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DETERMINAÇÃO DO TEOR Mg(OH)2 EM LEITE DE MAGNÉSIA

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� INCLUDEPICTURE "http://www.ufrb.edu.br/agencia/images/stories/noticias2012/marca-ufrb.jpg" \* MERGEFORMATINET ���
6º RELATÓRIO DA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DO TEOR Mg(OH)2 EM LEITE DE MAGNÉSIA
Tânia Esperança Silva, Ana Jaqueline Souza
Química Analítica II – Semestre 2015.2
Professor Gil Luciano Guedes
1.0- INTRODUÇÃO
O leite de magnésia é constituído de uma suspensão de Hidróxido de Magnésio (Mg(OH)2), com uma especificação média estabelecida de 7% em peso. Essa substância química é muito aplicada em fins medicamentosos por possuir funções laxativas, no tratamento de prisão de ventre crônica ou outros tipos de constipações intestinais, além disso, é eficaz como antiácido e também usado no caso de azia e gastrites. Sua ação laxante deve-se à reação dela com o Ácido clorídrico do suco gástrico, formando cloreto de magnésio (MgCl2) que é deliquescente, ou seja, absorve muita umidade, chegando até mesmo a se dissolver na água absorvida do meio. Desse modo, lubrifica-se os intestinos, neutralizando a prisão de ventre.
Para identificação do teor de Hidróxido de Magnésio em Leite de Magnésia é aplicada a análise volumétrica de neutralização. A titulação volumétrica do Mg(OH)2 deve ser feita de maneira indireta, pois por ser pouco solúvel, faz com que a determinação do ponto de equivalência seja difícil. Para evitar esse problema, o procedimento adotado é fazer com que a reação de neutralização do hidróxido de magnésio ocorra totalmente através da adição de uma quantidade excessiva da solução padronizada de ácido, no caso HCl. Em seguida, o excesso de ácido é titulado com uma solução-padrão básica, NaOH. Esse procedimento de determinação da quantidade em excesso adicionada é conhecido como retrotitulação ou titulação de retorno. A detecção do ponto final, ponto de equivalência ou ponto estequiométrico pode ser detectado comumente pelos indicadores ácido-base. Esses indicadores apresentam um intervalo de mudança de cor (viragem) característico. A cor do indicador depende do pH do meio.
1.1- OBJETIVO
 
Determinar o teor de hidróxido de magnésio em medicamentos de Leite de vendidos comercialmente utilizando o método de volumetria de neutralização.
2.0- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1- MATERIAIS E REAGENTES
	
Amostras
	
Leite de Magnésia Phillips (Original) vendido comercialmente
	Equipamentos
	Balança analítica / Suporte universal / Espátula metálica / Papel toalha / Pera / Garras
	Vidrarias
	Béquer de 100 mL / Bastão de vidro / Erlenmeyer de 250 mL / Bureta de 50 mL
	Reagentes
	Água destilada / Solução padrão HCl / Solução padrão de NaOH / Fenolftaleína
2.2- METODOLOGIA 
Inicialmente agitou-se o frasco que continham o leite de magnésia Phillips (Original) para homogeneizar a suspensão. Logo, tarou-se na balança analítica um elernmeyer de 250 mL, e com auxilio de um conta gotas tomou-se uma quantidade mínima de leite de magnésia do frasco e transferiu-se para o elernmeyer, pesando-se cerca de 0,150 g de leite de magnésia. Mediu-se em uma proveta 25 mL de água destilada e adicionou-se ao erlenmeyer contendo a amostra, diluindo-a imediatamente. Em seguida pipetou-se 10 mL da solução de HCl padronizada contida num béquer de 100 mL, acrescentou-se ao erlenmeyer e homogeneizou-se a solução resultante. 
 Juntou-se à solução três gotas do indicador fenolftaleína e depois, completou-se uma bureta de 50 mL com a solução de NaOH padronizada seguindo-se com a titulação até o aparecimento de uma coloração rósea. Após isso, anotou-se o volume de NaOH consumido na bureta, repetindo-se a titulação para mais uma amostra. E por fim, foram realizados os cálculos de determinação do teor básico do produto.
3.0- RESULTADOS E DISCUSSÃO
A titulação direta de uma alíquota da amostra de leite de magnésia é difícil de ser realizada, pois é uma suspensão branca e opaca. Por isso, realizou-se a titulação indireta (titulação de retorno) ou retrotitulação, que constituiu em um procedimento adotado para determinar o teor de hidróxido de magnésio presente no leite de magnésia vendido comercialmente, onde o hidróxido de magnésio foi totalmente neutralizado por um excesso conhecido de uma solução-padrão ácida, nesta situação, o ácido clorídrico (HCl). Assim, ocorrendo a seguinte reação:
Mg(OH)2 + 2HCl → MgCl2+ 2H2O + HClexc Reação ( 1 )
Descritos na tabela 1, estão os dados obtidos durante a realização do experimento.
Tabela1: Dados obtidos no experimento.
	Leite de Magnésia
	Massa pesada do Leite de Magnésia
	Volume de NaOH gasto na titulação
	Amostra 1
	0,1572 g
	5,2 mL
	Amostra 2
	0,1558 g
	4,4 mL
O excesso do ácido clorídrico foi titulado com uma solução padrão previamente padronizada de hidróxido de sódio co concentração de 0,09746 mol/L, como pode ser observado na reação 2.
 
HClexc + NaOH → NaCl + H2O Reação 2
A solução de HCl (0,095 mol/L) usada no experimento foi anteriormente padronizada. Por meio da equação 1, calculou-se o número de mols total de HCl acrescentada a amostra. 
Número de mols total do HCl
 ( Equação 1)
Onde, C é a concentração do HCl padronizado; V é o volume. 
O valor obtido através da equação 1, mostra o número de mols total do HCl. Entretanto, o ácido clorídrico estava em excesso e, por isso, foi necessário calcular a quantidade de matéria real que reagiu com o hidróxido de magnésio Mg(OH)2, como pode ser notado na equação 2. Da proporção estequiométrica observada na reação 2, cada um mol de NaOH reagiu com um mol de HCl, portanto, .
Número de mols em excesso do HCl
Para a primeira titulação:
 (Equação 2)
Para a segunda titulação:
 Assim, conhecendo-se o número de mols total de ácido clorídrico utilizado e o número de mols em excesso, determinou-se através da diferença entre eles, o número de mols que realmente reagiu com o hidróxido de magnésio, Mg(OH)2.
Onde:
Para a 1ª titulação o número de mols de HCl que reagiu foi 4,43 x 10-4;
Para a 2ª titulação o número de mols de HCl que reagiu foi 5,2 x 10-4;
Seguindo a proporção estequiométrica analisada na reação 1, sabe- se que para cada 1 mol de hidróxido de magnésio Mg(OH)2 são necessários 2 mols de HCl. Desta forma, o número de mols de hidróxido de magnésio será a metade do número de mols do HCl que reagiu, como mostra a tabela 2.
Tabela 2: Número de mols do Mg(OH)2.
	Titulação
	Números de mol de HCl que reagiu
	Número de mols do Mg(OH)2
	1
	4,43 x 10-4 mol
	2,215 x 10-4 mol
	2
	5,2 x 10-4 mol
	2,6 x 10-4 mol
 Sabendo-se que a massa molar do Mg(OH)2 é igual a 58,305 g/mol, calculou-se a massa teórica e a partir dos resultados obtidos. Calculou-se também o teor do hidróxido de magnésio em cada titulação (tabela 3). O cálculo do teor foi realizado através da razão entre a massa teórica e a massa pesada em cada titulação vezes cem (tabela 3).
Tabela 3: Massa molar e número de mols da primeira e segunda dosagem.
	Titulação
	Massa pesada de Mg(OH)2
	Massa teórica de Mg(OH)2
	Teor de Mg(OH)2
	1
	0,1572 g
	1,3 x 10-2 g
	8,26%
	2
	0,1558 g
	1,5 x 10-2 g
	9,6%
Assim, calculou-se o teor médio de Mg(OH)2 que foi 8,93 % (m/m). 
Por meio dos cálculos realizados, nota-se que o percentual obtido do teor de hidróxido de magnésio foi maior que o estabelecido que é 7 e 8 % (m/m). 
Entretanto, observou-se que este o resultado experimental se aproximou significativamente dos resultados teóricos esperados, possuindo uma pequena margem de erro que pode ter sido causada por determinados fatores durante a execução da prática. Tais fatores podem ser: o grau de pureza dos reagentes, falha na precisão das medidas efetuadas e pela diferença entre o ponto de equivalência e o ponto final da titulação.
	
4.0- CONCLUSÕES 
A partir doa aspectos apresentados,percebemos que, apesar das dificuldades em relação à determinação do teor de hidróxido de magnésio no leite de magnésia, devido a sua pouca solubilidade, isso é possível através de um processo de retrotitulação. E de acordo com os cálculos realizados, verificou-se que o teor obtido (8,93% (m/m) de Mg(OH)2 ), encontra-se não tão distante do limite estabelecido que é entre 7 e 8 % (m/m) de Mg(OH)2. E também atribuímos esse fato da diferença, pelas ocorrências de erros durante a realização de medidas, manipulações de equipamentos, na própria homogeneização das amostras e na própria titulação. 
5.0- REFERÊNCIAS
BACCAN, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed, Editora Edgard Blücher: São Paulo. 2002.
CARDOSO, MAYARA LOPES. Hidróxido de Magnésio. Disponível em: <http://www.infoescola.com/compostos-quimicos/hidroxido-de-magnesio/>. Acesso em: 11 de Julho de 2016.
SKOOG, D.A., et al. Fundamentos de Química Analítica. p. 298-310. 8ª edição, Thomson Learning, São Paulo, 2006.

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