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Quem requerer o beneficio por três vezes ou mais, num prazo inferior a dez anos, será encaminhado pelos postos do Sistema Nacional de Emprego (SINE) a um curso de formação inicial ou qualificação para receber as parcelas do seguro. É valida inclusive para quem já recebeu pelo menos duas vezes e esta em vias de requerer pela terceira vez o beneficio. O trabalhador deverá imediatamente se adequar a nova realidade, pois se houver recusa em participar do curso ou faltar às aulas, poderá resultar na suspensão do pagamento das parcelas. Há exceção a regra? Sim, na hipótese de não existir na cidade onde o trabalhador reside, ou ainda, se não houver adequação ao perfil profissional e escolaridade. Quem pode requerer? -Trabalhador formal e doméstico; -Pescador profissional; -Trabalhador resgatado; Qual o prazo para o requerimento? 1)Trabalhador formal – Do 7º ao 120º dia, contados da data de dispensa; 2)Bolsa Qualificação – Durante a suspensão do contrato de trabalho; 3)Empregado doméstico – Do 7º ao 90º dia, contados da data de dispensa; 4)Pescador artesanal – Durante o defeso, em até 120 dias do início da proibição; 5)Trabalhador resgatado – Até o 90º dia, a contar da data do resgate. Para fazer jus ao seguro desemprego é necessário que o trabalhador atenda aos requisitos legais exigidos de acordo com o tipo de trabalhador ou motivo de afastamento tal como: Trabalhador formal- ter sido dispensado sem justa causa; ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica (inscrita no Cadastro Especifico do INSS - CEI), no período de seis meses consecutivos, imediatamente anteriores à data de dispensa e outros. Bolsa de qualificação profissional- estar com o contrato de trabalho suspenso, em conformidade com o disposto em convenção ou acordo coletivo, devidamente matriculado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador e outros. Empregado doméstico- ter sido dispensado sem justa causa; trabalhado, exclusivamente, como empregado doméstico, pelo período mínimo de 15 meses nos últimos 24 meses que antecederam a data de dispensa que deu origem ao requerimento do Seguro-Desemprego; estar inscrito como contribuinte individual da Previdência Social e em dia com as contribuições; Pescador artesanal- possuir registro como pescador profissional devidamente atualizado no Registro Geral da Pesca (RGP) como pescador profissional, classificado na categoria artesanal, emitido pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República, com antecedência mínima de um ano da data do início do defeso; possuir inscrição no INSS como segurado especial e outros. Trabalhador resgatado - ter sido comprovadamente resgatado do regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo em decorrência de ação de fiscalização do MTE; não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, com exceção do Auxílio Acidente e Pensão por Morte; não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família. O presidiário tem direito ao benefício do Seguro-Desemprego, desde que não possua outra renda e seus dependentes não recebam Auxílio Reclusão do INSS.
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