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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
_________________________________________________
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 6º Flex e 7º SEMESTRE
ADRIANA FATIMA ARRUDA DA COSTA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
RELATÓRIO FINAL
Várzea Grande/MT
2017
ADRIANA FATIMA ARRUDA DA COSTA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Il – Anos Iniciais do Ensino Fundamental 6º Flex e 7º semestre.
Orientador: profª. Ms. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor eletrônico: Marcia de Souza Quadros Muller
Tutor de sala: Rogina Marques de Arruda
Várzea Grande/MT
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	03
2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional	04
	
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO	06
3.1 Caracterização do Campo de Estágio	06
3.2 A Rotina.................	09
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
4.1 Introdução		14
4.2 Dados Gerais do Projeto	14
4.3 Referencial Teórico	16
4.4 Planos de Aula da Intervenção	18
4.5 Relato da Aplicação da Intervenção	23
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................	25
MOSTRA DE ESTÁGIO NO FÓRUM DA DISCIPLINA	26
REFERÊNCIAS	27
1 INTRODUÇÃO 
O estágio em docência nos anos iniciais do ensino fundamental II foi realizado na EMEB Prof.ª Ângela Jardim Botelho, localizada no Bairro Canellas, Várzea Grande, MT.
Acompanhou-me no estágio, a professora regente da turma do 4º ano do Ensino Fundamental I, tendo sua formação no curso: Pedagogia e em Geografia, pós-graduada em Coordenação Pedagógica e mestranda em Ciência da Educação. A intervenção foi feita no período matutino e o estágio teve computado 52 horas. Conforme combinado com a professora regente, ela me passou os conteúdos com os quais estava trabalhando. Durante esse período, houve também a interação com professores (as) de outras salas e anos (1º, 2º, 3º e 4º).
Ao chegar à sala de aula, as crianças já estavam me esperando, pois, a professora havia lhes avisado com antecedência, de minha presença e permanência nas aulas durante aquela semana. Confesso que a primeira vez frente à turma ficou um pouco sem saber por onde começar (nervosa). Mas, logo superado pela vontade de passar algum conhecimento às crianças, que a essa altura, prestavam atenção em todos os meus movimentos. Ou seja, a minha postura, (comportamento), estava sendo cuidadosamente analisado pelas crianças. 
A experiência vivida através da prática em sala de aula me mostrou claramente o que significa ser professor. Saber como explicar determinado conteúdo ao aluno. 
Depois de ter trabalhado o texto na aula de Português, a professora Ana Maria usou o mesmo na aula de Geografia: onde os porquinhos moravam? De (que lugar) onde o porquinho preguiçoso tirou a palha para fazer a sua casa? E a madeira? E o barro para fazer os tijolos? Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar, para exercer com êxito sua futura profissão.
2. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
O estágio foi realizado na EMEB Prof.ª Ângela Jardim Botelho, localizada no Bairro Canellas, Várzea Grande, MT, e recebeu esse nome em homenagem a uma professora da rede, que grandes serviços prestou à comunidade local.
A escola funciona com 10 salas de aula amplas e arejadas possuindo 500 alunos matriculados nas turmas de 1° ao 4° ano do ensino fundamental. A escola é mantida pelo recurso federal PDE, PDDE mais educação e pela SMECEL. 
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional
O estágio nos da à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que, e como, devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento, até chegar a um patamar aceitável, onde possamos dizer que; estamos prontos a assumir uma sala de aula.
Segundo Freire, apud Weiduschat (2007, p. 50-51).
Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende [...] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. [...] A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.
  Para Vygotsky, 
a aprendizagem se da através da interação com outros indivíduos. A Psicologia da Educação e Aprendizagem reforça essa tese. “Não é possível aprender e apreender sobre o mundo, sobre as coisas, se não tivermos o outro, ou seja, é necessário que alguém atribua significado sobre as coisas, para que possamos pensar o mundo à nossa volta”. (SILVA, 2007, p.12)
A principal tarefa do professor, portanto, é interferir no que Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento proximal. Segundo (SILVA, 2007, p.13) “a 
Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre aquilo que o ser humano consegue fazer sozinho e o que ele consegue desenvolver com a mediação do outro”. É a partir dos saberes que o indivíduo já possui que o professor deve começar a educá-lo formalmente. Ou seja, intervir na zona de desenvolvimento proximal.
Quando a professora LUCIANE pede para seus alunos lerem o texto, e depois reescreverem com suas palavras, ela está fazendo as crianças pensarem. Pois, terá que fazer uma análise crítica do texto, mentalmente, e em seguida fazer uma síntese do que entenderam. “No resumir, busca-se referenciar as ideias relevantes [...] os estudantes exercitam o pensar, porque necessitam estabelecer critérios discriminativos, capazes de vislumbrar o que de fato é relevante e pertinente ao assunto”. (TOMELIN e SIEGEL. 2007, p. 166).
Partindo do pressuposto que as pessoas aprendem através da interação com o meio em que vivem. Para aprender a falar, basta que o indivíduo vivesse em um ambiente onde haja outros falantes. Da mesma forma se aprende ler e escrever, em um ambiente letrado, onde os alunos e professores tenham o hábito da leitura e da escrita. É através da interação com as letras que o aluno se tornará um leitor proficiente.
Infelizmente, há os que acreditam que trabalhar nas aulas de língua portuguesa “apenas” (como se isso fosse pouco) leitura e produção textual não possibilitam ao aluno o conhecimento sobre a língua. Muito pelo contrário, é lendo e produzindo os mais diferentes gêneros textuais que o educando vai ampliar seu leque de possibilidades e conhecimentos sobre a língua. (LÜBKE. 2007, p.75) grifo nosso. 
O Estágio supervisionado é muito mais que a realização de exigências acadêmicas. Ele é um agente de crescimento profissional e pessoal. Além de ser uma importante ferramenta de integração entre escola, universidade e comunidade.
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO 
3.1 Caracterização do Campo de Estágio 
O Estagio Curricular Obrigatório II, nos anos iniciais do ensino fundamental, foi realizado na EMEB Prof.ª Ângela Jardim Botelho, localizada no Bairro Canellas, na cidade de Várzea Grande-MT, e recebeu esse nome em homenagem a uma professora da rede, que grandes serviços prestaram à comunidade local.
A escola funciona com 10 salas de aula amplas e arejadas possuindo 500 alunos matriculados nas turmas de 1° ao 4° ano do ensino fundamental. A escola é mantida pelo recurso federal PDE, PDDE mais educação e pela SME. 
A estrutura física da escola é de médio porte e recentemente passou por reformas e alguns espaços foram estendidos para atender melhor o alunado. A instituição possui umapequena secretária, onde são realizados os trabalhos burocráticos da escola, um amplo pátio interno onde são concretizadas as culminâncias dos projetos, palestras, festa e outros. 
Uma pequena cozinha, um sanitário masculino e um feminino, um sanitário com adaptações para portadores de necessidades especiais que também é utilizado pelos funcionários da escola, um laboratório de informática com 20 computadores enviados pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional para promover o uso pedagógico das tecnologias de informática e comunicações na rede pública de ensino fundamental.
A equipe gestora é composta por uma diretora, nomeada recentemente ao cargo, mas possuindo um amplo histórico na área educacional. Inclusive atuando nesta mesma escola como professora há alguns anos atrás. A equipe gestora está empenhada em promover uma politica educacional que proporciona o completo entrosamento dos docentes, discentes, corpo administrativo, e comunidade escolar. 
A articulação da escola fica por conta da professora Elenice Farias graduada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia, ela promove os planejamentos quinzenais com os professores, auxilia os docentes na elaboração de projetos, dando suporte aos professores com sugestões, nas tomadas de decisões, e no esclarecimento de dúvidas para que os mesmos possam enriquecer sua metodologia em sala de aula.
A escola ainda conta com a equipe de funcionários que auxiliam a equipe gestora entre eles: duas secretárias que estão na escola há oito anos auxiliando a direção na organização dos serviços de escrituração e documentação, e os registros relacionados com a administração pessoal de funcionários e alunos, além de imprimirem as atividades diárias das turmas, manterem o controle dos livros da biblioteca, substitui a direção quando necessário mantiver o controle dos alunos no pátio e na entrada, pois a escola nesse momento não possui agente de disciplina para realizar essas atividades, então todo esse trabalho também é delas. 
Três porteiros e nove merendeiras divididos nos dois turnos, na área da limpeza são quatro auxiliares duas em cada período cuidando da limpeza e organização dos espaços e materiais escolares, duas merendeiras e dois vigilantes noturnos que alternam na vigilância da escola. Esses mesmos funcionários buscam a cooperação na realização de outras atividades como controlar os alunos no pátio entre uma aula e outra, organização da fila na hora do lanche, observar as crianças na hora do recreio todos buscam manter a ordem e disciplina dos alunos. 
Quanto ao mobiliário da instituição ela possui carteiras bem conservadas, quadros brancos, um bebedouro e dois filtros purificadores que, 02 copiadoras (Xerox), uma televisão, um aparelho de DVD, um aparelho de som comprado com a verba do (PDDE), projetor multimídia, todos com boa conservação e estão disponíveis para ajudar nas práticas diárias dos professores, vídeos com vários temas, entre eles: meio ambiente história do Brasil, histórico da nossa cidade, vídeos, TV escola, inclusão social, como lidar com alunos com problemas de aprendizagem e outros. Os computadores da escola também se encontram a disposição dos professores e alunos para realização de trabalhos e pesquisas.
O colégio ainda não organizou a biblioteca, atualmente os livros estão organizados em prateleiras num pequeno espaço que será organizado como a biblioteca, são eles: dicionários ilustrados, livros de literatura infantil, gibis, livros de pesquisa, paradidáticos, revistas e outros. Cada sala possui um cantinho da leitura todo preparada com uma variedade de livros para estimular a prática da leitura.
A escola conta com vários jogos didáticos para um melhor desenvolvimento das disciplinas, oportunizando a presença do lúdico nas atividades em sala e fora dela. Tais como: quebra cabeças, material dourado, jogos matemáticos, jogos alfabetizadores, blocos lógicos com as formas geométricas, dominó com as 4 operações jogos com frações, ábaco, jogos para alto ditado, formação de palavras através de gravuras, completando palavras com silabas faltosa, dominó, xadrez, mapas geográficos, globos, vários brinquedos para a prática de educação física, cordas, bolas de futebol, vôlei, ping-ponge, petecas e outros.
O colégio possui conselho do caixa escola formado por professores, alunos pais e funcionários que atua junto à gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola, contribuindo nas tomadas de decisões principalmente com relação à parte financeira para que a escola venha investir na compra de materiais permanentes de consumo e materiais didáticos visando o melhoramento das praticas pedagógicas.
O corpo docente da escola é formado por 36 professores alguns contratados e a maioria selecionados por meio de concurso municipal.
A escola busca proporcionar renovações na transmissão dos conhecimentos, por meio de novidades tecnológicas, jogos e brincadeiras, para que os alunos possam ter prazer em aprender, visando à melhoria integral do ensino, assegurando uma educação de qualidade.
As propostas analisadas do Projeto Político Pedagógico da Escola são bem definidas durante todo o seu texto. Percebe-se que o ato e a prática de aprender e ensinar é responsabilidade de todos e a principal finalidade é o pleno desenvolvimento dos alunos.
A escola atualmente trabalha com crianças com diferentes necessidades especiais, mas assim como a maioria das escolas brasileiras ainda está aprendendo a lidar com a diversidade para adaptar o ensino ao ritmo de aprendizagem de cada aluno e ajudá-lo a progredir com experiências significativas de aprendizagem de forma autônoma e participativa. A escola tem passado por reformas em sua estrutura física como também no preparo de alguns professores para que possam lidar melhor com a clientela.
O trabalho pedagógico tem como foco principal a aprendizagem e socialização dos alunos no seu meio social e isto é revelado tanto nas diretrizes contidas no PPP quanto nos projetos que são construídos com o envolvimento da comunidade, alunos, professores e toda a equipe escolar, 
3. 2 A Rotina Observada 
A EMEB Prof.ª Ângela Jardim Botelho, está localizada em uma região com pessoas da classe social menos favorecida financeiramente. O colégio conta com 09 salas de aula, com 56 m² cada, sala de tecnologia/computadores com internet, sala multifuncional, cantina, cozinha, onde é feito a merenda dos alunos. Com 2.800 m² de área coberta, ainda comporta uma sala com televisor, DVD, retroprojetor. Há também uma biblioteca com amplo acervo bibliográfico, onde os alunos fazem suas pesquisas e, quando necessário, tomam livros emprestados para lerem em casa.
E, naturalmente, no setor administrativo ficam as salas do diretor; coordenação, secretaria, sala dos professores, ampla quadra coberta, onde os alunos ficam em fila, e os (as) professores (as) os conduzem através do corredor ate o local das salas de aulas. Construída em um terreno de 10.000 m², onde há uma quadra de esportes coberta, jardim maravilhoso e bem cuidado e espaço para uma bela horta.
A escola tem um diretor titular, e uma coordenadora que são escolhidos a cada dois anos através de eleição: quando professores, alunos e pais de alunos, votam nos candidatos. Os candidatos, geralmente são professores da própria escola. Mas, pode ser professor de outra escola desde que, concursado no município. 
A professora Luciane é a regente na sala na qual eu fiz o estágio. A mestranda, já atuou nas vária fase do ensino fundamental em seus 07 anos de docência. Tem sua formação em Pedagogia e em Geografia, pós-graduada em Coordenação Pedagógica e mestranda em Ciência da Educação. Aplica muita criatividade em suas aulas na turma do 4º ano D, matutino. Sua ênfase é nas leituras interpretativas dos textos. O aluno deve ler e, entender o que leu. Em outras palavras, os pequenos leem os textos, e depois escrevem no caderno, com suas palavras, do que tratava a leitura. “Meu sonho é ter uma sala de aula informatizada”. (Profª. Luciane).
O planejamento da escola é feitocom base no referencial curricular do município e no Projeto Político Pedagógico- PPP, da instituição. É realizado um planejamento anual, dividido em meses. E o professor faz sua adequação diária, conforme vai aplicando os conteúdos.
O colégio tem 560 alunos matriculados nos dois períodos, (matutino- 3º ao 5º ano e Vespertino- 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental). A classe na qual eu estagiei, tem 32 alunos, na faixa etária de nove anos. São de famílias humildes, com uma média de cinco integrantes. E, geralmente pai e mãe trabalham fora, para prover o sustento do lar. Quanto ao nível de escolaridade dos pais, a maioria não concluiu o ensino fundamental.
A escola não tem problemas quanto a espaço. Existe uma central de matrículas na cidade, onde é feito a matrícula de todos os alunos. As crianças que já estudam em determinada escola, tem sua vaga garantida. Porém, os novatos são encaminhados, quando não há vagas na escola preferida, à Instituição de Ensino mais próxima de sua casa, desta forma, evita-se a superlotação nas escolas.
Quanto à rotina: às 07:00 horas inicia-se a aula. A professora convida os alunos para fazer uma oração. Não é necessário fazer a chamada, pois, a mestre, só de olhar para a sala, já sabe se está ou não faltando alguém, e quem. Em seguida, a professora apresenta alguns textos para as crianças. Estamos numa aula de Língua Portuguesa, e o gênero textual em estudo é “fábulas”. Os alunos leem as histórias em silêncio. Terminada a leitura, a professora pede para que eles escrevam em seus cadernos (com suas palavras) o que entenderam do material lido. Ao fazer a correção das escritas dos alunos, a Educadora tem a oportunidade de avaliar se o educando compreendeu a leitura, se o texto escrito é coeso e coerente, e também a caligrafia dos estudantes. Soa o sinal, é hora do recreio.
Quando retornam à sala, a professora leva os pequenos para uma aula na sala de tecnologia. É uma festa, as crianças adoram mexer nos computadores. São vários joguinhos pedagógicos, e a meninada pode escolher o de sua preferência. Na sequência, a professora regente retoma suas atividades, é aula de geografia até às 11h00min, quando enfim os infantes retornam aos seus lares, depois de uma tarde rica em aprendizagem.
Analisei a prática pedagógica da professora, vi por trás de suas ações, há sempre um conjunto de ideias que as orienta. Mesmo quando elas não tenham consciência dessas ideias que as orientam. Pude perceber como é a atuação a oportunidade de reflexão, de analisar onde e como devemos melhorar. A professora da sala me ajudou muito me deixou participar junto com ela das atividades dadas em sala de aula e isso pra eu foi muito bom. Percebi que realmente tem alunos com muitas dificuldades e outros que aprendem com uma facilidade muito boa. Mas na maioria das vezes não é nem dificuldade, tem alunos 08 desinteressados. Tem casos na sala de aula que a professora me contou que ele só faz a prova até onde percebe que vai ficar com média e nem termina o resto.
A sala de aula é ampla e confortável, com boa iluminação e ventilação. Possui ainda mobiliário adequado, armário para guardar materiais, mesa para a professora, mesas e cadeiras de tamanho apropriado para a idade dos alunos. Nas paredes da sala tem trabalhos expostos feitos pelos próprios alunos. No primeiro dia de meu estágio a professora apresentou-me aos alunos, explicou porque eu estava ali e iniciou sua aula normalmente. E assim foi no decorrer de todo meu estágio. Percebi que a professora muitas vezes globaliza o conteúdo dado usando a interdisciplinaridade. 
Na língua Portuguesa ela explorou muito a existência das matas no Brasil no passado e os estados por onde foram encontradas maiores quantidades delas ensinando sílabas, separação, leitura do texto na lousa com cada um deles fazendo a leitura sozinha com o acompanhamento da professora e observando o desenvolvimento da leitura de cada aluno, cobrando a atenção quando necessário. Trabalhou também reconhecer anúncios, para que servem interpretá-los. Meios de comunicação de massa como: televisão, rádio, outdoor e internet e panfleto.
Também trabalhou com interpretações de textos (cópia e interpretação por meio de desenho) e assim desenvolvendo a escrita e a compreensão das palavras do texto.
Matemática a professora fez correção de alguns exercícios dados avaliando cada aluno, exercícios de fixação do aprendizado, diferença, adição e subtração descobrindo o número que falta ou que precisa para obter o resultado (tabuada, sequência, adição e subtração).
Explorou a matemática nas páginas de jornal desenvolvendo o raciocínio matemático através de situações-problema, exercícios envolvendo maior/menor/ ímpares e pares e cálculo mental.
A professora também desenvolveu exercícios analisando recibos de pagamento de pedágio, tabela de bingos da família silábica, Calculando as diferenças entre as formas geométricas.
No período da minha intervenção a professora foi muito receptiva comigo e deu-me liberdade para participar das aulas. No começo da aula a professora colocou o cabeçalho na lousa e logo abaixo uma mensagem muito bonita bíblica. Os alunos participaram muito da aula. A professora passou atividades na lousa para que eles exercitem mais a leitura e a escrita, para que não fiquem só na apostila.
Como em toda sala de aula, existem alunos mais rápidos para realizar as atividades e outros mais demorados e também aqueles que conversam demais, os interessados, os desinteressados, mas isso é normal em sala de aula. Observei alunos que terminaram muito rápido as atividades, a professora disse-me que eles são sempre assim e que ela tem que passar outra atividade para eles enquanto os outros terminam, pois eles acabam atrapalhando às vezes a aula ou os colegas da turma.
Eles me trataram com carinho e respeito, eu fiquei muito feliz por essa experiência, sei que ainda terei muitas experiências novas, estou só começando e esta sendo muito gratificante pra mim. Este período de estágio me trouxe a oportunidade de estar efetivamente, frente á sala de aula. Tive oportunidade de estar na pele do professor literalmente. Percebemos como será nossa prática, nosso dia a dia em uma escola como educado. Mas para eu foi mais uma experiência está novamente em sala de aula porque já tenho 7 anos que lecionei como professora em sala de aula no meu município onde moro.
Mas só tenho agradecer a Deus, a escola e a professora, por mais um estágio cumprido, pois foi excelente para que acrescentes ainda mais meus conhecimentos em sala de aula.
História trabalhou com meios de transportes, compara os mais antigos com os mais modernos, sua agilidade, rapidez como era feitos e como são agora e a importância dos meios de transportes.
Ciências a professora trabalhou muito sobre o homem no campo e a degradação ambiental, para os alunos compreenderem o desenvolvimento do efeito estufa e o consequente aquecimento global.
Geografia a professora explorou muito o assunto tipos de moradia o lixo: reduzir, reciclar e reutilizar, a professora fez um trabalho em sala de aula que também participei de montar cartazes conscientizando a população para a diminuição do lixo produzido em nossa cidade, também confeccionamos brinquedos com sucata e nosso objetivo era levar ao conhecimento dos alunos sobre a redução, reutilização e reciclagem do lixo. 
A importância do trabalho dos catadores de papel e que a sucata além de ser reciclada, pode ser reutilizada na confecção de outros produtos pelos artesãos. Esse trabalho foi exposto nos corredores da escola. Durante o período do meu estágio na sala de aula procurei participar ativamente, auxiliando a professora com as crianças, ajudando a organizar a fila, manter ordem, buscar materiais e atendendo individualmente os alunos enquanto realizavam as atividades propostas pela professora.
A professora iniciou a aula lendo um texto que fala sobre o descobrimento do Brasil, instigando os alunos a curiosidade em saber mais sobre o tema proposto e pegar um questionamento deles ou comentário espontâneopara sugerir um aprofundamento na atividade, que segue convidando os a ir até a sala de TV para assistir um DVD e logo após sugerir que façam um texto sobre o tema estudado/assistido.
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO/REGÊNCIA EM SALA
4.1 Introdução
Tendo em vista a necessidade de tornar as aulas de matemática mais prazerosas, dinâmicas e participativas a fim de desenvolver no educando as habilidades e competências propostas para o 4º ano do ensino fundamental, buscamos trabalhar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem, despertando no educando a curiosidade, levando-o aos desafios, permitindo ampliar seus conhecimentos, estimulando a criatividade, a capacidade de resolver problemas, a estimar, calcular, desenvolvendo o raciocínio lógico e seus aspectos cognitivos.
Desta forma, o referido projeto visa levar o aluno a vivenciar tais experiências através de jogos de forma lúdica, estimulando também o processo de interação, uma vez que as atividades serão desenvolvidas em grupo onde os alunos poderão compartilhar o conhecimento e trocar ideias e estratégias tendo o professor como mediador destas atividades.
Nesta perspectiva, este projeto visa contribuir para a melhoria das aulas de matemática, bem como a inovação da pratica educacional docente em busca do êxito na vida educacional do educando proporcionando uma aprendizagem mais significativa, prática e prazerosa.
4.2 Dados Gerais do Projeto
- Identificação da instituição: EMEB Prof.ª Ângela Jardim Botelho
- Carga horária: 52 H/a
- Acadêmico responsável em aplicar o Projeto: ADRIANA FATIMA ARRUDA DA COSTA 
- Temática: O ensino da Matemática
- Conteúdo: Números e Operações; Número decimal; Sólidos geométricos; Adição, multiplicação e subtração; Medidas de tempo, massa, comprimento e capacidade; Frações equivalentes, própria e imprópria, ideia de fração e fração de um número.
- Objetivo geral: Dinamizar as aulas de matemática de modo que os alunos participem ativamente construindo seus conhecimentos de forma lúdica e prazerosa. 
- Objetivos específicos: Estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas; Desenvolver habilidades de estimar, criar estratégias e calcular; Incentivar o trabalho coletivo, o respeito ao próximo e a criar e respeitar regras; Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos através do lúdico no ensino da matemática.
- Metodologia: Levantamento prévio dos conhecimentos matemáticos dos alunos com avaliação diagnóstica e observações diárias; Aulas expositivas com uso de cartazes construídos com a participação dos alunos; Aulas práticas com uso de materiais concretos tais como: bloco lógico, tangam, ábacos, material dourado, régua, fita métrica, balança, garrafas pet, palitos de picolé, embalagens de produtos e outros materiais reciclados; Confecção de jogos com sucata; Oficina de jogos com atividades em equipe realizadas quinzenalmente; Aula na sala de mídias com uso dos computadores trabalhando o jogo das frações; Atividades em grupo; Atividades com desafios matemáticos; Dinâmicas com Jogos: 
1. Nunca dez; 
2. Baralho da adição e subtração; 
3. Quebra cabeça do tangram; 
4. Enigma das frações; 
5. Trilha da tabuada; 
6. Trilha dos conhecimentos matemáticos; 
7. Desafio do ábaco; 
8. Desafio do geoplano.
- Recursos: • Cartolinas; • Lápis Hidrocor; • Sólidos Geométricos; • Papelão; • Papel Ofício; • Papel Madeira; • Listas de Compras; • Panfletos; • Tesouras; • Computador; • Data-Show • Máquina de Xerox; • Calculadora; • Isopor; • Outros.
PEDAGOGIA
- Avaliação: Processual, avaliando todo tipo de interesse do aluno.
4.3 Referencial Teórico 
Quando se propõe o ensino da matemática na escola, é preciso dar condições a criança de vivenciar experiências que a levem a construir seus conceitos, a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que a mesma compreenda a relação da matemática com suas vivencias cotidianas, dando a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis. 
Como ferramenta fundamental para que este processo ocorra, temos a participação do educador como a mola propulsora, a ponte que liga a criança as suas descobertas e conhecimentos, pois o educador é o agente motivador da sua sala de aula, aquele é provoca o desejo de aprender estimulando os alunos e inovando sua metodologia de acordo com as necessidades e identidade da turma. 
É nesta perspectiva, que o presente projeto vem enfocando a importância do lúdico no ensino da matemática, uma vez que os jogos e as brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento das atividades de matemática, por diversas razões. 
Uma delas é o fato de propiciarem um ambiente alegre e descontraído, essencial a uma proposta de aprendizagem significativa. Podemos citar também outras vantagens essências no ensino da matemática que são os estímulos à interação, o desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de raciocínio lógico, de criar estratégias, respeitar e criar regras dos jogos, de orientação espaço-temporal, de autoconhecimento e de colaboração.
De acordo com ALMEIDA (2001):
Educar ludicamente tem uma significação muito profunda e está presente em todos os segmentos da nossa vida. Por exemplo: uma criança que joga bolinha ou brinca de boneca com seus companheiros não está simplesmente brincando e se divertindo; está desenvolvendo e operando inúmeras funções. Da mesma forma, uma mãe que acaricia e se entretém com a criança, um professor que se relaciona bem com seus alunos ou mesmo um cientista que prepara prazerosamente sua tese ou teoria. Educase ludicamente, pois, combina e integra a mobilização das relações funcionais ao prazer de interiorizar o conhecimento e a expressão de felicidade, manifestada pela sua interação com os seus semelhantes.
Assim propõe a Educação Lúdica como um caminho para a transformação e a libertação do ser humano, pois a educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial.
O ensino da matemática precisa desenvolver não apenas a capacidade de calcular, como também habilidades de comunicação de representar, falar, escutar, criar, expor seus pontos de vista, explicar suas estratégias, confrontar e argumentar. 
Percebemos que dessa forma as crianças poderão tomar decisões, agindo com propriedade de conhecimento e não apenas como executoras de instruções, desta forma o trabalho com a matemática contribui para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, solucionando seus problemas cotidianos. 
Os alunos precisam de um ensino da matemática desafiador e pensante, pois a matemática hoje, requer um conhecimento bem maior do que antigamente, tendo em vista que as novas tecnologias exigem maior conhecimento matemático no mundo atual onde vemos a matemática inserida em diversos segmentos. 
Sendo assim, o ensino da matemática tem uma aplicação social, como também o desenvolvimento dos aspectos criativos que devem estar presentes nas atividades práticas no ambiente escolar. Segundo o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Matemática.
“Nesse aspecto, a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão, ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade de enfrentar desafios. (Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 27)
Diante do exposto, propomos neste projeto atividades lúdicas dentro de uma metodologia de interação que fará parte do cotidiano do aluno no decorrer do ano letivo, sendo vivenciada na prática educacional das aulas de matemática com alunos do 4º ano do ensino fundamental com a participação ativa dos mesmos na construção do conhecimento.
A disciplina de matemática sempre foi tida nas escolas como algo difícil causando em alguns alunos uma certa rejeição, para muitos alunos já se tornou uma aversão em relação à matemáticaque poderá ser resultado de aprendizagens mecânicas, talvez por estarmos muitas vezes bitolados a um sistema de ensino apenas de transmissão do conhecimento e não de interação e construção prática, os alunos precisam deixar de ser apenas um ouvinte passivo das explicações do professor para se tornar um agente ativo no seu processo de aprendizagem, vivenciando a construção do seu saber. 
É importante ressaltar também que o professor, como orientador do aluno, deve oferecer-lhe oportunidades para formar o hábito de pensar, criando suas próprias estratégias, desenvolvendo o raciocínio, adquirindo mais segurança e até mesmo fazendo redescoberta. 
Observando os fatores já mencionados, percebemos que as atividades com jogos são importantes na fase de aprendizado porque os alunos são levados às experiências que envolvem erros, incertezas, construções de hipóteses, entre outras, o que contribui para o desenvolvimento e o aprimoramento do raciocínio lógico do educando contribuindo para enriquecer o seu desenvolvimento intelectual.
4.4 Planos de Aula da Intervenção 
Plano de Aula 1
- CONTEÚDO: Números e Operações
- OBJETIVOS: Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de numeração decimal, o valor posicional dos algarismos, a fim de aplicar o conhecimento adquirido na vivencia diária. 
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA: Função social do numero (Para que serve o numero? Por que ele foi criado?). Atividades que possibilitam as trocas (canudinhos, tampinhas, fichas coloridas, etc. Atividades de sistematização do número e numeral (jogo de dominó de números, memória, etc.). Atividades de cartaz de pregas; Trabalhar através de ilustração, dramatização, a história da contagem e as diferentes formas de registro de quantidade. Para enfocar as questões da dimensão histórica é importante que o professor discuta com os alunos sobre o inicio da contagem, enfatizando que a necessidade da mesma se originou com o inicio da agricultura e vivencia em grupo. Elaborar uma listagem com imagem de contextos onde o numero é utilizado em nossa sociedade e classificar conforme a função exercida ( ex.: numero de casa, telefone, camisa de futebol ( identifica); 1kg de feijão, 21 alunos, 50 reais ( quantifica); 1º lugar, numeração das poltrona de ônibus ( ordena e classifica); 
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Material sucata, material dourado, escala cuisenaire, jogos didáticos, cartaz de pregas.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será feita através de questionamentos orais e observação do desenvolvimento e participação das atividades dirigidas.
PLANO DE AULA 2
- CONTEÚDO: Cálculo mental e estimativa
- OBJETIVOS: Desenvolver a capacidade do raciocínio lógico matemático
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: Trabalhar com material sucata para fazer atividades de seriação, classificação (separar por cores, tipo de material etc.) e conservação de quantidade. Jogo dos dados numéricos (dois dados numerados e solicitar adicionar e subtrair); Outro jogo com o mesmo objetivo é o Boliche atividades com a escala cruzinaire; Trabalhar a conservação, a seqüência e a composição e decomposição numérica utilizando material dourado. Cartaz de pregas, Material sobre-por.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Material didático como material dourado, Cartaz de pregas, sucatas entre outros.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será feita através de questionamentos orais e observação do desenvolvimento e participação das atividades dirigidas.
PLANO DE AULA 3
- CONTEÚDO: Sólidos geométricos
- OBJETIVOS: Construir a noção espacial, a fim de situar-se e deslocar-se no espaço, tendo consciência do próprio meio em que vive e das formas de representação desse meio, identificando as relações de posição entre objetos, relacionando-os com as formas geométricas. Além de perceber que a forma de ocupação e utilização do espaço está associada às produções humanas em cada momento histórico.
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: Observação e comparação dos espaços da escola e as formas dos objetos que a compõe. Visitas a outras escolas do município; Questionamentos quanto ao posicionamento da escola em relação a espaços próximos e ambientes internos: o que está à frente, atrás, à direita, à esquerda, o que está próximo de, o que está longe de... ; Fazer um passeio pela quadra da escola, observando as formas que a compõe; Leitura de imagens de diferentes escolas e em diferentes épocas da historia município. Comparar imagens analisando as formas das diferentes escolas em momentos históricos distintos. A partir disso, questionar: O que permaneceu igual? Que diferenças podemos perceber? Por que houve necessidade de mudança? O que impulsionou essas mudanças? Produzir maquetes da escola e a partir da maquete localizar os ambientes mais freqüentados pelos alunos. Após a exploração na maquete partir para as mesmas atividades no registro da planta baixa.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Sucatas, imagens, internet, lápis de cor papel, planta baixa da sala.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será feita através de questionamentos orais e observação do desenvolvimento e participação das atividades dirigidas.
PLANO DE AULA 4
- CONTEÚDO: Leitura e interpretação de gráficos
- OBJETIVOS: Ler e interpretar dados em tabelas simples; Construir registros gráficos - desenhos, esquemas, escritas numéricas – como recurso para expressar a organização e sistematização de informações e idéias; Ler, interpretar, organizar e registrar dados a fim de comunicar, de maneira sistematizada, informações obtidas.
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: Leitura e interpretação de gráficos trabalha no sentido de ajudar o aluno a aprender a lidar com informações, organizando-as e interpretando-as qualitativamente. A medida que o educando vai familiarizando-se com os instrumentos, o educador deve, intencionalmente, colocá-lo em contato com dados relevantes da realidade social, de forma a contribuir para que faça uma análise crítica da mesma, percebendo suas transformações e contradições. Para isto, pode-se iniciar o trabalho com a organização de informações simples que estão a sua volta (cores, número de objetos, número de pessoas organizadas por gênero, altura, profissão) por meio de registros em desenhos, depois em quadros, tabelas e gráficos de diferentes tipos. Se houver nas escolas as condições para o uso da informática, os educandos poderão ser incentivados a usar esse instrumento para registrar os dados analisados. Lembramos que estes conteúdos deverão ser trabalhados, durante o ano todo, relacionado com conteúdos das outras áreas do conhecimento.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Sucatas, imagens, internet, lápis de cor papel, regua.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Será realizada a partir da observação e desenvolvimento das atividades dirigidas.
PLANO DE AULA 5
- CONTEÚDO: Medidas de tempo.
- OBJETIVOS: Compreender que o homem se utilizou das medidas de forma arbitraria e, depois as padronizou para que pudessem ser usadas em diferentes situações, por diferentes homens e da mesma forma, a fim de perceber que ele transformou-as a partir de suas necessidades, em diferentes épocas e contextos.
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: Pesquisar sobre a origem das medidas de tempo; Observação e leitura do calendário; relógio (confecção); Produção de cartazes sobre as atividades realizadas pelos alunos nos períodos do dia, analisando a relatividade do tempo; Pesquisa com as família sobre o tempo dedicado as atividades de lazer e ao trabalho. A partir dos dados coletados construir de gráficos e tabelas. Analisar de forma crítica os resultados. Fazer uma legenda no calendário dos dias da semana, meses do ano, feriados, estações do ano. O calendário deverá ser explorado diariamente.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Calendário, relógio, literatura infantil, CDs.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Será realizada a partir da observação e desenvolvimento das atividades dirigidas.
PLANO DE AULA 6
- CONTEÚDO: Frações equivalentes, própria e imprópria, ideiade fração e fração de um número
- OBJETIVOS: Desenvolver conteúdo de frações de forma contextualizada, mostrando-lhes a relação teoria/ prática e relacionar frações como parte do inteiro. Desenvolver habilidade com frações.
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: O construtivismo que refere-se a uma teoria em que a aprendizagem humana é resultado de uma construção mental realizada pelos sujeitos com base na sua ação sobre o mundo e na interação com outros. 
1. O professor iniciará a aula lançando questões sobre frações, para a reflexão e o debate dos alunos. Partindo da ideia que os alunos ainda não sabem o que são frações. 
2. O professor mostrará de forma lúdica a receita de um bolo, para que os alunos possam visualizar as frações existentes nela. 
3. O professor passará um vídeo mostrando a utilidade da fração em nosso dia – a – dia. 
4. Os professores contarão a história do surgimento das frações e mostrarão figuras envolvendo o mesmo. 
5. Cada aluno terá em sua mão um papel no qual será trabalhado com o professor para entenderem as relações de inteiro, numerador e denominar e o significado da fração. 
6. com auxílio de papel, tesoura e cola, os alunos aprenderão sobre as frações equivalentes na prática. 
7. Será apresentado com um exemplo simples a soma e subtração de frações com o mesmo denominador e com os denominadores diferentes. 
8. Com auxílio do software enigma das frações, os alunos aplicarão o conhecimento adquirido de forma lúdica e prazerosa. 
9. Definição de papéis: - O professor irá propor as atividades ora individual e ora em grupo. Individual: no início quando será abordado uma conversa e vários exemplos sobre a aplicação de fração em nosso dia – a – dia. Grupo: O professor irá propor atividades referente a frações equivalentes onde serão resolvidos em grupo. Logo, o professor com auxílio dos materiais irá explorar a prática das frações equivalentes. - Os alunos irão praticar a soma e subtração de fração com base nas frações equivalentes e resolução de problemas no quadro. - os alunos utilizarão a sala de informática onde com o auxílio do software enigma das frações terão que enfrentar vários desafios no nível fácil e posteriormente no nível difícil utilizando para isso o conhecimento sobre frações.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: Recurso físico – Papel, tesoura, lápis de cor, cola e sala de informática. Recursos digitais, acesso a internet, emprego de software como o enigma das frações, sala de vídeo e auxílio do professor.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: A participação dos alunos nas atividades propostas. - A participação dos alunos nas atividades em grupo, nas resoluções dos problemas propostos. - O interesse dos alunos ao executar o jogo enigma das frações na sala de informática - A pesquisa de vídeos complementares por parte dos alunos - Prova escrita.
4.5 RELATO DA APLICAÇÃO DA INTERVENÇÃO
O projeto “O ensino da Matemática” apresenta como ideia central o conhecimento matemático e descobertas científicas; tendo o lúdico, que é tão presente na vida da criança como principal ferramenta. 
Através de aulas práticas e interessantes fazendo com que a aprendizagem e as descobertas sejam consequências das atividades desenvolvidas na infância, para que o aluno possa se sentir motivado e desafiado a construir seu conhecimento de maneira prazerosa. 
Dessa forma, os conteúdos aplicados, em vez, de enfadonhos tornam-se dinâmicos, pois fazem parte de seu cotidiano. Entendendo que a metodologia é a mola propulsora para que haja aprendizagem satisfatória, as aulas precisam “ter sabor”, precisam despertar a curiosidade e ter significado para o educando, sendo assim, este projeto visa dinamizar as aulas tornando-as práticas.
Durante a execução do referido projeto utilizou-se recursos materiais concretos tais como: ábacos, quadro valor de lugar, tangram, bloco lógico, fita métrica, balança, disco das frações, recipientes de medições, geoplanos, computadores, material dourado, palitos de picolé, embalagens de produtos, jogos (fabricados pelos alunos), e outros materiais reciclados. 
As atividades eram sempre realizadas em equipes, o que favorecia a troca de conhecimento e a interação da turma. Durante as aulas de artes foram confeccionados jogos e cartazes, todos com base nos conteúdos acima citados. 
Nas oficinas, que aconteceram em sala, todas as equipes jogavam todos os jogos. Resolviam os desafios matemáticos propostos e confeccionavam murais de forma coletiva. 
Utilizou-se também, semanalmente, jogos de matemática online, no laboratório de informática, para conhecimento de frações; onde as equipes jogavam, e após, em sala, construíam tabelas e faziam a contagem dos pontos obtidos.
Durante e após a execução do projeto, observou-se notável desenvolvimento dos alunos na aprendizagem dos conteúdos, como também, no interesse pelas aulas. Em cada atividade proposta, os mesmos, eram desafiados e estimulados a estimar, calcular, desenvolver estratégias, respeitar regras, desenvolver raciocínio lógico e trabalharem em equipe. 
Através dos jogos as aulas se tornaram práticas além de vivenciarem suas experiências e se apropriarem do conhecimento não apenas como um conteúdo, mas como parte integrante de seu dia a dia.
Diante do exposto, percebeu-se que o objetivo proposto foi alcançado, superando, até mesmo, as expectativas. Dessa forma, entende-se que a escola cumpriu sua meta que é promover um ensino qualificado, com metodologia adequada que favorece a interação e a participação dos alunos, como neste projeto, que teve a participação de 100% da turma.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio dois (2) nos deu a oportunidade de estar, efetivamente, frente à sala de aula. Tem-se a oportunidade de estar na “pele” do professor, literalmente. Percebemos como será nossa prática, nosso dia-a-dia em uma escola como educador. Mesmo quando eles não têm consciência dessas ideias, dessas concepções, dessas teorias, elas estão presentes. É no contato com os mestres (as) e alunos na escola, que o futuro professor elabora um perfil que norteara sua prática.
Na atuação em sala de aula, tem-se a oportunidade de reflexão, de analisar onde e como devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos, intrigados, ou seja, planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de por em pratica, ledo engano. 
Pensando criticamente, os estágios supervisionados de licenciatura deveriam ter uma carga horária bem maior do que é atualmente. 
O professor deve sempre estar atento a sua formação, pois, o mundo esta em constante transformação. A experiência adquirida em sala de aula, fez com que de agora em diante, eu compreenda melhor as teorias da educação.
Ao estudar, posso associar a teoria com a prática. Ou seja, posso ver o processo ensino-aprendizagem por outro ângulo. 
O professor, portanto, age como mediador entre aluno e conhecimento, intervindo no seu desenvolvimento.
MOSTRA DE ESTÁGIO
A mostra de estágio aconteceu na sala de aula no polo da UNOPAR de Várzea Grande - MT, nas presenças dos colegas de turma, tutora e coordenação do polo, para exposição das etapas do meu estágio preparei slide com fotos da escola, dos funcionários e alunos da mesma além de fotos do momento da intervenção. Esse sem dúvida foi um momento importante para a troca de experiências junto os colegas do curso de pedagogia, mais uma oportunidade de vivenciar momentos de troca e aprendizagens significativas para nossa vida profissional.
REFERÊNCIAS 
A Prática da Alfabetização – CETEB – Centro de Ensino Tecnológico de Brasília, DF. Editora LTDA. 2005.
Facículos do Programa de Formação Continuada Pró Letramento – Matemática Brasília – 2008
Giovanni. José Ruy Júnior, Castrucci. Benedicto. Livro: A conquista da matemática, 5º ano – Ed. Renovada. – São Paulo: FTD, 2009.
PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais –– Matemática. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental – 3ª Ed. - Brasília: A Secretaria, 2001.
MATRIZ CURRICULAR –Anos iniciais– Matemática
Programa de Gestão de Aprendizagem Escolar GESTAR- MATEMÁTICA SÉRIES INICIAS – FUNDESCOLA/DIPRO/FNDE/MEC

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