DIREITO DO TRABALHO 1 REVISÃO

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DIREITO DO TRABALHO
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
CONCEITO: CONJUNTO DE NORMAS QUE REGEM AS RELAÇÕES DE TRABALHO, INDIVIDUAIS E COLETIVAS, ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR.
O DIREITO DO TRABALHO NÃO SURGIU JUNTO COM AS RELAÇÕES TRABALHISTAS, POIS, QUANDO ESTAS SURGIRAM, AINDA NÃO HAVIA PREVISÃO ESCRITA EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO. A SUA EVOLUÇÃO SOMENTE OCORREU APÓS O SURGIMENTO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO.
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO
É UM PRODUTO DO CAPITALISMO, POIS ESTÁ ATADO A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DESSE SISTEMA ATRAVÉS DOS ELEMENTOS SOCIOECONÔMICOS, POLÍTICOS E CULTURAIS.
OS CONTROLES PARA O SISTEMA CAPITALISTA FORAM FIXADOS POR MEIO DO DIREITO DO TRABALHO, CONCEDENDO-O CIVILIDADE E ELIMINANDO AS MAIS PERVERSAS FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO.
ORIGINA-SE DO LATIM “TRIPLIARE”, QUE SIGNIFICA MARTIRIZAR COM TRIPADIUM, OU SEJA, MARTIRIZAR COM UM CHICOTE CONHECIDO POR TER TRÊS PONTAS. SENDO ASSIM, EM PRIMEIRO MOMENTO A PALAVRA TRABALHO FOI CONCEITUADA COMO SENDO UM CASTIGO.
NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA A ESCRAVIDÃO PREDOMINAVA, ONDE OS ESCRAVOS REALIZAVAM SEU TRABALHO DE FORMA ÁRDUA, COMO UM DOLOROSO CASTIGO.
OS ESCRAVOS ERAM VISTOS NÃO COMO SUJEITOS DE DIREITO, MAS COMO OBJETOS DE TRABALHO, NÃO POSSUINDO NENHUM DIREITO TRABALHISTA. OS PROPRIETÁRIOS RURAIS NÃO PODIAM TRABALHAR, POIS ERAM VISTOS COMO INTELECTUAIS, SOBERANOS, ENQUANTO QUE, O TRABALHO ERA VISTO COMO UM CASTIGO PARA OS FRACOS, OPRIMIDOS E SEM PERSPECTIVA DE VIDA NA SOCIEDADE.
OS SERVIÇOS MANUAIS EXAUSTIVOS ERAM ENTREGUES AOS ESCRAVOS, POIS ERAM INDIGNOS DE SEREM EXERCIDOS POR HOMENS LIVRES.
EM PARALELO AO TRABALHO ESCRAVO HAVIA, SOBRETUDO ENTRE OS ROMANOS, AQUELES QUE EXERCIAM ATIVIDADES COM AUTONOMIA, EM REGIME DE LIBERDADE, COMO OS ARTESÃOS. ESSAS ASSOCIAÇÕES RECEBIAM O NOME DE COLÉGIOS ROMANOS, COM FINALIDADE RELIGIOSA E DE SOCORRO MÚTUO. NÃO SE CONFUNDIAM COM OS SINDICATOS, QUE SÃO ÓRGÃOS DE DEFESA DE INTERESSES DE DETERMINADA CLASSE ECONÔMICA, PROFISSIONAL, DE TRABALHADORES AVULSOS, AUTÔNOMOS E DE SERVIDORES PÚBLICOS.
APÓS O DESCOBRIMENTO DO BRASIL, OS PORTUGUESES INTRODUZIRAM O TRABALHO ESCRAVO, EM PRIMEIRO MOMENTO COM OS INDÍGENAS, E EM SEGUIDA COM OS NEGROS TRAZIDOS DA ÁFRICA.
SERVIDÃO
TEVE INÍCIO NA IDADE MÉDIA, E VEIO APÓS A ESCRAVIDÃO;
POUCO SE EVOLUIU EM RELAÇÃO A DIREITOS TRABALHISTAS EM RELAÇÃO A ESCRAVIDÃO;
NA ERA FEUDAL O TRABALHO ERA PREDOMINANTEMENTE AGRÍCOLA;
O SERVO DA GLEBA, COMO ERA DENOMINADO ERA TRECONHECIDO COMO PESSOA E NÃO COMO COISA;
APESAR DA DIFERENÇA DE DENOMINAÇÃO, A SITUAÇÃO DO SERVO DA GLEBA ERA PARECIDA COM A DOS ESCRAVOS;
APESAR DO RECONHECIMENTO COMO PESSOA, A RELAÇÃO DE TRABALHO DO SERVO ERA BASTANTE SIMILAR A DO ESCRAVO;
RECEBIA CERTA PROTEÇÃO POLÍTICA E MILITAR DO SENHOR FEUDAL DONO DA TERRA;
ERAM OBRIGADOS A TRABALHAR NA TERRA DO SENHOR FEUDAL, PORTANTO NÃO TINHAM UMA CONDIÇÃO DE LIBERDADE;
OS CAMPONESES PRESOS A GLEBA ERAM OBRIGADOS A ENTREGAR PARTE DE SUA PRODUÇÃO AO SEU SENHOR FEUDAL COMO PREÇO PELA FIXAÇÃO NA TERRA E PELA PROTEÇÃO QUE RECEBIAM;
OS SERVOS ESTAVAM SUJEITOS AS MAIS SEVERAS FORMAS DE RESTRIÇÕES, INCLUSIVE DE DESLOCAMENTO;
ERAM COMPOSTOS POR ESCRAVOS ALFORRIADOS OU HOMENS LIVRES, QUE, APÓS TEREM SUAS TERRAS INVADIDAS PELO ESTADO E, POSTERIORMENTE PELOS BÁRBAROS, TIVERAM QUE PEDIR PROTEÇÃO AOS SENHORES FEUDAIS.
OS SERVOS ERAM OBRIGADOS A TRABALHOS DE CARGA MUITO GRANDE, ERAM MALTRATADADOS E ENCARCERADOS PELOS SENHORES FEUDAIS AOS QUAIS PRESTAVAM SERVIÇO;
OS SENHORES FEUDAIS TAMBÉM DESFRUTAVAM DA CHAMADA JUS PRIMAE NOCTIS, QUE ERA O DIREITO A NOITE DE NÚPCIAS COM A SERVA DA GLEBA QUE SE CASSASSE;
CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
SURGIRAM APÓS A SERVIDÃO NA FRANÇA, ALEMANHA, ESPANHA E INGLATERRA;
MARCADO PELO APARECIMENTO DE GRUPOS PROFISSIONAIS, CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS OU ASSOCIAÇÕES DE ARTES E MISTERES;
A MAIOR PREOCUPAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES, QUE ERAM REFLETIDAS EM SEUS ESTATUTOS, ERA ASSEGURAR A LEALDADE NA FABRICAÇÃO E A EXCELÊNCIA NAS MERCADORIAS VENDIDAS;
HAVIA FISCALIZAÇÕES RIGOROSAS EM CIMA DAS MATÉRIAS-PRIMA E DA QUALIDADE DOS PRODUTOS, PRINCIPALMENTE NAS ÁREAS DE TECELAGEM E ALIMENTAÇÃO;
OS MESTRES NÃO PODIAM RECRUTAR NINGUÉM DE OUTRA CORPORAÇÃO, E NEM LANCÁ-LAS EM DESCRÉDITO;
NA INGLATERRA, QUEM NÃO PERTENCESSE A UMA CORPORAÇÃO NÃO PODERIAM EXERCER NENHUMA PROFISSÃO NO PERÍMETRO URBANO;
ESSA TENDÊNCIA MONOPOLIZADORA SE AGRAVAVA DE ACORDO COM OS LIMITES IMPOSTOS AOS APRENDIZES, AUMENTANDO O TEMPO DE APRENDIZADO E A VEDAÇÃO DE TRABALHO DE ARTESÃO ESTRANGEIRO;
O HOMEM AGORA PASSAVA A EXERCER SUA PROFISSÃO DE FORMA MAIS ORGANIZADA, SE BEM QUE AINDA NÃO TINHA TOTAL LIBERDADE;
SURGIA A FIGURA DO MESTRE, APRENDIZES E DEMAIS TRABALHADORES;
OS MESTRES MANTINHAM SOB SUA ORDEM, OS APRENDIZES E DEMAIS TRABALHADORES, E FAZIA MEDIANTE RIGOROSOS CONTRATOS, E NÃO PREVIAM APENAS A LOCAÇÃO DE TRABALHO, MAS EM SUMA, DAVA PLENOS PODERES AO MESTRE ATÉ MESMO O DIREITO A MUDANÇA DE DOMICÍLIO;
OS TRABALHADORES PASSARAM A RECEBER SALÁRIO EM TROCA DA MÃO DE OBRA, E TAMBÉM PROTEÇÃO E SOCORRO EM CASOS DE DOENÇAS, FORA QUE LHES ERA ASSEGURADO O MONOPÓLIO DA PROFISSÃO, VISTO QUE SÓ PODIAM EXERCÊ-LO CASO ESTIVESSES INSCRITOS NAS CORPORAÇÕES CORRESPONDENTES;
OS MESTRES ERAM OS PROPRIETÁRIOS DAS OFICINAS, QUE JÁ TINHAM PASSADO PELA PROVA DE OBRA-MESTRA;
OS COMPANHEIROS ERAM TRABALHADORES QUE RECEBIAM SALÁRIO DO MESTRE;
OS APRENDIZES ERAM OS MENORES QUE RECEBIAM O MESTRE O ENSINO DA PROFISSÃO;
EXISTIAM ALGUMAS LIBERDADES PARA OS TRABALHADORES, PORÉM OS OBJETIVOS ERAM, NA REALIDADE, OS INTERESSES DAS CORPORAÇÕES, MAIS DO QUE CONFERIR QUALQUER PROTEÇÃO AOS TRABALHADORES;
AS CORPORAÇÕES TINHAM POR CARACTERÍSTICAS:
ESTABELECER UMA ESTRUTURA HIERÁRQUICA;
REGULAR A CAPACIDADE PRODUTIVA;
REGULAMENTAR A TÉCNICA DE PRODUÇÃO.
OS REIS, PARA REDUZIR O PODER DOS SENHORES DE TERRA, DAVAM CADA VEZ MAIS PRIVILÉGIOS AS CORPORAÇÕES QUE ESTABELECIAM AS PRÓPRIAS LEIS PROFISSIONAIS;
DURANTE ESTE PERÍODO, AINDA NÃO FORA CRIADA NENHUMA NORMA QUE REGULAMENTASSEM ESTA RELAÇÃO DE TRABALHO;
PROPORCIONOU MAIORES LIBERDADES AOS TRABALHADORES, PRINCIPALEMENTE OS ARTESÕES, BEM COMO ALGUMAS REGRAS TRABALHISTAS ESTAMPADAS EM SEUS ESTATUTOS, QUE ERAM ORGANIZADOS ENTRE SI, E QUE TRAZIAM ALGUMAS NORMAS EM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NAS CORPORAÇÕES;
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, SÉC. XVII – SISTEMA LIBERAL
INICIOU-SE A PARTIR DO SÉCULO XVIII APÓS O FIM DAS CORPORAÇÕES DE OFÍCIO;
SURGIU A CLASSE OPERÁRIA;
TRANSFORMOU AS RELAÇÕES SOCIAIS E CULMINANDO COM O NASCIMENTO DO DIREITO DO TRABALHO;
O DIREITO DO TRABALHO AINDA NÃO ERA REVESTIDO COM NORMAS DE PROTEÇÃO AO TRABALHO;
AINDA LIDERAVA O ESTADO LIBERAL, ONDE NÃO HAVIA INTERVENÇÃO DO ESTADO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO, TENDO ASSIM O EMPREGADOR TOTAL LIBERDADE NA HORA DE FORMULAR OS CONTRATOS DE TRABALHO;
O CONTRATO DE TRABALHO TINHA FORÇA DE LEI ENTRE AS PARTES;
OS CONTRATOS DE TRABALHO ERAM SEMPRE FEITOS DE FORMA ABUSIVA PARA O EMPREGADO, ONDE ELES ERAM SUJEITOS A ALTAS E PESADAS CARGAS DE TRABALHO, MEDIANTE O PAGAMENTO DE BAIXOS SALÁRIOS;
OS MAIS FORTES LOGO SE TORNARAM OPRESSORES, TENDO EM VISTA OS SÁLARIOS BAIXOS QUE OFERECIAM A POPULAÇÃO OPERÁRIA QUE JÁ ESTAVA ESGOTADA PELA ALTA CARGA DE TRABALHO E PELA SUBALIMENTAÇÃO;
O EMPREGO GENERALIZADO DE MENORES E MULHERES SUPLANTOU O TRABALHO DOS HOMENS, UMA VEZ QUE AS MÁQUINAS REDUZIRAM O ESFORÇO FÍSICO E POSSIBILITOU O EMPREGO DAS CHAMADAS “MEIAS – FORÇAS DÓCEIS”;
COMO NÃO ESTAVAM PREPARADOS PARA REIVINDICAR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, A POPULAÇÃO SUPORTOU OS SÁLARIOS ÍNFIMOS, JORNADAS DESUMANAS E CONDIÇÕES DEGRADANTES DE TRABALHO, COM GRAVES RISCOS DE ACIDENTES;
O ESTADO NÃO SE MANIFESTAVA, POIS ENTENDIA QUE O CONTRATO DE TRABALHO ERA UM ACORDO DE VONTADES TOTALMENTE PRIVADO ENTRE AS PARTES ENVOLVIDAS;
A LEI DE BRONZE QUE VIGORAVA NA ÉPOCA TRATAVA A FORÇA DE TRABALHO COMO UMA MERCADORIA, E ASSIM, O SEU VALOR ERA DEFINIDO PELA CONCORRÊNCIA QUE TENDIA A FIXÁ-LA DE ACORDO COM O CUSTO DE PRODUÇÃO E A ESTABILIZÁ-LO A UM NÍVEL PRÓXIMO A SUBSISTÊNCIA;
NA ÉPOCA MARX AO ANALISAR A REFERIDALEI, CRIOU O PRINCÍPIO DEPAUPERAÇÃO PROGRESSIVA DO PROLETARIADO QUE APARECEU LIGADA A ACUMULAÇÃO DO CAPITAL. ESSA DOUTRINA SERVIU PARA DESPERTAR NO TRABALHADOR A CONSCIÊNCIA COLETIVA E SUA EXTRAORDINÁRIA FORÇA.
NOVA ERA SOCIAL – SISTEMA NEO LIBERAL
DA UNIÃO DOS TRABALHADORES E SUA UNIÃO PARA PROTESTAR EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, SURGEM OS SINDICATOS NO SÉCULO XIX EM VIRTUDE DA DESIGUALDADE ECONÔMICA GERADA PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
PASSARAM A PRESSIONAR O ESTADO PARA QUE FOSSEM CRIADAS NORMAS DE PROTEÇÃO AO TRABALHO, BEM COMO, SUA OPOSIÇÃO FRENTE ÀS INJUSTIÇAS SOCIAIS.
DENTRE AS REVINDICAÇÕES ESTAVAM:
LEIS DE PROTEÇÃO AOS SALÁRIOS;
BEM-ESTAR E SAÚDE DOS EMPREGADOS;
JORNADA DE TRABALHO DE 8 HORAS;
TAIS MOVIMENTOS RESULTARAM NA ORIGEM DE LEGISLAÇÕES TRABALHISTAS QUE VIRAM A REFLETIR NO BRASIL POSTERIORMENTE.
O ESTADO PASSA A AGIR COMO ÓRGÃO DE EQUILÍBRIO, DESTRUINDO AS DIFERENÇAS ENTRE AS CLASSES E OS GRUPOS, FAZENDO QUE O INTERESSE COLETIVO SE SOBRESSAIA ENTRE OS DEMAIS.
PASSA A SER O ESTADO INTERVECIONISTA QUE PROCURAVA A IGUALDADE JURÍDICA.
ASSUME A FIGURA DE ESTADO POLÍCIA E ESTADO PROVIDÊNCIA.
A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO QUE TRATOU SOBRE O TEMA FOI A DO MÉXICO EM 1971, QUE TRAZIA EM SEU ART. 123:
JORNADA DE 8 HORAS;
PROIBIA O TRABALHO DE MENORES DE 12 ANOS;
MENORES DE 16 ANOS ERAM LIMITADOS A TRABALHAR 6 HORAS;
JORNADA NOTURNA DE NO MÁXIMO 7 HORAS;
DESCANSO SEMANAL;
SALÁRIO MÍNIMO;
DIREITO A SINDICALIZAÇÃO E GREVE;
PROTEÇÃO A MATERNIDADE;
INDENIZAÇÃO DE DISPENSA;
SEGURO SOCIAL E PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO.
A SEGUNDA CONSTITUIÇÃO A TRATAR DESSE ASSUNTO FOI A DE WEIMAR, DE 1919. QUE TRAZIA A PARTICIPAÇÃO DE TRABALHADORES NAS EMPRESAS, AUTORIZANDO A LIBERDADE DE COALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES, TROUXE TAMBÉM A REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA. FOI CRIADO UM SISTEMA DE SEGUROS SOCIAIS E TAMBÉM A POSSIBILIDADE DE OS TRABALHADORES COLABORAREM COM OS EMPREGADORES NA FIXAÇÃO DE SALÁRIOS E DEMAIS CONDIÇÕES DE TRABALHOS.
DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL
SOMENTE SURGIU NO SÉC. XIX EM ECORRÊNCIA DE EVENTOS QUE OCORRERAM NA EUROPA E COM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E O APARECIMENTO DA OIT EM 1919, QUE INCENTIVARAM A CRIAÇÃO DE NORMAS TRABALHISTAS EM NOSSO PAÍS.
OS PROTESTOS POR MELHORES SALÁRIOS E CONDIÇÕES DE TRABALHOS SE DERAM GRAÇAS A IMIGRANTES QUE RESIDIAM NO BRASIL.
COMEÇA A SURGIR UMA POLÍTICA TRABALHISTA IDEALIZADA POR GETÚLIO VARGAS EM 1930.
ENTRE 1893 E 1930, GETÚLIO VARGAS CRIOU O MINISTÉRIO DO TRABALHO, NESTE PERÍODO FORAM FORMULADAS VÁRIAS LEGISLAÇÕES ESPARSAS REFERENTES A CATEGORIAS ESPECÍFICAS.
EM 1934 FOI CRIADOA JUSTIÇA DO TRABALHO, QUE FOI DEVIDAMENTE INSTALADA NO TERRITÓRIO NACIONAL EM 1941, COMO ÓRGÃO ADMINISTRATIVO.
DE 1888 A 1930, OS DIPLOMAS LEGISLATIVOS COM MAIOR RELEVÂNCIA SÃO:
1903 – LEIS SOBRE SINDICALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA AGRICULTURA;
1907 – LEI SOBRE SINDICALIZAÇÃO DOS TRABALHORES URBANOS;
1916 – O CÓDIGO CIVIL, COM O CAPÍTULO SOBRE LOCAÇÃO DE SERVIÇO, REGULAMENTAÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRABALHADORES;
1919 – LEI SOBRE ACIDENTE DE TRABALHO;
1923 – LEI ELÓI CHAVES, DISCIPLINANDO A ESTABILIDADE NO EMPREGO CONFERIDA AOS FERROVIÁRIOS QUE CONTASSEM MAIS DE 10 ANOS DE SERVIÇO JUNTO AO MESMO EMPREGADOR, INSTITUTO, ONDE MAIS TARDE, SERIA ESTENDIDO A OUTRAS CATEGORIAS.
1930 – CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO. DITA COMO MARCO, EMBORA ANTERIORMENTE JÁ EXISTISSE AMBIENTE PROPÍCIO AO SEU SURGIMENTO, EM FACE DA LEGISLAÇÃO QUE O ANTECEDEU.
O DECRETO LEI DE N° 19.770, DE 19/03/31, PROMULGADO DURANTE A REVOLUÇÃO DE 1930, QUE TEVE COMO CARACTEÍSTICAS:
DISTINÇÃO DE SINDICATOS DE EMPREGADOS E EMPREGADORES, EXIGINDO SEU RECONHECIMENTO PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO;
INSTITUÍDO UM SINDICATO ÚNICO PARA CADA PROFISSÃO NUMA MESMA REGIÃO;
O SINDICATO NÃO PODERIA REALIZAR NENHUMA ATIVIDADE POLÍTICA;
SÓ ERA ADQUIRIDO PERSOINALIDADE JURÍDICA SE O MINISTÉRIO DO TRABALHO RECONHECESSE;
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E DOMÉSTICOS ERAM EXCLUSOS DA SINDICALIZAÇÃO POR SEREM REGIDOS POR LEIS ESPECÍFICAS;
HAVIA POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE FEDERAÇÃO OU CONFEDERAÇÃO, QUE TAMBÉM ERAM FISCALIZADOS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO;
OS SINDICATOS PODERIAM CELEBRAR CONVENÇÕES OU CONTRAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO;
AS PROFISSÕES IDÊNTICAS, SIMILARES E CONEXAS FORAM AGRUPADAS EM BASES MUNICIPAIS;
AS FILIAÇÕES DOS SINDICATOS COM ENTIDADES INTERNACIONAIS SEM AUTORIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO FORAM VEDADAS;
OS SINDICATOS PASSARAM A EXERCER FUNÇÕES ASSISTENCIAIS.
AS CONSTITUIÇÕES FEDERAIS APÓS 1934 PASSARAM A CONTER NORMAS SOBRE DIREITO SINDICAL.
FORA PROMULGADA EM 1943 O DECRETO-LEI N° 5452/43, QUE A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS CLT, PRINCIPAL COMPILADO DE LEIS TRABALHISTAS DO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO ATUAL.
COM RELAÇÃO AO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO, OS PRINCÍPIOS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 (ART. 10 A 12), SÃO EM RESUMO, OS SEGUINTES:
DIREITO DA ORGANIZAÇÃO E LIBERDADE SINDICAL;
MANUTENÇÃO DO SISTEMA CONFEDERATIVO COM OS SINDICATOS, FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES, SEM MENÇÃO AS CENTRAIS SINDICAIS;
UNICIDADE SINDICAL;
LIVRE CRIAÇÃO DE SINDICATOS, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO ESTADO;
LIVRE ADMINISTRAÇÃO DOS SINDICATOS, VEDADE INTERFERÊNCIA OU INTERVENÇÃO DO ESTADO;
LIVRE ESTIPULAÇÃO, PELAS ASSEMBLÉIAS SINDICAIS, DA CONTRIBUIÇÃO DEVIDA PELA CATEGORIA, A SER DESCONTADA EM FOLHA DE PAGAMENTO E RECOLHIDA PELA EMPRESA AOS SINDICATOS, MANTIDA, NO ENTANDO, SEM PREJUÍZO DA CONTRIBUIÇÃO FIXADA EM LEI;
A UNIFICAÇÃO DO MODELO URBANO, RURAL E DE COLÔNIAS DE PESCADORES;
DIREITO DOS APOSENTADOS, LIGADOS A SINDICATO, DE VOTAR NAS ELEIÇÕES E SEREM VOTADOS;
ADOÇÃO DE GARANTIAS AOS DIRIGENTES SINDICAIS, VEDADA A DISPENSA IMOTIVADA DESDE O REGISTRO DA CANDIDATURA ATÉ UM ANO APÓS O TÉRMINO DO MANDATO;
DIREITO A NEGOCIAÇÃO COLETIVA;
DIREITO DE GREVE, COM MAIOR FLEXIBILIDADE;
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS A PARTIR DE CERTO NÚMERO DE EMPREGADOR.
CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO
É O RAMO DA CIÊNCIA DO DIREITO QUE TEM COMO OBJETO AS NORMAS JURÍDICAS QUE DISCIPLINAM AS RELAÇÕES DE TRABALHO SUBORDINADO, DETERMINAM OS SEUS SUJEITOS E AS ORGANIZAÇÕES DESTINADAS À PRÁTICA DESSE TRABALHO EM SUA ESTRUTURA E ATIVIDADE.
DIVISÃO
O DIREITO DO TRABALHO É DIVIDIDO EM INDIVIDUAL E COLETIVO.
INDIVIDUAL: É O CONJUNTO DE NORMAS REFERENTES À RELAÇÃO ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR. UMA RELAÇÃO ENTRE SUJEITOS DE DIREITOS, CONSIDERANDO OS INTERESSES CONCRETOS DE INDIVÍDUOS DETERMINADOS.
COLETIVO: SE TRATA DO CONJUNTO DE NORMAS REFERENTES ÀS CATEGORIAS DE EMPREGADOS E EMPREGADORES. TAMBÉM PRESSUPÕE UMA RELAÇÃO ENTRE SUJEITOS DE DIREITO, A PARTICIPAÇÃO DO INDIVÍDUO TAMBÉM É CONSIDERADA, PORÉM COMO MEMBRO DE UMA COLETIVIDADE. NESTE CASO O QUE SE CONSIDERA SÃO OS INTERESSES ABSTRADOS DO GRUPO.
NATUREZA JURÍDICA
APESAR DE MUITAS DIVERGÊNCIAS ENTRE OS DOUTRINADORES, A CORRENTE MARJORITÁRIA DEFENDE QUE SE TRATA DO RAMO DO DIREITO PRIVADO, POIS, EM SUA ESSÊNCIA SÃO REGULADAS RELAÇÕES ENTRE PARTICULARES, OU SEJA, EMPREGADOS E EMPREGADORES.
PRÍNCIPIOS PECULIARES DO DIREITO DO TRABALHO
A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO TRAZ EM SEU CORPO, ALGUNS PRÍNCIPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO DO TRABALHO, QUE SÃO:
LIVRE EXERCÍCIO DE QUALQUER TRABALHO, OFÍCIO OU PROFISSÃO, ATENDIDAS AS QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS QUE A LEI ESTABELECER. (ART. 5°, XIII);
LIBERDADE SINDICAL (ART.8°);
NÃO-INTERFERÊNCIA DO ESTADO NA ORGANIZAÇÃO SINDICAL (ART. 8°, I);
DIREITO DE GREVE (ART. 9°);
REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NA EMPRESA (ART. 11);
RECONHECIMENTO DAS CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS (ART. 7°, XXVI);
PROTEÇÃO EM FACE DE AUTOMAÇÃO (ART. 7°, XXVII);
PROTEÇÃO CONTRA A DISPENSA ARBITÁRIA OU SEM JUSTA CAUSA (ART. 7°, I);
IRREDUTIBILIDADE DOS SALÁRIOS (ART. 7°, VI);
A IGUALDADE NAS RELAÇÕES DE TRABALHO, DECORRÊNCIA DO PRINCÍPIO GERAL DA IGUALDADE; A DEFESA DO TRABALHADOR, RESULTANDE DO PRINCÍPIO GERAL DA DIGNIDADE.
PORÉM TAMBÉM EXISTEM PRINCÍPIOS PRÓPRIOS DA CLT:
PRINCÍPIO PROTETOR: DIZ QUE O DIREITO DO TRABALHO PROCURA PROTEGER A RELAÇÃO DE TRABALHO, EM ESPECÍFICO, A PARTE MAIS FRACA DARELAÇÃO, OU SEJA, O TRABALHADOR. ESTE PRINCÍPIO SE SUBDIVIDE EM:
IN DÚBIO PRÓ-OPERÁRIO: CASO HAJA DÚVIDA ENTRE A INTERPRETAÇÃO DE UMA LEI OU CASO CONCRETO, O INTÉRPRETE DEVE DECIDIR EM FAVOR DO EMPREGADO;
NORMA MAIS FAVORÁVEL: CASO HAJA DUAS NORMAS APLICÁVEIS A UM CASO CONCRETO, O INTÉRPRETE DEVE APLICAR A MAIS FAVORÁVEL AO EMPREGADO. (TEORIA DO CONGLOBAMENTO);
CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA: BUSCA-SE NA RELAÇÃO DE EMPREGO, A CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES E REGRAS, MAIS BENÉFICAS AO TRABALHADOR, COMO TAMBÉM AS VANTAGENS JÁ CONQUISTADAS, BENÉFICAS AO TRABALHADOR, NÃO PODEM SER MODIFICADAS PARA TRAZER PREJUÍZOS AO TRABALHADOR.
PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE: EM UMA RELAÇÃO DE EMPREGO, O EMPREGADO NÃO PODE RENUNCIAR AO SEU DIREITO, PREVISTO NA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA. AS SUAS JUSTIFICATIVAS SÃO:
INDISPONIBILIDADE DAS NORMAS TRABALHISTAS, OU SEJA, SÃO NORMAS QUE NÃO PODEM SER TRANSACIONADAS;
IMPERATIVIDADE DAS NORMAS TRABALHISTAS, QUE IMPÕE CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O TRABALHADOR;
AS NORMAS TRABALHISTAS TEM CARÁTER DE ORDEM PÚBLICA, POSTO QUE O ESTADO AS JULGUE IMPRESCINDÍVEIS E ESSENCIAIS PARA A SOBREVIVÊNCIA DA PRÓPRIA SOCIEDADE.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO: DIZ QUE O DIREITO DO TRABALHO PRIORIZA OS CONTRATOS COM TEMPO INDERTEMINADO, DEIXANDO ASSIM CLARO QUE EM ALGUMAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS É POSSÍVEL O CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO.
PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO SALÁRIO: O SALÁRIO DO TRABALHADOR NÃO PODE SER REDUZIDO, A MENOS QUE HAJA ACORDO COLETIVO NO TRABALHO.
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE: O DIREITO DO TRABALHO PRIORIZA A REALIDADE FÁTICA VIVIDA PELO EMPREGADO. OU SEJA, OS FATOS SÃO MAIS IMPORTANTES QUE OS DOCUMENTOS.
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
INDISPONIBILIDADE E FLEXIBILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS
O DIREITO DO TRABALHO ÉCONSIDERADO UM DIREITO INDISPONÍVEL.
EM UMA RELAÇÃO DE EMPREGO, OS TRABALHADORES NÃO PODEM DISPOR DE SEUS DIREITOS QUE ESTÃO PREVISTOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO.
QUALQUER CLÁUSULA NO CONTRATO DE TRABALHO OU MESMO DE CONVENÇÃO OU MESMO DE ACORDO COLETIVO DE TRABALHO QUE TENHA POR OBJETIVO INVIABILIZAR ALGUM DIREITO TRABALHISTA SERÁ CONSIDERADA NULA DE PLENO DIREITO.
EM RELAÇÃO À FLEXIBILIZAÇÃO NO CAMPO DO TRABALHO, TEM SIDO UMA REVINDICAÇÃO EMPRESARIAL IDENTIFICÁVEL COM UMA EXPLÍCITA SOLICITAÇÃO DE MENORES CUSTOS SOCIAIS E MAIOR GOVERNABILIDADE DO FATOR TRABALHO.
DOIS TIPOS DE FLEXIBILIZAÇÃO PODEM SER DESTACADOS:
INTERNA: SE REFERE À ORDENAÇÃO DO TRABALHO NA EMPRESA, ENGLOBA A MODIBILIDADE FUNCIONAL E GEOGRÁFICA, A MODIFICAÇÃO SUBSTANCIAL DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, BEM COMO NO TEMPO DE TRABALHO, NA REMUNERAÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
EXTERNA: SE TRATA DA ENTRADA DO TRABALHADOR NA EMPRESA, ÀS MODALIDADES DE CONTRATAÇÃO, A DURAÇÃO DO CONTRATO, DE DISSOLUÇÃO DO CONTRATO, DA TERCEIRIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA, SUBCONTRATOS, EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, ENTRE OUTROS.
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
DIRETAS OU IMEDIATAS: LEI E O COSTUME.
INDIRETAS OU MEDIATAS: ANALOGIA E OS PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO.
QUANTO A NATUREZA: PODEM SER:
MATERIAIS: REGULAM OS DIREITOS DAS PESSOAS;
INSTRUMENTAIS OU PROCESSUAIS: É O MEIO QUE AS PESSOAS TÊM PARA FAZER O SEU DIREITO MATERIAL;
COSTUMES: É A NORMA JURÍDICA QUE NÃO FAZ PARTE DA LEGISLAÇÃO.
JURISPRUDÊNCIA: É O MODO O QUAL OS TRIBUNAIS SE ORIENTAM NA SOLUÇÃO DE DIFERENTES QUESTÕES.
EQUIDADE: É O PROCEDIMENTO QUE PERMITE QUE O INTÉPRETE / JUÍZ PODE RESOLVER O CASO ATRAVÉS DE SEUS PRÓPRIOS VALORES DE JUSTIÇA.
APLICAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO ESPAÇO E NO TEMPO
 TEMPO: A APLICAÇÃO DAS NORMAS DO TRABALHO É DE CARÁTER IMEDIATO, SÃO CONSIDERADAS COMO NORMAS IMPERATIVAS, PORTANTO, DEVE-SE RESPEITAR O DIREITO ADQUIRIDO, O ATO JURÍDICO PERFEITO E A COISA JULGADA.
ESPAÇO: É PREVALECIDO O PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE, OU SEJA, É INCIDIDA A NORMA DO LOCAL ONDE SE FIRMOU A RELAÇÃO DE EMPREGO.
RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO
RELAÇÃO DE TRABALHO
TRATA-SE DE QUALQUR VÍNCULO JURÍDICO ONDE UMA PESSOA NATURAL PRESTA SEVIÇO PARA OUTREM, EM TROCA DE UMA CONTRAPRESTAÇÃO.
RELAÇÃO DE EMPREGO
CONSISTE EM UMA ATIVIDADE HUMANA ESPECÍFICA, OU SEJA, O TRABALHO SUBORDINADO, ONDE UM TRABALHADOR ESPECÍFICO PRESTA TAL SERVIÇO. ESTA RELAÇÃO É REGULADA PELAS NORMAS PREVISTAS NA CLT.
OBSERVAÇÃO: TANTO A RELAÇÃO DE TRABALHO QUANDO A DE EMPREGO SÃO RELAÇÕES JURÍDICAS, OU SEJA, SITUAÇÃO DE VIDA SOCIAL DISCIPLINADA PELO DIREITO, MEDIANTE A ATRIBUIÇÃOA UMA PESSOA (EM SENTIDO JURÍDICO) DE UM DIREITO SUBJETIVO E CORRESPONDENTE IMPOSIÇÃO A OUTRA DE UM DEVER OU DE UMA SUJEIÇÃO. SUA ESTRUTURA E CONSTITUÍDA DE SUJEITO, OBJETIVO, CAUSA E GARANTIA (SANÇÃO).
REQUISITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
SEGUNDO O ARTIGO 3° DA CLT, É CONSIDERADO EMPREGADO TODA PESSOA FÍSICA QUE PRESTAR SERVIÇOS DE NATUREZA NÃO EVENTUAL A EMPREGADOR, SOB A DEPENDÊNCIA DESTES E MEDIANTE SALÁRIO.
OS REQUISITOS QUE CARACTERIZAM ESSA RELAÇÃO SÃO:
PESSOALIDADE (PESSOA FÍSICA): O EMPREGADO TEM O DEVER JURÍDICO DE PRESTAR SERVIÇO A OUTREM PESSOALMENTE;
NÃO EVENTUALIDADE (CONTINUIDADE): A NATUREZA NÃO EVENTUAL DO SERVIÇO, OU SEJA, ELE DEVERÁ SER NECESSÁRIO À ATIVIDADE NORMAL DO EMPREGADOR;
REMUNERAÇÃO (ONEROSIDADE): O TRABALHO DO EMPREGADO DEVE SER REMUNERADO PELO EMPREGADOR;
SUBORDINAÇÃO JURÍDICA: O EMPREGADO DEVE SER JURIDICAMENTE SUBORDINADO AO EMPREGADOR.
ALTERIDADE
A EXCLUSIVIDADE NÃO É REQUISITO PARA CARACTERIZAR A RELAÇÃO DE EMPREGO.
OS REQUISITOS SÃO CUMULATIVOS, NA FALTA DE UM DELES NÃO HÁ RELAÇÃO DE EMPREGO.
É NECESSÁRIO QUE SEJA FORMADO EM CIMA DE UM OBJETO LÍCITO.
ESPÉCIES DE TRABALHADORES SEM VÍNCULO DE EMPREGO
TRABALHADOR AUTÔNOMO
NÃO HÁ SUBORDINAÇÃO OU PESSOALIDADE EM ALGUNS CASOS;
É REGIDO PELO CÓDIGO CIVIL;
NÃO HÁ VÍNCULO EMPREGATÍCIO ENTRE O TRABALHADOR AUTÔNOMO E O CONTRATANTE;
ATUA COMO PATRÃO DE SI MESMO, SEM SUBMISSÃO AOS PODERES DE COMANDO DO EMPREGADOR.
É CONSERVADA A LIBERDADE DE INICIATIVA, SENDO POSSÍVEL GERIR SUA PRÓPRIA ATIVIDADE, E EM CONSEQUÊNCIA, SUPORTAR OS RISCOS DELA ADVINDOS.
EM ALGUNS TRABALHOS AUTÔNOMOS, COMO O DE REPRESENTANTE COMERCIAL, ESTÃO SITUADOS EM UMA LINHA TÊNUE, ENTRE TRABALHO AUTÔNOMO E RELAÇÃO DE EMPREGO. NESTES CASOS, É NECESSÁRIO QUE SE ANALISE A EXISTÊNCIA OU NÃO DE SUBORDINAÇÃO NA RELAÇÃO ENTRE AS PARTES.
REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO
REGIDO PELA LEI DE N° 4.886/65, QUE DIZ QUE OS REPRESENTANTES COMERCIAIS AUTÔNOMOS SÃO AQUELAS PESSOAS FÍSICA OU JURÍDICA SEM RELAÇÃO DE EMPREGO QUE, AGEM COM UMA NÃO EVENTUALIDADE POR CONTA DE UMA OU MAIS PESSOAS, A MEDIAÇÃO DE PARA A REALIZAÇÃO DE NEGÓCIOS MERCANTIS, AGENCIANDO PROPOSTAS OU PEDIDOS, PARA, TRANSMITÍ-LOS AOS REPRESENTADOS, PRATICANDO OU NÃO ATOS RELACIONADOS COM A EXECUÇÃO DOS NEGÓCIOS.
OU SEJA, PRESTA SERVIÇOS APRESENTANDO OS PRODUTOS DO TOMADOR DE SERVIÇO.
O REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO SE DIFERE DO VENDEDOR EXTERNO PELO FATOR DA SUBORDINAÇÃO.
EMPREITEIRO
EMPREITADA É UM CONTRATO EM QUE O EMPREITEIRO OBRIGA-SE A REALIZAR UMA ATIVIDADE AO DONO DA OBRA, SEM SUBORDINAÇÃO OU PESSOALIDADE, E COM ÔNUS EM FORNECIMENTO DE MATERIAL, MEDIANTE PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO GLOBAL OU PROPORCIONAL AO SERVIÇO FEITO.
É REGIDO PELO CÓDIGO CIVIL, NOS ART. 610 A 626.
TÊM-SE DUAS ESPÉCIES DE EMPREITADA:
LAVOR OU MÃO-DE-OBRA: SÓ É EXIGIDA A ATIVIDADE DO EMPREITEIRO, FICANDO A CARGO DO CONTRATANTE O FORNECIMENTO DE MATERIAL.
MISTA: NESSA O EMPREITEIRO FORNECE OS MATERIAIS E EXECUTA A MÃ-DE-OBRA.
A OBRIGAÇÃO DE FORNCER MATERIAL NÃO PODE SER PRESUMIDA, ELA RESULTA DA LEI OU DA VONTADE DAS PARTES (ART. 610 CC).
AO FORNECER O MATERIAL, O EMPREITEIRO ASSUME OS RISCOS ATÉ A ENTREGA DA OBRA, A CONTENTO DE QUEM A ENCOMENDOU. PORTANTO, ESTA RESPONSABILIDADE É INVERTIDA CASO O DONO APRESENTE MORA EM RECEBER (ART. 611 CC).
NO CASO DE O EMPREITEIRO APENAS FORNECEU A MÃO-DE-OBRA, TODOS OS RISCOS QUE NÃO TIVER CULPA CORRERÃO POR CONTA DO DONO (ART 612 CC).
CASO A EMPREITADA SEJA DE LAVOR, CASO A COISA PERECER ANTES DA ENTREGA, SEM MORA DO DONO ME, CULPA DO EMPREITEIRO, ESTE PERDERÁ A RETRIBUIÇÃO, A MENOS QUE PROVE QUE EM OUTRO MOMENTO TENHA RECLAMADODA QUANTIDADE OU QUALIDADE (ART. 613 CC).
CASO O EMPREITEIRO, POR IMPERÍCIA OU NEGLICÊNCIA, INUTILIZAR OS MATERIAIS PAGOS PELO DONO, ELE TERÁ QUE PAGAR POR ESTES MATERIAIS (ART 617 CC).
TRABALHADOR EVENTUAL
FIGURA QUE MAIS SE APROXIMA DA RELAÇÃO DE EMPREGO, PORTANTO NÃO APRESENTA A PERMANÊNCIA (OU A NÃO EVENTUALIDADE).
OS SERVIÇOS SÃO PRESTADOS COM PESSOALIDADE, ONEROSIDADE, SUBORDINAÇÃO, MAS COM CURTA DURAÇÃO, E COM AUTONOMIA.
O TRABALHO EVENTUAL É AQUELE QUE NÃO SE ENQUADRA NO ÂMBITO DE ATIVIDADES NORMAS DE UMA EMPRESA.
É UM TRABALHO OCASIONAL À FONTE PARA QUAL O SERVIÇO É PRESTADO.
ELE NÃO SE FIXA A UMA FONTE DE TRABALHO.
TRABALHO AVULSO
 É UMA MODALIDADE DE TRABALHOR EVENTUAL QUE OFERTA SUA FORÇA DE TRABALHO, POR CURTOS PERÍODOS DE TEMPO, A DISTINTOS TOMADORES, SEM SE VINCULAR ESPECIFICAMENTE A NENHUM DELES.
SÃO REGIDOS PELA LEI N° 8630/93 E 12023/2009.
RELAÇÃO COM 3 PARTES:
ÓRGÃO GESTOR DE MÃO-DE-OBRA (OU SINDICATO);
OPERADOR PORTUÁRIO;
TRABALHADOR PORTUÁRIO.
FORÇA DE TRABALHO OFERTADA NO MERCADO ESPECÍFICO QUE ATUA (SETOR PORTUÁRIO) POR MEIO DE UMA ENTIDADE INTERMEDIÁRIA.
INTERMEDIADOR (ÓRGÃO GESTOR): REALIZA A INTERPOSIÇÃO DE FORÇA DE TRABALHO AVULSA PARA OS DISTINTOS TOMADORES DE SERVIÇO – ARMAZÉNS DE PORTOS, NAVIOS EM CARREGAMENTO OU DESCARREGAMENTO, IMPORTADORES E EXPORTADORESE OUTROS OPERADORES PORTUÁRIOS.
NÃO TEM PESSOALIDADE.
O OGMO TEM DE ESTAR PREVIAMENTE CADASTRADO.
O PAGAMENTO É FEITO AO ÓRGÃO GESTOR QUE POR SUA VEZ PAGA O PROPORCIONAL A DURAÇÃO DO SERVIÇO AOS EMPREGADOS.
OS TRABALHADORES RECEBEM OS MESMOS DIREITOS DOS EMPREGADOS.
A CARTEIRA SERÁ ASSINADA POR SERVIÇO PRESTADO.
ESTAGIÁRIO
É A ATIVIDADE EXERCIDA POR UM ESTUDANTE, EM UM AMBIENTE DE TRABALHO, VISANDO A SEU APERFEIÇOAMENTO PRÁTICO-PROFISSIONAL.
É REGIDO PELA LEI DE N° 11788/2008.
APESAR DE NO ÂMBITO DO ESTÁGIO APRESENTAR AS CARACTERÍSTICAS DE RELAÇÃO DE EMPREGO, NÃO O É, SENDO UMA ATIVIDADE PEDAGÓGICA.
CASO AS EMPRESAS NÃO SIGAM AS REGRAS INSERIDAS NA LEI DE ESTÁGIO, ESTE PASSARÁ A SER TRATADO COMO UMA RELAÇÃO DE EMPREGO.
PARA SER REALIZADO DEVE HAVER:
TERMO DE COMPROMISSO ENTRE O EDUCANDO, A INSTITUIÇÃO ONDE ESTUDA, E A EMPRESA ONDE IRÁ REALIZAR O ESTÁGIO, TRAZENDO AS CONDIÇÕES E AS ATIVIDADES DO ESTÁGIO.
O ESTAGIÁRIO DEVE ESTAR DEVIDAMENTE MATRICULADO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, FREQUENTANDO-A REGULARMENTE.
COMPATIBILIDADE ENTRE O CURSO E AS ATIVIDADES DO ESTÁGIO.
O ESTAGIÁRIO DEVE SER ACOMPANHADO EFETIVAMENTE PELO PROFESSOR ORIENTADOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, BEM COMO SUPERVISOR DA PARTE CONCEDENTE, COMPROVADO POR VISTOS NOS RELATÓRIOS REFERIDOS NO INCISO IV DO CAPUT DO ART. 7°DESTA LEI E POR MENÇÃO DA APROVAÇÃO FINAL (§ 1°, ART. 3° DA LEI 11788/2008)
A LEI DO ESTÁGIO TAMBÉM REGULAMENTA AS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO, DA PARTE CONCEDENTE DO ESTAGIÁRIO E DO PRÓPRIO ESTAGIÁRIO.
PREVISTOS NO ART. 7° DA LEI N° 11.788/2008, AS OBRIGAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SÃO:
FIRMAR TERMO DE COMPROMISSO COM O EDUCANDO OU REPRESENTANTE OU ASSISTENTE LEGAL, NO CASO DELE SER RELATIVAMENTE OU ABSOLUTAMENTE INCAPAZ, E COM A PARTE CONDECENTE, INDICANDO TODAS AS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO À PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO, À E MODALIDADE DA FORMAÇÃO ESCOLAR DO ESTUDANTE E AO HORÁRIO DO CALENDÁRIO ESCOLAR;
REALIZAR AVALIAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DA PARTE CONCEDENTE DO ESTÁGIO E SUA ADEQUAÇÃO À FORMAÇÃO CULTURAL E PROFISSIONAL DO EDUCANDO;
INDICAR PROFESSOR ORIENTADOR, DA ÁREA A SER DESENVOLVIDA NO ESTÁGIO, SENDO ELE RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO;
EXIGIR DO EDUCANDO A APRESENTAÇÃO PERIÓDICA, NÃO SUPERANDO O PRAZO LIMITE DE 6 MESES, DO RELATÓRIO DAS ATIVIDADES;
ZELAR PELO CUMPRIMENTO DO TERMO DE COMPROMISSO, REORIENTANDO O ESTAGIÁRIO EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DE SUAS NORMAS;
REALIZAR A ELABORAÇÃO DE NORMAS COMPLEMENTARES E INSTRUMENTOS PARA AVALIAR OS ESTÁGIOS DE SEUS EDUCANDOS;
COMUNICAR À PARTE CONDECENDENTE DO ESTÁGIO, NO INÍCIO DO PERÍODO LETIVO, AS DATAS EM QUE AS AVALIAÇÕES ESCOLARES OU ACADÊMICAS SEJAM REALIZADAS.
AS PESSOAS JURÍDICAS DO DIREITO PRIVADO E OS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL DE QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL OU DOS MUNICÍPIOS, BEM COMO PROFISSIONAIS LIBERAIS DO ENSINO SUPERIOR DEVIDAMENTE CADASTRADO EM SEUS RESPECTIVOS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL, PODEM OFERECER ESTÁGIO, DESDE QUE SIGAM AS SEGUINTES REGRAS (ART. 9° DA LEI N 11.788/2008): 
CELEBRAR TERMO DE COMPROMISSO COM A INSTITUIÇÃO DE ENSINO E COM O EDUCANDO, GARANTINDO O SEU CUMPRIMENTO;
OFERECER AO EDUCANDO INSTALAÇÕES QUE PROPORCIONEM AO EDUCANDO ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM SOCIAL, CULTURAL E PROFISSIONAL;
INDICAR PROFISSIONAL DE SEU QUADRO DE PESSOAL, COM QUALIFICAÇÃO OU EXPERIÊNCIA NA ÁREA DESENVOLVIDA NO CURSO DO ESTAGIÁRIO, PARA ORIENTAR E SUPERVISIONAR ATÉ 10 ESTAGIÁRIOS;
CONTRATAR EM FAVOR DO ESTAGIÁRIO SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS, CUJA APÓLISE SEJA COMPATÍVEL COM O VALOR DO MERCADO, CONFORME FIQUE ESTABELECIDO NO TERMO DE COMPROMISSO;
POR OCASIÃO DO DESLIGAMENTO DO ESTAGIÁRIO, DEVERÁ SER ENTREGUE O TERMO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO COM UM RESUMO DAS ATIVIDADES REALIZADAS, DOS PERÍODOS E DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO;
MANTER EM DISPOSIÇÃO DA FISCALIZAÇÃO OS DOCUMENTOS QUE COMPROVEM O VÍNCULO DO ESTÁGIO;
ENVIAR À INSTITUIÇÃO DE ENSINO, COM PERIODICIDADE MÍNIMA DE 6 MESES, RELATÓRIO DE ATIVIDADES, COM VISTA OBRIGATÓRIA AO ESTAGIÁRIO.
NO CASO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO, A RESPONSABILIDADE DA CONTRATAÇÃO QUE SE ENCONTRA NO INCISO IV DO CAPUT DESTE ARTIGO PODERÁ, ALTERNATIVAMENTE, SER ASSUMIDA PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (PARÁGRAFO ÚNICO).
DE ACORDO COM O ARTIGO 10 DA LEI DE ESTÁGIO, A JORNADA DE TRABALHO DO ESTAGIÁRIO, PODERÁ SER COMBINADA ENTRE AS TRÊS PARTES, DESDE QUE CONSTE NO TERMO DE COMPROMISSO ASSINADO PELOS MESMOS, E SEJAM COMPATÍVEIS COM AS ATIVIDADES ESCOLARES, NÃO PODENDO SER SUPERIOR À:
4 HORAS DIÁRIAS E 20 HORAS SEMANAIS, NO CASO DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA MODALIDADE PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
6 HORAS DIÁRIAS E 30 HORAS SEMANAIS, NO CASO DE ESTUDANTES DE ENSINO SUPERIOR, DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO E DO ENSINO REGULAR.
SEGUNDO O ARTIGO 11 DA LEI N° 11788/08, O ESTÁGIO POSSUI DURAÇÃO MÁXIMA DE 2 ANOS, EXCETO PARA ESTÁGIOS REFERENTES A PORTADORES DE NECESSIDADE ESPECIAL.
QUANDO O ESTÁGIO NÃO É OBRIGATÓRIO, SERÁ EXIGIDA A CONCESSÃO DE BOLSA, BEM COMO DE AUXÍLIO – TRANSPORTE, AO ESTAGIÁRIO, POR PARTE DA EMPRESA. EM SE TRATANDO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO, ESSA REGRA É OPCIONAL.
O ESTAGIÁRIO É OBRIGADO A INSCREVER-SE E CONTRIBUIR COMO SEGURADO FACULTATIVO NO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. É APLICADA TAMBÉM AO ESTAGIÁRIO, A LEGISLAÇÃO RELACIONADA A SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, SENDO QUE SUA IMPLEMENTAÇÃO DEVE SE DÁ PELA PARTE CONDECENDENTE DO ESTÁGIO, DE ACORDO COM O ART. 14 DA LEI N° 11788/08.
É ASSEGURADO AOS PORTADORES DE NECESSIDADE ESPECIAL, 10% DAS VAGAS OFERECIDAS PELAPARTE CONCEDENTE.
A PERMANÊNCIA DE ESTAGIÁRIOS EM DESCONFORMIDADE COM A LEI CARACTERIZA VÍNCULO EMPREGATÍCIO DO EDUCANDO COM A PARTE CONDECENDENTE DO ESTÁGIO PARA TODOS OS FINS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS.
A INSTITUIÇÃO PRIVADA OU PÚBLICA QUE REINCIDIR NESSE TIPO DE IRREGULARIDADE, FICARÁ IMPEDIDA DE RECEBER ESTAGIÁRIOS EM UM PERÍODO DE 2 ANOS, A CONTAR DA DATA DA DECISÃO DEFINITIVA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO CORRESPONDENTE. ESSA PENA FICA LIMITADA A FILIAL OU AGÊNCIA NO QUAL OCORREU A SITUAÇÃO.
E POR FIM, O NÚMERO MÁXIMO DE ESTAGIÁRIOS DEVE SEGUIR A SEGUINTE PROPORÇÃO, DE ACORDO COM O ARTIGO 17 DA LEI 11788/08:
DE 1 A 5 EMPREGADOS: 1 ESTAGIÁRIO;
DE 6 A 10 EMPREGADOS: ATÉ 2 ESTAGIÁRIOS;
DE 11 A 25 EMPREGADOS: ATÉ 5 ESTAGIÁRIOS;
ACIMA DE 25 EMPREGADOS: ATÉ 20% DE ESTAGIÁRIOS.
NO CASO DA RESIDÊNCIA MÉDICA, OS SERVIÇOS SÃO PRESTADOS NA CONDIÇÃO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E SÃO TOTALMENTE ESTRANHOS À RELAÇÃO EMPREGATÍCIA, SENDO QUE O MÉDICO RESIDENTE É FILIADO AO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO COMO SEGURADO AUTÔNOMO. SUA JORNADA ÉDE 60 HORAS SEMANAIS EM REGIME ESPECIAL DE TREINAMENTO EM SERVIÇO. A ELE É ASSEGURADO BOLSA NO VALOR DE R$ 1916,45.
TRABALHO VOLUNTÁRIO
ELE É REGIDO PELA LEI N° 9608/98.
O SEU ARTIGO 1° DESTA LEI, É CONSIDERADO VOLUNTÁRIO, PARA FINS DESTA LEI, A ATIVIDADE NÃO REMUNERADA, PRESTADA POR PESSOA FÍSICA A ENTIDADE PÚBLICA DE QUALQUER NATUREZA, OU A INSTITUIÇÃO PRIVADA DE FINS NÃO LUCRATIVOS, QUE TENHA OBJETIVOS CÍVICOS, CULTURAIS, EDUCACIONAIS, CIENTÍFICOS, RECREATIVOS OU DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, INCLUSIVE MUTUALIDADE. ESSE TIPO DE SERVIÇO NÃO GERA VÍNCULO EMPREGATÍCIO, NEM OBRIGAÇÃO DE NATUREZA TRABALHISTA PREVIDENCIÁRIA OU AFIM (PARÁGRAFO ÚNICO).
A LEI NÃO DEFINE SOBRE QUAL FUNÇÃO SERÁ EXERCIDA PELO VOLUNTÁRIO, NEM SOBRE A EXISTÊNCIA OU NÃO DE SUBORDINAÇÃO JURÍDICA, POIS MESMO NO TRABALHO VOLUNTÁRIO É EXIIDO O MÍNIMO DE ORDEM PARA DIVIDIR O TRABALHO E IDEALIZAR A ESCALA DE COMPARECIMENTO. LOGO A QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR OU O FATO DE SUA ATIVIDADE SER OU NÃO FISCALIZADA SÃO IRRELEVANTES À CONFIGURAÇÃO DO TRABALHO REGULADO PELA LEI DE N° 9608/98.
O QUE INTERESSA É QUE O TRABALHO SEJA PRESTADO DE FORMA GRATUIDA A ENTIDADES PÚBLICAS DE QUALQUER NATUREZA, SEJAM ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO DIRETA OU INDIRETA, OU A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS.
ELE É EXERCIDO ATRAVÉS DA CELEBRAÇÃO DE TERMO DE ADESÃO ENTRE A ENTIDADE, PÚBLICA OU PRIVADA, E O PRESTADOR DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO, NELE DEVE CONSTAR O OBJETO E AS CONDIÇÕES DE SEU EXERCÍCIO (ART 2° LEI N° 9608/98).
CARÁTER SUBJETIVO: NÃO PODE HAVER PAGAMENTO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS. O RESSARCIMENTO DE REAIS DESPESAS NECESSÁRIAS OU FUNCIONAIS AO EFETIVO CUMPRIMENTO DO SERVIÇO NÃO DESFAZ O CARÁTER GRATUITO DO LABOR.
CARÁTER OBJETIVO: DEVE SER BENEVOLENTE TAMBÉM A CAUSA DA EXISTÊNCIA DE TAL TIPO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, OU SEJA, O TOMADOR DEVERÁ SER DE ENTIDADE PÚBLICA DE QUALQUER NATUREZA OU DE INSTITUIÇÃO PRIVADA DE FINS NÃO LUCRATIVOS.
REVISÃO DIREITO DO TRABALHO
UNIDADE III
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
EMREGADO
É A PESSOA FÍSICA QUE PRESTA SERVIÇOS DE FORMA NÃO EVENTUAL A EMPREGADOR, SOB A DEPENDÊNCIA DESTE E MEDIANTE SALÁRIO.
TAMBÉM É NECESSÁRIA A PRESTAÇÃO PESSOAL DO SERVIÇO.
RESUMO:
PESSOA FÍSICA;
PRESTA SERVIÇO A EMPREGADOR;
NÃO EVENTUALIDADE;
SUBORDINAÇÃO JURÍDICA;
ONEROSIDADE;
PESSOALIDADE.
EMPREGADO URBANO
É AQUELE QUE TRABALHA NO RAMO QUE O EMPREGADOR EXPLORA O SERVIÇO NOS RAMOS:
COMÉRCIO;
INDÚSTRIA;
SERVIÇOS EM GERAL.
EMPREGADO RURAL
PESSOA FÍSICA QUE PRESTA SERVIÇO EM PROPRIEDADE RURAL OU PRÉDIO RÚSTICO, PRESTA SERVIÇOS COM CONTINUIDADE A EMPREGADOR RURAL, MEDIANTE DEPENDÊNCIA E SALÁRIO.
REGIDO PELA LEI Nº 5889/73, E NÃO PELA CLT. LEI QUE TROUXE AO EMPREGADO URBANO OS MESMOS DIREITOS DO URBANO.
DIFERENÇA ENTRE OS TRABALHADORES RURAIS E URBANOS:
TRABALHO NOTURNO: NA LAVOURA, AQUELE EXECUTADO ENTRE 21H DE UM DIA E 5H DO DIA SEGUINTE; E NA PECUÁRIA, AQUELE QUE INICIA AS 20H AS 4H DO DIA SEGUINTE; TEM ADICIONAL DE 25% E NÃO HÁ REDUÇÃO DE HORA FICTA;
INTERVALO INTRAJORNADA: NÃO HÁ DURAÇÃO FIXA, VARIANDO COM A REGIÃO E SEUS HÁBITOS E COSTUMES. HAVENDO RESSALVA NA CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL, NÃO SERÁ COMPUTADA COMO EFETIVO EXERCÍCIO AS INTERRUPÇÕES QUANDO O SERVIÇO É INTERMITENTE.
AVISO PRÉVIO: DURAÇÃO DE 30 DIAS;
DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL: EXTINTO O VÍNCULO, O EMPREGO TEM 30 DIAS PARA DESOCUPAR A CASA FORNECIDA PELO EMPREGADOR.
DESCONTOS: ATÉ 20% DO SALÁRIO MÍNIMO PELA OCUPAÇÃO DA MORADIA, O VALOR É DIVIDIDO DE FORMA PROPORCIONAL CASO MAIS EMPREGADOS MOREM NA MESMA RESIDÊNCIA, SENDO VEDADA A MORADIA COLETIVA DE FAMÍLIAS; ATÉ 25% PELO FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO SADIA E FARTA;
ESCOLA: EM PROPRIEDADE RUAL COM MAIS DE 50 FAMÍLIA DE TRABALHADORES DE QUALQUER NATUREZA É OBRIGADA A MANTER ESCOLA PRIMÁRIA GRATUITA, COM CLASSES DIVIDIDAS EM GRUPOS DE 40 CRIANÇAS.
RESUMO
PESSOA FÍSICA;
PROPRIEDADE RURAL OU PRÉDIO RÚSTICO;
NÃO EVENTUALIDADE;
EMPREGADOR RURAL;
DEPENDÊNCIA JURÍDICA;
ONEROSIDADE;
MESMOS DIREITOS DOS EMPREGADOS URBANOS;
REGIDOS PELA LEI Nº 5889/73.
EMPREGADO DOMÉSTICO
É O FUNCIONÁRIO QUE PRESTA SERVIÇOS DE FORMA SUBORDINADA, ONEROSA, PESSOAS E DE MANEIRA NÃO EVENTUAL NO ÂMBITO DE UMA RESIDÊNCIA, SEM FINALIDADE LUCRATIVA POR MAIS DE 2 DIAS POR SEMANA.
ENGLOBA NÃO SOMENTE OS FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAM DENTRO DA RESIDÊNCIA, MAS TAMBÉM OS QUE PRESTAM SERVIÇOS NAS DEPENDÊNCIAS OU EM PROLONGAMENTO DA RESIDÊNCIA, COMO JARDINEIRO, VIGIA, MOTORISTA, PILOTO OU MARINHEIRO PARTICULAR, OS CASEIROS E ZELADORES DE CASAS DE VERANEIO OU SÍTIOS DESTINADOS AO RECREIO DOS PROPRIETÁRIOS, SEM QUALQUER CARÁTER LUCRATIVO PARA O EMPREGADOR.
CASO O EMPREGADO AJUDE DE QUALQUER FORMA EM ALGUMA ATIVIDADE COM FINS LUCRATIVOS A SEU EMPREGADOR OU A SUA FAMÍLIA, ELE PERDERÁ A CONDIÇÃO DE EMPREGADO DOMÉSTICO E PASSARÁ A SER CONSIDERADO TRABALHOR CELISTA OU RURAL.
REGIDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 150/2015.
POSSUI OS MESMOS DIREITOS DOS EMPREGADOS EM GERAL, QUE SÃO:
JORNADA DE TRABALHO (44 OU 12X36);
HORA EXTRA;
ADICIONAL NOTURNO;
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO / FERIADOS;
FGTS (11,2% / 8% + 3,2% PARA MULTA);
SEGURO DESEMPREGO (1 SALÁRIO MÍNIMO, MÁXIMO DE 3 MESES);
SEGURO CONTRA ACIDENTE (0,8%);
RECONHECIMENTO ACT;
INSS (8 A 11% DO SEGURADO, 8% DE CONTRIBUIÇÃO PATRONAL);
INTERVALO INTRAJORNADA (POSSIBILIDADE REDUÇÃO POR ACORDO ESCRITO);
É VEDADO AO EMPREGADOR DOMÉSTICO EFETUAR DESCONTOS EM VIRTUDE DO FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO, HIGIENE OU MORADIA, SALVO, EM RELAÇÃO À MORADIA, QUANDO SE REFERIR A LOCAL DIVERSO DA RESIDÊNCIA EM QUE OCORRER A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, E DESDE QUE PREVIAMENTE ACORDADA ENTRE AS PARTES;
RESUMO
NÃO EVENTUALIDADE;
SUBORDINAÇÃO;
ONEROSIDADE;
PESSOALIDADE;
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EM ÂMBITO FAMILIAR, TANTO INTERNO QUANTO EXTERNO;
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SEM FINS LUCRATIVOS PARA A FAMÍLIA;
MAIS DE 2 DIAS NA SEMANA;
REGIDO PELA LEI COMPLEMENTAR N º 150/2015;
MESMOS DIREITOS DOS DEMAIS TRABALHADORES.
EMPREGADOR
É A PESSOA FÍSICA (EMPREGADOR DOMÉSTICO, PROFISSIONAIS LIBERAIS, OU EXPLORADORES DA ATIVIDADE AGRÍCOLA), E JURÍDICA QUE, ASSUME OS RISCOS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, ADMITE, ASSALARIA E DIRIGE A PRESTAÇÃO PESSOAL E SERVIÇO.
PODERES DO EMPREGADOR
É ENTENDIDO COMO O REVERSO DA SUBORDINAÇÃO. E SÃO ELES:
O PODER DE ORGANIZAÇÃO: ESTRUTURAR ORGANIGAMENTE A EMPRESA, COMO DEFINIR QUAL A ATIVIDADE, O NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS E OS HORÁRIOS DE CADA UM DELES; ESTABELECER HIERARQUIA ENTRE A ALTA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA, OS EMPREGADOS QUE GERENCIAM OU CHEFIAM OS RESPECTIVOS ÓRGÃOS E OS DEMAIS EMPREGADOS.
O PODER DE CONTROLES: QUE PERMITE FISCALIZAR AS ATIVIDADES DOS EMPREGADOS, PORÉM SEGUINDO VÁRIAS REGRAS PARA NÃO CAUSAR AOS EMPREGADOS NENHUMA SITUAÇÃO VEXATÓRIA. 
O EMPREGADOR PODE REVISTAR OS EMPREGADOS, DESDE QUE SEJA FEITA DE FORMA GERAL, IMPESSOAL, POR MEIO DE CRITÉRIO OBJETIVO, MEDIANTE AJUSTE PRÉVIO COMA ENTIDADE SINDICAL OU COM O PRÓPRIO EMPREGADO, E RESPEITANDO AO MÁXIMO OS DIREITOS DE PERSONALIDADE. 
EM RELAÇÃO À INTERNET, O EMPREGADOR TEM O DIREITO DE BLOQUEAR SITES DETERMINADOS E PODE ACESSAR O E-MAIL CORPORATIVO DO EMPREGADO.
OS DIREITOS DE PERSONALIDADE DEVEM SER RESPEITADOS.
O PODER DE DISCIPLINAR: QUE SE TRATA DA POSSIBILIDADE DE APLICAR SANÇÕES AO EMPREGADO INFRATOR DAS NORMAS DO CT.
OS TIPOS DE SANÇÕES SÃO:
ADVERTÊNCIA (VERBAL OU ESCRITA): FORMA BRANDA QUE NÃO ACARRETA PERDA SALARIAL;
SUSPENSÃO DISCIPLINAR: IMPOSSIBILIDADE DE TRABALHAR DURANTE DETERMINADOS DIAS, ACARRETANDO DESCONTO SALARIAL PROPORCIONAL AOS DIAS NÃO TRABALHADOS, SENDO POSSÍVEL NO MÁXIMO 30 DIAS;
DISPENSA POR JUSTA CAUSA: DESDE QUE O EMPREGADO REALIZE ALGUMA FALTA REALMENTE GRAVE.
PARA AS SANÇÕES SEREM APLICADAS, ALGUNS REQUISITOS DEVEM SER OBSERVADOS:
PUNIÇÃO IMEDIATA;
PROPORCIONALIDADE;
NÃO NECESSITA GRADAÇÃO;
NON BIS IN IDEM;
NÃO SUBSTITUIÇÃO DE PUNIÇÃO JÁ APLICADA;
SANÇÕES IGUAIS PARA A MESMA FALTA;
O EMPREGADOR NÃO PODE APLICAR PENA DE MULTA, SALVO EM CASOS DE O EMPREGADO SER ATLETA PROFISSIONAL.
RESUMO
PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA;
ASSUME OS RISCOS ECONÔMICOS;
ADMINISTRAA ATIVIDADE;
TEM CERTOS PODERES;
PODE ADMINISTRAR CONTROLAR E DISCIPLINAR OS EMPREGADOS;
GRUPO ECONÔMICO
É A UNIÃO DE DUAS OU MAIS EMPRESAS, ONDE CADA UMA DELAS TEM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA, E ESTÃO SOB A DIREÇÃO, CONTROLE OU ADMINISTRAÇÃO DE OUTRA, OU AINDA QUANDO CADA UMA DELAS MANTÉM SUA AUTONOMIA, INTEGREM GRUPO ECONÔMICO, SENDO RESPOSÁVEIS SOLIDARIAMENTE PELAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DA RELAÇÃO DE EMPREGO.
AS EMPRESAS DO GRUPO ECONÔMICO SÃO SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, PODENDO O EMPREGADO ACIONAR QUALQUER EMPRESA DO GRUPO PARA QUE ASSIM AS CUMPRA, MESMO QUE NÃO TENHA PRESTADO SERVIÇO PARA A EMPRESA ACIONADA.
REQUISITOS PARA SUA FORMAÇÃO
NO MÍNIMO DUAS EMPRESAS;
TODAS COM ATIVIDADE ECONÔMICA;
PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA;
SOB DIREÇÃO, CONTROLE OU ADMINISTRAÇÃO DE UMA ÚNICA EMPRESA (CONTROLADORA, EMPRESA PRINCIPAL).
TEORIA DO TRABALHADOR ÚNICO
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO GRUPO NO ADIMPLAMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS.
TEORIA DO EMPREGADOR ÚNICO
A RESPONSABILIDADE ATIVA TAMBÉM É SOLIDÁRIA, POIS É POSSÍVEL PARA AS EMPRESAS EXIGIREM SERVIÇOS DO TRABALHADOR, DURANTE A MESMA JORNADA DE TRABALHO, SEM CONFIGURAR MAIS UM PACTO DE EMPREGO, SÚMULA 129 TST.
SECESSÃO TRABALHISTA
TRATA-SE DE QUALQUER ALTERAÇÃO NA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA.
TEMOS A ALIENANTE OU SUCEDIDA (QUEM VENDE), E A ADQUIRENTE OU SUCESSORA (QUEM COMPRA).
TEM POR REQUISITOS PARA QUE OCORRA:
TRANFERÊNCIA DE TITULARIDADE DA EMPRESA SUCEDIDA PARA A SUCESSORA;
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO TRABALHISTA / NÃO AFETA O CT.
PODE OCORRER ATRAVÉS DE:
TRANSFORMAÇÃO;
FUSÃO OU CISSÃO;
PARA OCORRER É NECESSÁRIO:
TRANFERÊNCIA TOTAL OU PARCIAL DA UNIDADE ECONÔMICO JURÍDICA, QUE CONTINUA A SER EXPLORADA PELO PRÓXIMO PROPRIETÁRIO.
NA ALTERAÇÃO DA CLT, FOI ACRESCENTADO O ART. 448 – DIZ QUE:
AS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, EMBORA AQUELAS ADQUIRIDAS NA ÉPOCA QUE TRABALHAVAM PARA A EMPRESA ANTERIOR SÃO DE RESPOSABILIDADE DO SUCESSOR. PORÉM, O § 1° DIZ QUE A EMPRESA SUCEDIDA RESPONDERÁ SOLIDARIAMENTE COM A SUCESSORA CASO SEJA COMPROVADA FRAUDE DA SUCESSÃO.
A SUCESSÃO TRABALHISTA TEM POR EFEITOS:
PARA O SUCESSOR: ASSUME TODOS OS CRÉDITOS E DÉBITOS DOS CONTRATOS DE TRABALHO.
PARA O SUCEDIDO: A PRINCÍPIO NÃO HAVERÁ RESPONSABILIDADE, SALVO EM CASO DE FRAUDE COMPROVADA.
PARA O TRABALHADOR: INTANGIBILIDADE DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS.
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
É O ACORDO TÁCITO OU EXPRESSO, CORRESPONDENTE À RELAÇÃO DE EMPREGO;
PODERÁ SER ACORDADO DAS FORMAS:
TÁCITA;
EXPRESSA;
POR TEMPO INDETERMINADO;
POR TEMPO DETERMINADO;
PARA PRESTAÇÃO DE TRABALHO INTERMITENTE.
O ART. 442 – B DA CLT DIZ QUE A CONTRATAÇÃO DO AUTÔNOMO, QUANDO CUMPRIDAS TODAS AS FORMALIDADES LEGAIS, COM OU SEM EXCLUSIVIDADE, DE FORMA CONTÍNUA OU NÃO, AFASTA A QUALIDADE DE EMPREGO PREVISTA NO ART. 3° DESTA CONSOLIDAÇÃO.
NATUREZA JURÍDICA: ESSENCIAL A VONTADE DAS PARTES. O BRASIL ADOTA A TEORIA CONTRATUALISTA, CONSIDERANDO A VONTADE COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL À CONFIGURAÇÃO DO CONTRATO.
TEM POR CARACTERÍSTICAS:
SINALAGMÁTICO: GERA OBRIGAÇÕES PARA AMBAS AS PARTES;
TRATO SUCESSIVO: CONTINUA NO TEMPO, E SUAS PRESTAÇÕES SUCEDEM-SE CONTINUAMENTE NO TEMPO, CUMPRINDO-SE E VENCENDO-SE, AO LONGO DO PRAZO CONTRATUAL;
ONEROSO: HÁ TROCAS DE VANTAGENS E SACRIFÍCIOS NA DINÂMICA CONTRATUAL. ESSA TROCA OCORRE DO CONTRAPONTO PRESTAÇÃO DE TRABALHO VERSUSPARCELAS SALARIAIS;
BILATERAL: CONTRATO FIRMADO ENTRE DUAS PARTES;
CONSENSUAL: NÃO SE SUJEITA A FORMALIDADES IMPERATIVAS IMPERATIVAS, PODE SER AJUSTADO ATÉ MESMO TACITAMENTE, SEM NENHUMA FORMA EXPRESSA DAS PARTES.
OS CONTRATOS TAMBÉM POSSUEM ELEMENTOS ESSENCIAIS DE NULIDADES E EFEITOS, SÃO ELES:
AGENTE CAPAZ: DE ACORDO COM O ART. 7°, XXXIII DA CF É PROIBIDO O TRABALHO NOTURNO, PERIGOSO OU INSALUBRE, OU QUE OFENDA SUA MORALIDADE PARA MENORES DE 18 ANOS, E QUALQUER TRABALHO A MENORES DE 16 ANOS, SALVO EM CONDIÇÃO DE APRENDIZ, A PARTIR DOS 14 ANOS.
OBJETO LÍCITO: PODEM GERAR A CAUSA DE NULIDADE OU ANULABILIDADE DO CONTRATO:
ANULABILIDADE: O TRABALHO É LÍCITO, PORÉM É PROIBIDO; GERA O ATO JURÍDICO ANULÁVEL (CT DE TRABALHO EXTINTO, COM EFEITOS EX NUNC = NÃO VOLTA AO STATUS QUO ANTE, MAS NÃO PODE HAVER ENRIQUECIMENTO ILÍCITO AO EMPREGADOR);
NULIDADE: O TRABALHO É ÍLICITO, E NÃO GERA NENHUM VÍNCULO.
CASO O TRABALHADOR NÃO PRESTAR SERVIÇOS DIRETAMENTE LIGADO COM ATIVIDADE ILÍCITA, O VÍNCULO DE EMPREGO SERÁ RECONHECIDO DE FORMA LEGAL.
FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI: EM REGRA, PODE SER ESCRITO OU VERBAL; EM ALGUNS CASOS ELE EXIGE SER ESCRITO, COMO OCORRE COM OS CONTRATOS DOS ATLETAS PROFISSIONAIS, APRENDIZAGEM E OS TEMPORÁRIOS.
INGRESSO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: SOMENTE PODE SER REALIZADO MEDIANTE CONCURSO, NOS MOLDES DO ART. 37, II E § 2° DA CF, COMENTE LHE CONFERINDO O DIREITO AO PAGAMENTO DA CONTRAPRESTAÇÃO PACTUADA, EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE HORAS TRABALHADAS, RESPEITANDO O VALOR DA HORA DO SALÁRIO MÍNIMO, E DOS VALORES REFERENTE AOS DEPÓSITOS DO FGTS.
DURAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A DURAÇÃO DOS CONTRATOS PODE SER POR PRAZO DETERMINADO, INDETERMINADO OU INTERMITENTE.
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO
É AQUELE QUE NÃO FOI ESTABELECIDO UM PRAZO OU UM TERMO FINAL, SENDO PROLONGADO NO TEMPO DE FORMA INDEFINIDA. É A REGRA GERAL PREVISTA NA CLT.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO.
É OBRIGADO O PAGAMENTO DO AVISO PRÉVIO.
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO (TERMO)
É O CONTRATO CUJA VIGÊNCIA DEPENDA DE TERMO PREFIXADO OU DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIFICADOS OU AINDA A REALIZAÇÃO DE CERTO ACONTECIMENTO SUSCETÍVEL DE PREVISÃO APROXIMADA.
TEM COMO REQUISITOS DE VALIDADE:
SERVIÇO CUJA NATUREZA OU TRANSITORIEDADE JUSTIFIQUE A DETERMINAÇÃO DO PRAZO;
ATIVIDADES EMPRESARIAIS DE CARÁTER TRANSITÓRIO;
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA.
TEM COMO REGRAS GERAIS:
PRAZO (ART. 445): DURAÇÃO MÁXIMA DE 2 ANOS, COM EXCEÇÃO DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA QUE POSSUI DURAÇÃO MÁXIMA DE 90 DIAS.
PRORROGAÇÃO (ART. 451): PODERÁ SER PRORROGADO UMA ÚNICA VEZ, RESPEITANDO O SEU PRAZO MÁXIMO.
CONTRATOS SUCESSIVOS (ART. 452): NÃO É PERMITIDA A CONTRATAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO PELO MESMO EMPREGADOR EM UM PERÍODO INFERIOR A 6 MESES ENTRE UM CONTRATO E OUTRO.
AUSÊNCIA DE AVISO PRÉVIO (ART. 487): POR TER TEMPO CERTO DE SER FINALIZADO, NÃO É NECESSÁRIO AVISAR AO EMPREGADO.
INDENIZAÇÕES (ART. 479, 480): CASO O EMPREGADOR DISPENSAR O EMPREGADO SEM JUSTA CAUSA, SERÁ OBRIGADO REALIZAR A INDENIZAÇÃO DA METADE DA REMUNERAÇÃO QUE TERIA DIREITO ATÉ O TÉRMINO DO CONTRATO.
CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO DE RECISÃO ANTECIPADA (ART. 481): ASSEGURA QUE AS PARTES POSSAM RESCINDIR DE FORMA ATECIPADA E UNILATERAL O CONTRATO SEM INDENIZAÇÕES, SENDO A RECISÃO FEITA NOS TERMOS DO CONTRATO INDETERMINADO.
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
É A MODALIDADE DE CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO, QUE POSSUI CURTA DUIRAÇÃO, QUE PROPICIA A AVALIAÇÃO SUBJETIVA RECÍPROCA POR PARTE DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO.
PRAZO MÁXIMO DE DURAÇÃO DE 90 DIAS.
SÓ PODE SER PRORROGADO UMA ÚNICA VEZ, RESPEITANDO O PRAZO MÁXIMO.
EM CASO DE DESRESPEITO DE ALGUMA DAS REGRAS, SERÁ CONVERTIDO AUTOMATICAMENTE EM CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO.
CONTRATO DE APRENDIZAGEM
É UM CONTRATO DE TRABALHO ESPECIAL.
AJUSTADO POR ESCRITO.
PRAZO DETERMINADO, NÃO PODE SER SUPERIOR A 2 ANOS, EXCETO EM CASOS DE DEFICIENTE FÍSICOS.
PODE SER PRORROGADO UMA ÚNICA VEZ, RESPEITANDO O PRAZO MÁXIMO DE 2 ANOS.
REGISTRO EM CTPS.
IDADE DO APRENDIZ TEM QUE SER ENTRE MAIORES DE 14 ANOS E MENORES DE 24 ANOS INSCRITO EM PROGRAMA DE APRENDIZAGEM FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL METÓDICA, COMPATÍVEL COM SEU DESENVOLVIMENTO FÍSICO, MENTAL E PSICOLÓGICO.
A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO DEVERÁ SER ATÉ 6 HORAS DIÁRIAS.
É PROIBIDA A COMPENSAÇÃO OU PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO.
SERÁ GARANTIDO AO MENOR APRENDIZ O SALÁRIO MÍNIMO HORA, SALVO EM CASO DE SER MAIS BENÉFICO E ELE.
CONTRATO DE SAFRA
É AQUELE CUJA DURAÇÃO DE VARIAÇÕES ESTACIONAIS DA ATIVIDADE AGRÁRIA.
DEVE SER REGISTRADO NA CTPS DO EMPREGADO.
FARÁ TODOS OS PAGAMENTOS DAS VERBAS TRABALHISTASPERTINENTES NA CONSTÂNCIA DO LABOR.
DEPÓSITOS NO FGTS.
AO FINAL DO CONTRATO, FARÁ JUS AO EMPREGADO, AO LEVANTAMENTO DO FGTS DEPOSITADO.
CASO O EMPREGADOR TERMINE O CONTRATO DE SAFRA ANTECIPADAMENTE E SEM JUSTA CAUSA SERÁ AUTORIZADO:
O LEVANTAMENTO DO FGTS, ACRESCIDO DE 40%, SEM PREJUÍZOS;
A METADE DOS SALÁRIOS RESTANTES REFERENTES AO CONTRATO.
CONTRATO POR OBRA CERTA
A LEI N° 2959/56, ADMITE A CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES, POR PRAZO DETERMINADO POR OBRA CERTA OU SERVIÇO CERTO.
CASO O TRABALHADOR FOR CONTRATATO PARA PRESTAR SERVIÇO EM VÁRIAS OBRAS DE UMA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL, O CONTRATO SERÁ TRATADO COMO DE PRAZO INDETERMINADO.
PODE ENQUADRADO COMO:
SERVIÇOS ESPECIFICADOS;
ACONTECIMENTO SUSCETÍVEL DE PREVISÃO APROXIMADA.
NÃO PODE EXCEDER 2 ANOS, POIS CASO ACONTEÇA SERÁ CONVERTIDO COMO CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO.
O EMPREGADOR TEM DE SER CONSTRUTOR PERMANENTE (FINS LUCRATIVOS).
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO DA LEI N° 9601/98
OBJETIVO: FLEXIBILIZAR DIREITOS TRABALHISTAS.
NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃON POR NORMA COLETIVA.
POSSIBILITA AUTORIZAÇÃO INDEPENDENTE DE SERIVÇO TRANSITÓRIO.
PRAZO DE 2 ANOS, MAS POSSIBILITA INÚMERAS PRORROGAÇÕES.
CONTRÁRIO AOS PRINCÍPIOS: NORMA MAIS FAVORÁVEL E CONTINUIDADE.
CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO DA LEI Nº 6.019/74 (ALTERADO PELA LEI 13.429/17)
É AQUELE PRESTADO POR PESSOA FÍSICA CONTRATADO POR UMA EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO.
A EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO POR SUA VEZ COLOCA O EMPREGADO A DISPOSIÇÃO DE UMA EMPRESA TOMADORA DO SERVIÇO.
A EMPRESA TOMADORA PODE CONTRATAR PARA REALIZAR:
A SUBSTITUIÇÃO TRANSITÓRIA DE PESSOAL PERMANENTE;
PARA DEMANDA COMPLEMENTAR DE SERVIÇOS.
O EMPREGADO É SUBORDINADO A EMPRESA ESPECIALIZADA EM TRABALHO TEMPORÁRIO, QUE INCLUSIVE PAGA O SEU SALÁRIO.
EM CASO DE FALÊNCIA DA EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO, A EMPRESA TOMADORA DO SERVIÇO SERÁ SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL PELO PAGAMENTO DAS VERBAS TRABALHISTAS PERTINENETES AOS SEUS EMPREGADOS.
É PROIBIDA A CONTRATAÇÃO DE TRABALHO TEMPORÁRIO PARA A SUBSTITUIÇÃO DE TRABALHADORES EM GREVE, SALVO NOS CASOS PREVISTOS EM LEI.
É CONSIDERADA DEMANDA COMPLEMENTAR DE SERVIÇOS QUE SEJA ORIUNDA DE FATORES IMPREVISÍVEIS OU, QUANDO DECORRENTE DE FATORES PREVISÍVEIS, TENHA NATUREZA INTERMITENTE, PERIÓDICA OU SAZONAL.
TEM POR CARACTERÍSTICAS:
3 PARTES ENVOLVIDAS;
TOMADORA É PESSOA JURÍDICA OU ENTIDADE A ELA EQUIPARADA;
POSSÍVEL EM ATIVIDADE MEIO OU FIM;
PERMITIDO PARA O MEIO RURAL;
PRAZO MÁXIMO: 180 DIAS (PODE SER PRORROGADO POR MAIS 90 DIAS SE MANTIDAS AS CONDIÇÕES DO CONTRATO);
PARA QUEM FIZER 270 DIAS, FICA PROIBIDA A RECONTRATAÇÃO DENTRO DE 90 DIAS;
PROIBIDO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA;
O CONTRATO ENTRE AS EMPRESAS DEVE SER EXPRESO, E DEVE CONTER A QUALIFICAÇÃO, O MOTIVO, O PRAZO, O VALOR, A SAÚDE E A SEGURANÇA;
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA, HIGIENE E SALUBRIDADE É DE RESPOSABILIDADE DO CONTRATANTE;
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR.
TERCEIRIZAÇÃO
É A TRANAFERÊNCIA FEITA PELA CONTRATANTE DA EXECUÇÃO DE QUAISQUER DE SUAS ATIVIDADES, À PESSOA JURÍDICA DO DIREITO PRIVADO PRESTADORA DE SERVIÇOS QUE POSSUA CAPACIDADE ECONÔMICA COMPATÍVEL COM A SUA EXECUÇÃO.
A EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO:
REMUNERA;
DIRIGE O TRABALHO REALIZADO POR SEUS TRABALHADORES;
SUBCONTRATA OUTRAS EMPRESAS PARA A TERCEIRIZAÇÃO DESSES SERVIÇOS.
A CONTRATANTE É A PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA QUE CELEBRA O CONTRATO COM A EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS A QUAISQUER DE SUAS ATIVIDADES, INCLUSIVA A PRINCIPAL.
A EMPRESA CONTRATANTE É SUBSIDIARIAMENTE RESPONSÁVEL PELAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS REFERENTES AO PERÍODO EM QUE OCORRER A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, E O RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS OBSERVARÁ O DISPOSTO NO ART. 31 DA LEI Nº 8.212/91.
TEM POR CARACTERÍSTICAS:
POSSIBILIDADE DE CONTRATAR TERCEIRO PARA REALIZAR QUALQUER ATIVIDADE NA EMPRESA TOMADORA;
ATIVIDADE PRINCIPAL E ATIVIDADE MEIO;
3 PARTES, VÍNCULO ENTRE CADA UMA DELAS;
PRESTADORA DEVE SER PESSOA JURÍDICA;
RESPONSABILIDADE;
VANTAGEM;
NÃO HÁ PESSOALIDADE E SUBORDINAÇÃO DIRETA COM A TOMADORA.
DE ACORDO COM A SÚMULA 331 DO TST:
A CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES POR EMPRESA INTERPOSTA É ILEGAL, E FORMA VÍNCULO DIRETAMENTE COM O TOMADOR DE SERVIÇOS, SALVO NO CASO DE TRABALHO TEMPORÁRIO;
A CONTRATAÇÃO IRREGULAR DE TRABALHOR, MEDIANTE EMPRESA INTERPOSTA NÃO GERA VÍNCULO DE EMPREGO COM OS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;
NÃO FORMA VÍNCULO DE EMPREGO COM O TOMADOR A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA E LIMPEZA, BEM COMO OS SERVIÇOS LIGADOS A ATIVIDADE MEIO DO TOMADOR, DESDE QUE INEXISTENTE A PESSOALIDADE E A SUBORDINAÇÃO JURÍDICA.
CASO HAJA INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS POR PARTE DO EMPREGADOR, A TOMADORA SERÁ RESPONSABILIZADA SUBSIDIARIAMENTE, DESDE QUE HAJA PARTICIPAÇÃO DA RELAÇÃO PROCESSUAL E CONSTE TAMBÉM DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL.
OS INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONDEM SUBSIDIARIAMENTE, CASO EVIDENCIADA A SUA CONDUTA CULPOSA NO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI 8666/93, NA FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS E LEGAIS DA PRESTADORA DE SERVIÇO COMO EMPREGADORA. A ALUDIDA RESPONSABILIDADE NÃO DECORRE DO MERO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS ASSUMIDAS PELA EMPRESA REGULARMENTE CONTRATADA.
A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS ABRANGE TODAS AS VERBAS DECORRENTES DA CONDENAÇÃO REFERENTES AO PERÍODO DA PRESTAÇÃO LABORAL.
COOPERATIVA
É A REUNIÃO DE TRABALHADORES AUTÔNOMOS EM BUSCA DE UM OBJETIVO COMUM E RATEIO DE LUCROS
SÃO REGIDOS PELO CÓDIGO CIVIL, NA FORMA DE SOCIEDADE SIMPLES, ART. 1094 CC.
ENTRE OS SÓCIOA NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO, MAS SIM COLABORAÇÃO.
O NÃO SÓCIO = AO EMPREGADO.
DE ACORDO COM O ART. 442, PARÁGRAFO ÚNICO DA CLT, DIZ QUE NÃO EXISTE VINCULO DE EMPREGO ENTRE A COOPERATIVA E SEUS ASSOCIADOS, NEM ENTRE ELES E OS TOMADORES DE SERVIÇOS DAQUELA.
CONTRATO INTERMITENTE
É O CONTRATO DE TRABALHO NO QUAL OCORRE:
SUBORDINAÇÃO;
NÃO CONTINUIDADE;
OCORRE DE FORMA ALTERNADA;
É DETERMINADO EM HORAS, DIAS OU MESES;
INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DE ATIVIDADE DO EMPREGADO OU EMPREGADOR;
NÃO PODE SER APLICADO PARA AERONAUTAS, QUE SÃO REGIDOS POR LEGISLAÇÃO PRÓPRIA.
TEM POR REQUISITOS:
O CONTRATO DEVE SER POR ESCRITO, E DEVE ESPECIFICAR O VALOR DA HORA DE TRABALHO;
INDEPENDE DO TIPO DE ATIVIDADE;
SUBORDINAÇÃO;
NÃO CONTINUIDADE;
ALTERNÂNCIA DE PERÍODOS DE SERVIÇO E DE INATIVIDADE;
CONTRATAÇÃO PODE SER POR DIAS, HORAS OU MESES;
NÃO HÁ EXCLUSIVIDADE.
O ART. 452 –A TRATA DAS REGRAS ESPECÍFICAS DO CONTRATO:
O EMPREGADOR DEVERÁ CONTATAR O EMPREGADO COMO PRAZO MÍNIMO DE 3 DIAS DE ANTECEDÊNCIA, INFORMANDO COMO SERÁ A JORNADA;
O EMPREGADO TEM ATÉ 1 DIA ÚTIL PARA RESPONDER AO CHAMADO (SILÊNCIO CARACTERIZA RECUSA, PORÉM NÃO DESCARACTERIZA A SUBORDINAÇÃO);
APÓS FEITA A OFERTA, A PARTE QUE DESCUMPRIR, SEM JUSTO MOTIVO TERÁ DE PAGAR A OUTRA UMA MULTA DE 50% SOBRE A REMUNERAÇÃO QUE SERIA DEVIDA, PRAZO DE 30 DIAS;
O PERÍODO DE INATIVIDADE NÃO SERÁ CONTADO COMO TEMPO A DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR;
O PAGAMENTO SERÁ FEITO APÓS CADA PERÍODO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E ENGLOBARÁ:
REMUNERAÇÃO;
FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3;
13º PROPORCIONAL;
RSR;
ADICIONAIS LEGAIS.
NO RECIBO DO PAGAMENTO DEVERÁ CONTAR TODA A DISCRIMINAÇÃO DOS VALORES PAGOS;
RECOLHIMENTO DO INSS E DEPÓSITO DO FGTS SERÁ FEITO DE FORMA MENSAL;
A CADA 12 MESES TRABALHADOS O EMPREGADO ADQUIRE 1 MÊS DE FÉRIAS, QUE OCORRERÁ NOS 12 MESES SUBSEQUENTES.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
SÓ É LÍCITA ATRÁVES DO MÚTUO CONSENTIMENO E QUE NÃO RESULTEM, DIRETA OU INDIRETAMENTE EM PREJUÍZOS AO EMPREGADO, SOB PENA DE NULIDADE DE CLÁUSULA INFRIGENTE DESTA GARANTIA.
AS ALTERAÇÕES PODEM SER:
UNILATERAIS: SÓ SÃO PERMITIDAS SE FOREM BENÉFICAS AO EMPREGADO.
VOLUNTÁRIA UNILATERAL: POSSUI CONEXÃO COM O JUS VARIANDI, VISTO COMO A DIFICULDADE CONCEDIDA AO EMPREGADOR, COM FUNDAMENTO NO PRÓPRIO PODER DIRETIVO, DE REALIZAR MODIFICAÇÕES E VARIAÇÕES NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONFORME AS CIRCUNSTÂNCIAS, EXIGÊNCIAS OU PERIGOS QUE SRUJAM NA REALIDADE FÁTICA.
BILATERAL: SÃO POSSÍVEIS, DESDE QUE NÃO TRAGAMPREJUÍZOS AO TRABALHADOR.
JUS VARIANDI: É O DIREITO DO EMPREGADOR DE MUDAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM CASOS EXCEPCIONAIS, INDEPENDENTEMENTE DE SUA VONTADE, DESDE QUE NÃO PREJUDICIAL AO EMPREGADO.
JUS RESISTENTIAE: É O DIREITO DO EMPREGADO DE RESISTIR AS ALTERAÇÕES NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, DESDE QUE ESSAS CONDIÇÕES SEJAM LESIVAS AO TRABALHADOR.
PROMOÇÃO: PODERÁ OCORRER POR ATO UNILATERAL DO EMPREGADOR, PORÉM PRECISA DO CONSENTIMENTO DO EMPREGADO, MESMO QUE TÁCITO.
REBAIXAMENTO: CONSISTE EM REVERTER O EMPREGADO AO NÍVEL INFERIOR AO QUE OCUPAVA NA EMPRESA, POR MOTIVO DE IMPERÍCIA OU PUNIÇÃO, NÃO É PERMITIDO NO DIREITO DO TRABALHO, NEM MESMO SENDO O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA.
REVERSÃO DE CARGO DE CONFIANÇA: ESTA SITUAÇÃO É PERMITIDA NO ORDENAMENTO JURÍDICO. DE ACORDO COM O § 2º DO ART. 468, CLT. A ALTERAÇÃO DE CARGO DE CONFIANÇA COM OU SEM JUSTO MOTIVO, NÃO ASSEGURA AO EMPREGADO O DIREITO AO PAGAMENTO DO ADICIONAL QUE LHE ERA ATRIBUÍDO ENQUANTO O EXERCIA.
TRANSFERÊNCIA PROVISÓRIA E DEFINITIVA
EM REGRA GERAL, VIGORA NO BRASIL O PRINCÍPIO DA INAMOVIBILIDADE DO EMPREGADO.
O ART. 469 DA CLT DIZ QUE O EMPREGADOR NÃO PODE TANSFERIR O EMPREGADO, SEM O SEU CONSENTIMENTO, PARA LOCALIDADE DIVERSA DA QUE RESULTAR O CONTRATO, ACARRETANDO A MUDANÇA DE DOMICÍLIO.
NÃO SE CONSIDERA TRANSFERÊNCIA A QUE NÃO ACARRETAR NECESSARIAMENTE A MUDANÇA DE SEU DOMICÍLIO.
PORÉM, ALGUMAS EXCEÇÕES PODEM OCORRER, E SÃO ELAS:
UNILATERAL / DEFINITIVA: EM REGRA GERAL É VEDADA, EXCETO PARA:
EMPREGADOS QUE EXERÇAM CARGOS DE CONFIANÇA;
E AQUELES QUE POSSUAM ALGUMA CONDIÇÃO IMPLÍCITA OU EXPLÍCITA DE TRANSFERÊNCIA, QUANDO ELA DECORRER DE REAL NECESSIDADE DE SERVIÇO.
UNILATERAL / DEFINITIVA / QUALQUER EMPREGADO: É LÍCITA QUANDO OCORRE A EXTINÇÃO DO ESTABELECIMENTO EM QUE TRABALHAR O EMPREGADO.
UNILATERAL / PROVISÓRIA / QUALQUER EMPREGADO: SOMENTE PODE OCORRER EM CASO DE REAL NECESSIDADE DE SERVIÇO, O EMPREGADOR TRANSFERE O EMPREGADO PARA LOCALIDADE DIVERSA QUE RESULTAR DO CONTRATO, PORÉM, NESTE CASO, FICARÁ OBRIGADO A UM PAGAMENTO ADICIONAL QUE NUNCA PODE SER INFERIOR A 25% DOS SALÁRIOS QUE O EMPREGADO PERCEBIA NAQUELA LOCALIDADE, ENQUANTO DURAR A SITUAÇÃO.
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
É A PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA DO TRABALHO PELO EMPREGADO, EM QUE SUA AUSÊNCIA NÃO AFETA O SEU TEMPO DE SERVIÇO NA EMPRESA, SENDO COMPUTADO O PERÍODO DE AFASTAMENTO PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS.
ELA PODE OCORRER NAS SEGUINTES HIPÓTESES:
FALTAS JUSTIFICADAS, DE ACORDO COM O ART. 473 DA CLT, QUE SÃO:
ATÉ 2 DIAS PARA ACOMPANHAR CONSULTAS MÉDICAS E EXAMES COMPLEMENTARES DURANTE O PERÍODO DE GRAVIDEZ DE SUA ESPOSA OU CONPANHEIRA;
POR 1 DIAS POR ANO PARA ACOMPANHAR FILHO DE ATÉ 6 ANOS EM CONSULTA MÉDICA;
ATÉ 2 DIAS CONSECUTIVOS EM CASO DE FALECIMENTO DE CÔNJUGE, ASCENDENTE, DESCENDENTE, IRMÃO OU PESSOA QUE, DECLARADA EM SUA CTPS VIVA SOB SUA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA;
ATÉ 3 DIAS CONSECUTIVOS EM VIRTUDE DE CASAMENTO;
POR 1 DIA EM CASO DE NASCIMENTO DE FILHO NO DECORRER DA PRIMEIRA SEMANA;
POR 1 DIA EM CADA 12 MESES DE TRABALHO, EM CASO DE DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE DEVIDAMENTE COMPROVADA;
ATÉ 2 DIAS CONSECUTIVOS OU NÃO, PARA FINS DE SE ALISTAR ELEITOR;
NO PERÍODO DE TEMPO EM QUE TIVER QUE CUMPRIR AS EXIGÊNCIAS DO SERVIÇO MILITAR REFERIDAS NA LETRA C DO ART. 65 DA LEI Nº 4375/64;
NOS DIAS QUE TIVER COMPROVADAMENTE REALIZANDO PROVAS DE EXAME VESTIBULAR PARA INGRESSO EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO SUPERIOR;
PELO TEMPO QUE SE FIZER NECESSÁRIO, QUANDO TIVER QUE COMPARECER A JUÍZO;
PELO TEMPO QUE SE FIZER NECESSÁRIO, QUANDO NA QUALIDADE DE REPRESENTANTE SINDICAL, ESTIVER PARTICIPANDO DE REUNIÃO OFICIAL DE ORGANISMO INTERNACIONAL DO QUAL O BRASIL SEJA MEMBRO.
FÉRIAS, FERIADOS, RSR;
LICENÇA MATERNIDADE E PATERNIDADE;
ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENÇA – ATÉ 15 DIAS.
TEM POR EFEITOS:
EMPREGADO NÃO TRABALHA;
EMPREGADOR PAGA SALÁRIO;
CONTA TEMPO DE SERVIÇO;
FGST;
INSS.
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
É A CESSAÇÃO TEMPORÁRIA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. NA SUSPENSÃO DO CT NÃO HÁ PAGAMENTO DE SALÁRIO E O PERÍODO DE AFASATAMENTO NÃO SERÁ COMPUTADO PARA EFEITOS LEGAIS.
SEGUEM AS HIPÓTESES EM QUE POSSA OCORRER:
ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENÇA – APÓS O 15º DIA;
SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO;
FALTAS INJUSTIFICADAS;
INTERVALOS COMPULSÓRIOS;
GREVE;
SUSPENSÃO DISCIPLINAR;
LICENÇA NÃO REMUNERADA;
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
TEM POR EFEITOS:
EMPREGADO NÃO TRABALHA;
NÃO HÁ PAGAMENTO DE SALÁRIO;
NÃO CONTA TEMPO DE SERVIÇO;
EM REGRA NÃO HÁ FGTS;
NÃO HÁ INSS.