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BDQ Cont. met. prá. de ensino de língua portuguesa

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Banco de questões: Conteúdo metodologia e prática de ensino de língua portuguesa
Smolka afirma que a escrita é o espaço onde a criança incorpora novas formas de interação, transformando sua realidade sociocultural. É na escrita que a criança vai-se explicitando segundo suas falas e lugares sociais. Tal colocação revela que:
R: A escrita é a expressão de significados em uma situação interativa social.
O ensino de língua portuguesa, conforme as orientações oficiais mais recentes, deve priorizar:
R: o estudo, numa visão interativa e funcional, de todos os usos ¿ orais e escritos ¿ da língua, expressos em gêneros textuais.
Como afirma Vygotsky (1987): "O pensamento não é simplesmente expresso em palavras; é por meio delas que ele passa a existir". Na prática pedagógica, é fundamental a seleção de alguns conteúdos visando ao desenvolvimento da linguagem oral. São eles: 
os gêneros discursivos e suas características constitutivas; 
o estudo do contexto de produção dos discursos; 
as estratégias e procedimentos utilizados na produção e na escuta dos discursos; 
o trabalho com a linguagem oral, que dispensa planejamento - o importante é a criança expressar-se
São consideradas corretos os itens: 
R: I, II, III, somente. 
O que distingue o homem dos animais é sua capacidade de comunicar ideias, expressar sensações emoções. Partindo-se dessa capacidade de comunicação, temos os conceitos de língua e de linguagem. Nas alternativas a seguir, qual apresenta INCORRETAMENTE o conceito de língua?
R: Língua é um conjunto de representações que a atividade humana construiu através de uma organização de símbolos verbais ou não verbais.
Uma professora que trabalha com uma turma de PIC, da 3.ª série, leu para seus alunos a história de uma bruxinha muito má, que, depois de se apaixonar por uma flor, queria se tornar uma pessoa boa. A professora pediu a seus alunos que sugerissem formas de ajudar a bruxinha. Depois de muitas sugestões, os alunos elegeram "a poção mágica" para solucionar o problema. A professora problematizou a situação: o que é essa poção? De que é feita? Como é feita? Os alunos procuraram explicar o que consideravam ser essa poção e como poderia ser feita. Um aluno propôs que fizessem uma receita da poção. A professora, atuando como escriba, registrou os ingredientes na lousa. A professora pediu a ajuda dos alunos na escrita de algumas palavras. Em seguida, estruturaram o modo de fazer da poção. Os alunos deram ideias, discutiram, argumentaram e fundamentaram suas opiniões. A professora realizou intervenções, para que os alunos elaborassem melhor seus argumentos.
É correto afirmar que essa atividade:
Representou um desafio alcançável para os alunos, levando em conta suas competências atuais e fazendo-as avançar com a ajuda necessária; 
Provocou um conflito cognitivo e promoveu a atividade mental dos alunos, necessária para que se estabeleçam relações entre os novos conteúdos e os conhecimentos prévios;
Promoveu uma atitude favorável, motivadora em relação à aprendizagem dos novos conteúdos.
Sobre o ensino da ortografia no Ensino Fundamental I, assinale a afirmativa correta.
R: Tão importante quanto ensinar o que é ortografia e quais os mecanismos do nosso sistema de escrita em geral, é ensinar como ter uma dúvida ortográfica e como resolvê-la.
Assinale a alternativa INCORRETA do ponto de vista da linguística descritiva da língua:
R: Os linguistas querem que as pessoas continuem falando errado para continuarem submissas.
Marque a resposta incorreta:
As variedades sociais, geográficas de individuais são inerentes a qualquer língua de cultura. 
O código é um conjunto de regras que permite a construção e a compreensão de mensagens.
A linguagem não se manifesta só pelo verbal,mas também pelo não-verbal. 
O ato de ler contribui para o conhecimento de si mesmo e do mundo que nos cerca. 
*A Linguística não é uma ciência, porque não possui um objeto de estudo definido.
"Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está confundindo a sua língua com a gramática normativa de parte de sua língua. A língua materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto,
R: o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição.
A professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com sua turma: Projeto Nossa Cidade. O planejamento incluiu o preenchimento de um mapa da cidade, identificando as principais vias de acesso, os meios de transporte, os bairros; os alunos fizeram entrevistas, passeio pela cidade, visita a museus e bibliotecas para buscar fatos históricos e informação sobre monumentos e atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. Como resultado dessas atividades, as crianças, em grupo, fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a história da cidade, escreveram histórias populares narradas por entrevistados e divulgaram notícias sobre os principais eventos culturais da cidade. A partir da leitura dessa experiência, assinale a alternativa que NÂO preenche adequadamente a frase:
Podemos afirmar que a professora...
R.: valorizou o cotidiano já vivido pelo aluno , mas não considerou que a variedade falada pelo aluno e por seu grupo social pode ser um contraexemplo para estabelecer novas experiências linguísticas, já que é preciso ver o texto como um conjunto de normas gramaticais para que se desenvolva a escrita de acordo com a língua padrão.
Considerando que "nenhum sujeito parte do zero ao ingressar na escola de primeiro grau, nem sequer as crianças de classe baixa" (Ferreiro e Teberosky, 1985, p. 277.), pensando nas ideias de Freire sobre a importância das palavras do mundo da criança para a alfabetização e na orientação apresentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de língua portuguesa, qual deve ser a postura do professor ao alfabetizar crianças que usam dialeto social de classes menos privilegiadas , para quem a variante culta é outro dialeto a ser aprendido? Não considerar essa diferença seria uma dificuldade a mais para a aprendizagem da leitura, por quê? 
R.: O ensino da língua padrão, apesar de necessário, pode representar para algumas crianças quase o mesmo que aprender uma língua estrangeira, por isso não deve ser prioro1ado na fase de alfabeti1acao. Devemos ensinar que existem variantes, que existe uma variante de maior prestígio social , mas isso não pode ser uma condição para o aprender a ler. O professor deve aproveitar o que o aluno traz em sua bagagem cultural, o que já está em seu intercâmbio comunicativo real para ensinar a leitura
Para Schneuwly e Dolz (2004) uma sequência didática é um "conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito." (p.97). Sendo assim. de que forma uma sequência didática de produção de texto favorece a aprendizagem do aluno?
R.: Uma sequência didática de produção de texto é uma importante ferramenta para a aprendizagem dos alunos, uma vez que possibilita um aprofundamento nas características de diferentes gêneros textuais escritos ou orais. O professor planeja e organizauma sequência de atividades tendo em vista a apropriação de diferentes características de um gênero textual levando em conta as seguintes etapas"Apresentação da situação,produção inicial do aluno, módulos (ou oficinas) com atividades que aprofundem nas características textuais, estilísticas e linguísticas do gênero mediante as principais dificuldades apresentadas pelos alunos na produção inicial e a produção final, na qual os alunos terão oportunidade de redigir outro texto e o docente poderá verificar como se desenvolveram no processo.
Leia o fragmento abaixo: 
"Todo falante nativo usa a língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade linguística a que está ligado". CAGLIARI, Alfabetização e Linguística. São Paulo: Editora Scipione, 1998 p. 19). Neste sentido, cabe à Escola:
R.: criar atividades que valorizarem os diferentes dialetos das comunidades linguísticas nas quais os alunos estão ligados.
O alfabetizando traz para a escola a variedade linguística do meio em que vive, em que aprendeu a falar. Segundo Cagliari (1998), no livro Alfabetização e Linguística, é preciso que a escola:
R.: respeite à fala do aluno e ensine a variedade padrão como uma das possibilidades de uso da língua, adequada a determinadas situações.
A partir da noção de gêneros discursivos, marque a única opção correta com relação ao papel do professor em sala de aula:
R.: O que devemos levar em consideração no trabalho com a produção de gêneros discursivos é criar condições necessárias e ambiente adequado para que os textos surjam em cada fase do aprendizado do aluno de modo que este possa construir a partir das diversas leituras de textos e da sua produção uma maior e melhor capacidade linguística e ter uma visão de mundo mais ampla e crítica.
O discurso, quando produzido, manifesta-se linguisticamente por meio de textos. Marque a única afirmativa INADEQUADA em relação ao conceito de texto:
R.: Todo texto se organiza com uma sucessão de frases, independente de coesão e coerência.
Leia o texto abaixo e responda: Unidade e variedade
Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes linguísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, químicos, biólogos, linguistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua. Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraída com amigo): em cada uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado)
De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil:
R.: manifestam a ampla diversidade cultural do país.
Os PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Língua Portuguesa declaram: A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas (p.31). A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
R.: O uso linguístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto.
O Ministério da Educação considera que o ensino de Língua Portuguesa deve voltar-se para a função social da língua como requisito básico para que o indivíduo ingresse no mundo letrado e possa construir seu processo de cidadania e integrar-se à sociedade como ser participante e atuante. Assim, conforme temos nos PCNs, "O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores". Considerando-se essa visão acerca do trabalho com a leitura e a escrita, qual das alternativas a seguir está INCORRETA?
Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a habilidade da compreensão oral, a qual depende de alguns fatores que afetarão direta ou indiretamente a comunicação.
Acerca desses fatores, julgue os itens que seguem e depois assinale a alternativa CORRETA.
R.: 
II. Fator: seleção auditiva - o indivíduo ouve o que é relevante para ele. E, quanto mais experiência ele tem, mais seletivo se torna.
III Fator: prejulgamentos - o indivíduo costuma interpretar o que ouve de acordo com a sua visão de mundo, o que o leva, muitas vezes, a uma interpretação distorcida do que ouve.
IV Fator: influência do ambiente - os ruídos, as imagens, as atividades ao redor do da situação comunicativa podem provocar distrações e interferir na compreensão daquilo que o indivíduo ouve.
Dizer que todo texto, como ato de comunicação, não possui aleatoriedade é dizer que todo texto pressupõe:
R.: intenções por parte de quem o produziu. 
Leia o texto abaixo e responda à pergunta:
As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto Recorde-se o célebre e belo quadro de Renoir, La Liseuse: a mulher e seu livro, toda a luz em face e em seu livro, olhos baixos presos ao texto, indiferentes ao espectador, ao em volta; e nem há o em volta, que é feito só de sombras e cores, azuis e verdes e cinzas. Nenhuma forma, ser ou objeto: só a mulher e seu livro, e a luz que ilumina rosto e página, nada mais. Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade? Não. Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação; diálogo? Enunciação é, portanto, processo de natureza social, não individual, vinculado às condições de comunicação que, por sua vez, vincula-se às estruturas sociais ¿ o social determinando a leitura e constituindo seu significado. (...) (SOARES, M. B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina e Silva, Ezequiel Theodoro da (Orgs.). São Paulo: Ática, 2005, p. 18). 
Assinale a alternativa na qual se depreendem CORRETAMENTE as ideias acerca de leitura, apresentadas no texto acima.
R.: No ato de leitura, o sentido daquilo que se lê é construído a partir da mobilização de um conjunto de saberes constituídos formal e socialmente.
De acordo com a utilização da línguaportuguesa pelos seus usuários, identifique as opções inadequadas para completar o pensamento: Para que a comunicação seja estabelecida entre os falantes, podemos dizer que.
Somente através dos conhecimentos linguísticos gramaticais, conseguiremos a interpretação coerente de um enunciado. 
O ser humano aprende a se comunicar, à medida que vai construindo sua linguagem oral em seu ambiente sociocultural. 
As variantes da língua devem ser desprezadas, para que o diálogo se estabeleça com clareza. 
A aula de Português tem como tarefa descrever e analisar a língua em todos seus desdobramentos. 
As variações linguísticas, inerentes a cada grupo social, devem ser reconhecidas no estudo de uma língua. 
As opções inadequadas são:
R.: I- III 
Marque a única opção correta com relação ao seguinte conceito: "Por preconceito linguístico entende-se..."
O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam
O ensino de língua portuguesa, conforme as orientações oficiais mais recentes, deve priorizar:
R.: o estudo, numa visão interativa e funcional, de todos os usos ¿ orais e escritos ¿ da língua, expressos em gêneros textuais.
O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem do proparoxítono “tétano” para a paroxítono “teto”, na variedade linguística apresentada, é observado também no emprego de:
R.: figo em lugar de fígado, e arvre em vez de árvore. 
A sociolinguística é uma ciência que contribuiu para a mudança de parâmetros no ensino da língua portuguesa porque: 
R.: proporciona a compreensão das variantes que a linguagem produz na diversidade social, regional e histórica;
Antônio aprendeu a ler recentemente e fica muito orgulhoso quando os pais elogiam sua leitura em voz alta. Quando perguntam se sabe o que está lendo, diz que nem sempre, porque o que ele conhece é a decodificação das letras e das sílabas. Em relação à leitura de Antônio, afirmamos:
R.: Ele está apto para uma das etapas que compõem o processo de leitura: a decodificação.
Leia o seguinte relato. - Silêncio, 2a B! É aula de leitura e escrita. Os alunos quietos nas carteiras defrontam -se com os livros. Acabaram de ouvir a ordem para ler e, quando for o tempo indicado pela professora, hão de escrever, reproduzindo o que foi lido. (...) Todos devem ficar quietos, ler com atenção e escrever corretamente, sem perturbar a professora que precisa corrigir o "dever" do dia anterior. (DIETZSCH, Mary Julia Martins; SILVA, Maria Alice Setúbal S. Itinerantes e Itinerários na busca da palavra. Caderno de Pesquisa, nº 88, fevereiro, 1994) 
Como podemos caracterizar o processo de aprendizagem de leitura destas crianças nesta atividade que a professora solicitou? 
Gabarito: Espera-se a seguinte linha de raciocínio: que a professora está só preocupada que os alunos reproduzam uma leitura feita, A professora não abre a possibilidade que os alunos coloquem o que entenderam, É uma atividade mecanicista, os alunos parecem que não tiveram dificuldade para entender o que precisariam fazer. Não há troca de ideias entre as crianças e a professora.
Para mostrar que um mesmo texto pode ter vários significados e pontos de vista em sua compreensão, o professor Maurício levou para seus alunos do sexto ano do ensino fundamental o conto machadiano: Conto da Escola. Como metodologia, pediu que a turma recontasse o conto de acordo com o ponto de vista dos seguintes personagens: Pilar (o aluno inteligente que foi castigado); Raimundo (o aluno que tinha dificuldades em compreender as lições de sintaxe e pediu ajuda para Pilar); Policarpo (o professor severo que puniu Raimundo e Pilar com doze bolos de palmatória para cada um); Curvelo (o aluno que delatou o trato entre os dois amigos e contou ao professor Policarpo que havia uma moeda de prata envolvida no trato). (LAJOLO, Marisa. Histórias sobre ética. Para gostar de Ler. v. 27. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 2011). 
Avalie a metodologia utilizada pelo professor Maurício para interpretar o conto e responda se ela pode ser eficiente para mostrar a dialogicidade que existe na leitura. 
Gabarito: A resposta deve ser positiva e mostrar que a metodologia apresentou os diferentes pontos de vista e possibilidades narrativas do conto. Se algum aluno considerar a metodologia inadequada (já que a pergunta permite essa avaliação), deverá argumentar sobre a inadequação e o professor da disciplina poderá avaliar a pertinência ou não de sua resposta.
"A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Lingua gem e realidade se prendem dinamicamente." (Freire, 1981) A) Como o autor analisa a questão da Leitura e o conhecimento de mundo, a realidade. Desenvolva um parágrafo acerca deste tema.
Gabarito: Freire demonstra que ler é, antes de tudo, uma conquista realizada a partir da vivência, da troca que se faz com o mundo em suas mais diversas situações que o indivíduo deve confrontar-se. Antes de aprender a leitura escolarizada, a leitura que, muitas vezes, é condicionada por padrões que a sociedade e a escola determinam como cultura letrada, de prestígio, o indivíduo aprende a ler o mundo, aprende a olhar o mundo e as palavras sentidas e ouvidas antes da decodificação em conceitos gramaticais.
Leia os textos abaixo e responda: 
Texto 1
Os cinco sentidos do homem ajudam-no a tomar conhecimento de tudo o que acontece à sua volta, seja um ruído, uma lâmpada acesa, um odor. Qualquer coisa pode atuar sobre ele como um estímulo capaz, de provocar uma associação significativa. Ou seja, o homem e o meio vivem em continua interação: o mundo à sua volta é sempre uma `situação¿ a que ele pode atribuir significado. A atribuição de significado é o fundamento da orientação humana em qualquer situação. O que significa, por exemplo, um par de sapatos? Na sapateira, ao lado de outros pares ou mesmo de outras espécies de calçado, é uma propriedade à disposição de seu dono para usos diversos: ir ao trabalho, a um passeio, etc. Na vitrine da sapataria, é um objeto à venda, no acervo de um museu, seguramente é uma peça de valor histórico não mais destinada ao uso, mas transformada em objeto de apreciação. A atribuição de significado é, portanto, um ato complexo que põe em jogo um ou mais sujeitos, uma situação ou um cenário, e um sistema de referências que esse(s) sujeito(s) traz(em) na memória. O ato de atribuir significado é sempre um ato de reconhecimento, um ato pelo qual encaixamos o objeto de nossa atenção em um sistema de referências no qual ele passa a ter função e... sentido. Nada, portanto, `significa¿ por si só. (AZEREDO, José Carlos. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008).
Texto 2 
Aprender a ler não é só uma das maiores experiências da vida escolar. É uma vivência única para todo ser humano. Ao dominar a leitura abrimos a possibilidade de adquirir conhecimentos, desenvolver raciocínios, participar ativamente da vida social, alargar a visão de mundo, do outro e de si mesmo, como disse Carlos Drummond de Andrade no poema Infância. "E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé." Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/compreender-eis-questao-423576.shtml Acesso em 27/10/2011 às 15:39h
A partir dos textos acima, responda como o professor pode trabalhar a interpretação do texto para que possibilite a emergência dos significados durante o ato da leitura e permita que os alunos dialoguem com o texto e com as ideias do autor.
Gabarito: O professor precisa trabalhar a leitura com um ato e nele, a possibilidade de interpretações que variem de acordo com a subjetividade de cada leitor. Esta é dada pelos seus presumidos e pela compreensão que é construída no ato da leitura.
O trabalho com a língua portuguesa nas salas de aula tem sido revisto nos últimos anos. Sai-se de uma visão centrada no ensino da gramática para uma visão que deve privilegiar os usos da linguagem e focar na leiturae na escrita. Considerando-se essas premissas, qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
R.: Cabe à escola pensar em alternativas de trabalho com a Língua Portuguesa, embora se saiba que fala e escrita não são atividades comunicativas e nem práticas sociais.
Com relação à prática docente voltada para o desenvolvimento da competência leitora dos alunos, considere as proposições a seguir: 
I. Uma prática de leitu ra em salas de aula de Língua Portuguesa deve b asear-se numa concepção de leitura como decodificação e como avaliação. 
II. O professor deve considerar que a leitura de mundo precede a leitura da palavra, pois as experiências do leitor e seus conhecimentos de mundo são imprescindível à compreensão do texto. 
III A leitura t em papel fundamental na construção da história do indivíduo, pois o ato de ler implica a percepção crítica do mundo, antes da leitura da palavra. 
Acerca das proposições acima, pode-se afirmar que:
 R.: apenas II e III estão corretas;
Tendo em vista que o ensino da gramática é visto como instrumento norteador para uma melhor adequação das práticas orais e escritas da língua em diferentes situações de comunicação, assinale a alternativa que NÃO complementa adequadamente o texto abaixo: O professor deve trabalhar com textos de gêneros e tipologias variadas, adequados às diferentes necessidades de interação social, criando estratégias s através de práticas concretas e significativas tais como........:
R.: indicar fontes diversas para coletar textos, por exemplo, jornais, revistas, anúncios e pedir aos alunos que copiem os textos selecionados no caderno. Pode aproveitar os textos para identificar as classes gramaticais como substantivos, adjetivos, etc.
A Revista Nova Escola, nº 225, do mês de setembro de 2009, trouxe uma reportagem especial sobre "o Ensino Fundamental de 9 anos" na página 58, ressaltando que os objetivos do 1º ano, na disciplina de Língua Portuguesa é:
A) Escutar ativamente uma exposição; 
B) Comunicar-se por meio da fala, ouvindo com atenção e adequando a linguagem a situação; 
C) Conversar num grupo, expressar sentimentos, idéias e opiniões; 
D) Relatar acontecimentos e expor o que se sabe sobre os temas estudados. 
Está(ão) correta(s ) apenas a(s ) afirmativa(s):
R.: Todas as letras 
Veja esta tira em que Tantra e Luke se comunicam com o amigo Orelha. 
R.: o fato de as personagens serem jovens e abusarem da gíria, não impede de haver interação entre os envolvidos no ato de comunicação.
Atualmente, pretende-se que o ensino de gramática no ensino fundamental: 
tenha o fim principal e fundamental de desenvolver a competência comunicativa. 
cumpra o papel principal de estudar as regras do padrão culto da linguagem.
possibilite o desenvolvimento dos conhecimentos linguísticos para uso efetivo em situações concretas de comunicação.
tenha como meta fundamental o conhecimento da nomenclatura dos termos que compõem a estrutura de uma língua.
possibilite a utilização de um maior número de recursos da língua para cada situação comunicativa.
Marque a única alternativa correta, de acordo com os itens acima: 
R.: Apenas a I ,III e V.
Considere o texto a seguir: 
Norma culta? É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos).
Segundo a professora Sandra Kesen: 
como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística. 
II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente. 
III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta. 
IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola. 
Estão corretas apenas as proposições:
R.: II e III.
Faça a correspondência de acordo com a conceituação de gramática:
1.Gramática como disciplina escolar - ( 1 ) Aula de gramática
2. Gramática da Norma Culta - ( 2 )Tradicional, funcionalista
3. Gramática Internalizada - ( 3 )Saber intuitivo
4. Gramática como livro - ( 4 ) Livros que estudam a gramática
5. Gramática como objeto de estudo - ( 5 ) Funcionamento das regras
Leia a explicação dada pela Professora Regina: A língua não deve ser "ensinada" no seu sentido normativo, gramatical, mas sim, deve-se dimensionar o seu aprendizado a partir de uma exposição constante de dados significativos da fala e da escrita em suas mais diversas situações e especificidades.
A opção que explica a posição do professor em relação ao ensino da língua é: 
R.: Fazer uso da gramática como instrumento norteador para uma melhor adequação das práticas orais e escritas da língua em situações mais formais, como por exemplo, a linguagem técnica e a científica.
Leia as afirmativas sobre o conceito de NORMA CULTA e verifique as que estão corretas:
Pode ser chamada de variedade padrão ou língua padrão.
É a variedade linguística de maior prestígio social.
É a variedade linguística que envolve vocabulário sofisticado.
É a variedade linguística regida pelas normas gramaticais.
É a variedade linguística que abrange somente a linguagem universitária.
As afirmativas corretas são: I, II e IV apenas.
Leia o trecho abaixo: "A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura. Com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente falando, mas o diferente." (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística.São Paulo: Scipione, 2008. p.35) 
A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
R.: Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, adequados a cada comunidade falante.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionasi, "[...] o aprendizado de novas palavras, inclusive de sua forma gráfica, não se esgota nunca. Assim, mais do que investir em ações intensivas e pontuais é preferível optar por um trabalho regular e freqüente, articulado à seleção lexical imposta pelo universo temático dos textos selecionados" (BRASIL - PCN, 1998, p. 85).
Assinale a alternativa correta de como deve ser o ensino de ortografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental:
R.: elaborar de textos espontâneos com os alunos paraque o professor possa perceber as palavras que precisam ser eleitas à reflexão.
Marcos Bagno afirmou em entrevista: ."Que ninguém se iluda: só a leitura intensa permite conhecer os múltiplos recursos da língua e usá-los com eficiência, sem a decoreba gramatiqueira". Ao ler Marcus Bagno, pensamos nas estratégias utilizadas pelo professor que investem, desde os anos iniciais, na formação de leitores proficientes. Alguns com êxitos, outros com equívocos. Em se tratando da formação de leitores, marque a única prática que contemple a leitura como um recurso para conhecimento da língua:
R.: ler em voz alta, para os alunos, textos cuidadosamente selecionados com diferentes objetivos.
Leia o texto abaixo e responda: A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA NO MUNDO SOCIAL E CULTURAL
A vida das pessoas está intimamente associada ao processo de comunicação e aprimoramento da capacidade comunicativa que acompanha a própria evolução humana. À medida que amplia seu relacionamento com o mundo, o ser humano aperfeiçoa e multiplica a sua capacidade de comunicação, envolvendo palavras, sons e imagens. Textos verbais e não-verbais interagem e contribuem para a representação oral e escrita das sociedades. A língua é um código desenvolvido para a transmissão de pensamentos, idéias e interação entre os indivíduos. Dessa forma, a língua pertence a todos os membros de uma comunidade e a nenhum deles isoladamente. Assim, como a língua é um código aceito, convencionalmente, por toda uma comunidade, um único indivíduo não é capaz de criá-la ou modificá-la. Em razão dos costumes, das gerações, de processos políticos, dos avanços sociais e tecnológicos, uma língua evolui, transformando-se historicamente. Por exemplo, algumas palavras perdem ou ganham fonemas, outras deixam de ser utilizadas, novas palavras surgem, de acordo com as necessidades, sem contar os ¿empréstimos¿ de outras línguas com as quais uma dada comunidade mantém contato. Então, a língua constitui, pois, um código mutável que integra as relações humanas e que, ao mesmo tempo em que sofre modificações, participa das mudanças nas sociedades. Disponível em: http://luisalessa.blogspot.com/2010/05/importancia-da-lingua-no-contexto-socio_21.html. Acesso em 27/10/2011 às 22:35h.
No texto, a autora fala sobre as mudanças na linguagem que refletem as mudanças na sociedade, pois a língua está intimamente ligada à produção cultural. Desta forma, analise os impactos da leitura hipertextual sobre as formas de pensamento contemporâneas.
Gabarito: A leitura em hipertexto é aquele que não apresenta uma única direção ou linearidade como possibilidade de inteligibilidade. Os resultados são várias possibilidades de textos que podem produzir significados também diferenciados, de acordo com os itinerários feitos. É uma leitura mais abreviada, para ser feita de forma dinâmica e levar a outros, muitos, links de conhecimento.
Maria Antonieta Antunes Cunha (1999), no livro Literatura Infantil. Teoria e Prática, ao dizer que..."a nossa escola, é, sim, uma das últimas, se não a última oportunidade que têm a criança e o jovem de entrar em contato sistemático com a leitura, em especial com a literatura." - está chamando a atenção sobre a importância de trabalhar com a leitura em sala de aula. Escreva um texto argumentativo sobre a importância de se incentivar a leitura na escola.
Gabarito: Espera-se que o aluno responda: A criança terá maiores chances de ser boa leitora se receber os estímulos adequados na escola para a fruição literária pela leitura; se os bibliotecários montarem um acervo diversificado e atraente de livros infantis; se os professores não transformarem em obrigação o que deveria ser prazer e se a preocupação dos mestres for a aprendizagem cultural e não apenas informativa.
Todo educador precisa compreender o significado das expressões " mundo da leitura e a leitura do mundo". Do ponto de vista educacional, estas expressões significa m que:
A leitura tem um mundo próprio com seus autores e textos; a leitura do mundo significa decodificar tudo ao nosso redor, seja texto ou não.
A Revista Nova Escola, nº 225, do mês de setembro de 2009, trouxe uma reportagem especial sobre "o Ensino Fundamental de 9 anos" na página 58, ressaltando que os objetivos do 1º ano, na disciplina de Língua Portuguesa é:
Escutar ativamente uma exposição;
B) Comunicar-se por meio d a fala, ouvindo com atenção e adequando a linguagem a situação;
C) Conversar num grupo, expressar sentimentos, ideais e opiniões;
D) Relatar acontecimentos e expor o q ue se sabe sobre os temas estudados.
Está(ão) correta(s ) apenas a (s ) afirmativa(s):
 Todas as letras 
Ler é interagir... O ato de ler não se dá linearmente, como um processo contínuo, tranquilo e sem interrupções. Ao contrário. É uma operação mental complexa marcada por tensões, porque envolve ativamente a pessoa. "Ler n o é fácil, exige esforço mental e físico. E, como tudo q e dá trabalho, muitas vezes tendemos a abandonar", explica 
Heloísa Cerri Ramos, consultora de Língua Portuguesa. "Por isso, o esforço dos professores deve ser incansável." Quem lê está em contato com quem escreveu o texto, com as ideais de uma ou de várias pessoas. E recorre às próprias ideais para conferir o q ue conhece sobre um assunto, para cri ticar ou concordar com o autor. Portanto, a 
Leitura só desperta interesse quando interage com o leitor, quando faz sentido e traz conceitos que s e articulam com 
as informações que já se tem. Disponível em: http://revistaescola.abril.c om.br/lingua -portuguesa/pratica-
pedagogica/compreender- eis-questao-423576.shtml Acesso em 27/10/2011 às 15:52 horas.
No processo de Alfabetização e Letramento, após a leitura de um t exto feita pelo professor, ass inale o 
que NÃO deve ser realizado: 
Cópia do texto trabalhado.
A Coordenadora Pedagógica de uma escola iniciou a primeira reunião de planejamento do ano lendo o texto a seguir: 
"Precisaríamos de um verbo ¿letr ar¿ para nomear a ação de levar os indivíduos ao letramento... Assim, teríamos alfabetizar e letrar como duas ações distintas, mas não inseparáveis. O ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: 
ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais de leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado". (SO ARES, Magda. Letramento: Um tema em três gêneros. 2.ed. 
Ed.Autêntica,1998) 
Após discussão sobre o assunto e l eitura do texto, o grupo de professores do s primeiros anos do Ensino Fundamental 
traçou os seguintes objetivos de e nsino, com vistas a alfabetiz ar letrando: 
I. desenvolver práticas sociais de lei tura e escrita dentro e fora da escola; 
II. estimular a linguagem oral em dif erentes sit uações de uso; 
III. estimular, inicialmente, a escri ta de palavras com padrão silábico co nsoante-vo gal; 
IV. avaliar continuamente o desenvol vimento das hipóteses de escrit a dos alunos. 
Analise os itens acima e assinale: 
(A) se apenas os itens I, II e IV estiv erem corretos

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