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Vitaminas e suas funções

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Vitaminas:
Compostos orgânicos que não podem ser sintetizados por humanos e, portanto, devem ser supridos da dieta; Absorvidas, liberadas e transportadas com os lipídeos da dieta; Não são facilmente excretadas na urina e quantidades significantes são armazenadas no fígado e no tecido adiposo; Funções celulares específicas (ex: coenzimas).
Hidrossolúveis: ácido fólico, cobalamina, ácido ascórbico, piridoxina, tiamina, niacina, riboflavina, biotina e ácido pantotênico;
Lipossolúveis: vitaminas A, D, K e E.
A maioria das vitaminas hidrossolúveis atuam como coenzimas no metabolismo e somente uma vitamina lipossolúvel (vitamina K) possui esse papel.
 
Ácido fólico (vitamina B9 ou folato): Absorvido em sua forma livre, pelas células da mucosa intestinal do duodeno e jejuno; Transforma-se na forma ativa: 5 metil-tetrahidrofolato (5M-THF); Armazenado no fígado na forma de poliglutamato (em pequenas reservas), sendo necessário o aporte diário; Transportado para os tecidos extra-hepáticos através de proteínas plasmáticas (principalmente albumina). Atua como coenzima no metabolismo dos aminoácidos, na formação dos ácidos nucléicos e na formação de proteínas no sistema nervoso; Encontrado em uma grande variedade de alimentos: fígado, vegetais de folha verde escura, feijão, gérmen de trigo, gema de ovo.
 O principal resultado da deficiência de ácido fólico é a anemia megaloblástica.
Cobalamina (Vitamina B12): Liberada pela digestão de proteínas de origem animal (fígado, carnes, ovos, leite), não está presente nos vegetais; Absorvida no íleo, direcionada para a circulação porta e distribuída para as células com receptores específicos. Participa da síntese de metionina e isomerização da metilmalonil-CoA, produzida durante a degradação de alguns aminoácidos e ácidos graxos (AG); Os efeitos da deficiência de cobalamina são mais pronunciados em células que se dividem rapidamente (células da medula óssea e mucosa intestinal), que necessitam da cobalamina e do folato para a replicação do seu DNA.
Na deficiência de B12 ocorre um acúmulo de AG que são incorporados nas membranas celulares, incluindo as do sistema nervoso (contribuindo para as manifestações neurológicas desta deficiência). Cirurgias de redução do estômago (gastrectomias totais ou parciais e cirurgias bariátricas); Doenças inflamatórias do intestino que provocam má absorção; Uso crônico de alguns medicamentos (omeprazol, ranitidina, metformina); Dietas vegetarianas ou pobres em alimentos de origem animal.
Anemia perniciosa (autoimune): O sistema imune destrói células do estômago, impedindo a absorção da vitamina, o risco aumenta por outras doenças autoimunes (diabetes do tipo 1, vitiligo) e por doenças que afetam a tireoide; Bebês alimentados exclusivamente com leite materno (filhos de mães com deficiência de B12) podem apresentar anemia, hipotrofia cerebral, retardo de desenvolvimento, hipotonia muscular, perda de apetite, irritabilidade, tremores, letargia e até coma.
Anemia: concentração de hemoglobina abaixo do normal;
Anemia nutricional: causadas pela ingestão inadequada de nutrientes essenciais;
Anemia ferropriva (microcítica): anemia nutricional mais comum;
Anemia megaloblástica (macrocítica): segunda anemia nutricional mais comum, causada pela deficiência de folato ou vitamina B12, causa acúmulo do precursor da hemoglobina na medula óssea (chamado megaloblasto).
Ácido ascórbico (Vitamina C): Atua como agente redutor em diversas reações no organismo e como coenzima na síntese do colágeno, sendo necessária para a manutenção normal do tecido conjuntivo e na cicatrização; A vitamina C também facilita a absorção do ferro da dieta no intestino; Encontrada principalmente em frutas cítricas (morango, kiwi, acerola) e em vegetais verdes (brócolis, rúcula, couve) além de outros alimentos. A deficiência de vitamina C Resulta no escorbuto (deficiência na hidroxilação do colágeno que resulta em tecido conjuntivo frouxo); Caracterizada por gengivas doloridas e esponjosas, dentes frouxos, fragilidade dos vasos sanguíneos, edemas nas articulações e anemia.
Vitamina A: 
• Retinóides: retinol (encontrado em tecidos animais), retinal (derivado da oxidação do retinol), ácido retinóico (derivado da oxidação do retinal) e β-caroteno (encontrado em vegetais, convertido em retinal, mas ineficiente);
• Ácido retinóico: derivado da oxidação do retinol da dieta, medeia a maioria das ações dos retinóides (exceto reprodução e visão).
Funções: • Ciclo visual: a vitamina A é um dos componentes dos pigmentos visuais dos cones e dos bastonetes; 
 • Crescimento: animais privados de vitamina A perdem o apetite, por causa da queratinização das papilas gustativas, o crescimento ósseo é lento e causa danos ao SNC;
 • Reprodução: manutenção da espermatogênese e prevenção de reabsorção fetal.
A cegueira noturna (dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz) é um dos principais sinais de deficiência de vitamina A, pode evoluir para perda irreversível de células visuais;
A deficiência grave causa Xeroftalmia (ressecamento da conjuntiva e da córnea) que pode evoluir para ulcerações e cegueira, pela formação de tecido de cicatrização opaco.
Hipervitaminose A (ingestão excessiva de vitamina A): pele seca, aumento do fígado, cirrose, aumento da pressão intracraniana;
Em gestantes, quantidades excessivas de vitamina A aumentam a chance de malformações congênitas;
Isotretinoína: teratogênica, contra-indicada para mulheres em período fértil.
Vitamina D: Grupo de esteroides que possui função hormonal e participa da regulação dos níveis plasmáticos de cálcio e fósforo;
Precursor endógeno da vitamina D: 7-desidrocolesterol convertido em 
colecalciferol na derme e epiderme de humanos expostos à luz solar;
Fontes de vitamina D pré-formada: ergocalciferol (vitamina D2) encontrado em tecidos vegetais e colecalciferol (vitamina D3), encontrado em tecidos animais.
A deficiência de vitamina D causada por exposição insuficiente à luz solar (mais comum em bebês e idosos) ou por problemas nutricionais; Causa desmineralização óssea, resultando em raquitismo (ossos flexíveis e maleáveis).
Vitaminas antioxidantes: O consumo de dietas ricas nessas substâncias está associada com a diminuição na incidência de algumas doenças crônicas como doenças cardíacas e alguns tipos de câncer; No entanto, testes clínicos envolvendo a suplementação com antioxidantes isolados não apresentam efeitos benéficos significativos
 - Vitamina C;
 - Vitamina E;
 - β-caroteno;

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