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Mário Costa – PhD 2016 “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar." (John L. Beckley) “Antes da batalha, o planejamento é tudo. Assim que começa o tiroteio, planos são inúteis.” Dwight Eisenhower “O planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes.” Peter Drucker Dinâmico, incerto e hipercompetitivo Contínuas crises Globalizado ◦ Maior parte do consumo é fornecido por multinacionais População cada vez mais envelhecida Tecnologias surgem e morrem rapidamente Lucro não é mais receita menos despesa (bottom line), é sustentabilidade (triple bottom line) O mais rápido vence o mais lento O maior pode ser engolido pelo menor. “Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de eficácia e de eficiência, simultaneamente” (Peter Drücker) EFICÁCIA alcance de resultados capacidade de satisfazer as necessidades da sociedade preocupa-se com os fins concentra-se no sucesso quanto ao alcance dos objetivos voltada para os aspectos externos da organização EFICIÊNCIA otimização da utilização de recursos disponíveis melhor maneira/método de execução das tarefas (aplicação dos recursos de forma mais racional possível) concentra-se nas operações (meios e procedimentos) voltada para os aspectos internos da organização Ex: Ganhar a partida Ex: Jogar com arte Fonte: Prof. Jair Souza (S.D.) • O PLANEJAMENTO NÃO DIZ RESPEITO A DECISÕES FUTURAS, MAS ÀS IMPLICAÇÕES FUTURAS DE DECISÕES PRESENTES. • PROCESSO SISTEMÁTICO E CONSTANTE DE TOMADA DE DECISÕES, CUJOS EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS DEVERÃO OCORRER EM FUTUROS PERÍODOS DE TEMPO. Peter Drucker POR QUE FAZER PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO? “Ninguém faz check-up por que vai morrer amanhã, faz para viver muitos mais anos!” (Daniel Hakin) “Se não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve.” (Alice no País das Maravilhas) Entre outros... Conhecer os pontos fortes Conhecer os pontos fracos Conhecer as oportunidades Conhecer as ameaças Desenvolver um plano de ação O planejamento estratégico é uma atividade de gestão organizacional usada para definir prioridades, concentrar energia e recursos, fortalecer as operações, assegurar que os funcionários e os stakeholders trabalhem em direção aos objetivos comuns. • Estabelece acordo em torno de resultados. • Avalia e ajusta o direcionamento da organização para responder as mudanças do ambiente. • Representa esforços disciplinados para gerar decisões e ações que moldam e orientam o que a organização é, o que ela faz, por que faz, quem ela atende, com objetivo de obter melhores resultados futuros. • Planejamento estratégico eficaz determina não só para onde uma organização está indo, as ações necessárias para ter sucesso, mas também como saber se será bem sucedida. • Ferramenta administrativa que proporciona aos gestores identificar, ao longo do tempo, as ações necessárias para a organização atingir seus objetivos. • Instrumento para construir e consolidar a imagem da organização e para concretizar os objetivos. • Direcionador das ações de toda a organização. Plano de organizações, empresas ou governos para alcançar resultados num prazo definido. Previsão futura da organização. Processo sistemático de tomada de decisões. Planejamento que tem objetivo e prazo de validade Conjunto de decisões no presente que determinam o futuro da organização. Precisa ser claro e consistência para gerar credibilidade O planejamento estratégico tem relação direta com resultados de longo prazo. o cumprimento requer a elaboração de planos de curto e médio prazo. Reflete a missão, a visão, os valores, os objetivos e as metas a serem alcançadas. Integra as estratégias organizacionais. Necessita ser compartilhado com todos da organização Precisa ser realista, alcançável e desafiante Difere de uma organização para outra Exige avaliação contínua Requer ajuste durante a execução Direcionar o rumo da organização Legitimar os interesses da organização perante aos stakeholders. Demonstrar (interna e externamente) o comportamento da organização. Possibilitar um sistema de gestão sustentável. Criar estabilidade econômica do mercado. Obter eficiência organizacional Direciona as coisas a serem feitas da maneira adequada Resolve problemas Salvaguarda os recursos organizacionais Incorporar a missão, a visão e os valores organizacionais Reduzir custos Aumentar a produtividade e a rentabilidade Obter eficácia organizacional Dar aos cliente benefícios maiores do que a concorrência Proporcionar alternativas para os diferentes stakeholders Maximizar os recursos disponíveis Focar em resultados sustentáveis Agregar valor ao negócio e aos produtos ou serviços O plano estratégico é o documento usado pelas organizações para comunicar objetivos\metas e as ações necessárias para atingi-los. WHAT – identificação do que será feito (o que) WHY – por que será feito (justificativa) WHERE – onde será feito (local) WHEN – quando será feito (cronograma) WHO – por quem será feito (responsável) Destinatário (para quem será feito) HOW – como será feito (metodologia) HOW MUCH – quanto custará fazer (custo) ( Incorpora visão, missão, valores, filosofia, propósitos e políticas da organização Determina objetivos e metas a serem alcançadas Estabelece regras e estratégias a serem seguidas Define alocação de recursos Integra os esforços dos diferentes setores Estabelece um cronograma de prioridades Diagnóstico Estratégico Tem a finalidade de apontar a situação atual da empresa. Levanta informações sobre o modelo de gestão da empresa (pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades). Visa conhecer o posicionamento da empresa perante colaboradores, fornecedores, concorrentes e demais stakeholders. Diagnóstico Estratégico Verifica como a empresa toma decisões, como se relaciona com seus clientes e de que forma oferece seus produtos e serviços a eles. Visualiza o negócio como um sistema dinâmico, cujas áreas interagem entre si. Avalia o desempenho para determinar as principais dificuldades e oportunidades da empresa. Em resumo, Diagnóstico Estratégico Verifica as condições atuais da organização ◦ Analisa a posição no mercado ◦ Levanta os aspectos das realidades internas e externas Compreender o funcionamento da empresa. Entender a relação entre a empresa e o ambiente externo. Conhecer seus pontos fortes e fracos Conhecer oportunidades e ameaças de mercado. Analisar a empresa por áreas inter-relacionadas. Reconhecer das principais dificuldades e limitações da empresa. Divide-se em três etapas: Análise da missão, visão e valores Análise externa Análise interna Identificação da missão e da visão Abordagem ampla e de longo prazo Identifica as expectativas e os desejos dos acionistas, conselheiros e da alta administração da empresa. Delimitam as linhas de ação do P.E. Identificação dosvalores Princípios e crenças fundamentais que sustentam as decisões e o modelo de gestão da organização. A qualidade do P.E. depende da adequada identificação, debate e disseminação dos valores organizacionais. Análise Externa Abrange toda a organização Em todos os pontos de influência Monitoramento das ameaças e oportunidades do ambiente externo Verificação das alternativas para evitar ameaças Verificação das alternativas para tirar vantagem das oportunidades Variáveis a serem consideradas na Análise Externa ◦ Mercado (local, regional, nacional e internacional) ◦ Tecnologias (evolução) ◦ Fornecedores ◦ Logística ◦ Economia (regional, nacional e mundo) ◦ Política governamental/marco regulatório ◦ Contexto social e cultural ◦ Entidades de classe ◦ Mercado de trabalho ◦ Concorrentes ◦ Certificações Análise da concorrência Identificar os concorrentes da empresa Identificar os pontos diferenciais de competitividade ◦ localização, preço, comunicação, produtos ou serviços, qualidade, garantia, atendimento, etc. Avaliar a estrutura, se mais enxuta, tornar mais eficaz que os concorrentes. Identificar necessidades dos clientes que não são atendidas pelos concorrentes. Análise de clientes identificar o perfil dos clientes da empresa. identificar onde estão os clientes da empresa. identificar os interesses e o comportamentos desses clientes. identificar o que leva a comprar o produto ou serviço do concorrente. Análise Interna Verificar os pontos fortes Verificar os pontos fracos Comparar a organização com os seus principais concorrentes (pontos fortes e fracos) Fatores a serem considerados na análise interna: Atendimento Produtos ou serviços oferecidos Logística Imagem institucional Sistema de gestão Sistema de vendas sistema de informações Sistema de controle Fatores a serem considerados na análise interna: Estrutura organizacional Tecnologia RH Localização da planta Resultados: financeiros, sociais, ambientais Delineamento Cria os meios para elaboração do P.E. Escolhe a metodologia mais adequada à organização Define as responsabilidades pela elaboração do P.E. Elaboração Formulação dos objetivos organizacionais que pretende alcançar Análise interna das forças e limitações da empresa (pontos fortes e dos pontos fracos) Análise externa - condições externas que rodeiam a empresa e que impõem desafios (ameaças) e oportunidades Formulação das estratégicas – alternativas que a organização deve adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos. Implementação Preparação da matriz de responsabilidades o orienta e distribui a carga de responsabilidade entre os setores, departamentos e níveis hierárquicos Preparação do plano de ação o Concretização das estratégias em ações. o Para cada objetivo elaborar um plano de ação. Implementação Preparação de orçamentos o Para cada plano de ação determinar seu respectivo orçamento Divulgação do P.E. e busca de compromissos dos envolvidos Avaliar resultados e corrigir rotas Análise de SWOT Balanced Scoredcard Ferramenta de gestão utilizada como parte do processo de planejamento estratégico Técnica criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen - professores da Harvard Business School, na década de 1960. Aplicada por numerosos acadêmicos para avaliar organizações, no mercado onde atuam. ANALISA A COMPETITIVIDADE DE UMA ORGANIZAÇÃO A PARTIR DE QUATRO VARIÁVEIS: S STRENGHTS FORÇAS W WEAKNESSES FRAQUEZAS 0 OPPORTUNITIES OPORTUNIDADES T THREATS AMEAÇAS F FORÇAS O OPORTUNIDADES F FRAQUEZAS A AMEAÇAS 47 AMBIENTE INTERNO Pontos Fortes: Forças • Variáveis controláveis que representam vantagem operacional • Vantagens internas da organização em relação aos concorrentes. Pontos Fracos: Fraquezas • Variáveis controláveis que proporcionam desvantagem operacional • Desvantagens internas da organização em relação aos concorrentes AMBIENTE EXTERNO Oportunidades • Variável não controlável que, quando reconhecida e aproveitada, pode favorecer a ação estratégica • Aspectos positivos do ambiente que envolve a organização com potencial de trazer-lhe vantagens Ameaças • Variável não controlável que, quando inevitável, impões obstáculos à ação estratégica • Aspectos negativos do ambiente que envolve a organização com potencial para comprometer as vantagens que ela possui. ANÁLISE DE SWOT PARA MICHAEL PORTER (VANTAGEM COMPETITIVA) ESTA ANÁLISE COMPARA AS ORGANIZAÇÕES AOS SEUS COMPETIDORES. MOSTRA EXPECTATIVAS, CENÁRIOS E POSSIBILIDADES NO MERCADO. PARA FACILITAR A ANÁLISE A ORIENTAÇÃO É DESCREVER OS FATORES LEVANTADOS EM ORDEM DE IMPORTÂNCIA E PRIORIDADE. EXIGE O MÁXIMO GRAU DE REALISMO E HONESTIDADE POSSÍVEL DISTORÇÕES CAUSAM O FRACASSO DAS ESTRATÉGIAS TRAZEM RESULTADOS NEGATIVOS A MÉDIO OU A LONGO PRAZO A ADEQUAÇÃO DOS QUATRO ELEMENTOS TORNA A ORGANIZAÇÃO COMPETITIVA NO LONGO PRAZO É um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão (DAYCHOUW, 2007). Se os pontos fortes de uma empresa estiverem alinhados às oportunidades de mercado, existem grandes possibilidades dela ser competitiva no longo prazo (RODRIGUES, et al., 2005). 51 AMEAÇAS OPORTUNIDADES Pontos Fracos Pontos Fortes AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE INTERNO ANÁLISE SITUACIONAL 52 FORÇAS OPORTUNIDA- DES ALAVANCAGEM FRAQUEZAS AMEAÇAS PROBLEMAS LIMITAÇÕES VULNERABILIDADES ANÁLISE SITUACIONAL • A análise SWOT pode ser utilizada para avaliar uma empresa, um projeto, um produto ou uma equipe. • Para tal avaliação devem ser feito determinados questionamentos para cada elemento a ser analisado. Pontos Fortes: O que a empresa faz melhor? Quais os melhores recursos que a empresa dispõe e pode utilizar como vantagem competitiva? O que clientes, fornecedores, parceiros e a sociedade veem que a empresa faz melhor? Pontos fortes devem ser fortalecidos. Pontos Fracos: Em que a empresa deve melhorar? Quais os recursos que empresa não dispõe e deve ter para não perder espaço no mercado? O que clientes, fornecedores, consumidores, parceiros e a sociedade veem que a empresa tem como fraqueza? Pontos fracos devem ser corrigidos ou minimizados. Ameaças: Que elementos podem causar sérios prejuízos à empresa? Novas tecnologias Legislações O que os concorrentes estão fazendo que pode colocar em risco a empresa? Novos concorrentes Entre outros Oportunidades: Quais são as possibilidades que a empresa pode aproveitar? Fontes de informação: mídia, governo, indicadores econômicos, entidades de classe, instituições especializadas. Strength –forças ou pontos fortes variáveis internas, controláveis, que tornam possíveis os atuais resultados. Exemplo: Gestão competente Marca líder Ativos com alta liquidez (indica que terá facilidade em vender o mesmo) Reputaçãode produtos ou serviços Strength –forças ou pontos fortes Reputação de produtos ou serviços Estabilidade Financeira Boas instalações e equipamentos Capacidade de inovação Localização da empresa (que pode também ser uma fraqueza) Strength –forças ou pontos fortes Estabilidade Financeira Qualidade dos produtos Credibilidade na sociedade Profissionais altamente qualificados Alta capacidade de negociação/parcerias Entre outros. Weakness – fraquezas ou pontos fracos variáveis internas, controláveis, que criam situações desfavoráveis. Exemplo: Baixa visibilidade Falta de diferenciação Comunicação deficiente Falta de coesão na administração Equipe insuficientemente capacitada Reputação duvidosa Weakness – fraquezas ou pontos fracos Falta de equipamentos atualizados Má utilização da força da mídia Carência de intercâmbio com instituições extrarregionais. Marketing da instituição e endomarketing inexpressivos Apresentação visual deficitária Deficiência na comunicação interna Oportunities – oportunidades variáveis externas, não controláveis, que podem favorecer os negócios. Exemplo: Mercado em expansão Alianças estratégicas Novo segmento no mercado Demanda de novos produtos ou serviços Saída de um concorrente Thrats – Ameaças. Variáveis externas, não controláveis, que podem comprometer a viabilidade do negócio. Exemplo: Crise econômica Novos concorrentes Guerra de preços Concorrência predatória Novas tecnologias (oportunidade ou ameaça) Thrats – Ameaças. Instabilidade política Novos tributos Muito obrigado!
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