns em relação aos outros. O sentido de cada instituto jurídico ou de cada princípio deve ser avaliado pela sua integração no contexto de outros institutos e princípios que com ele convivem contemporaneamente; e não nos institutos ou princípios que o antecederam historicamente. 
	O direito é um sistema de legitimação que fomenta a construção de um discurso legitimador dos aparelhos ideológicos de poder. A legitimação dos poderes políticos pode ser obtida a partir de vários complexos de crenças tradicionais como ‘o poder é inspirado por Deus, é natural, é a tradição etc. No âmbito jurídico, esses discursos legitimadores dependem muito dos argumentos de caráter histórico. O direito justo era identificado com o direito estabelecido pela tradição, pelos costumes, o direito recebido, os adquiridos. Nesse contexto, o direito surge das tradições culturais e jurídicas da nação. Discurso legitimador utiliza a história para ratificar o direito tradicional e para proteger o direito contemporâneo baseado na tradição.
Direitos da Antiguidade
Tópico 1 – História do Direito das sociedades ágrafas e arcaicas
Relacionar religião, família e direito
Em termos de análise estrutural, podemos considerar como fontes para o direito dos povos sem escrita: os costumes, as tradições religiosas, as narrativas mitológicas. Cada família tinha o seu conjunto de regras e eram fundamentadas na figura do patriarca, o chefe da família, o indivíduo mais idoso, detentor de sabedoria acumulada. O patriarca era, ao mesmo tempo, chefe militar, juiz e sacerdote de seu clã. A família compreendia as crianças, mulheres os escravos e toda parentela. O que fazia uma pessoa pertencer a uma família era o culto a mesma divindade. O pátrio poder era absoluto assim como o poder marital era de total controle as mulheres, as crianças e escravos que juridicamente eram equivalentes. Não havia proteção ao indivíduo e nem a ideia de direito individual, o mais importante era o direito coletivo e a manutenção da coesão do grupo.
As crenças e tradições da família eram transformadas em normas de conduta social obrigatória, transmitidas oralmente, quando infringidas eram punidas pelo sacerdote. A relação entre o direito e a religião era a subordinação religiosa. Um grupo de famílias se associava a um mesmo sacerdote com poder de punir aqueles que infringissem uma regra de conduta coletiva. A associação das famílias formou as tribos e seu desenvolvimento, a cidade.
O Direito, no âmbito das sociedades ágrafas, ainda se encontrava em fase de formulação inicial, muito ligado aos preceitos de religiosidade que exercia função da aplicação da justiça. O infrator cometia um crime não apenas contra uma pessoa ou grupo, mas também ofendia aos deuses. Os sacerdotes, com o objetivo de aplacar a cólera divina, atuavam como juízes e aplicavam penas severas. As sanções penais eram cruéis ( esfolamento, lapidação, mutilação, açoites, afogamento, etc. ) sendo a pena de morte aplicada com muita frequência. 
Tópico 2 Direito no Egito
A história do Direito no Egito compreende o período entre 3.100 a.c. e 2.900 a.c, e a economia era bastante autossuficiente, ou seja, o Egito produzia o que colaborava para a estabilidade econômica. Dentre os povos da antiguidade, o Egito se diferencia por uma série de Direitos concedidos aos indivíduos e por sua estrutura política-jurídica. A mulher poderia possuir bens e não estava submetida ao poder marital. Os indivíduos tinham liberdade para contratar e não havia nobreza privilegiada nem escravos particulares. No Âmbito jurídico, as normas tinham estabelecimento no princípio da revelação divina e o direito se desenvolveu para dirimir conflitos privados advindos das trocas comerciais.
O poder era exercido pelo Faraó que era responsável por fazer cumprir a justiça, O tribunal era composto por representantes nas 3 províncias( Mênfis, Holiópolis e Tebas) e estavam investidos na figura dos sacerdotes. O processo era arquivado na chancelaria e estudos arqueológicos encontraram a ‘Pedra de Roseta’ na qual constava um decreto do Faraó. As penalidades eram, em geral, acordos financeiros de indenização entre as partes, poucos crimes eram punidos com pena de morte. 
A regularidade dos períodos de cheias do rio Nilo é associada ao culto de divindades. A crença no Egito é politeísta. O culto à Osíris de imortalidade da alma : vida, morte e renascimento. Por isso, o Faraó representava o trinfo de uma ordem divina inabalável. Durante 3000 anos o poder do Faraó nunca foi contestado, pois ele não era apenas um representante divino , ele era o próprio Deus. O fenômeno conhecido como Teofânia garantia ao monarca o poder absoluto. 
No
Tópico 3- Direitos cuneiformes
Povos da Mesopotâmia e Babilônia
A formação das primeiras cidades, segundo Wolkmer, ocorreu na Mesopotâmia que é um termo final do processo lento de destribilizaçãoque se estendeu pelo quarto milênio da era pré-cristã. O processo de invenção e consolidação da escrita possui estreita relação com a organização das cidades. É na Mesopotâmia que surge a primeira manifestação de um sistema grafema/fonema designado como escrita cuneiforme. As cidades já tinham organização política, religiosa e econômica e a forma oral de produzir normas já não era suficiente para abranger a complexidade da administração da cidade e das trocas comerciais. Esses três elementos cidade, comércio e escrita demandará um novo estilo de Direito.
Os mesopotâmicos e egípcios formaram suas cidades em torno dos rios Nilo, Eufrates e Tigres o que propiciou o desenvolvimento da agricultura, das navegações e do desenvolvimento econômico e político das cidades. Na mesopotâmia, os rios Tigres e Eufrates têm comportamento menos uniforme do que o Nilo e a população enfrentava instabilidades climáticas e a monarquia era a representação da luta humana para se integrar ao universo. Na Mesopotâmia, cada cidade Estado( Ur, URUk, Babilônia, Assíria eram autônomas. E isso caracteriza a fragmentação do poder político, os reis nessas cidades-Estados, muitas vezes, guerreavam entre si, o que impossibilita a crença de que o rei era o próprio Deus. Ele era um representante de Deus.
O primeiro código da mesopotâmia é o código de UR-Nammu(2.100ac), esse código possui o perfil de costumes escritos ou de decisões anteriormente proferidas e normas de direito penal. Outro código encontrado foi o de Lipit-Ishtar com 43 artigos e ainda o código de Esnnuna com sessenta artigos versando sobre institutos conexos à responsabilidade civil, direito de família e penal( responsabilização por lesões corporais e morte)
No âmbito jurídico, as normas tinham estabelecimento no princípio da revelação divina e o direito se desenvolveu para dirimir conflitos privados advindos das trocas comerciais. Era inspirado por Deus, um exemplo é a justificação do Código do rei Hamurabi, destinado ao povo da Babilônia, “Hammurabi quer satisfazer ao Deus Sarnas, deus da justiça, ‘fazer resplandecer o direito no país, arruinar o mau e o mal feitor e impedir que o forte maltrate o fraco’. A justiça é vontade dos deuses. O código de Hammurabi tem 282 artigos que se conectam com os institutos de direito civil, da família e regulamentação do direito econômico da cidade. A mulher possui personalidade jurídica podendo administrar seus bens e repudiar o marido por mal comportamento. Uma característica do direito babilônico é a recompensa pecuniária que se diferencia entre as classes sociais: o homem livre, o escravo e os subalternos.
O código regulamenta o direito privado, pois várias modalidades de contratos e negócios jurídicos são contemplados no código, por exemplo, compra e venda, arrendamento e depósito. Há ainda a previsão de juros, empréstimos. Quem aplicava a legislação era o soberano que nomeava juízes, em geral, sacerdotes ou funcionários reais para auxiliá-lo, podendo a decisão ter apelo ao rei. O código de Hammurabi tem princípios utilitaristas principalemente à proteção da propriedade e dos contratos.
Quanto as leis penais vigorava a ‘lex talionis’ e a pena de morte era largamente utilizada podendo ser por enforcamento, afogamento ou lançados à fogueira. O incesto e o adultério eram punidos com pena de morte. A mutilação também era utilizada. Essa legislação se estendeu pela Assíria, pela Judéia até a Grécia. 
Tópico 4- Direito Hebraico
O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates. Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores nômades, organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos por Abraão, deixaram a cidade de Ur , na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina (Canaã a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C.
A Palestina era uma pequena faixa de terra, que se estendia pelo vale do rio Jordão. Limitava-se ao norte, com a Fenícia, ao sul com as terras de Judá, a leste com o deserto da Arábia e, a oeste com o mar Mediterrâneo.
Governados por patriarcas, os hebreus viveram na palestina durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus foram Abraão (o primeiro patriarca), Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o nome israelita), Moisés e Josué. Por volta de 1750 a.C. uma terrível seca atingiu a Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e buscar melhores condições de sobrevivência no Egito. Permaneceram no Egito, cerca de 400 anos, até serem perseguidos e escravizados pelos faraós. Liderados então, pelo patriarca Moisés, os hebreus abandonaram o Egito em 1250 a.C., retornando à Palestina. Essa saída em massa dos hebreus do Egito é conhecida como Êxodo. A partir do êxodo, os hebreus adotam o monoteísmo. Josué, sucessor de Moisés distribui terras formando as 12 tribos de Israel, nesse período os hebreus eram governados por juízes dentre os que mais se destacaram estão Samuel, Gideão e Sansão. A sequência de lutas entre os filisteus faz o povo hebreu buscar a centralização do poder nas mãos de um rei e adotam a monarquia. O primeiro rei foi Saul, seguido pelo rei Davi e depois seu filho Salomão cujo governo foi marcado pelo desenvolvimento econômico e cobrança exagerada de impostos o que resultou em revoltas sociais e o fim da monarquia após a morte de Salomão. A divisão política resulta na formação do reino de Israel ao norte com capital em Samaria e ao sul o reino de Judá com capital em Jerusalém. Essa fragmentação política resultou na conquista do reino de Israel pelos Assírios em 722 a.C., quando os hebreus foram escravizados e espalhados pelo Império Assírio e tempos em  587 a.C., o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandados por Nabucodonosor. Os babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os hebreus, levando-os para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como o Cativeiro da Babilônia.  Os hebreus permaneceram presos até 538 a.C., quando o rei persa Ciro II conquistou a Babilônia, e puderam então voltar à Palestina, que se tornara província do Império Persa e reconstruíram então o templo de Jerusalém.
 A partir dessa época, os hebreus não mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina, que se tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano.
 Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus fortaleceu-se, levando-os a se revoltar contra Roma. No ano 70 da d.c, o imperador romano Tito, sufocou uma rebelião hebraica e destruiu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus, então, dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora (Dispersão).
	O Direito Hebraico tem como fontes o pentateuco (conjunto de cinco livros da Thorá: Gênesis, êxodo, Levítico, números e Deuteronômio) e o Talmude. O fundamento predominante na legislação Mosaica é a Teocracia monoteísta expressa no livro de Êxodo,20, 3 “ Não terás outros deuses diante de mim’ . O Direito Hebraico é fundado na revelação divina que Moisés tem após a fuga do Egito. Em êxodo, Moisés revela os dez mandamentos e outras leis que compõem o Direito Hebraico, são leis que versam sobre os costumes dos hebreus como não comer sangue, guardar o sábado e leis que se coadunam com os institutos do Direito penal , ‘ não matarás, não roubarás’, direito de família e direito civil. Em Levítico, Moisés renega as leis do antigo Egito politeísta negando seus costumes e fundamentando a crença religiosa em um único Deus. A lei mosaica está impregnada de valores morais e religiosos, da obediência a Deus e benevolência para os fracos, viúvas e órfãos.
	A mais importante característica da influência do povo Hebreu à cultura ocidental é a negação do politeísmo, pois a fragmentação do poder político está associada à diversidade de deuses que comandam a vida das pessoas. O povo Hebreu fugiu do Egito e depois da mesopotâmia e buscou fundar sua própria nação longe da influência dos costumes religiosos desses povos. Outras culturas adaptaram as leis dos hebreus em diversos aspectos costumeiros, mantendoa crença num Deus único com o objetivo de, por meio da religião, criar uma unidade de poder político em apenas um representante divino.	Outra fonte do Direito Hebraico é o Talmude que é a interpretação das leis da Torá pelos rabinos. Compõe-se de interpretações e declarações organizadas por assunto e tópico que ensinam as leis, a tradição e a história judaica. Está dividido em dois livros: Mishnah que é a compilação das leis orais; e Guemarah que são comentários à Mishnah. 
Tópico 5- Direito Grego
A Grécia como conhecemos hoje não constituía uma unidade política enquanto nação. A Grécia era composta por cidades-estados com autonomia política e administrativa. A cidade-estado que se destacou com princípios democráticos foi Atenas. A estrutura política e judiciária democrática de Atenas era complexa e composta por diversos órgãos. O primeiro deles era a Eclésia, que consistia em uma assembleia formada por todos os cidadãos acima de 18 anos nascidos em Atenas e filhos de pais atenienses. Nela, passavam todas as importantes decisões. Reunia-se 4 vezes por mês na Ágora ou no Pnix. Existia também o Conselho da Boulé (dos 500). Cada uma das 10 vilas nomeava 50 nomes sorteados de homens maiores de 30 anos para fazer parte do Conselho. A Boulé não decidia nada (pois esse era o papel da Eclésia), apenas selecionava os assuntos políticos a serem discutivos na Eclésia. Havia os Arkhoi (servidores), que eram chefes do exército eleitos pela Eclésia ou arcontes que cuidavam da justiça. Além disso, existiam os Tribunais de Atenas, como o Areópago e a Heliaia, que foi o principal tribunal desse período e era composto por 6000 cidadãos acima de 30 anos escolhidos por sorteio, esse sorteio era uma característica importante, típica da democracia. Havia divisão entre a justiça criminal e a justiça cível. Drakon, Sólon e Clístenes foram importantes legisladores para a construção da democracia ateniense. Drácon, o primeiro legislador da cidade, criou um código de Dracon, que deu origem a primeira constituição da cidade de Atenas. As leis eram extremamente rigorosas e as sanções eram, em geral, era a pena de morte. O termo draconiano refere-se as normas que exacerbam o poder punitivo. A principal contribuição de Dracon é que as leis eram imparciais e deviam ser seguidas por todos, o que limitava o poder da aristocracia. Considerado um código muito severo, sua legislação foi parcialmente substituída e complementada por Sólon. Ele reduziu o rigor do Código de Drácon, extinguiu a escravidão por dívidas, iniciou um processo de reforma social e política fazendo reformas abrangentes, sem conceder aos grupos revolucionários e sem manter os privilégios dos eupátridas. Criou a eclésia (assembleia popular), da qual participavam todos os homens livres atenienses, filhos de pai e mãe atenienses e maiores de 30 anos. Sua obra como legislador ou "árbitro da constituição", como o define Aristóteles, se articula em três pontos principais:
1. abolição da escravidão por dívidas;
2. reforma timocrática ou censitária: a participação não era mais por nascimento, mas censitária, através do Conselho de 400 (Bulé).
3. reforma do sistema ático de pesos e medidas.
 Assim, Sólon atendeu a algumas demandas sociais, entretanto, Clístenes aprofundou-as ainda mais. As principais contribuições de Solon :Todos os cidadãos participavam da Eclésia (Assembleia Popular) - Restrita aos cidadãos, ou seja, tinha que ter mais de 25 anos e ser filho de pai e mãe atenienses. Mulheres, estrangeiros e escravos estavam excluídos. - Tinham seus cargos preenchidos por eleições e sorteios. - Para proteger seu regime ele instaurou o ostracismo, o que dava direito aos cidadãos de mandar para o exílio aqueles que colocassem a democracia em risco.
Os símbolos da justiça são representados pelas deusas Iustitia e diké. A deusa Iustittia representa a deusa romana e seus símbolos são: a balança, a espada e a venda nos olhos. A balança com o fiel (lingueta) na vertical expressa a ideia de igualdade formal entre as partes. No direito romano, esse meio-termo é determinado pela lei; a venda nos olhos indica que a deusa, ao deliberar, não poderia levar em conta as diferenças entre as partes em disputa, devendo basear-se apenas nos argumentos colocados pelas partes, permanecendo indiferente em relação a todos os demais aspectos. Ricos e pobres, poderosos e indigentes, todos deveriam ser considerados da mesma forma, é uma igualdade formal da lei; a espada em repouso indica que a deusa possuía também o poder de fazer sua decisão ser cumprida (o poder de polícia); seu papel principal, entretanto, era dizer o que é correto (jus dicere). Sua espada apenas deixaria a situação de repouso se fosse requisitada.
Tais símbolos fundamentam as três concepções de justiça que temos hoje: a igualdade, a neutralidade e a eficácia.
 Iustitia- Deusa Romana
A deusa Diké difere da deusa iustitita pois seus olhos não estão vendados e sua espada está em punho. A balança desequilibrada mostra que a justiça é a tentativa de buscar a igualdade diante de um desequilíbrio, de um descomedimentoda honra (hýbris). A igualdade não é algo dado por uma lei abstrata, indiferente aos acontecimentos, como ocorre com Iustitia; precisa ser buscada diante das desigualdades reais, a igualdade não deve ser apenas formal, mas material, por isso Diké enxerga as partes e considera as desigualdades reais ou materiais. Os olhos abertos indicam que a deusa não pode levar em conta apenas a lei e os argumentos postos no julgamento, como Iustitia. Ela precisa acompanhar a sociedade e estar atenta às desigualdades próprias às partes em disputa. Assim, o ato de julgar visa não apenas à igualdade, mas também à equidade, não se mantendo indiferente às diferenças reais. Por fim, a espada levantada indica uma postura mais ativa da justiça, que não apenas assiste indiferente, como Têmis e Iustitia, às injustiças reais; ela observa as desigualdades e está pronta para agir com o propósito de restituir o equilíbrio desfeito. 
	A religião na Grécia é politeísta e os deuses têm caráter antropomórficos. 
Deusa Diké – Deusa grega representa a equidade diante das desigualdades.
Tópico 6 - Direito Romano
- Características políticas e jurídicas da República e do Império:
	No período da República os plebeus tinham uma maior participação política do que na Realeza. Eles conseguiram alguns direitos, como a criação do Tribunato de Plebe, que lhes concede alguma autonomia política. A sociedade desigual romana gerou uma série de instituições jurídicas, bem como um ambiente de conflitos sociais, principalmente entre patrícios e plebeus, situação que se manifestou , por exemplo na rebelião plebeia que deu origem a lei das XII tábuas, que atribuía mais direitos aos plebeus, e surge o princípio de isonomia na aplicação da lei. Com o passar do tempo os plebeus conquistam ainda mais direitos, como o de poderem ser magistrados e pretores e poder votar nos plebiscitos. A organização política na República consistia na divisão de grupos. Existiam os Magistrados, como os cônsules (faziam leis e cuidavam da administração geral), os censores (cuidavam da censura e faziam o censo) e os pretores (responsáveis pela administração da justiça). Havia também o Senado. Os senadores tinham grande influência política nesse período, possuindo cargo vitalício, tinham o poder de julgar os magistrados e aprovavam leis. Além desses, existam os Comícios, como o Comício Curiato, formado pelo critério do nascimento (ou seja, apenas patrícios poderiam compô-lo), o Comício Centuriato, baseado no critério da riqueza, e o Comício Tributo, baseado no domicílio. Este último tinha o poder de escolher o tribuno da plebe e elaborar plebiscitos. Quanto às características jurídicas, as principais fontes do direito na República eram os costumes, as leis e os Editos Pretoriais (manifestação oral de um pretor para a administração da justiça e era um meio disponível para o particular tutelar o direito). O poder durante a República era principalmente dos patrícios, com alguma participaçãodos plebeus através do Tribunato da Plebe e seus plebiscitos, e o Senado era o órgão com maior poder e influência política e legislativa. 
	Já no período do Império, a conjuntura muda um pouco. No Principado, os magistrados perdem relevância, os pretores ficam responsáveis pela justiça cível em 1ª instância, mantendo algum poder, o Senado ganha o poder de legislar (antes só aprovava as leis, que eram elaboradas pelos cônsules), os Comícios perdem relevância e surge o Priceps, que é o maior poder, sendo chefe do exército, justiça em 2ª instância, entre outras funções que exercia. O Priceps não era eleito, era indicado pelo seu antecessor. Quanto ao direito, os costumes ainda são uma fonte, mas perdem alguma importância, as leis comiciais deixam de existir (pois os comícios perdem relevância), os editos pretoriais antigos ainda são válidos, mas os pretores não podem mais criar novos editos, o “senatus-consultos”, que são as leis aprovadas pelo Senado são a principal fonte do direito no Principado, e surgem as constituições. Já no período do Dominato, o poder passa a ser totalmente concentrado no Imperador. As outras instituições políticas continuam existindo, mas perdem significativa relevância. A legislação antiga continua em vigor, mas nessa época a criação de novas leis se dava apenas pelas “Constitutiones” . Ou seja, a principal fonte do direito passa a ser essas constituições imperiais que eram as determinações do Imperador e não tem relação com o conceito moderno de constituição. 
Em relação ao Principado, disserte sobre as principais características do direito e do exercício do poder político.
	No período do Principado, o exercício do poder político era reduzido em relação ao que foi na República. A maioria das instituições políticas perde relevância, como o Magistrado e os Comícios. Os pretores deixam de serem administradores da justiça para atuar apenas na justiça cível em 1ª instância. O Senado, entretanto, ganha importância, passando agora a não apenas aprovar as leis, mas também a elaborá-las. Surge uma nova instituição política, o Priceps, que tem o maior poder, sendo responsável pela justiça em segunda instância e pelo exército. A participação da população diminui, portanto, passando o poder a ser mais concentrado. No período do Dominato, porém, a centralização do poder aumenta ainda mais. O Senado passou a existir apenas de maneira simbólica e todo o poder era concentrado nas mãos do Imperador.
Tópico 7 PERÍODO MEDIEVAL:
Direitos Germânicos antes e depois da ocupação:
	Os direitos germânicos eram o conjunto de regras adotado pelos povos de origem germânica. Antes da ocupação, esse direito era principalmente consuetudinário. Existia o leges barbarorum, que era a redução a escrito dos costumes bárbaros (lei sálica dos francos). Depois da ocupação, com a convivência dos germânicos e romanos, houve uma fusão natural entre os costumes germânicos e o Direito Romano Clássico, que gerou o Direito Romano Vulgar. No início da ocupação, entretanto, existia o Princípio da Personalidade, no qual cada pessoa apenas respeitava o seu próprio sistema jurídico, e o Princípio da Territorialidade, em que cada um tentava impor o seu sistema jurídico no território. Mas, com o tempo, os dois sistemas acabaram se fundindo.
Principais características do Direito Canônico e 4 razões para o predomínio desse direito durante a Alta Idade Média:
	O Direito Canônico era o conjunto de regras determinado pela Igreja. Durante a Alta Idade Média ele teve grande influência devido ao seu elemento universal, seu domínio exclusivo sobre alguns assuntos (geralmente relacionados à família, como o divórcio, o casamento e a adoção), por ser o único direito escrito (a partir do século X, principalmente) e por haver uma ciência por trás dele. Os Tribunais Eclesiásticos julgavam principalmente assuntos espirituais e religiosos. Suas principais fontes eram o ius divinum (regras previstas pela sagradas escritura e nas obras dos “doutores da Igreja”, como Santo Agostinho, por exemplo), a legislação eclesiástica formada pelas decisões das autoridade religiosas através de bulas papais, encíclicas, concílios, etc, e os princípios do Direito Romano (principalmente os processuais) serviam de fonte secundária, atuando em casos de lacuna e onde não contrariavam o ius divinum ou a legislação eclesiástica.
Processo de formação do Direito Comum: (analisar os fatores que contribuíram para essa formação)
	O Direito Comum foi formado pela combinação do Direito Local, do renascimento de Direito Romano, da influência da Escola dos Glosadores e dos Comentadores. O primeiro fator, o direito local, consistia nos costumes, a legislação iniciante, estatutos das cidades, etc, e continha também o Direito Canônico (principalmente no que dizia respeito aos assuntos domésticos e familiares). Outro fator importante para a formação do Direito Comum foi o renascimento do Direito Romano através do Corpus Iuris Civilis e seu estudo nas primeiras universidades (criadas no fim do século XII). Com a criação das universidades, o direito voltou a ser estudado como ciência, o que possibilitou a elaboração de uma teoria do Direito. O estudo do Direito Romano era comum a quase todas as universidades, exceto na Inglaterra, que manteve uma resistência à penetração do Direito Romano em seu território devido a forte força do parlamento nesse país. Esse processo, inclusive, foi a razão da diferença entre o sistema romanista e o Common Law. A volta do Direito Romano serve como base ao Direito local, não substituindo-o. A partir desses estudos científicos, foram criadas duas escolas que também tiveram grande influência na formação do Direito Comum: dos Glosadores e dos Comentadores ou Pós-Glosadores. A primeira, utilizava o método da Glosa para explicar o significado literal de cada trecho do Corpus Iuris Civilis. Seu estudo era puramente teórico pois queriam apenas compreender o Corpus. Já a Escola dos Comentadores, que existiu em uma época na qual o direito local estava mais desenvolvido, queria adaptar o Corpus Iuris Civilis ao direito vigente, tendo um estudo prático desse compilação e extraindo princípios para serem utilizados na construção de um novo sistema jurídico. Assim, então, foi formado o Direito Comum, a partir da junção da adaptação do Corpus Iuris Civilis (decorrente do renascimento do Direito Romano e dos estudos das duas Escolas), do Direito Local e do Direito Canônico.
 A exceção da Inglaterra:
	A formação do sistema jurídico inglês foi bem diferente da formação dos outros sistemas devido à pouca penetração do Direito Romano nesse país. Isso é devido principalmente à conjuntura excepcional decorrida da limitação do poder do rei frente ao parlamento (através da Magna Carta). O Direito Romano que renasceu foi sobretudo o do período imperial, mais precisamente do Dominato, no qual havia grande centralização do poder nas mãos do Imperador. Essa centralização não era desejada pelo Parlamento inglês, pois poderia proporcionar forças ao rei e diminuir a influência do parlamento. Assim, o estudo do Direito Romano foi proibido nas universidades inglesas e isso teve grandes consequências na formação de seu sistema jurídico.
IDADE MODERNA:
Principais características da Escola do Direito Natural, o que defenderam de novo e suas modificações:
	A Escola do Direito Natural surgiu no século XVII e dizia que o Direito tinha que ser fundamentado a partir da razão humana (jusnaturalismo racionalista). Acreditava que o homem possuía direitos inatos, como a igualdade e a liberdade. Os ideais defendidos pela escola de direito natural serão de suma importância para que no sec. Seguinte o Iluminismo pudesse fazer as transformações políticas e jurídicas exigidas pela população. Para eles, as regras jurídicas deveriam ser extraídas da razão humana e não da natureza ou de Deus, ou seja, pretendiam uma laicização do Direito. Portanto, a fundamentação do direito deveria estar na razão. Além disso, defendiam a existência de direito inato aos homens, isto é, ele nascecom esses direitos, que seriam a igualdade e a liberdade e o direito à vida. Além desses, outro ideal seria a elaboração de contratos sociais que estabeleciam a vida em sociedade. Através destes os homens transmitem, de maneira simbólica, o poder a um representante para que ele pudesse governar em seu nome, desde que não violasse os termos do contrato.
Na antiguidade, o direito estava vinculado à natureza, na idade média em Deus e na idade moderna o direito é fundamentado na razão humana.
 Importância da Revolução Americana para o surgimento do Constitucionalismo moderno:
	A Revolução Americana levou à independência dos Estados Unidos em relação à Inglaterra e propiciou a elaboração de uma Constituição para o novo país em formação. Essa constituição foi considerada a primeira constituição moderna. Trouxe em seu texto pela primeira vez a forma de organização do Estado, prevendo a forma de governo e quem e por quanto tempo pode governar. Assim, ela inaugura o constitucionalismo, inspirando diversos países a criar suas próprias constituições a seu molde.
- Importância da Revolução Francesa para o direito:
	A Revolução Francesa foi uma grande ruptura com o sistema absolutista. Um de seus objetivos era a igualdade jurídica entre todos, quebrando com os privilégios dos nobres e clérigos. Uma de suas consequências foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que traz pela primeira vez em documento a ideia de igualdade jurídica entre as pessoas e de liberdades públicas. Apesar de não ter promovido efetivamente a igualdade pois as mulheres não foram inseridas nos princípios de igualdade, os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade influenciam o direito até os dias de hoje.
 - Quais foram as influências no campo prático no século XVIII dos elementos defendidos pelos jusnaturalistas e ampliados pelos iluministas?
	As ideias defendidas pela Escola do Direito Natural e pelos Iluministas sobre os direitos que seriam inerentes ao homem (como a igualdade jurídica entre as pessoas e liberdade) foram muito difundidas durante esse século e ajudaram na eclosão das Revoluções Liberais, da Revolução Americana e da Revolução Francesa. Essas revoluções lutaram justamente pela aplicação desses princípios, acreditando que a antiga ordem deveria ser mudada por ser injusta e que a justiça só seria possível se houvesse igualdade e liberdade para os homens.
PROCESSO DE CODIFICAÇÃO:
- Disserte sobre o Princípio da Completude do direito e como ele se relaciona com a Codificação:
	O Princípio da Completude era a ideia de que o Código não tem lacunas, é completo e, portanto, ele seria a única fonte legítima do direito. A lei codificada, de acordo com esse princípio, deveria ser a única fonte, pois trazia todas as respostas que o aplicador do direito precisaria, é elaborada cientificamente, através da razão (sendo, assim, sem falhas) e seria a única democraticamente legitimada, por ser aprovada pelo poder legislativo, representante do povo. Com a difusão desse princípio, principalmente através da Escola da Exegese, a ideia de codificação do direito torna-se mais forte e atraente.
- Diferença entre a Escola da Exegese e a Escola Histórica e as principais características de cada uma.
	A principal diferença entre as duas escolas é a posição que cada uma assume frente ao Princípio da Completude: enquanto a Escola da Exegese defende cegamente esse princípio, a Escola Histórica ataca-o. Para a primeira, os juristas deveriam apenas interpretar os Códigos, não necessitando recorrer a nenhuma outra fonte já que a lei codificada apresenta todas as respostas. O direito se reduziria à lei. Essa posição fortalece o Estado uma vez que a lei provém do poder estatal. Já a Escola Histórica tem uma oposição direta ao princípio da completude, dizendo que o direito não é só a lei codificada. A lei encontra sua legitimidade no direito, não o contrário. Essa escola desenvolveu-se principalmente na Alemanha com Savigny e Hugo. Ela valoriza o costume, afirmando que o direito deve encontrar o “espírito do povo”. Segundo os pensadores dessa escola, codificação engessaria o direito, fazendo com que perca sua dinamicidade, o que não acontece com um direito baseado nos costumes do povo.

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