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Princípios Recursais

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Princípios Recursais
Os princípios recursais são aqueles que darão sustentação às normas jurídicas recursais.
PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE
O princípio da taxatividade se caracteriza pela exigência de que a relação dos recursos seja taxativamente prevista em lei, isto é, só poderá ser afirmado se algo é um recurso se o mesmo estiver previsto em lei.
No artigo 994 do Novo Código de Processo Civil está disposto quais recursos são cabíveis.
Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos:
I – apelação;
II – agravo de instrumento;
III – agravo interno;
IV – embargos de declaração;
V – recurso ordinário;
VI – recurso especial;
VII – recurso extraordinário;
VIII – agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX – embargos de divergência.
Entretanto, é importante ressaltar que outras normas jurídicas estão previstas em outros códigos como por exemplo CLT, CPP.
PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA
Cada recurso corresponde a uma determinada decisão, prevista em lei. Sendo assim, para que se possa interpor um recurso é necessário analisar a correlação entre o pronunciamento judicial e o recurso. Por exemplo, o recurso de apelação é cabível diante sentença.
PRINCIPIO DA FUNGIBILIDADE
O principio da fungibilidade, trata-se de um equilíbrio em relação ao princípio da Correspondência, uma vez que na fungibilidade poderá no caso concreto ser interposto um recurso diferente daquele em previsão legal. No entanto, só será aceito desde que haja dúvida objetiva, na doutrina ou jurisprudência, quanto ao tipo correto do uso do recurso a ser utilizado.
PRINCIPIO DISPOSITIVO
Este princípio, também conhecido como princípio da Congruência, defende que deve haver uma congruência entre o pedido e o julgado, ou seja, a decisão do juiz está limitada naquilo em que foi requisitado pelas partes.
Art. 1.002.  A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte.
PRINCÍPIO DA SINGULARIDADE
Também conhecido como Princípio da Recorribilidade, é um recurso implícito, pois não possui nenhum artigo para ser previsto, e determina que para cada decisão judicial só será admitido a interposição de apenas um recurso. Já de antemão, existe a possibilidade de interposição de dois recursos (extraordinário e especial) almejando a mesma decisão, essa exceção está prevista no Art. 1.029 do NCPC.
Art. 1.029.  O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
I – a exposição do fato e do direito;
II – a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III – as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida;
PRINCIPIO DA DIALETICIDADE
Significa que todo recurso deve ser fundamentado. Para preencher o requisito da dialeticidade, deve-se impugnar exclusivamente cada ponto da decisão, sendo proibido a negação geral.
PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE
Para que um recurso possa ser apreciável a justiça deve ser provocada pela parte, portanto, poderá desistir a qualquer momento.
PRINCÍPIO INQUISITÓRIO
O princípio inquisitório ou inquisitivo, sustenta que o juiz pode indagar questões que não foram pelas partes impugnadas em seus recursos. Esta é uma situação que ocorre com frequência no foro judicial, em razão de nulidade absoluta ou das chamadas questões de ordem pública.
PROIBIÇÃO DA “REFORMATIO IN PEJUS”
Visa impedir que o recorrente tenha sua condição agravada por seu próprio recurso.
Ex.: O réu interpõe um recurso e o juiz, após uma nova análise percebe que deveria aplicar uma sentença mais gravosa, entretanto não será permitido em vista da proibição do Reformatio in Pejus.
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
É um direito processual que garante a reanálise de uma decisão judicial, reapreciada por um órgão de jurisdição superior.
 
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