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ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO Prof. Ma. Caroline Isabela da Silva Recapitulando... Avaliação de alimentos Composição química Todas as substâncias que contém nutrientes e podem ser incluídas nas dietas Produtos de origem animal Produtos de origem vegetal Substâncias nutritivas puras Substâncias quimicamente produzidas Alimento Proporção de todos os componentes presentes em 100g de produto. Podendo expressar também o valor nutritivo dos alimentos Composição centesimal Método de Weende (1864) Análise proximal, de rotina ou bromatológica Análise química de baixo custo, relativamente simples e rápido Fornece dados sobre os constituintes dos alimentos: Matéria seca (MS) Cinzas ou matéria mineral (MM) Fibra bruta (FB) Extrato etéreo (EE) Proteína bruta (PB) Extrativo não-nitrogenado (ENN) ENN: 100 - [(% PB) + (% EE) + (% FB) + (% MM) + (% água)] O sistema utilizado para a avaliacao da composicao centesimal dos alimentos a divisao dos alimentos pelo sistema de Weende e insatisfatoria, com a finalidade de solucionar os problemas encontrados no metodo de Weende. Quantificação da fração de fibra, separação entre conteúdo e parede celular Fibra em detergente neutro (FDN) Fibra em detergente ácido (FDA) Determina o nitrogênio total Método de Van Soest (1960) Método Kjeldahl NIRS Análises de rotina de forma rápida Sem necessidade de preparação de amostras ou reagentes adicionais Espectroscopia ultravioleta visível (Vis) e infravermelho próximo (NIR) Composição na matéria original: Composição do alimento no seu estado natural e como e ingerido pelo animal, utilizada no cálculo das rações. Composição em 100% de matéria seca: considerando que a composição dos alimentos é sempre centesimal, um mesmo alimento pode ter diferentes composições se o teor de umidade for alterado. Bases para análises de alimentos Amostragem https://www.youtube.com/watch?v=v01SloIQBS8 Finalidade da coleta - Obter uma amostra perfeitamente representativa do material a ser analisado Considerar o tamanho dos piquetes Terreno plano – amostras simples Terreno desigual – percorrer todas as áreas Método do quadrado Cortar aprox. 5 cm do solo 1m² Não amostrar: Cuidados na amostragem Antes da evaporação total do orvalho; Perto de comedouro, bebedouros e cocho de sal; Instalações e sob árvores; Em encostas de rios e lagos; Beira de cercas e etc. Identificação da amostra Nome: Tipo de amostra: Data: Local de amostragem: Tempo de armazenamento Silagem Cultivar, aditivo, tipo de silo Forragem Fase vegetativa: Solo, clima, colheita Quantidades médias de amostras a serem enviadas ao laboratório Volumosos suculentos: 3kg de amostra úmida Volumosos secos: aprox. 1 kg Grãos inteiros: 0,5 kg Farelos e farinhas: 250 g Raízes e tubérculos: 10 kg Armazenamento Silagem: congelamento ou pré-secagem Forragens verdades: congelamento ou pré-secagem Líquidos: congelar Fezes: congelar Determinação da matéria seca - ASA Preparação das amostras Desidratação Redução de partículas Estado das amostras Suficientemente secas para ser finamente moídas e analisadas Secas para serem grosseiramente moídas mas ainda muito úmidas, precisam ser parcialmente secas para serem finamente moídas Úmidas, necessitam de pré-secagem antes de serem grosseiramente moídas e finamente moídas Trituração prévia Pré-secagem - Estufa de 55°C por 72h Manipulação das amostras Alimento úmido (MN) ASA Cálculo da ASA Onde : ASA = amostra seca ao ar MN = matéria natural Exemplo: MN = 305,96 ASA + saco = 130,97 Saco = 10g Moagem fina → Preparo da amostra seca para análises químicas subsequentes Peneira com malha de 1mm. Observações importantes Fazer a limpeza entre amostras em cada moagem Amostras moídas devem ser armazenadas em recipientes de vidro ou plástico, bem vedados Identificação Determinação da matéria seca - ASE Porque fazer a determinação da matéria seca? 1- A preservação do alimento pode depender do seu teor de umidade 2- Considera-se os teores de MS para comparação do valor nutritivo de dois alimentos 3- Se desejamos comparar resultados em épocas diferentes, locais ou regiões ela sempre será feita em base de MS Exemplo: A – 9,0% de PB e 90% MS B – 8,5% de PB e 85% MS Cálculo: 9,0% de PB 90% MS 8,5% de PB 85% MS X = 10% 100% MS X = 10% 100% MS Se considerarmos ambas as partidas com 100% de MS São semelhantes Exemplo 2: Considere duas amostras de silagem de milho A - 2,30% de PB na MN (30% de MS na MN) B – 2,40% de PB na MN (33% de MS na MN) Expresse esses valores em 100% de MS. A 2,30 % de PB 30% MS X = 7,67% 100% MS B 2,40 % de PB 33% MS X = 7,27% 100% MS Converter MN para MS O que acontece com os nutrientes da Cana-de-açúcar? Ficarão mais concentrados! Conversão dos nutrientes do alimento da MN para MS MS = 27,8% H20 = 72,2% MS = 100% Converter MN para MS O que acontece com o peso do material? E o teor de proteína? Conversão dos nutrientes do alimento da MN para MS MS = 27,8% H20 = 72,2% MS = 100% PB = 2,4% Base na MS 8,6% PB Mais leve! Determinação da matéria seca definitiva - ASE Equipamentos e materiais necessários: Balança analítica, com precisão de 0,0001 g; Dessecador; Estufa de secagem (105ºC); Cadinhos de porcelana Passo a passo (ASE) Pesar o cadinho e anotar seu peso; Tarar a balança; Pesar de 1 a 5 g de amostra; Levar o cadinho + amostra à estufa a 105ºC, aprox. 24 horas; Colocar imediatamente no dessecador por 20 a 30 minutos (esfriar sem contato com ar atmosférico); Pesar o cadinho + ASE (amostra seca em estufa) e anotar seu peso. A perda de peso representa a umidade perdida, ou seja, todos os componentes voláteis a 105ºC. Cálculo da ASE Onde : ASA = amostra seca ao ar ASE = amostra seca em estufa Exemplo: Peso cadinho = 13,6949 g ASA = 1,161 g Cadinho + ASE = 14,8077 g MS na MN MS na MN (%) = Onde : ASE = 95,85% ASA = 39,54% Vamos praticar?
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