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Conceitos básicos do Aconselhamento não


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CONCEITOS BÁSICOS DO ACONSELHAMENTO NÃO-DIRETIVO
O terapeuta provê uma atmosfera de compreensão e aceitação, onde o cliente pode expressar-se abertamente.
A tarefa do terapeuta não é curar, mas prover aceitação, compreensão e observações ocasionais.
O terapeuta centrado no cliente mantém uma certeza de que a personalidade interior, e talvez não desenvolvida do cliente, é capaz de entender a si mesma. 
O Self
Não é uma entidade estável, imutável, entretanto, observado num dado momento, parece ser estável. 
Isto se dá porque congelamos uma seção da experiência a fim de observá-la.
Self ideal: seria aquilo que você gostaria de ser, como você se imagina ser;
Self real: é quem você realmente é, e é onde contém a tendência para a realização.
Autorealização
Todos os seres humanos são motivados fundamentalmente por um processo voltado para o crescimento, tendência para a realização.
Todas as experiências para sua auto realização têm como centro o eu. 
Embora essa ânsia pela auto realização seja inata, pode ser incentivada ou reprimida por experiências da infância e por aprendizagem
Congruência
 Grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência. Ela se relaciona às discrepâncias entre experienciar e tomar consciência.
Um alto grau de congruência significa que uma interação entre: Comunicação (o que se está expressando); A experiência (o que está ocorrendo em nosso campo); A tomada de consciência (o que se está percebendo); 
Teoria da Personalidade
A noção de ‘eu’: Refere-se a maneira pela qual a pessoa se percebe, atuando no meio. Essa imagem se desenvolve quando a pessoa se relaciona com outras pessoas – é como uma auto-imagem. 
Características funcionais da noção de ‘eu’:
O ‘eu’ é o mediador entre as emoções e a consciência;
O ‘eu’ busca ajustar-se ao meio da melhor maneira possível;
O ‘eu’ busca um equilíbrio pessoal global;
A orientação não diretiva
Surge enquanto reação ao modelo de orientação diretiva;
Evita a centralização nos problemas e diagnósticos;
Finalidade: não é resolver certo problema, mas ajudar o indivíduo a obter integração, independência e amadurecimento;
O Aconselhamento consiste numa relação estruturada e permissiva que propicia ao indivíduo um certo grau de autocompreensão, resultando em novas atividades mais positivas; 
O orientador age como catalisador através de uma atitude de profundo respeito, aceitação e confiança na capacidade de autocompreensão e autodeterminação do orientando;
Aconselhamento se relaciona mais com atitudes do que com ações. Ações são resultados das mudanças de atitudes;
Aconselhamento envolve uma relação. Sendo assim, há uma maior ênfase na relação do que nas técnicas;
Existem três aspectos importantes a se considerar sobre a postura do orientador: compreensão, aceitação e capacidade de comunicação;
Aceitação
Envolve duas coisas:
Reconhecimento das diferenças individuais;
Rejeição dos termos de comparação entre seres humanos, reconhecendo cada um como um todo único;
A aceitação não consiste na aprovação de um ou outro traço, mas na aceitação como um todo;
Compreensão
Trata-se de compreender com clareza aquilo que o cliente está tentando expressar;
Compreensão diz de um processo de compartilhamento das vivências expressas pelo orientando;
Não é suficiente que apenas se conheça os fatos da vida do cliente, mas sim que se compreenda como ele reagiu a estes fatos e quais atitudes resultaram disto;
Como comunicamos a compreensão que adquirimos de nosso clientes?
Fazendo reflexões de conteúdo emocional ao invés do conteúdo fatual;
Situações mais propicias para o uso: (Rogers)
Estado de tensão emocional,
Capacidade de o cliente lidar com sua própria vida;
Desejo de receber ajuda;
Inexistência de deficiências orgânicas;
Nível intelectual suficiente;