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Nome: GLEICI KELI SOARES
Professora: Luciane Raffa.
Faculdade Network
Pedagogia 1 ano.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES
O conhecimento dos princípios que regem o funcionamento das principais funções mentais superiores constitui a base para o estudo do comportamento humano.
sensação;
 percepção;
 atenção;
 memória;
 linguagem;
 pensamento;
 emoção.
O primeiro estudo sobre as funções mentais superiores está sistematizado no “Da alma” (em grego Περὶ ψυχης, em latim De anima), escrito pelo filósofo grego Aristóteles de Estagira. É considerado o primeiro tratado em Psicologia.
DA ALMA” – ARISTÓTELES
O objetivo de Aristóteles nesta obra, composta de três livros, é analisar os principais problemas referentes à alma, que seria o princípio vital de todo e qualquer ser vivo. O livro I consiste em uma introdução e contextualização do tema abordado; o livro II apresenta análises sobre a relação entre alma e corpo, as faculdades da alma, nutrição e sensação; no livro III Aristóteles discute a imaginação e o pensamento, além das relações entre sensação e intelecto.
CONCEITOS DE SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
As informações relativas aos fenômenos do meio externo e ao estado do organismo são processadas em dois níveis: os níveis da sensação e da percepção.
Maior processamento pelo cérebro
Sensação Percepção
CONCEITOS DE SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Sensação e Percepção constituem a base de todos os mecanismos mentais.
SENSAÇÃO
É a operação que possibilita levar ao cérebro informações relativas a fenômenos do mundo exterior, ou ao estado do organismo. Sem ela, nenhuma atividade (física ou mental) seria possível. 
FORMAÇÃO DA SENSAÇÃO
Mecanismo de recepção
Transmissão do sinal
Decodificação
Formação de imagem mental
Por meio da sensação, utilizando o órgão do sentidos, o homem relaciona-se com o meio ambiente, seu próprio corpo e compreende como este se posiciona em relação ao meio
CONCEITO DE PERCEPÇÃO
Processo de transferência de estimulação física em informação psicológica; processo mental pelo qual os estímulos sensoriais são trazidos à consciência.
POR MEIO DA PERCEPÇÃO...
A pessoa interpreta:
Os fenômenos do mundo que a cerca;
Os fenômenos do mundo interno a ela; e
A posição que ocupa no espaço.
A percepção conjuga a sensação com um significado que a experiência anterior lhe atribui. Portanto, depende da memória e do pensamento.
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Enquanto a sensação depende, em essência, do estímulo e da capacidade do indivíduo de registrá-lo, a percepção depende de acontecimentos anteriores que envolveram o mesmo estímulo e que afetarão a interpretação da sensação pelo cérebro. 
TIPOS DE SENSAÇÕES
.Interoceptivas: Permitem ao cérebro tomar conhecimento do que acontece nos órgãos internos.
Ex: fome, calor, frio, desconforto etc.
.Proprioceptivas: São sensações que possibilitam ao cérebro tomar conhecimento do corpo no espaço e de sua posição em relação a outros corpos.
Ex: movimento, equilíbrio.
.Exteroceptivas: São sensações que permitem o contato entre o indivíduo e o meio externo, por meio do tato, paladar, olfato, audição e visão .
LIMIARES DE SENSAÇÃO
Para existir, a sensação requer a estimulação dos mecanismos de recepção celular em intensidade suficiente para ocorrer a transmissão da informação e posterior decodificação pelo sistema de reconhecimento.
Estímulos muito tênues, incapazes de impressionar os receptores ou gerar resposta suficiente para a transmissão interna, e estímulos elevados em excesso, ultrapassando a capacidade de resposta desses receptores, acabam não sofrendo detecção.
Limiar inferior de sensação
É o nível mínimo de intensidade de um estímulo capaz de produzir sensação reconhecível pelo indivíduo. Abaixo dele, tudo se passa como se o estímulo não existisse.
Limiar superior de sensação
 danifica os mecanismos de recepção, deixando de ser registrado;
 ultrapassa a possibilidade de resposta desses mecanismos; e/ou
 atinge um “patamar de saturação”, de tal ordem que suas variações deixam de ser detectadas pelos receptores. 
A sensação e seus limiares são relativos às condições do ambiente.
RELATIVIDADE DAS SENSAÇÕES
Condições de trabalho, estado emocional, transtornos físicos e mentais e uso de fármacos influem na sensibilidade aos estímulos e nos limiares da sensação.
A redução da capacidade sensorial traz riscos de acidentes em certas atividades; em outras, é imprescindível para o bom desempenho.
ESTUDO DA PERCEPÇÃO GESTALT.
GESTALT: É um termo alemão de difícil tradução. O termo mais próximo em português seria forma ou configuração, que não é utilizado, por não corresponder exatamente ao seu real significado em Psicologia.
Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria. Os experimentos com a percepção levaram os gestaltistas ao questionamento de um princípio implícito na teoria behaviorista – que há relação de causa e efeito entre o estímulo e a resposta – porque, para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. Para justificar essa postura, eles se baseavam na teoria do isomorfismo, que supunha uma unidade no universo, em que a parte está sempre relacionada ao todo.
Quando eu vejo uma parte de um objeto, ocorre uma tendência à restauração do equilíbrio da forma, garantindo o entendimento do que estou percebendo.
Esse fenômeno da percepção é norteado pela busca de fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compõem uma figura (objeto/situação).
MEIO GEOGRÁFICO E 
MEIO COMPORTAMENTAL
O comportamento é determinado pela percepção dos estímulos e, portanto, estará submetido à lei da boa-forma. O conjunto de estímulos determinantes do comportamento (lembremos da visão global dos gestaltistas) é denominado de meio.
São conhecidos dois tipos de meio:
 Meio geográfico – é o meio enquanto tal, o meio físico em termos objetivos.
 Meio comportamental – é o meio resultante da interação do indivíduo com o meio físico e implica a interpretação desse meio através das forças que regem a percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade).
CONCEITO DE PERCEPÇÃO
Processo de transferência de estimulação física em informação psicológica; processo mental pelo qual os estímulos sensoriais são trazidos à consciência.
A percepção conjuga a sensação com um significado que a experiência anterior lhe atribui. Portanto, depende da memória e do pensamento.
FATORES QUE AFETAM A PERCEPÇÃO
A sensação em si
O homem nunca percebe uma coisa ou a entende por completo. Os sentidos do homem limitam a percepção que ele tem do mundo à sua volta.
Características particulares do estímulo
 Intensidade (tendência de selecionar estímulos de maior intensidade);
 Dimensões (tendência de prestar mais atenção a anúncios maiores);
 Cor (um amarelo, por exemplo, destaca-se mais do que o cinza);
Características particulares do estímulo
 Mobilidade (percebem-se estímulos móveis mais facilmente);
 Frequência (a continuação monótona pode reduzir a receptividade ao estímulo. Por exemplo, deixa-se de ouvir o ruído de um relógio);
 Forma (percebem-se melhor sinais de forma e contorno bem delineados).
O estado psicológico de quem recebe o estímulo
 Experiências anteriores;
 Formação do indivíduo (valores, crenças, preconceitos, regras, normas, maturidade, nível de conhecimento);
 Motivos, emoções e expectativas que envolvem o estímulo ou as circunstâncias que o geram;
 Pressuposições a respeito do estímulo.
Situacionais
 Os mecanismos de percepção classificam e julgamas diferentes situações (por exemplo: hostil, perigosa, confortável, boa, ruim etc.
Aprendizagem perceptiva
 Desenvolvimento da capacidade de discriminar mínimos detalhes em materiais, produtos, serviços etc.
A capacidade perceptiva também pode regredir, assim como um músculo que atrofia por falta de uso.
FENÔMENOS DA PERCEPÇÃO
Contém componentes inatos, de aprendizagem e de maturação, e desenvolvem-se de forma tão gradativa, desde o nascimento, que se tornam despercebidos. Eles recebem influência de condições ambientais (iluminação, ruídos, temperatura etc.), capazes de provocar distorções e ilusões.
Constância perceptiva;
 Organização perceptiva;
 Movimento aparente e induzido;
 Profundidade;
 Ilusões perceptivas.
Constância perceptiva
É uma ilusão construída pelo cérebro que permitir admitir que os objetos possuem sempre as mesmas características (tamanho, cor, localização, peso etc.).
Organização perceptiva
Consiste em receber diversos estímulos, de um ou vários objetos, e integrá-los em uma unidade.
É regida por alguns princípios e tendências universais.
Organização perceptiva - Princípios e tendências universais
1- Lei da boa-forma
O cérebro atribui a uma sequência de elementos uma continuidade, estabelecendo a forma resultante mais aceitável pelo padrão do observador. Pode-se afirmar que a lei da boa-forma é uma tendência da nossa percepção.
A boa-forma, no entanto, seria a decodificação do elemento que objetivamos compreender. 
O exemplo da figura anterior ilustra a noção de boa-forma. Geralmente percebemos o segmento de reta a maior do que o segmento de reta b, mas, na realidade, isso é uma ilusão de ótica, já que ambos são idênticos. 
A maneira como se distribuem os elementos que compõem as duas figuras não apresenta equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade suficientes para garantir a boa-forma, isto é, para superar a ilusão de ótica.
CAMPO PSICOLÓGICO
É entendido como um campo de força que nos leva a procurar a boa-forma. Funciona figurativamente como um campo eletromagnético criado por um imã. Esse campo de força psicológico tem uma tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. É uma tendência de agrupar elementos, de estabelecer uma unidade.
Esse processo ocorre de acordo com os seguintes princípios de agrupamento:
 Proximidade;
 Semelhança;
 Fechamento.
Organização perceptiva - Princípios e tendências universais
2- Princípio do agrupamento
a) Proximidade
Os elementos mais próximos tendem a ser agrupados 
Organização perceptiva - Princípios e tendências universais
2- Princípio do agrupamento
b) Semelhança
Os elementos semelhantes são agrupados. 
2- PRINCÍPIO DO AGRUPAMENTO – SEMELHANÇA
Organização perceptiva - Princípios e tendências universais
2- Princípio do agrupamento
c) Fechamento
Ocorre uma tendência de completar os elementos faltantes da figura para garantir sua compreensão. 
2- PRINCÍPIO DO AGRUPAMENTO – FECHAMENTO
Organização perceptiva - princípios e tendências universais
3- Relação figura e fundo
Tendência organizadora fundamental, comum a toda percepção, ela possibilita que, em qualquer conjunto de estímulos, sempre se destaque uma porção mais organizada e definida – a figura – com um fundo coadjuvante. 
3- RELAÇÃO FIGURA E FUNDO
 
A relação figura e fundo tem um caráter dinâmico: o que em um instante é figura pode, logo a seguir, tornar-se fundo.
Experiências anteriores, fatores emocionais, a natureza dos estímulos contribuem na construção da relação figura e fundo, que não se aplica apenas a imagens.
INSIGHT: O termo designa uma compreensão imediata, enquanto uma espécie de “entendimento interno”.
Acontece, às vezes, de estarmos olhando para uma figura/situação que não tem sentido para nós e, derrepente, sem que tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a relação figura-fundo elucida-se. E essa elucidação é chamada de insight.
Movimento aparente e induzido
A movimentação de um objeto cria a percepção de que outro se desloca. 
A eficácia desse efeito recebe a influência da aprendizagem e das expectativas do observador.
Profundidade
- O objeto mais nítido parece mais próximo;
- Objetos que se deslocam parecem mover-se tanto mais rapidamente, quanto mais próximos se encontram do observador.
Ilusões perceptivas
É a percepção ou interpretação errônea de estímulos sensoriais externos reais.
Percepção subliminar:
Qualquer estímulo abaixo do limiar da consciência que, não obstante, produz efeitos na atividade psíquica.
O estímulo ou mensagem subliminar produzirá efeitos no inconsciente, podendo ressurgir a qualquer momento (às vezes, com o nome de “intuição”).
ATENÇÃO E MEMÓRIA
DEFINIÇÃO DE ATENÇÃO
Atenção é o mecanismo que permite a fixação em alguns estímulos, internos ou externos, organizando informações significativas para possibilitar algum tipo de ação.
ATENÇÃO : Constitui o filtro fundamental dos estímulos para o funcionamento da percepção, da memória e do pensamento.
A informação ignorada (isto é, eliminada no processo de filtragem) não participará do processo de decisão.
A obtenção e a permanência da atenção dependem das características dos estímulos: intensidade, novidade, repetição.
Fatores internos aos indivíduos também influenciam no despertar e na manutenção da atenção: necessidades e objetivos; prazer; indício de algo temido, esperado ou antecipado.
O homem sempre visa a um objetivo e pode ser condicionado por suas necessidades. Portanto, transformar um assunto em necessidade constitui estratégia para ganhar a atenção (e, em consequência, a percepção) do sujeito.
A atenção pode ser arbitrária (voluntária), quando dirigida pela vontade do indivíduo, ou involuntária. A comunicação capaz de despertar a atenção involuntária possui grande eficácia.
Para que algo desperte a atenção, faz-se necessária sua nomeação.
Possuir um nome constitui condição básica para ocupar espaço perceptivo de um indivíduo. A partir da nomeação (por exemplo, “computador”), as pessoas passam a reconhecer a sua existência, tornando-se possível despertar-lhes atenção.
É a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, internamente, no cérebro .
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias.
É a base do conhecimento. E como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida.
Memória declarativa ou explícita
 Memória não-declarativa ou implícita
É a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por sua vez em: 
 Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços". 
 Memória de curto prazo. É a memória com duração de algumas horas. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar do que se vestiu no dia anterior, ou com quem se encontrou. 
 Memória de longo prazo. É a memória com duração de meses a anos. Um exemplo é a capacidade de aprendizado de uma nova língua. 
É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida. 
A Grosso modo, a memória declarativa armazena o saber que algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto se deu. 
MEMORIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO
Ativa-se um conteúdo da memória com base em sinais – informações recebidas pelos sentidos -, ocorrendo o fenômeno da atenção. Se ao sinal não corresponde a atenção, a informaçãoperde-se sem ativar a memória. 
Ativa-se um conteúdo da memória com base em sinais – informações recebidas pelos sentidos -, ocorrendo o fenômeno da atenção. Se ao sinal não corresponde a atenção, a informação perde-se sem ativar a memória. 
Os estímulos para despertar a atenção do indivíduo devem ser capazes de, além de quebrar sua concentração, promover a associação, por meio da memória, com o comportamento desejado.
Por isso, a repetição no processo de ensino-aprendizagem é importante. 
Uma vez que se tenha prestado atenção e registrado o estímulo, ocorre a possibilidade de recuperação de informações, vasculhando-se os “depósitos” da memória. 
O material verbal é armazenado por seu significado (suas ideias – as pessoas não se lembram das formas das letras). O material visual, na forma de imagens.
Na recuperação do material, entretanto, a mente humana faz composições, preenche lacunas, aumenta, distorce, abrevia etc. Questões dolorosas tendem a ser “esquecidas”, recuperando-se mais facilmente as coisas agradáveis. 
Codificação – conteúdo memorizado não consegue mais ser identificado;
 Armazenamento – efeito do tempo;
 Recuperação – os assuntos misturam-se, associam-se.
Para melhorar a recuperação deve-se assegurar que os pontos fundamentais ficaram bem assinalados, bem como devem ser reforçados periodicamente, sempre considerando-se os fenômenos de sensação e percepção apresentados. 
Concentração da atenção – ambiente deve favorecer a concentração;
 Enriquecimento do material por associação de ideias, informações e imagens;
 Organização e classificação do material;
 Integração com outros assuntos.
A eficiência dos itens anteriores aumenta quando desenvolvidos em grupo, porque as diferentes percepções enriquecem as associações.
ENRIQUECIMENTO DA MEMÓRIA
O uso de diferentes sentidos (visão, audição etc.), ao tratar determinado assunto, ativa diferentes formas de memória. Sabe-se que há pessoas que memorizam melhor um assunto por meio da visão; outras privilegiam a audição etc. A combinação dos sentidos amplia a recepção dos estímulos (daí a importância dos audiovisuais).
Por outro lado, também se reconhece a existência de um ponto de saturação da memória, a partir do qual o esforço de memorização torna-se desproporcional ao resultado.
Exemplo: excesso de conteúdos apresentados.
LINGUAGEM E PENSAMENTO
Linguagem - É qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. Embora os animais também se comuniquem, a linguagem propriamente dita pertence apenas ao Homem.
Não se devem confundir os conceitos de linguagem e de língua. Enquanto aquela (linguagem) diz respeito à capacidade ou faculdade de exercitar a comunicação, latente ou em ação ou exercício, esta última (língua ou idioma) refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).
COMUNICAÇÃO- O homem, na comunicação, utiliza-se de sinais devidamente organizados, emitindo-os a uma outra pessoa. A palavra falada, a palavra escrita, os desenhos, os sinais de trânsito são alguns exemplos de comunicação, em que alguém transmite uma mensagem a outra pessoa. Há, então, um emissor e um receptor da mensagem. A mensagem é emitida a partir de diversos códigos de comunicação (palavras, gestos, desenhos, sinais de trânsito...). Qualquer mensagem precisa de um meio transmissor, o qual chamamos de canal de comunicação e refere-se a um contexto, a uma situação.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - 
Emissor: o que emite a mensagem;
 Receptor: o que recebe a mensagem;
 Mensagem: o conjunto de informações transmitidas;
 Código: a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem. A comunicação só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem;
 Canal de Comunicação: por onde a mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais etc.;
 Contexto: a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente.
Na linguagem coloquial, ou seja, na linguagem do dia-a-dia, usamos as palavras conforme as situações que nos são apresentadas. Por exemplo, quando alguém diz a frase "Isso é um castelo de areia", pode estar atribuindo a ela sentido denotativo ou conotativo. Denotativamente, significa "construção feita na areia da praia em forma de castelo"; conotativamente, significa "ocorrência incerta, sem solidez". 
Temos, portanto, o seguinte:
 Denotação: É o uso do signo em seu sentido real.
 Conotação: É o uso do signo em sentido figurado, simbólico.
Para que seja cumprida a função social da linguagem no processo de comunicação, há necessidade de que as palavras tenham um significado, ou seja, que cada palavra represente um conceito. Essa combinação de conceito e palavra é chamada de signo. O signo lingüístico une um elemento concreto, material, perceptível (um som ou letras impressas) chamado significante, a um elemento inteligível (o conceito) ou imagem mental, chamado significado. Por exemplo, a "abóbora" é o significante - sozinha ela nada representa; com os olhos, o nariz e a boca, ela passa a ter o significado do Dia das Bruxas, do Halloween .
Signo linguístico é formado pelo significado, a que corresponde um conceito e, pelo significante, a que corresponde uma imagem acústica ou gráfica do conceito.
Deste modo, podemos dizer que o signo é uma entidade de duas faces, o significado e o significante, intimamente ligadas, que se reclamam reciprocamente quando comunicamos.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM - O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, ou demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, entre outros; conseqüentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes: 
 Função Referencial; 
 Função Conativa; 
 Função Emotiva; 
 Função Metalingüística; 
 Função Fática; 
 Função Poética.
Em um mesmo contexto, duas ou mais funções podem ocorrer simultaneamente: uma poesia em que o autor discorra sobre o que ele sente ao escrever poesias tem as linguagens poética, emotiva e metalingüística ao mesmo tempo.
Função Referencial
Quando o objetivo do emissor é informar, ocorre a função referencial, também chamada de denotativa ou de informativa. São exemplos de função denotativa a linguagem jornalística e a científica. 
Ex.: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pêra.
O texto acima tem por objetivo informar o que contém a cesta, portanto sua função é referencial.
Função Conativa
Ocorre a função conativa, ou apelativa, quando o emissor tenta convencer o receptor a praticar determinada ação. É comum o uso do verbo no Imperativo, como "Compre aqui e concorra a este lindo carro".
"Compre aqui..." é a tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação de comprar ali.
Função Emotiva
Quando o emissor demonstra seus sentimentos ou emite suas opiniões ou sensações a respeito de algum assunto ou pessoa, acontece a função emotiva, também chamada de expressiva.
Ex.: Nós o amamos muito, Ronaldinho!!
Função Metalinguística: É a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra.
Ex.: Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as idéias para o papel, sinto-me realizada...
Função Fática: A função fática ocorre, quando o emissor testa o canal de comunicação, a fim de observar se está sendo entendido pelo receptor, ou seja, quando o emissor quebraa linearidade contida na comunicação. São perguntas como "não é mesmo?", "você está entendendo?", "cê tá ligado?", "ouviram?", ou frases como "alô!", "oi".
Ex.: Alô Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém me ouve? Alô!!
Função Poética: É a linguagem das obras literárias, principalmente das poesias, em que as palavras são escolhidas e dispostas de maneira que se tornem singulares.
Para dominar uma linguagem, a pessoa tem que representar, mentalmente, alguma coisa por um som, imagem ou signo.
É por meio da linguagem que se passa ao nível dos sentidos ao nível do racional, possibilitando a formação do pensamento abstrato e lógico.
O pensamento compreende as atividades mentais, como raciocinar, resolver problemas e formar conceitos.
Existe um pensamento não-dirigido, a atividade mental errante, sem meta específica, em que lembranças, fantasias, percepções e associações misturam-se, em oposição a um pensamento dirigido. Este possui meta, destina-se a resolução de problemas. O sucesso na solução de problemas liga-se a forma de pensar.
Tanto a linguagem, quanto o pensamento passam por estágios de desenvolvimento;
 As mensagens e desafios devem guardar sintonia com o estágio de desenvolvimento mental do sujeito-alvo;
 Informações com alto nível de abstração e sem sintonia com o estágio de desenvolvimento do sujeito-alvo, desperta ansiedade; 
 A capacidade de absorção e elaboração, pelo indivíduo, das informações que recebe, vincula-se ao estágio de desenvolvimento do pensamento por ele atingido;
Linguagem e pensamento constituem a base do processo de comunicação;
 A instrução tem maior probabilidade de atingir os resultados esperados quando emprega linguagem ajustada à compreensão das pessoas: desencadeia atenção, percepção e sequência de pensamentos capazes de conduzir à ação;
 Deve-se observar que a linguagem compreende a fala e todas as maneiras de se comunicar: postura física, comportamentos, imagens etc.
EMOÇÃO
Definição emoção
Complexo estado de sentimentos, com componentes somáticos, psíquicos e comportamentais, relacionados ao afeto e ao humor.
Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação. 
Conjunto de sinais e sintomas físicos e psíquicos indicativos de uma vivência de forte intensidade. 
A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado neuropsicofisiológico. 
O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psicofisiológica. São reações vivenciais (ansiedade, medo, alegria, amor).
Afeto X Humor
Afeto – experiência da emoção observável, expressa pelo indivíduo. É uma emoção que se exprime e que se observa de imediato. Um sentimento transforma-se em um afeto quando pode-se observar pela conduta. Distingue-se do humor que, por sua vez, refere-se à uma emoção disseminada (exemplos:euforia, cólera e tristeza). O afeto está para o humor, assim como o tempo está para o clima. O afeto pode ser amplo, retraído (empobrecido), embotado ou apagado. A expressão dos afetos implica em expressão facial, gestos, timbre de voz, etc. Na retração, o afeto caracteriza-se por uma redução da capacidade de expressão. 
Afeto X Humor
Humor – experimenta-se subjetivamente. É a tonalidade afetiva que acompanha os processos psíquicos, dando colorido a cognição, às percepções, aos conceitos etc.
É um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo. 
Afetividade 
 É a atividade do psiquismo que constitui a vida emocional do ser humano.
 Aspecto da vida psíquica que mais precoce e constantemente se altera em estados psicopatológicos de qualquer feitio ou natureza.
 Penetra todos os demais aspectos da vida psíquica.
O melhor exemplo que podemos referir para entender a Afetividade é compará-la à óculos através dos quais vemos o mundo. São esses hipotéticos óculos que nos fazem enxergar nossa realidade desse ou daquele jeito. Se esses óculos não estiverem certos podemos enxergar as coisas maiores ou menores do que são, mais coloridas ou mais cinzentas, mais distorcidas ou fora de foco. Tratar da Afetividade significa regular os óculos através dos quais vemos nosso mundo
RAZÃO E EMOÇÃO
Aceita-se a complexa interação entre as funções mentais superiores; compreende-se que as decisões conscientes possuem componentes emocionais e racionais, sendo a distinção entre eles meramente formal.
A emoção atua sobre todas as funções mentais superiores:
 Os componentes emocionais modificam a sensação – um indivíduo em elevado estado de ansiedade possui seus limiares de sensação nitidamente afetados para determinados estímulos;
 A percepção relaciona-se diretamente com a emoção do momento – a interpretação que um indivíduo faz de um fenômeno depende estreitamente de fatores emocionais; 
Todos os estudantes reconhecem, de maneira nítida, como a emoção atua sobre a memória, em especial nas provas;
 Os efeitos da emoção sobre pensamento e linguagem são inquestionáveis e dispensam exemplos. 
Representação da realidade 
As coisas representam algo diferente para diferentes pessoas, ou seja, elas têm Representação diferente e pessoal para cada um de nós. 
Vivências 
A Representação diferenciada que cada um de nós atribui aos fatos e acontecimentos vividos transforma esses fatos e acontecimentos em Vivências pessoais, ou seja, fatos e acontecimentos pessoalmente valorizados e representados, única e exclusivamente por nós. Portanto, nossas Vivências são nossas experiências pessoais da realidade que vivemos. Duas pessoas não podem experimentar uma mesma Vivência, embora possam experimentar um mesmo fato ou acontecimento porque cada uma delas Representará esse fato ou acontecimento de maneira pessoal e diferente. 
Sentimentos 
As Vivências produzem Sentimentos no ser humano . 
Reações vivenciais 
As Reações Vivenciais produzem sentimentos. Assim como as reações alérgicas produzem tipos diferentes de alergia nas diferentes pessoas, também as Reações Vivenciais determinam sentimentos diferentes nas diferentes pessoas, diferentes quanto ao tipo e quanto a intensidade.
As Reações Vivenciais, portanto, os sentimentos, serão sempre proporcionais ao significado que os fatos têm para as pessoas, ou seja, dependerão daquilo que os fatos representam para a pessoa. Um mesmo fato ou acontecimento poderá determinar sentimentos diferentes em diferentes pessoas porque eles representam também algo diferente para diferentes pessoas. 
Reações normais e não-normais 
Existem 3 elementos necessários para definir uma Reação Vivencial como normal ou não: a causa objetiva para que a pessoa manifeste uma Reação Vivencial, a proporção entre a Vivência causadora e a Reação Vivencial e a relação temporal entre a Vivência causadora e a Reação Vivencial. 
Sentimentos não-normais 
Os sentimentos não serão normais sempre que forem determinados por causas íntimas, pessoais, imaginárias ou que não correspondem à realidade concreta e objetiva. Essas causas subjetivas vêm de dentro da pessoa, de sua intimidade emocional e, muitas vezes, inexplicavelmente. 
Afetividade 
É a Afetividade quem dá valor e Representa nossa realidade. Essa Afetividade também é capaz de Representar um ambiente cheio de gente como se fosse ameaçador, é capaz de nos fazer imaginar que pode existir uma cobra dentro do quarto ou ainda, é capaz de produzir pânico ao nos fazer imaginar que podemos morrer de repente.
A Afetividade valoriza tudo em nossa vida, tudo aquilo que está fora de nós, como os fatos e acontecimentos, bem como aquilo que está dentro de nós (causas subjetivas), como nossos medos, nossos conflitos, nossos anseios etc. A Afetividade valoriza também os fatos e acontecimentos de nosso passado e nossas perspectivas futuras.
O melhor exemplo que podemos referir para entender a Afetividade é compará-la à óculos através dos quais vemos o mundo. São esseshipotéticos óculos que nos fazem enxergar nossa realidade desse ou daquele jeito. Se esses óculos não estiverem certos podemos enxergar as coisas maiores ou menores do que são, mais coloridas ou mais cinzentas, mais distorcidas ou fora de foco. Tratar da Afetividade significa regular os óculos através dos quais vemos nosso mundo. 
Conflitos íntimos 
Os Conflitos Íntimos, juntamente com as frustrações presentes e passadas, os traumas presentes e passados e os complexos compõem aquilo que chamamos de causas subjetivas para as Reações Vivenciais Não-Normais. Serão sempre não-normais pelo fato de se originarem sem uma causa concreta e objetiva detectável. E as causas subjetivas causarão tanto mais incômodos e tanto mais Reações Vivenciais Não-Normais quanto mais alterada estiver nossa Afetividade. Portanto, a correção da Afetividade alterada será o primeiro e mais importante passo para o tratamento de todos os quadros emocionais. 
Transtornos emocionais afetivos 
Os transtornos emocionais afetivos podem existir de duas maneiras:
a) a pessoa está afetivamente abalada ou;
b) ela é afetivamente problemática. É a mesma colocação que se pode fazer entre estar com alergia e ser alérgico. 
Pessoas que estão afetivamente abaladas normalmente são aquelas cuja personalidade original não tem traços naturais de sensibilidade afetiva exagerada mas que, por razões momentâneas e circunstanciais, acabam tendo problemas afetivos. Entre essas razões circunstanciais e momentâneas as mais comuns, hoje em dia, são o estresse continuado, as perdas e decepções, as exigências de adaptação do cotidiano entre outras. Esse tipo de transtorno afetivo surge em algum momento na vida de uma pessoa afetivamente normal, e pode ser entendido como uma espécie de esgotamento decorrente da sobrecarga de Vivências tensas e traumáticas. 
O segundo tipo, aquele que é afetivamente problemático, existe em pessoas com traços de personalidade de sensibilidade afetiva é exagerada. Para essas pessoas a vida normalmente é sentida com mais emoções e as Vivências tendem a ser experimentadas com maior sentimento. São pessoas ansiosas por natureza, naturalmente sentimentais, pessoas que se magoam com facilidade, sofrem por excesso de responsabilidade. Normalmente são pessoas mais retraídas, pouco extrovertidas e que não deixam transparecer suas emoções. 
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Definição: Na visão tradicional a inteligência é conceituada como a capacidade de responder a testes de inteligência, o Q.I. Alguns testes realizados demonstram que a "faculdade geral da inteligência" não muda muito com a idade ou com treinamento ou experiência. A inteligência é um atributo ou uma faculdade inata do ser humano. 
Na visão tradicional a inteligência é conceituada como a capacidade de responder a testes de inteligência, o Q.I. Alguns testes realizados demonstram que a "faculdade geral da inteligência" não muda muito com a idade ou com treinamento ou experiência. A inteligência é um atributo ou uma faculdade inata do ser humano. 
Em Paris, em 1900, quando alguns pais procuraram o Sr. Alfred Binet questionando-o se haveria alguma possibilidade de detectar, através de testes psicológicos, o sucesso ou o fracasso de suas crianças nas séries primárias das escolas parisienses, Binet cria o teste de inteligência, em que o Q.I. seria sua medida. 
A inteligência é um constructo hipotético, pois o ser humano possui diferentes habilidades intelectuais de diferentes inteligências. 
Então, inteligência não é simplesmente saber muitas coisas, porque ela tem que provar-se.
Para Gardner (1983) não bastavam as críticas, ele acreditava que deveriam ser abandonados os testes e suas correlações e partir para observar as fontes de informações mais naturalistas a respeito de como as pessoas, no mundo todo, desenvolvem capacidades importantes para seu modo de vida. 
Inteligência pode ser definida como a capacidade de adquirir novos conhecimentos e aplicá-los em novas situações para resolver problemas não programados.
É a capacidade de adaptação no meio ambiente.
Gardner teorizou as sete inteligências:
1. Inteligências Linguísticas: característica dos poetas;
2. Inteligências Lógico-Matemática: capacidade lógica e matemática;
3. Inteligências Espacial: capacidade de formar um mundo espacial e de ser capaz de manobrar e operar utilizando esse modelo (Marinheiros, Engenheiros, cirurgiões etc.);
4. Inteligência Musical: possuir o dom da música como Mozart;
. Inteligência Corporal-Cinestésica: capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo (Dançarinos, Atletas, artistas etc.);
6. Inteligência Interpessoal: capacidade de compreender outras pessoas (Vendedores, Políticos, Professores etc.);
7. Inteligência Intrapessoal: capacidade correlativa, voltada para dentro. Capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e de utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida.
Tipologia:
 Inteligência do tipo racional ou cognitiva (Linguísticas, Lógico-Matemática, Espacial, Musical, Corporal-Cinestésica);
 Inteligência do tipo emocional (Intrapessoal, Interpessoal).
A inteligência emocional é a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar estados anímicos próprios e alheios.
O primeiro uso do termo "inteligência emocional" é geralmente atribuído a Wayne Payne, citado em sua tese de doutoramento, em 1985. O termo, entretanto, havia aparecido anteriormente em textos de Hanskare Leuner (1966). Stanley Greenspan também apresentou em 1989 um modelo de inteligência emocional, seguido por Peter Salovey e John D. Mayer (1990), e Goleman (1995).
“[...] a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros" (SALOVEY; MAYER, 2000). 
Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra. 
 Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio. 
 Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes; 
 Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional – e a aptidão para lidar com os próprios sentimentos. 
“[...] capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos" (GOLEMAN, 1998).
Habilidades:
 Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem (intra); 
 Controle Emocional - habilidade de lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida (intra); 
 Auto-Motivação - capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal (intra); 
 Reconhecimento de emoções em outras pessoas (inter); e 
 Habilidade em relacionamentos interpessoais (inter). 
Todas habilidades são importantes para o autoconhecimento, mas as duas últimas são importantes para: 
 Organização de Grupos - habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea. 
 Negociação de Soluções - característica do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos. 
 Empatia - é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum. 
 Sensibilidade Social - é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.

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