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Primeira Prova Caracterize os polissacarídeos de reserva e estruturais. R: os principais polissacarídeos de reserva são o amido e o glicogênio, o amido apresenta função de reserva nas plantas, pode ser encontrado em raízes, caules e folhas; o glicogênio é o carboidrato de reserva dos animais, sendo encontrado armazenado no fígado e nos músculos. Os principais polissacarídeos estruturais são a celulose e a quitina, a celulose participa da composição da parede celular dos vegetais, e é o carboidrato mais abundante na natureza; a quitina está presente na parede celular dos fungos e no exoesqueleto dos artrópodes e possuem grupos aminas em sua cadeia. Identifique a importância de cada um dos grupos de polissacarídeos acima relacionados na alimentação de monogástricos e poligástricos. R: os animais monogástricos se caracterizam pela pequena capacidade de digerir polissacarídeos estruturais (celulose, hemicelulose, quitina), contudo são importantes para a manutenção do trânsito intestinal (ação física), favorecem os movimentos peristálticos, a quantidade de Energia Digestível do alimento é inversamente proporcional ao seu teor de fibra. Os polissacarídeos de reserva são importantes tanto para monogástricos como para ruminantes no âmbito de que o glicogênio (reserva animal) atua como forma de armazenamento de açucares no fígado e no músculo. No fígado, a produção e a degradação do glicogênio são fundamentais para suprir as necessidades do organismo, garantindo a manutenção da glicemia entre as refeições. O glicogênio no fígado funciona como uma reserva de glicose, que, sempre que necessário, é utilizada e levada também para outros órgãos. No músculo, os processos de síntese e degradação são realizados apenas para suprir as necessidades desse tecido. E o amido é o principal polissacarídeo digerível das plantas, presentes em grandes quantidades nos grãos cereais, sendo uma ótima fonte de energia para ruminantes e monogástricos. Para os animais ruminantes os polissacarídeos estruturais têm a mesma finalidade que os para monogástricos, assim sendo a principal função dos carboidratos é ser fonte de energia para os animais. Cinco fatores tóxicos da soja: Presença do fator anti-tripsina → impede a degradação da proteína. Causa aumento do pâncreas. Hemaglutinina → Aglutina hemácias. Saponinas → Produzem espuma. Isoflavonas → “enganam” o sistema reprodutivo. (Genisteína e Daidzeína) Urease → Quebra a uréia. Causa intoxicação. → Seus efeitos são minimizados com calor térmico. Características do milho: 87,11% de MS 8,26% de PB 3,61% de EE (gordura) 62,48% de amido 1,73% de FB 0,24% de P total 0,08 de P disponível 0,03 de cálcio. Proteína: Zeína, Glutelina. Possui baixo valor biológico, ácidos graxos insaturados de cadeia curta. Opaco-2 → É mais suscetível à doenças. Menor produtividade. É mais nutritivo → Milho branco. Pelagra: caracterizada pela deficiência do organismo em niacina e em triptofano, tipos de aminoácidos, ou vitamina B3, essenciais para os tecidos dos mamíferos. Alimentação feita exclusivamente com milho. Optigen é uma uréia recoberta e esse recobrimento permite a liberação lenta no rúmen. O Optigen é similar a digestão do farelo de soja ou de algodão. É uma fonte de liberação controlada de proteína, com 256% de proteína. Características do rúmen: O rúmen é considerado uma câmara de fermentação, fornecendo condições favoráveis ao crescimento microbiano tais como: - ambiente anaeróbico (a concentração de oxigênio é muito pequena); - temperatura constante (38 a 42⁰C); - pH adequado (variando entre 5,7 e 6,8); - osmolaridade (concentração de solutos estritamente regulados); - tempo de retenção (estase) suficiente para que ocorra a fermentação e crescimento microbiano; - remoção contínua dos produtos de fermentação (absorção pela parede ruminal, fluxo de partículas e produtos da fermentação pelo orifício retículo-omasal e eructação); - fornecimento constante de substrato para fermentação (via alimentação); - ambiente altamente redutor (potencial redox negativo). FARINHA DE CARNE E OSSOS: ↑MM ↓qualidade das proteínas. Ácidez (+calcário) Ca:P Ex.: 19% Ca:6% P (FRAUDE) P: FC < 4 > FCO Ruminantes: não faz ingestão voluntária, não influencia o sabor do leite. Suínos: aae e P > 10% rç = diarréia Aves: aae e P. URÉIA: Não estranho ao rumem Adubo = Pecuária Branca, inodora, granulada, sabor amargo Intoxicação: •Inquetação •“Surdez” •Tremores (pele e músculos) •Salivação excessiva •Micção e defecação cte •Respiração ofegante •Incoordenação motora •Enrijecimento das pernas •Colápso respiratório •Morte Cuidados na utilização: •Adaptação – 3 semanas (1/3, 2/3 e 3/3) •Níveis máximos seguros 40g/100 kg PV (vaca 400 kg – 160 g) •Não usar com animais viajados, sem alimentação ou H2O, em dietas ↑ ptn. •De 2 a 3 dias sem uso – readaptação •Fornecer uma fonte de minerais •Considerar a idade a desmama •Melaço + uréia (10%, i.é., 9kg:1kg), fazer mistura homogênea •Grade lambedora •0,5% na Cevada •Ovinos e Caprinos (+ resistentes a intoxicação – 44 a 62 g/100 kg PV – máx.) •↓PB e FB>18%, ex. volumoso verde (0,5%) + uréia (1%) •Sal mineralizado (10%) + uréia (40 a 50%). Boa fonte de volumoso Segunda prova: Valor biológico: Determina a quantidade de proteínas encontradas nos alimentos que realmente são absorvidas pelo corpo. %VB= NR\NA. 100 NR- Nutriente retido NA- Nutriente absorvido *nutriente excretado pela urina: NR= NA- NU. Balanço Balanço positivo: Quando a quantidade de nutrientes ingeridos é maior que o excretado- Ganho de PV. Balanço equilibrado: Quando a quantidade de nutrientes ingeridos é a mesma que a excretada- Manutenção de PV. Balanço negativo: Quando a quantidade de nutrientes ingeridos é menor que a excretada- Perda de PV. A digestibilidade é influenciada pela apreensão do alimento, seletividade e idade da forrageira e qualidade do pasto- Depende do clima. Em épocas de água opta-se pelas gramíneas e na seca pelas leguminosas. Características do indicador: Via oral Não pode ser tóxico Não pode ser laxativo Não pode ter efeito constipante A farmacodinâmica não pode sofrer alterações Deve ser homogêneo ao alimento Não deve ter modificação na taxa de passagem Fácil determinação analítica Não pode alterar em nada a digestibilidade O indicador pode ser: Interno: Lignina, FDN, FDA, cromogênio vegetal, cinzas insolúveis em D.A. Digestibilidade (%) = 100- (100. FR\FE). FR- concentração do indicador na forragem FE- concentração do indicador nas fezes Externo. O indicador é colocado no dia 0, no quinto dia promove adaptação do animal e os dois dias restantes realizam a fase de testes. O que é o glúten: O glúten é a principal proteína presente no trigo, centeio, aveia, cevada e malte. Entre os componentes do glúten, a gliadina é a responsável por sua extensibilidade, enquanto a glutadina garante a elasticidade. Digestibilidade aparente: É o resultado do ingerido menos o excretado. Digestibilidade verdadeira: É o balanço entre a dieta e os respectivos resíduos alimentares que escaparam da digestão e chegaram nas fezes, excluindo os produtos metabólicos. O coeficiente de digestibilidade verdadeira é sempre mais alto que o da digestibilidade aparente. Digestibilidade em peixes: - Aquário coletor provido de válvula para concentração de fezes. - Extrusão do conteúdo final do intestino. - Dessecação da porção distal do intestino. - Sucção mecânica anal. - Captação das fezes liberadas no aquário. Peixes geralmente são alojados em tanques de contenção e alimentação para obtenção de fezes, seja pela pressão abdominal ou sucção anal, pelo alojamento em gaiolas metabólicas com alimentação forçada e mesmo por meio do sacrifício deles para a dissecação intestinal. Digestibilidade em aves: É feito a eutanásia da ave e coletada a porção final do intestino. É mais técnico, pois permite saber o trânsito do intestino. Nas galinhas podeser feita uma cirurgia para separar as alças de fezes e urina. Pode utilizar também uma gaiola metabólica onde as fezes serão coletadas diariamente, feito cálculo para forma metabolizada dos nutrientes. Funções dos alimentos: Taxa de degradação: Grão= 8-15% h¹ Fubá= ~ 10% h¹ Soja= ~ 12% h¹ 1\TA.100 Ex.: Soja. = ~ 12h ¹. 1\12.100= 8,3h. Ex2.: Fubá= ~10h ¹ 1\10.100= 10 h Ex3.: Grão = 8-15 h¹ 1\8.100= 12,5 h. QUANTO MAIOR O TEMPO PIOR É O ALIMENTO, OU SEJA, QUANTO MENOR FOR A PORCENTAGEM DA TAXA DE DEGRADAÇÃO PIOR É O ALIMENTO. Uréia: 300% h¹ 1\300.100= 0.333h ~ 20 min. Forragens: ↓ qualidade: 1- 2% h¹ → 1\1.100= 100 h X qualidade: 2- 3% h¹ → 1\2.100= 50 h ↑ qualidade: > 3- 5% h¹ → 3,5% h ¹ →1\3,5.100= 33,33h Moagem muito fina ou muito grossa= digestão inadequada da fibra. Inteiro- Ocorre retenção e uma boa digestibilidade. Cabras= Menor tempo de ruminação- Fluxo mais veloz Bovinos= Maior tempo de ruminação- Fluxo mais lento.
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