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Para que a empresa funcione adequadamente, ela precisa ser dirigida. Em outros termos, ela precisa ser governada e orientada para os objetivos pretendidos como uma entidade integrada e coesa. Sem a direcao, a em presa fica a deriva, sem rumo certo, ao sabor dos acontecimentos. A di recao esta relacionada com a maneira pela qual o objetivo deve ser alcan cado, por meio das atividades que devem ser realizadas com a utilizacao INTRODU~AO " lntrodu~ao " Conceito e caracteristicas da dire~ao " Principios de direcao ..; Meios de dire~ao ..; Emissao de ordens ou instrucoes ..; Teoria X e teoria Y " Cornunica~ao ..; uderanca " Motiva~ao " Empowerment , ..; Questoes para revisao ..; Exerdcios ..; Veja na internet Direcao 4 caprtulo Figura 4 1 _ A dl . ire~ao como a terceira t d e apa 0 processo administrativo. J --=-- ' .~..,_..,...._. .... ___... ....... ,_....,,....,"(' ..... ~ ... · { . · . · · · Dire~ao . : • Lrderar aspessoas 1 • Comunicar amplamente I • Motivar as pessoas --~11. • Resolver conflitos 1 •. Orientar as pessoas , • Decidir continuamente I • Enfpt~zar a missao organizacional l I\ Enfat1zar. a vis~.o de futuro I Organiza~ao Controle · . , .J. d s recurses disponiveis. Estabelecidos os objetivos, dfi . adcqu.w._\ o.. . . d · · d d , . e n1d I . nto organizada a est1utura e anvi a e, cabe a direra'" f: o o p aneFunen ' ' . . )'< o az · 1.1110 Assim a direcao constttu1 o elemento ativador d er exccu tar o p , · ' . ' . . e tod0 o sistema, aquele que in1puls1ona e direciona esforcos, Toda trabalho dev dirigido para 0 alcance dos objetivos. Se as pessoas que trabalh e ser . . arn em uma empresa nao conhecem os ob1et1vos que elas devem alcanrar 0 . , . :r ' s seus esforcos serao feitos ao acaso. Se os recursos disponiveis nao sao ple ' d d A d · · na~ mente utilizados, a empresa esta per en o. a mirustracao baseia . . se no trabalho de muitas pessoas em conjunto e tornase necessario orient o comportamento delas, integralas e dirigilas rumo aos ob1etivos ar J ern- presariais. Isso pressup5e a aplicacao de modelos de gestao, lideran a comunicacao, motivacao e solucao de conflitos que normalmente a ~: recem. Esses constituem os principais aspectos do comportamento pd d . . d 0 a mirustra or. r AO GERAL " IOJ.\LBERTO CHIAVENATO ;}.i.Ch\(~O AAD~lli ISTRA" · 78 . ; I I 1) Qpais sao OS diferentes signi:ficados da palavra organizacao? 2) Conceitue organiza<;ao. 3) Quais sao os objetivos da organizac;ao? 4) 0 que e um orgao? 5) Qyais sao os principios fundamentais de organizac;ao? 6) 0 que significa definicao funcional? 7) 0 que e funcao de staff? QUESTOES PARA REVISAO A estrutura em rede permite que varias empresas ou departamentos distantes :fisicamente entre si possam trabalhar em conjunto e de maneira integrada e articulada. De um modo geral, organizar uma empresa constitui uma tarefa complexa que leva anos, ja que a empresa nao e uma entidade estati~, mas um organismo vivo que aprende e desenvolvese continuamente ao longo do tempo. Figura 3.19 Estrutura em rede de neg6cios. Fonte: Chiavenato (2006). Unidade de j apoio e suporte ' logistico ___., Unidade de I ' controle de f qualidade j Centro virtual J /'-.-·~ ----·· Unidade ~e ... 4~ distribui~ao r Unidade de ' propaganda ) .r: Unidade de i ! ~ franquia e 1 franqueados 1 .J Unidade de ~ marketing I · e servkos 1 --~ ; CAPITULO 3 " ORGANIZA~AO 73 .., Principio da unidade de comando: cada subordinado deve subordinar se a, um, e a apenas um, superior. A reciproca deste principio e a de que deve haver uma autoridade unica sabre cada pessoa na empresa, para evitar a duplicidade de ordens ou mais de uma chefia para cada pessoa. Qual e a razao deste principio? Principalmente assegurar o controle por meio da hierarquia: o superior tern autoridade unica e exclusiva para controlar o subordinado; 11 Principio da delegapJ.o: e preciso que todas as atividades necessaries a realizacao dos objetivos empresariais sejam delegadas ao nivel hie nirquico que possa executalas adequadamente. A delegacao signi fica a designacao de tarefas, a rransferencia de autoridade e a exi gencia de responsabilidade pela execucao daquelas tarefas. Delegar e transferir responsabilidade para alguem. Qyem delega e 0 chefe, quando designa novas tarefas ao subordinado; v Principia da amplitude de controle: rambem chamado Principia de Am- bito de Controle, referese ao mimero ideal de subordinados que cada chefe pode supervisionar diretamente .. Seu enunciado e o seguinte: cada chefe deve ter um mimero adequado de subordinados para p~ der supervisionalos adequadamente. Assim, amplitude de controle ea A direcao deve basearse em quatro prindpios basicos, a saber: . M ·ses conduziu seu povo desde o Egito ate a terra prometid Assin: conic a r recisa ser conduzida rurno aos seus objetivos. E de larnbu·a a, ta,,,. bem toaa. e:11p_res Pnquistar sucesso crescer, oferecer valor ao cliente e ao ml Qaraf'l.. t'r sobrev1venc1a, co : . d · · d f . ercad 1. mpetitivas e 1ucrat1v1dade. 0 a muustra or unoona como u _o. cnar vantagens co . - "' . - d f t D , m gu1a d I a en1presa a sua m1ssao e a sua vrsao e u uro. a1 a necessidad caoaz e evar d · . e de . · .. f.l enciar 0 comportamento de to os, 1ncrementar a sol1dariedade 1·nt lideran~a. in u . . . d . erna . rto de equipe f acihtar o desenvolv1mento as pessoas, onentar 0 comp e o esp1n , . · 1 orta- rnento delas, fixar horizontes a desbravar e ob1et1vos a a cancar . ~O GERl\L 11 ID>\LBERTO CHIAVEN.L\TO \':OA( .\O ~\ ~\ .Vt i1 TRA . r . "O I PRINCIPIOS DE DIRE~Ao Figura 4.2 - Os meios de dire~ao. i . Coordena~ao J Lideran~as Para dirigir os subordinados, o administrador em qualquer nivel em que esteja situado deve dar ordens ou instrucoes, comunicar, motivar, liderar e coordenar. Por isso, os principais meios de direcao que o adminis trador pode utilizar sao: a transmissao de ordens ou instrucoes, comunica <;ao, motivacao, lideranca e coordenacao, Todos estes meios de direcao sao utilizados em relacao as pessoas. 0 talento do born administrador reside em saber utilizar adequadamente todos estes meios de direcao para lidar com as pessoas, isto e, para orientalas, motivalas, incentivalas, darlhes autonomia e coordenalas em direcao aos objetivos da empresa. Me1os DE DIRE~Ao quanti fade de pcssoas st~bordinadas a um chcfc. Quanro mais simples ns atividadcs d~s subo1~di1.1ado~ ~anto maier amplitude de controle po dera ter o chefe, face a sin1phcidade de sua supervisao. Quanro mais cotnplexas, maior exigencia de aten<;ao e detalhes sobre o ·trabalho dos subordinados e, portanto, menor a amplitude de controle do chefe; " Principio da coorderuuiio: tambern chamado Principia das Relacoes Funcionais. Significa que todas as atividades devem ser coordenadas e integradas tendo em vista um objetivo comum. Nas empresas, 05 objetivos maiores submetem os objetivos menores. Estes precisam ser coordenados e integrados para o alcance dos objetivos maiores. A co ordenas:ao e um dos maiores desafios das grandes empresas, pois visa a sincronizar dif erentes atividades e diferentes especialidades. CAPITULO 4 II DIRE\AO 81 Quante a forma pela qual sao transmitidas, as instrucces podem verbais (orais) ou escritas. -1 lnstrucoes uerbais: sao as instru~6es transmitidas de viva voz. Si instrucoes mais frequentemente dadas nas empresas, nos contatos 1) [nstnuiies gerais: sao aquelas destinadas a todas as pessoas da empresa indistintamente. As instrucoes gerais cons ti tuem obrigas:oes de todas as pessoas da empresa, coma a obrigacao de fazer um trabalho excelente, apresentacao de crachas de identificacao pessoal, relacionamentointer pessoal, conhecimento da missao organizacional e da visao de futuro da empresa, conhecimento dos objetivos gerais do negocio etc.; 2) Instruioes especficas: sao aquelas destinadas a dererrninadas pessoas ou situacoes. As instrucoes especfficas constiruern obrigacoes de algumas pessoas relacionadas com os objetivos especificos de seu departamen to, tratamento a ser dado aos clientes da en1presa, metas e objetivos individuais etc. Tipos de instrucoes Quante a sua amplitude, as instrucoes podem ser gerais ou especfficas. fMISSAO DE ORDENS OU INSTRU~6ES di . . . , pessoas 0 adn1inistrador deve proporcionar . . Para 1ngII as , ' ' 1nstru .. saiban1 0 que devern fazer e quando fazer. A inst · s:oes para que ' ' . ru~ao . e rsinar fazer iniciar, modificar ou cessar uma tarefa ou t' . serve par a 1 ' " a IVi .. d d Enquanto uma ordem referese ao que fazer e quando, a instru ~ a e. . 'd ~ao referese a como fazer alguma tar~fa ou ~t1v~ ade. E~quanto a ordern e um Imperative de fazer alga, a mstrucao e uma onenta~ao sobre a rnaneira de fazer algo. O administrador deve sempre dar preferencia a instruir e orientar ao inves de simplesmente mandar. 82 ~ GER/.\L n IDALBERTO CHIAVENATO INI IA(AO J\ ADMINISTRA\AO l I \ I I l I I \ 1 I I '\ ' Figura 4.3 - Classifica~ao das instru~oes. / ~nstru~iies verbais. Quanta a forma "' ' ··~="'·-~~~~) <: ln~ru~iies escri~s Emissao de · instruc;oes :" lnstru~iies gerai~ Quanto a amplitude "' ' =--~~=::;:;;;~~ ~ lnstru~oes espedfkas retos entre o superior e seus subordinados. Entretanto, as instrucoes verbais precisam ser muito bem comunicadas e explicadas a fim de se assegurar sua adequada compreensao e devem ser repetidas com certa frequencia para evitar seu esquecimento; " Jnstruroes escritas: sao aquelas transmitidas por escrito mediante al- guma correspondencia ou por meio de documento. Uma vez que a empresa cresce, aumenta gradativamente o volume de instrucoes que passam a ser escritas e documentadas. A maior parte das empresas de grande porte restringe instrucoes verbais e exigem que toda instrucao seja dada por escrito para ser adequadamente docurnentada, A ins trucao escrita tern a vantagem de evitar confusoes ou malentendidos. Algumas empresas desenvolvem forrnularios especificos para trans mitir instrucoes escritas, coma a ordem de service (OS) de manuten c;ao de maquinas, a ordem de compra (OC), a requisicao de materiais (RM) no almoxarifado etc. Para as instrucoes rotineiras e repetitivas, algumas papelarias especializadas vendem f orrnularios padronizados · que servem a uma variedade enorme de empresas. CAPITULO 4 • DIRE~AO 83 Em funcao dessas diferentes concepcoes a respeito da natureza huma na, a administracao pode ser feita da seguinte maneira (McGregor, 1971): 1) Administracao segundo a Teoria X: constitui um processo rigido de. controle e fiscalizacao das pessoas por meio de rotinas, metodos e 1) Teoria X: corresponde a velha e tradicional concep<;ao de admini b " . stra .. <;ao que se aseava em concep~oes erroneas e 1ncorretas a resp . e1to da natureza <las pessoas, tais como: a) As pessoas sao preguicosas e indolentes, evitam o trabalho , e so 0 fazem em troca de recompensas salariais; b) As pessoas nao gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentemse seguras nessa dependench, c) As pessoas resistem as mudancas, pois procuram seguran<;a e nao gostam de assumir possfveis riscos que as ponham em perigo; d) Em funcao de sua dependencia, as pessoas precisam ser dirigidas e controladas pela administracao. 2) Teoria Y: corresponde a moderna e atual concepcao de administra~ao que se baseia em concepcoes a respeito da natureza das pessoas, tais como: a) As pessoas tern iniciativa pr6pria e procuram o trabalho que pode ser uma valiosa fonte de satisfacao e de recompensa; b) As pessoas tern motivacao propria, potencial de desenvolvimento e capacidade para assumir maiores responsabilidades; c) As pessoas tern elevado grau de imaginacao e criatividade e as empresas apenas utilizam uma parte da potencialidade delas; d) As pessoas podem ser autodirigidas e autocontroladas sea empre sa souber lidar adequadamente com elas. lVIcGregor (1992) tornouse um dos autores mais popul . ares elll ministracao ao mostrar claramente as duas teonas de concepr ad .. )" yOes op a respeito da administracao, a saber: 08tas T EORIA X E TEO RIA Y INICIA(AO A ADMINISTRA\AO GERAL • IDALBERTO CHIAVENATO 84 procedimentos de trabalho, regulamentos internos e medidas disci plinares para garantir a sua obediencia, Tudo isso e percebido pelas pessoas dentro de um clima de desconfianc;:a e apatia. Assim: a) A adrninistracao e responsavel pela ordenac;:ao dos recursos or ganizaci~nais (dinheiro: materiais, equipamentos, recursos huma nos) no interesse exclusive de seus objetivos econornicos; b) A adrninistracao e um processo de dirigir OS esforcos das pessoas e de controlar suas acoes e modificar seu comportamento para atender essencialmente as necessidades da empresa; c) As pessoas devem ser persuadidas, recompensadas, punidas, coa gidas e controladas. As suas atividades devem ser padronizadas e dirigidas exclusivamente em funcao dos objetivos empresariais; d) Como as pessoas sao basicamente motivadas por incentivos eco nomicos (salaries), a adrninistracao deve utilizar a rernuneracao como um meio de recompensa (para o born trabalhador) ou de punicao (para 0 empregado que nao se dedica suficientemente a execucao de sua tarefa). 2) Administrafiio segundo a Teoria Y: constitui um processo aberto e di namico de criar oportunidades, liberar potenciais para incrementar 0 desenvolvimento das pessoas e criar um clirna interno de participacao, envolvimento, engajamento e confianca. Isso envolve descentraliza c;ao das decis6es e delegacao de responsabilidades, participacao nas decis6es, consulta a respeito de opini6es e incentivo a contribuicao das pessoas. Assim: a) A administracao deve proporcionar condicoes para que as pessoas reconhecam e desenvolvam por si mesmas a rnotivacao e seu poten cial de desenvolvimento, assumindo maiores responsabilidades; b) A tarefa essencial da adrninistracao e criar condicoes organiza cionais e metodos adequados de trabalho por meio dos quais as pessoas possam atingir melhor seus objetivos pessoais, dirigindo consequentemente seus pr6prios esforcos tambern em direcao aos objetivos da empresa. CAPITULO 4 • DIRH;Ao 85 iearL· . UJUJllJ5~~~ 1essoas • · ~1 11~sro~· trabalho ~Uf ~~ ~nsa; desen110Mmtt ides; riati1idaae a ~de defo; ~sseaenipt '-I Emissor: e a pessoa que pretende comunicar uma mensagem. Pode ser chamada de fonte ou de origem. Pode ser um professor que pretende A comunicacao na empresa constitui um dos maiores desafi os ao administrador, Para muitas empresas a comunicacao representa 0 recurso mais importante no alcance de seus objetivos. Se as pessoas nao sabem quais sao os objetivos da empresa e como contribuir para o seu alcance tornase dificil trabalhar em conjunto para alcancalos da melhor manei ra possivel. Para que as pessoas possam saber o que fazer, a finalidade e onde precisam chegar, tornase indispensavel que elas recebam informa coes adequadas. Comunicacao e o processo de transmissao de inf ormacao, de inte racao e compreensao entre duas ou mais pessoas. Ela realiza uma ponte de significados entre as pessoas. 'Assim, comunicar nao e somente trans mitir uma mensagem. E, principalmente, fazer com que a mensagem seja recebida e corretamente compreendida pela outra pessoa. Se nao houver esta compreensao do significado, nao ocorre a comunicacao. Se uma pes soa transmite uma mensagem e esta nao for compreendida pelaoutra pessoa a comunicacao nao se efetivou . . 0 processo de comunicacao ~ composto de cinco etapas distintas, mas intimamente interligadas: (OMUNICA~AO Coin tuna rapidez incrivel, a Teoria Y esta substituind untiquada Teoria X atraves de tun estilo de dire<;ao baseado 0 a Velha • . ' ern tn e que motivarn e lmpulsionam as pessoas. A Teoria Y parte do .edidas , c d . ld d Prine· de que toda empresa e, no run o, constitui a e pessoas que d . lpi0 . . . ecide cuidam dos recursos empresana1s e que trazem a 1nteligenc· . Ille ia, criar . dade e inovacao ao neg6cio da empresa. Semo engajamento 1v1 .. e com metimenro das pessoas, a empresa perde fatalmente seu din . Pro .. · 1· d d 1 - bi · 0 arnisrn.o sua raciona 1 a e com re acao aos seus o jetivos, administrado e · 1· . , . d 'T' r deve assegurar que sua empresa utinze os pnnc1p1os a Leoria Y. INICIA~i\0 .~ ADMINISTRA(AO GERAL • IDALBERTO CHIAVENATO 86 d . - 0 nunca e perfeito. Na sequencia de suas O processo e cornumcaca A • • tu bacoes e influencias mternas e externas etapas sempre ocorrem per r )' . d id E rturbacoes sao denomina as nu OS. que prejudicam o processo. ssas pe d d 'J d . , l ualquer uma as etapas o Ruido e uma perturbacao in ese1ave em q . E . . ode rovocar perdas ou desvios na mensagem. x .. processo citado, que P P . al a lin a ortuguesa ou tern a classe esta barulhenta, o errussor fala m gu p Ruf do ( Transmissor 4 Canal ++ ~r J .Destinatlrio r- ensinar aos alunos, uma pessoa que quer falar ao telefone para trans mitir algmn significado ou notfcia etc.; · · >/ Transmissor: e a etapa que codifica a mensagem e a transmite para que o emissor possa enviala ao destinatario. A voz do professor, o telefone da pessoa que estao comunicando a mensagem sao exemplos de transmissores; t.1 Canal: e o espac;:o situado entre o ernissor e o destinatario. A sala de aula, a sala onde as pessoas encontramse, a central telefonica e todos os cabos que interligam telefones sao canais de comunica~ao; t.1 Receptor. e a etapa que recebe a mensagem e a decodifica para que o des tinatario a compreenda. 0 ouvido do aluno ou da outra pessoa, o telefone da pessoa que recebe a mensagem sao os receptores da comunicacao; t.1 Destinatdrio: e a pessoa a quern a mensagem e destinada. Constitui o ponto .final do processo de cornunicacao, ou seja, o ponto de chegada da mensagem. Os alunos da classe, a outra pessoa que esra ouvindo no telefone sao os destinatarios da comunicacao. CAPITULO 4 • DIRE\AO 87 isrint~ :ao, demi uma~: ente tri!Ji· ' ;agem~1 io horn~ Figura 4.4 - o processo de comunkacao. ~ma~· ~Ja OU~ 11 Formal: e a cornunicacao enderecada por meio dos canais de comuni cacao existentes no organograma da empresa. A mensagem e transmitida e recebida dentro dos canais de cornunicacao formalmente estabelecidos pela empresa na sua estrutura organizacional. E, basicamente, a comuni / cacao veiculada por meio da estrutura formal da empresa. Quase toda a .=_- .f comunicacao formal e feita por escrito e devidamente documentada por , . meio de correspondencia interna ou de formularios especificos; 11 Informal: ea comunicacao desenvolvida espontaneamente pela estru tura informal da empresa e fora dos canais de comunica~ao estabe lecidos pelo organograma da empresa. Geralmente, a comunica~ao ~{informal trafega mensagens por meios orais, e nao escritos, e que po · \ dem ou nao ser referentes as atividades da empresa. 1 , de profadio o telcfone apresenta linhas cruz d prob cmas c · J ' . _ • • , • a as etc. O , 1. ite urna perturba~ao dentro do ptopno proce . lUid e oen1 met . sso, ist . o ~ ·b rr-10 inerente no processo de con1un1ca~ao. o ru'd 0 e, l.llh pc1 nu :1.y' • 1 o pode ·11a issor (sono pressa, desconhec1111ento do assunto ou d id esta no cm1 ' . . o 1 io r sinteresse), no transmissor (gagueira, d1.ficuldade de prola~ao) Illa, de, b · ) t ( · ' no ca (barulho, disrancia, arreiras , no recep or cegue1ra ou surdez d naJ d d idi ) · d a Pess desconhecin1ento o assunto ou o 1 101na ou am a no desf , . oa, . . tnatano (f: ta de arencao, sono, pressa, desinteresse), Todavin, ocorrem outras pe al- bacoes de origem externa ao processo, coma a interferencia. Interfer~tu~, · r enoa e uma perturbacao externa que mterrere no processo de com . . ,, unica~ao provocando distorcoes ou disnirbios, E o caso de muito barulh., de .d , d d . , . VI Oa proximida e e outras pessoas, mtempenes ou trovoadas que int c. ,. . _ . _ erierem no sistema telefonico ou na recep~ao da televisao etc. Isso signifies que nem sempre aquilo que o emissor pretende c omu- nicar e exatamente aquilo que o destinarario interpreta e compree d . n e. Este e o desafio das comunicacoes nas empresas e na nossa vida diari Ia. Alem dos desvios, distorcoes e perdas a que nos referimos, as comunica s:oes podem sofrer acrescirnos, comae o caso do boato. Quanro ao seu tipo, a comunicacao pode ser: t() ~ \l)MINISTRA(AO GERAL • IDALBERTO CHIAVENATO INICIA( t\ ;, 1 88 . . I ''· ~":· ' ' . : I ! Figura 4.5 - Os canais de comunica~ao na empresa. Transversais Quanto ao direcionamento Horizontais Verticais ~ ("'~·-- ~ Canais de r comunica~ao lnformais -: ··~-~:;;;;;;Fo;;;;:;:rm~a~is~~, Quanto ao tipo I>: ~~~ I ,. ~ Verticais: podem ser descendentes (de cima para baixo) e referirse a comunicac;ao entre o superior e os subordinados, veiculando ordens ou instruc;6es. Podem ser ascendentes (de baixo para cima) e referirse a comunicac;ao entre o subordinado e o superior, veiculando informa c;6es a respeito do trabalho executado; ~ Horizontais: referemse as comunicacoes laterais entre dois orgaos ( dois departamentos ou duas secoes, por exemplo) ou dois cargos (dois gerentes ou dois escriturarios) no mesmo nivel hierarquico; "' Transversais: referemse as comunicacoes que sao simultaneamente verticais e laterais, isto e, oblfquas OU diagonais. Em geral, envolvem niveis e areas diferentes entre si. Q!ianto ao direcionamento as comunica<;6es podem ser: CAPITULO 4 • DIRE\AO 89 ~anais de com~ gem e transirtlro ~nte estabel~ nente, a com11? sa. Qiase r~1 ocumenta~f~ :dficos; I )lti' ·nte pea e i . ao estJ~ 1ca~ .. 'cJV coniufll ~ quer tos, e ... .r: !:_i__i_ey:_q__~f!!__ a~~C1:.~t~£a: tambern chamada lideranca autoritaria ou dita torial, o ffp.omais~ duro de lideranca. Sua principal caracteristica ea de que o lider e quern toma .as decisoes e impoe as ordens aos subordina dos sem sequer explicalas ou justificalas. Os subordinados nao tern liberdade de atuacao, pois o lider autocratico controla rizidamente a sua atividade e nao !hes explica suficientemente 0 objetivo de seu tra Para dirigir pessoas nao basta apenas dar ordens e instrucoes ou co municar intensamente. Tudo isso e necessario. Mas e preciso ainda lide rar. E ai esta outro desafio para o administrador. Lideranca e a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas. Para clirigir pessoas o ad ministrador deve influenciar seus comportamentos e direcionaIos frente aos objetivos a serem alcancados. Durante muito tempo, achavase que a lideranca era uma qualidade pessoal determinada exclusivarnente por caracteristicas de personalidade e que o lider ja nascia com tais caracteris ticas, como empatia, deterrninacao, facilidade de relacionamento com as pessoas. Era a chamada teoria dos traces de personalidade. Logo depois, verificouse que existiam tres tipos distintos de lideranca, a saber (Lippitt e White, 1952): LIDERAN~A 90 INICIA\AO A ADMINISTRA\AO GERAL a IDALBERTO CHIAVENATO A . ,. . da comunicarao reside no fato de que o administrad 1mportancia ' or . t d seu tempo algo ao redor de 60 a 80%, dependend passa a maier par e o . _ 0 d , 1 d tu cao lidando com comunica~ao. Todo esse tempo , o seu ruve e a a, e despendido em reuniiies, contatos interpessoais com diretores, gerentes, fu . , . 1· ntes r0rnecedores entidades financeiras, telefonemas nc10nanos, c 1e , 1~ ' , emails, relat6rios, correspondencia, contratos etc. Em outras palavras, a comumcacao e um forte componente do trabalho do administrador. Se ele nae souber dar eficiencia e eficacia a comunicayao, nao conseguira promover eficiencia e eficacia a sua equipe de trabalho. .... 17' . - ' ~·· . ' o(., " ·. - - .--- •• - ... I .. I 1 ( • I I j I CAPITULO 4 • DIRE<;Ao 91 balho. Todavia, as pesquisas tern d . . . emonstrado que rd cratica cna sent1111entos de insatisf:ar a I erancn auto ' .: TaO IlaS pessoas li - ao trabalho e falta de inotivarao e d . . ' a iena<;ao quanta T e petspectiva de fu I com que este tipo de lideran<;a seia . . turo. sto faz • • J apenas utihzado em t b lh simples, rotmeiros e repetitivos· . , , . ra a os • ) c ')f/1.,.1 '. " Lideranra liberal: tambem chamada laiss .fi., • (d ;, . ·~)0._lid~ . ez azre o frances, deixar razer . er ormtese e nao se imp6e . ' enquanto os subordinados tornamse os donas da situacao, Ha urna com 1 t I lib _ P e a e tota 1 erdade de atuacao para os subordinados e nenhum contr I b o e so re o seu tra balho. Todavia, os objetivos do trabalho tambern n 1· d . ao sao exp ica os. As pesqu1sas sugerem que a Iideranca liberal tamb ' · · T em cna sentimen tos de desorientacao, insatistacao falta de cooperacao ent , T re as pessoas e forte presens:a de agressividade. Sua utilizacao tern sido restrita a trabalhos altamente criativos e de inova<;ao pessoal, nos quais a li- berdade de atuacao faz com que outros tipos de lideranca nao sejam bemsucedidos; .1~ c1A~" · ... , II~- J:j~e1'_!111_fa .!_e11_!_0C!_d#ca: e 0 tipo de Iideranca que fica no meiotermo entre a autocratica e a liberal, evitando as desvantagens de ambas. O trabalho e apresentado pelo lider aos subordinados, que lhes da as diversas alternativas de execucao e os objetivos que devem ser alcan cados. 0 assunto e debatido com os subordinados que fazem suges toes, que, se viaveis, sao aceitas pelo lider. Os resultados das pesquisas mostram que a Iideranca dernocratica conduz a sentimentos de par ticipacao, satisfacao, envolvimento pessoal, espirito de equipe e de co Iaboracao, alem de elevada motivacao para resultados. Dai, sua utili zacao intensiva em quase todos os tipos de atividades, principalmente naquelas que envolvam algum grau de especializacao e sofisticacao, Um dos grandes problemas da direcao e o de desenvolver lideranca democratica e participativa com os subordinados, para que pa~sem a participar e a sugerir formas de melhor atuacao na empresa visando ao alcance de objetivos. ~lls . e instru • sept . ~Delo~ ' eciso . ~ :eta n ain~ ti ''fa e ~· d. . a can~1\ii lIJ I r_,~ . g1r pessoas o ~i d1recionaJ r , OS1frrJ rnpo, achava-~ ~ ~xclusivamenre ~ :om tais caracteffi· onamento com1 lde. Logo depi ,, a saber (Lipr A presens:a dos tres fatores de lideranca situacao, lider e subordi n~dos condiciona a escolha do padrao de lideranca a adotar. C21ialquer It/ Caracteristicas da sittuuiio: corresponde as forcas que estao na situa c;ao, ou seja, as caracteristicas da empresa, sua cultura e estrutura organi zacional, os objetivos a serem alcancados ou o problema a ser resolvido. A situacao pode facilitar ou dificultar o trabalho do lider; 1 Caracteristicas do lider: corresponde as f orcas que es tao no lid er, sua personalidade, seu preparo profissional, seu grau de confianca nos su bordinados, suas competencias pessoais; 1 Caractertsticas dos subordinados: corresponde as f orcas que es tao nos subordinados, suas caracteristicas pessoais, seu preparo profissional, seu desejo de assumir responsabilidades e seu grau de comprometi mento. Hoje, predominam teorias situacionais que levam em conta a exis tencia de tres fatores de Ilderanca (Lippit e White, 1960), isto e, tres as pectos que influem na capacidade do administrador de liderar as pessoas (Figura 4.6): oemocratica Liberal Aplica~oes Estilo de mandar/obedecer. 0 lider ~anda e os subordinados obedec cegamente. Restrita a pequenas equ1pes com trabalhos simples, rotin"~ll\ . . -=lros e repet1t1vos. Estilo de soltar completamente os subordinados dandolhes corda total. Restrita a pequenas equipes com trabalhos altamente criativos e inovadores. Estilo de intercambio de informa~6es e de ideias. O lider define os objetivos a serem alcan~ados, troca ideias e orienta a equipe sobre qual a melhor maneira de chegar la. Ideal para equipes com trabalhos especializados e sofisticados. · AUtocratica GERAL • IDALBERTO CHIAVENATO IN IA(AO ,\ .ADMINIST!h\(AO 92 .\ ·. .. ~ .. I ', I ·, f' , I; 1· 1,' -' mudanca em cada um desses fatores vai alterar o resultado. 0 lider deve avaliar a situacao, suas caracteristicas pessoais e as caracteristicas de sua equipe de subordinados e, a partir dai, definir o tipo de lideranca a ser adotado (Figura 4. 7). Assim, a Iideranca nao e uma questao de traces de personalidade do lider, mas uma questao de situacao e adequacao entre os tres fatores en volvidos. Um lider pode ser bemsucedido em uma dada situacao e mal sucedido em outra situacao diferente se nao souber adequarse a situacao e as caracteristicas de sua equipe de subordinados . 93 Figura 4.6 - As forces que condicionam o padrao de lideranca a ser adotado. ( • Caracteristicas pessoais • Preparo profissional '1 • Engajamento e comprometimento • Desejo de assumir responsabilidades • Capacidade de realiza~ao .• Desejo de participar nas decisoes • Caracteristicas pessoais \ • Preparo profissional • Conhecimento da situacao • Conhecimento dos objetivos • Capacidade de lideran~a • Convic~oes pessoais ~,~· For~as no lider L c /1 o ( f' . For~as nos subordinados Estilo de lideran~a a ser adofado >t ~ ., Fon;as na situa~iio • Caracteristicas da empresa • Missao e visao organizacional • Cultura organizacional • Estrutura organizacional • Objetivos a akancar • Problema a resolver • Disponibilidade de tempo 1° ' .' • # f I ', CAPITULO 4 • DIRE~AO . L;:·· .. ,. for~as ~ue eiw· preparo prohili rau de comproo ·~as que est· ao ~ · U tura e es1rururi ~ bl &f m ema a ser ~i~ do lider ..... ' 1ue estao no no~ 1 de confian~aw Figura 4.7 A escolha dos padr6es de lideranca. Fonte: Tannenbaum e Schmidt (1958). O gerente apresenta o problema, recebe suqestoes etoma sua decisao. ~> Autocratlco 4> Consultivo ~Participativo .... <1'-----i>• 0 gerente permite que subor- dinados decidam dentro dos Ii mites definidos porele. 1 O gerente define os limites e pede ao grupo que tome uma decisao. 6 Area de liberdade dos subordinados Area de autoridade do gerente t r 2 3 4 O gerente 0 gerente O gerente O gerente toma a vende apresenta apresenta decisao e a sua suas ideias sua decisao comunica. decisao, e solicita tentativa Estilo perguntas. sujeita a mandar/ mudanca. obedecer. Lideranc;a descentralizada nos subordinados Lideranc;a centralizada no gerente ~-=-~--=- If Necessidades .ftsiol6gicas: tambem chamadas necessidades vegetativas, sao as necessidades vitais e biol6gicas relacionadas com a sobreviven cia da pessoa ou da especie. Ex.: necessidade de comer, de beber agua, de dormir, de praticar exercicio fisico, de agasalho, sexual etc; v Necessidades de seguranfa: sao as necessidades relacionadas com a pro tecao contra os perigos reais ou imaginaries, Sao tambernrelacionadas com a sobrevivencia do individuo, mas sao mais psicol6gicas do que biologicas, Ex.: desejo de protecao e segurans:a pessoal, necessidade de fugir do perigo, estabilidade na empresa etc; v Necessidades sociais: sao relacionadas com a vida associativa com ou tras pessoas. Sao necessidades de cunho eminentemente social. Ex.: desejo de amor, afeicao, participas:ao no grupo social, relacoes de amizade etc; v Necessidades de estima: sao relacionadas com o amorpr6prio e com a . 'to de si pr6pria. Ex.: desej o de autoavalias:ao que a pessoa tern a respei , . nhecimento prest1g10 etc: status, auroconfianca, reputacao, reco ' ' I I ' Para dirigir os subordinados, o administrador d d . lid M eve ar ordens e i t *es comunicar e erar. as precisa tambem . . ns ru ~o ' monva e 1ncentivar as para que elas se sintam plenamente impul . d as pes so . . , s1ona as para o alcance dos obieuvos propostos. A mot1vas:ao e um poderoso in t . 'J • , al 1 s rumento de direc;ao Urn mot1vo e go que eva a pessoa a praticar com a:fi d . · . , _ nco uma eterm1nada arao. Um monvo e a causa, a razao de algum comportam t C r . . en o. orno as pes seas sao diferentes entre si e reagem individualmente a . uma mesma situa dio a direcao deve tratalas levando em conta suas diteren · di id . ' ' ic cas m 1v1 uais. Motivacao signifies estimular alguem a comportarse de uma de terminada forma. Motivar, portanto, signi:fica despertar 0 interesse e 0 entusiasmo por alguma coisa. 0 estudo da motivas:ao parte do estudo dos motivos ou necessidades humanas. Embora profundamente diferen tes entre si, as pessoas apresentam determinadas necessidades humanas basicas (ou motivos), segundo Maslow (1943): Mor1vA<;AO 95 CAPITULO 4 111 DIRE<;Ao ' f s ' c ~ ~ QI ] ' \ 1 I .~ l ~ I (!\ • I ~ I ·s I .\i ~ I ~ f i I i I .! " Fa ' dt tr En<\' necessid2 fundam~ duo (ab1 pessoas ' .. g- ~ figuta ... fonte: Chia\Jet r: Na medida em que tern suas necessidades fisiol6gicas de se ali- mentar, morar, abrigarse etc. plenamente satisfeitas, a pessoa passa a se preocupar com suas necessidades de seguranc;a. Quando estas estao satis feitas, a preocupacao voltase para as necessidades sociais. Se estas estao satisfeitas, o comportamento voltase para a satisfacao das necessidades de estima. As necessidades de autorrealizacao somente sao estimuladas Figura 4.8 - A piramide das necessidades humanas, segundo Maslow. \ Autorrea· I liza~ao ' I Necessidades secundarias Estima \ I \ ' \ Socia is \ ' \ 1 Seguran~a Necessidades prim arias Fisiol6gicas IDALBERTO CHIAVENATO r ~ 0 A 1\DMINISTRA(AO GERAL • 96 iNl(U\-,;>. . _ . _ relacionadas com o autodesenvolvi . .i de realtzarao. sao . - d rn.en- 1 1Vecess1daaes e • , axima reahzai;ao e suas potencialid d n d1re<;ao a nu a es to da pessoa er · t" farao sucesso pessoal e profissionai · alizai;ao autossa is r' ' . et1:: Ex.: autorre. ' ' . d d humanas mais sofisticadas, mais elev d · Constituem as necess1 a es a as e espiritualizadas. M 1 (l943) todas as necessidades humanas bas·~ Ai da se!!llndo as ow ' id d . i n ' b hi arquia na qual as necessi a es mars elevada . tuadas em urna ier ' . s cas estao 51 . baixas como na piramidc da Figura 4.8. predominam sobre as mais ' 'I I , I I i I I·' I :I I Jf ·I ' \' "' Fatores higienicos: sao as condis:oes ambientais que rodeiam o indivi duo enquanto trabalha. Envolvem as condicoes fisicas e ambientais de trabalho, salario, beneficios, politicas da empresa, tipo de supervisao, rela~oes com a adrninistracao e com os colegas. Constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas empresas para motivar as pessoas. Enquanto Maslow baseia sua teoria da motivacao nas diferentes necessidades humanas (abordagem intraorientada), Herzberg primeiro fundamenta sua teoria no ambiente externo e na atividade de cada indivi duo (abordagem extraorientada). Para Herzberg (i966), a motivacao das pessoas para o trabalho depende de dois fatores: , Figura 4.9 - A hierarquia das necessidades humanas sob outro angulo. Fonte: Chiavenato (2004c). \; Fisiologicas •Fame • Sede •Sona • Repouso • Sexo • Atividades fisicas Seguran~a • Prote~ao • Abrigo • Fuga ao perigo • Estabilidade no emprego • Seguran~a quanta ao futuro Socia is • Amizade • Camaradagem •Amor • Afeto • Pertencer ao grupo • Atividades sociais Autorrealiza~ao • Crescimento pessoal • Desenvolvimento intelectual • Sucesso profissional • Alcance do potencial pleno Autoestima • Status pessoal • Prestigio • Autorrespeito • Autoconfian~a • Reconhecimento As necessidades humanas quando todas as demais necessidades inf · . ,.. id iuenores esn Alem disso, a pirami e mostra que as id iverem satisfeitas. d necess1 ades · £ . rnais urgentes o que as necessidades . I in enores sao sempre rnais e evadas. 97 CAPITULO 4 a DIRE~AO 1 Figura 4.10 - Os fatores de motivacao. t. Maior lnsatlsfacao 1 Nenhuma .' insatisfa~ao Fatores higienicos (insatisfacientes) . · • Condkoes ambientais de trabalho • Poll ticas da empresa , • Salarlo e beneficios • Rela~6es com o superior e com a adminlstrecao • 'Rela~oes com os coleqas f I Mai or satisfa~ao Nenhuma satlsfacao (neutralidade) Fatores motivacionais (satisfacientes) • Atividade aqradavel, prazerosa e desafiante • Delega~ao de responsabilidade e de autoridade • Liberdade e autonomia para tomar decis6es • Uso pleno de competendas pessoais • Desenvolvimento pessoal • Oportunidades de futuro profissional ' _,..,,...., Quando 6timos: Quando precarios: A Figura 4.10 da uma ideia da influencia de cada um desses fatores. ,.,... d· . . t~ttores higienicos siio muito limitado, em sua 10 ,1v1.1, os • capac d de motivar as pessoas. Sao chamados de higienicos porque te, 1 ade fil , . . . rn. ap as um carater preventivo e pro atico: evitam a 1nsatisfacao e .. n, _ , , U1as .. criam a satisfas:ao das pessoas. Mas quando sao preccirios p nao . £ . . . rovoca insatisfas:ao. Por isso sao chamados tatores 1nsatisfacientes; rn v Fatores motivacionais: referemse ao conteudo do cargo, a natureza d refas e aos deveres de cada pessoa na empresa. Produzem efeito dura: ta sobre a satisfacao, Sao chamados de motivadores porque envolvem OUro . . senti _ _m~g_tos de realiz~~ao, de cresarnent~ pes~g_al_.~ _q~ reconhecimento profu_ sional. Quando onmos, elevam a satisfacao e quando precarios, provocazn ausencia de satisfacao, Por isso sac chamados de fatores satisfacientes. - A 'MINISTRAr Ao GERAL II IDALBERTO CHIAVENATO INIGA(AO · .AD • " . 98 ! i tJ ·~,;, . ~-·,. , I l \ I I I I I I 11 Poder. significa proporcionar rnaior poder as pessoas, delegar autori dade e responsabilidade, dar liberdade e autonomia, confiar nas pes soas. Em suma, dar maior irnportancia as pessoas. I/ Motiuacao: significa proporcionar incentivos e motivacao as pessoas, . reconhecer o born desernpenho e recompensar o alcance de metas e objetivos, festejar objetivos alcancados e proporcionar participacao nos resultados. Ou seja, incentivar as pessoas. 11 Lideranca: significa proporcionar lideranca e orientacao as pessoas, definir metas e objetivos a alcancar, avaliar o desempenho e abrir no vas horizontes. Enfim, proporcionar retroacao e realimentacao. 11 Desenvolvimento: significa dar recursos as pessoas, treinar e desenvol velas, proporcionar informacao e conhecimento. Finalmente, criar e desenvolver talentos na empresa. 0 empowerment ou empoderamento ou fortalecimento significa um estilo de gestao de delegar autoridade e responsabilidade as pessoasOU as equipes IlO sentido de tornalas rnais importantes e fortalecidas. Tratase de dar forca e autonomia para que pessoas e equipes possam avaliar situacoes, tomar decis6es, tomar iniciativa, agir por conta pr6pria como se fossem empreendedores internos. 0 empowerment baseiase em quatro providencias fundamentais: EMPOWERMENT CAP[TULO 4 • DIRE~AO 99 Dai a tmporrancia de oferecer simultaneamente f:at hi . A • . . f: ores 1g1emcos (para evitar a msatis acao) e fatores motivacionais (para aumentala) dentro da empresa: a fim de manter um clima de trabalho agradavel e envolvente no sentido de reter talentos e motivar , . d , _ o esp1nto empreen e dor. E qual e .a empresa que nao quer atrair e reter talentos? E por esta razao que rnuitas empresas querem se tornar os melh 1 . , . , ores ugares para se trabalhar. E isso e conseguidr, a medida que elas capricham em ambos os fa tores. 'I Mai01 . satiif~~ · 1) Conceitue direcao, 2) Quais sao as principais caracteristicas da direcao? 3) Quais Sao OS principios fundamentais de direcao? QUESTOES PARA REVISAO Em resumo, a direcao representa o aspecto mais marcante do admi nistrador. Constitui o eixo no qual ele pode dernonstrar plenamente suas condicoes de lideranca e de dinamismo pessoal na conducao das pessoas e no alcance do sucesso empresarial. Figura 4.11 - As bases do empowerment. Desenvolvimento • Dar recursos as pessoas • Treinar e desenvolver as pessoas • Proporcionar informa~ao • Compartilhar o conhecirnento • Desenvolver talentos na empresa tlderanca • Proporcionar orienta~ao • Definir metas e objetivos • Avaliar o desempenho • Abrir novos horizontes • Proporcionar retroa~ao ., Motiva~ao • Proporcionar incentivos • Reconhecer 0 born des \ • Reco~pensar o sucess~mpenho i • Festejar objetivos alcan\ad • Of erecer participa~ao no os resultados 5 Pod er • Dar lmportancia as pessoas • Confiar nas pessoas • Proporcionar poder as pessoas • Delegar autoridade e responsabilidade • Dar liberdade e autonomia • Realcar as pessoas 100 INICIA(AO A ADMINISTRA(AO GERAL • IDALBERTO CHIAVENATO 1) Faca um grafico demonstrando as ordens gerais, as o.rde~s ~s~ed ficas, as verbais e as escritas que voce recebe em sua mstituicao de ensino, como aluno. EXERCfCIOS CAPITULO 4 • DIRE<;Ao 101 4) 0 que significa o prindpio da unidad d . ifi . , . e e comando;i 5) 0 que s1gm ca o prmcipio da delega ;i · . . . c;~. 6) Qyais s_ao o~ p~1ndc1pais meios de direc;ao? 7) 0 que e_ em1ss~o e ordens ou instruc;oes? B) Qyais sao os tipos de ordens? 9) Conceitue cornunicacao, 1 O) Como funciona a comunicarao com , , 'r 0 um processo? 11) O que e ruido? 12) 0 que e redundancia> 13) Qyais, sao ~s canais de comunicac;ao na empresa? 14) Qya~ e ~ diferenca e~tr~ comunicac;ao formal e informal? 15) Qya1s sao as caractenst1cas da comunicara0 c. al d . c ,.. )' 10rm e a informal? 16) 0 que voce entende por motivac;ao? · 17) Quais sao as necessidades humanas basicas> 18) 0 que sao as necessidades vegetativas? 19) Explique a piramide das necessidades. 20) Como se pode motivar para o trabalho? 21) Conceitue Iideranca. 22) Explique os fatores de lideranca, 23) Quais sao OS principais tipos de lideranca? 24) Explique a lideranca autocratica, 25) Explique a lideranca liberal. 26) Explique a lideranca dernocratica. 27) Quais sao os tres fatores envolvidos na escolha do padrao de lideranca? 29) Por que se diz que a lideranca e uma questao situacional? 30) Explique o que significa empowerment. 31) Qpais os tres aspectos que conduzem ao empowerment? ais marcantedo~ istrar plenamentri condufaO aa~ ~§
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