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AD1 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

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Ad1 – Psicologia Organizacional 
ALUNA: JAQUELINE MARIA MACEIO MATRICULA 16213110008 
 Faz-se necessário entender o que é motivação, antes de começar a relacionar as teorias 
que descrevem o processo motivacional. Embora os estudos sobre motivação pertençam 
especificamente à área da Psicologia, a teoria administrativa se fundamenta neles para 
criar condições de aplicabilidade dos seus conceitos na vida organizacional. Motivação 
é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação que o envolve (MASLOW, 
1996). Certamente, as pessoas diferem quanto ao seu impulso motivacional básico, e o 
mesmo indivíduo pode ter diferentes níveis de motivação que variam ao longo do tempo 
(BERGAMINI e CODA, 1995). 
A motivação está relacionada com três aspectos: a) A direção do comportamento 
(objetivo); b) A força e intensidade do comportamento (esforço); e c) A duração e 
persistência do comportamento (necessidade). Logo, a motivação é o desejo de exercer 
altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, 
condicionados pela capacidade de satisfazer algumas necessidades individuais. Para 
Goleman (1996: 93). 
Segundo alguns autores, como, Robbins (2002), Hendry e Petti Grew (2000), Maslow 
(1996), Bergamini e Coda (1995) e Neignez (1965), as primeiras teorias de motivação 
que foram formuladas na década de 1950 e atualmente são questionadas em termos de 
validade, constituem, em realidade, o fundamento das teorias contemporâneas. São elas, 
a Teoria da Hierarquia das Necessidades, a Teoria dos Dois Fatores e a Teoria X e Y. 
Fatores de Frederick Herzberg aborda a existência dos fatores motivacionais e 
higiênicos. Por meio de uma pesquisa com mecânicos e contadores nos Estados Unidos, 
em 1968, na qual ele pediu que as pessoas descrevessem em detalhes as situações em 
que se sentiam excepcionalmente bem ou mal, nos seus ambientes de trabalho, com o 
objetivo de identificar os fatores que geravam satisfação e aqueles que geravam 
insatisfação no trabalho. (CASADO, 2002). 
Além disso, Herzberg conclui que o oposto da satisfação não é a insatisfação, e sim 
nenhuma satisfação. Da mesma forma, o contrário da insatisfação não é a satisfação 
mais nenhuma insatisfação. (CHIAVENATO, 2005). 
Enfim, os líderes na Administração Pública precisam recorrer à competência e 
experiência dos teóricos que se debruçam sobre os estudos relacionados à motivação. 
Buscando aliar tais conhecimentos à realidade do setor público, só assim será possível 
traçar políticas de gestão de pessoas capazes de gerar transformações consideráveis na 
área. Caso contrário, o estereótipo de que o servidor público é alguém que não gosta de 
trabalhar e não atende ao público como deveria, tende a ser mantido e cada vez mais 
reproduzido, e estendido à nova geração de servidores públicos. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Rh Portal, Motivação na Gestão Pública. Disponibilizado em: 
http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/motivao-na-gesto-pblica/. Acesso em 6 de 
fevereiro de 2017 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed., São Paulo, SP: Pearson 
Prentice Hall, 2005. 
 CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: A dinâmica do sucesso das 
organizações. 2. ed.,Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 
BERGAMINI, Cecília Whitaker e CODA, Roberto. Psicodinâmica da Vida 
Organizacional. 2a. ed. - SP: Atlas, 1995. 
GOLEMAN, David. A Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. 
HENDRY, C. e PETTI GREW, A. Human Resource Management: an agenda for the 
1990’s. SAGE: Londres, 2000. 
 MASLOW, A. A Psicologia do Ser. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1996. 
MEIGNEZ, R. Pathologie Sociale de l´entrepise. Paris: Gauthier - Vilars, 1965. 
ROBBINS, Stephen Paul. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson 
Education, 2002. 
CASADO, Tânia. A motivação e o trabalho In:Fleury, Maria Teresa Leme. As pessoas 
na organização. São Paulo, SP: Editora Gente, 2002.

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