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Introdução a Oncologia

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07/08/2017
ONCOLOGIA
Tipo de câncer mais comum em homens e em mulheres: câncer de pele não melanoma
Mais comum em mulheres: 	 Mais comum em homens:
1) pele não melanoma			1) pele não melanoma
2) mama					2) próstata 
3) cólon e reto				3) traqueia, brônquios e pulmão 	
4) colo uterino				4) cólon e reto
5) traqueia, brônquios e pulmão		5) estômago 
6) estômago 					6) cavidade oral 
NEOPLASIAS BENIGNAS
Crescimento de forma organizada, geralmente lento, expansivo e apresentam limites bem definidos. Apesar de não invadirem os tecidos vizinhos, podem comprimir os órgãos e tecidos adjacentes.
Nomenclatura
Recebem o sufixo –OMA
Tecido cartilaginoso: CONDROMA
Tecido gorduroso: LIPOMA
Tecido glandular: ADENOMA
NEOPLASIAS MALIGNAS
As neoplasias malignas ou tumores malignos apresentam crescimento de forma desorganizada, rápida e limites mal definidos, manifestam um maior grau de autonomia e são capazes de invadir tecidos vizinhos e provocar metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e causar a morte
Nomenclatura
Os tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados: CARCINOMAS (ex: carcinoma basocelular)
 Epitélio de origem for glandular: ADENOCARCINOMAS (adenocarcinoma de ovário)
 Tecidos conjuntivos (mesenquimais): SARCOMAS (leiomiosarcoma)
SURGIMENTO DO CÂNCER
Uma célula mãe normal, pode sofrer uma mutação genética, ou seja, alterações no DNA, e as mesmas com material genético alterado se dividem e transmitem informações erradas para suas células filhas e assim sucessivamente. 
Elas podem sofrer processo de mutação espontânea, na qual não altera seu desenvolvimento normal ou podem sofrer mutação por exposição à carcinógenos (fatores químicos, físicos ou biológicos, ex: sol, radiação...) e assim haver alteração de seu desenvolvimento.
Essas alterações podem ocorrer em genes especiais – proto-oncogenes – que inicialmente estão inativos em células normais e quando ativado se transformam em oncogenes que causam a malignização.
CARCINOGENESE – ESTÁGIOS
Estágio de iniciação: As células sofrem os efeitos dos agentes cancerígenos que promovem a modificação de alguns de seus genes. Nesta fase as células já estão geneticamente alteradas, mais ainda não é possível de detecção tumoral clinicamente. 
Estagio de promoção: Momento em que as células iniciadas sofrem o efeito dos cancerígenos oncopromotores e então transformadas em células malignas de forma lenta e continua. Ex. de exposição... Alimentos e hormônios.
Estágio de progressão: Último estágio, onde as células malignas começam a multiplicação descontrolada e irreversível. O câncer já está instalado e surgem os primeiros sintomas clínicos da doença.
EXAMES CONFIRMATÓRIOS
Não podemos iniciar o tratamento sem a confirmação por meio desses exames. Por mais que pareça óbvia a presença do tumor, somente os exames podem confirmar o grau e a origem do tumor, e consequentemente nos direcionar para o melhor tipo de tratamento para determinada neoplasia. 
- Citologia oncótica 
- Histopatológico
- Imunohistoquímica
TIPOS DE DISSEMINAÇÃO TUMORAL
- Extensão direta ou por contiguidade (devido a proximidade anatômica) 
- Vasos linfáticos 
- Disseminação hematogênica (pelo sangue)
- Metástase para linfonodos
SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS
São um conjunto de sinais e sintomas que antecedem ou ocorrem concomitantes a presença de um câncer no organismo e que não são relacionados diretamente com invasão, obstrução ou efeitos metástaticos do tumor.
SISTEMA DE ESTADIAMENTO – TNM 
T (tamanho) → T0 a T4
N (acometimento de linfonodos) → N0 (sem comprometimento de linfonodos) a N3
M (metástase) → M0 (sem) a M1 (metástase distante) 
ESCALA DE CAPACIDADE FUNCIONAL (Zubrod)
	Zubrod
	Descrição
	0
	Paciente sem sintomas, ou sintomas mínimos.
	1
	Paciente sintomático, mas com capacidade para tratamento ambulatorial.
	2
	Paciente permanece no leito menos da metade do dia
	3
	Paciente permance no leito metade do dia
	4
	Paciente acamado, necessita de cuidados constantes.
TIPOS DE TRATAMENTO 
Cirurgia, quimioterapia, radioterapia e cuidados paliativos
A cirurgia pode ser:	
- Curativa (retirada completa do tumor)
- Diagnóstica 
- Citorredutora (retira boa parte da lesão) 
- Higiênica (só para limpeza da área) 
Quimioterapia
Forma de tratamento sistêmico do câncer com uso de medicamentos chamados “quimioterápicos”, que são administrados de acordo com esquemas terapêuticos, seja com intervalos regulares ou continuamente.
Radioterapia
É o método de tratamento local ou loco-regional do câncer, utiliza equipamentos e técnicas variadas para irradiação cautelosa de áreas do corpo humano previamente demarcadas. 
Na Radioterapia externa, hoje, a mais usada é por acelerador linear que consiste na aplicação diária de uma dose de radiação expressa em centigray (cGy) ou em gray (Gy), com tempo determinado e dose total fracionada a partir de uma fonte de irradiação localizada longe do corpo (teleterapia). 
Na Radioterapia “interna” temos a Braquiterapia, onde são inseridos cateteres na área onde o tumor está localizado, os cateteres são conectados a uma maquina que libera a radiação. 
Cuidados paliativos 
São oferecidos analgésicos, calmantes, e todo tipo de cuidado paliativo para amenizar o sofrimento do paciente sem oferecer cura.

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