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* * Amniorrexe Prematura DISCUSSÃO DE PROTOCOLO DIA 15/04/2009 ÀS 14:30 GRUPO DE TRABALHO AUDITÓRIO . * Quando o tempo transcorrido entre o momento em que ocorre a amniorrexe e o parto “período de latência” ultrapassa 24hs, é ela definida como prolongada.Sendo umas das complicações das quais é, a mais importante, a infecção. * Etiologia Alterações das propriedades físicas das membranas. Mais Delgadas Elasticidade e resistência Atividade das proteases Concentrações de alfa 1 antitripcina (que é inibidor de protease) * Etiologia Incompetência Istimocervical Diminuição da sustentação das membranas ao nível do pólo inferior do ovo. Herniam através do colo Se rompem Material de sutura utilizado para tratamento. Germes existentes na vagina. * Etiologia Tabagismo Quimiotaxia de leucócitos e neutrófilos Liberação de elastase, Inativação de alfa 1 tripsina, Radicais livres, Cosumo de oxidantes. Diminui a concentração de ácido ascórbito, Zinco e Cobre Diminuem o colégeno e a elatina Comprometimento da membrana * Tensão excessiva das membranas ovulares Polihidroamnios Gavidez gemelar Malformação uterina - Tumores uterinos Etiologia * Etiologia Traumatismo Toques Vaginais intempestivos Colocação do amnioscópio Cateteres para regristo de pressão intra-uterina Sondas * A infecção é a mais freqüente da complicação da (rpm) tendo como ponto de partida a contaminação do pólo inferior do ovo pela flora bacteriana do sistema genital. * Etiologia * Antecedente de nascimento pretermo. Sangramento no curso da gestação atual. Anemia falciforme. Vaginose bacteriana. Etiologia * As contrações suscitadas poderiam causar rotura prematura das membranas(rpm) particularmente se as pacientes forem submetidas a “stress” prolongado. * Atividade Sexual Bactérias contidas no líquido amniótico ou no conteúdo vaginal. Orgasmo pode estimular contrações uterinas ou a ação de prostraglandinas seminais pode desencadear trabalho de parto prematuro. Enzimas seminais poderiam exercer ação tóxica direta sobre as membranas. * Locais de Rotura Formação de bolsa amniocorial Rotura alta e fissura das membranas Rutura completa * Repercussões Maternas Da Rotura Prematura Se a infecção for intensa, a gestação não se livrará de graves conseqüências como: inércia uterina,hemorragias,traumatismos uterinos ou vaginais decorrentes de manobras extrativas e complicações infeccionas levando em conta que pacientes são submetidas,com grande freqüência , a operação cesariana. * Complicações Maternas Corioamnionite ou infecção ovular Manifestações clínicas maternas associadas a infecção intraamniótica. Diagnóstico clínico: - Hipertemia, - Taquisfigmia, - Secreção vaginal com odor fétido, - Taquicardia materna e fetal, S - Sensibilidade aumentada do útero Diagnóstico laboratorial: Leucocitose (aumento > ou igual 20%) * Vias de Infecção Amniótica A contaminação do líquido amniótico se dá a conta dos micróbios normalmente existentes nas vias genitais inferiores das grávidas, subordinada a amniorrexe, prematura ou não, decorrendo as complicações dos toques vaginais repetidos, feitos sem cuidado de assepsia e de anti-sepsia e da virulência dos germes. * A poluíção do líquido amniótico pode estender-se ao cordão umbilical e a órgãos fetais.As mesmas bactérias que habitam no meio vaginal,das quais são as mais comuns o colibacilo,o estreptococo e o estafilococo são encontradas no líquido amniótico,no sangue do cordão e nos órgãos fetais. * Os germes presentes no líquido também infectam o tegumento e os orifícios naturais,provocando sobretudo otites e conjuntivites no feto. Alcançando as vias aéreas e os pulmões, assim como o tubo digestivo, surgem broncopneumonias, esofagites etc. * Mergulhado o concepto no líquido amniótico infectado, esta ele a mercê do fluido que lhe contamina a superfície cutânea e penetra pelos orifícios naturais.São as principais entrada das bactérias o nariz e a boca,tornando-se freqüente a poluição dos seios paranasais,ouvido médio, sistema respiratório e digestivo. * Repercussões Perinatais da Rotura Prematura Infecção- (capacidade bactericida; prolongamento do período de latência; o numero de toques vaginais; tentativas de monitoração intra-uterina). Prematuridade- (grave risco de sofrer ou morrer; baixo peso). Acidentes do parto-(apresentação pélvica no período expulsivo mercê da distorcia de cabeça derradeira exigindo alagamento das cesáreas). * Dificuldade respiratória neonatal Menor incidência da síndrome de angustia respiratória (SAR). O “stress” causado ao feto aumenta sua produção de cortisol e acelera o mecanismo enzimático indutor da produção de sulfactantes pulmonares. * Fisiopatologia A infecção estar como fator principal desencadeante da (rpm),embora não seja único.Os germes existentes no sistemas genital ascenderiam através do colo provocando corioamnionite. * São as bactérias,com efeito,capazes de produzir enzimas proteolíticas,despertar reação inflamatória,infiltração neutrofílica do corioâmnio e decídua com resultante alteração na estrutura das membranas. * Diagnóstico Escoamento brusco de certa quantidade líquida. Escoamento contínuo,acrescido de intervalos regulares, de pequenas ondas líquidas,sobretudo durante as contrações uterinas quando existentes. O líquido amniótico é esbranquiçado,leitoso,não muito característico; contem fragmentos de gorduras,se a gravidez ultrapassou a 32 semana. * Diagnóstico Prova de Cristalização Verifivação de PH do conteúdo vaginal PH >6 Detecção de células de descamação Azul de Nilo à 1% Pesquisa de gordura Ultra-sonografia com medida do índice de líquido amniótico (ILA) Abaixo do limite inferior para a idade gestacional * Prognóstico Presente amnioerrexe prematura inicia-se,muitas vezes o trabalho de parto.A grande morbidade e mortalidade perinatais estão ligadas a prematuridade, a complicações intercorrentes ( prolapso do cordão), anomalias da contratilidade uterina, apresentações distócicas e, sobretudo as infecções. * Conduta * Conduta * Conduta Repouso hospitalar Controle de pulso e temperatura, de 6 em 6 horas Avaliar vitalidade fetal Avaliar a idade gestacional Abstinência sexual Realizar leucograma duas vezes por semana Evitar o toque vaginal * Conduta Corticóides: sugere-se o uso de corticóides por diminuir os riscos de síndrome de desconforto respiratório e de hemorragia intracraniana no recém-nascido. Antibióticos: devem ser utilizados quando indicada a antecipação do parto. Uterolíticos: contra-indicado Hiper-hidratação: Utilizada quando associada a oligoâmnio importante (ILA < 5 cm), descartando-se, necessariamente, cardiopatias e corioamnionite. * Ação de Enfermagem Observar o escoamento do líquido amniótico mediante a colocação de absorventes perineais. Manter cuidadosa higiene vulvar evitando,entretanto, quaisquer aplicações vaginais de soluçoes antiséticas ou quimioterápicos. Evitar toques desnecessários. * Manter a paciente em repouso, no leito, assim prevenindo os prolápsos funiculares e/ou o desencadeamento do trabalho de parto. Aferir atividade uterina cada 3 horas. Verificar pulso e temperatura a cada 3 horas. * Medicamentos Beta ou Dexametasona,12 mg por via intramuscular cada 24 horas, durante 3 dias consecutivos. Se o parto não se der, empreender tratamento de manutenção: Beta ou Dexametasona 12 mg por via intramuscular cada 7 dias até a 32 semana. * FIM
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