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PLANEJAMENTO FAMILIAR PLANEJAMENTO FAMILIAR CONCEITO Conjunto de ações que têm como finalidade contribuir para a saúde da mulher e da criança; Permite ao casal escolher quantos filhos terá e quando os terá. Programar o crescimento da família é fundamental para proporcionar conforto, educação e qualidade de vida aos filhos e a toda a família. PLANEJAMENTO FAMILIAR É uma das ações da Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher preconizada pelo Ministério da Saúde, desde 1984; Os serviços de saúde devem garantir o acesso aos meios para evitar ou propiciar a gravidez, o acompanhamento clínico ginecológico e ações educativas para que as escolhas sejam conscientes. PLANEJAMENTO FAMILIAR A ESCOLHA DO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser usado devem ser levados em consideração os seguintes aspectos: - A escolha da mulher, do homem ou do casal; - Características dos métodos; - Fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do método. PLANEJAMENTO FAMILIAR Características dos Métodos: Eficácia; Efeitos secundários; Aceitabilidade; Disponibilidade; Facilidade de uso; Reversibilidade; Proteção à Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e infecção pelo HIV. PLANEJAMENTO FAMILIAR Fatores individuais relacionados aos usuários do método Condições econômicas; Estado de saúde; Características da personalidade da mulher e/ou do homem; Fase da vida; Padrão de comportamento sexual; Aspirações reprodutivas; Fatores outros, como medo, dúvidas e vergonha. PLANEJAMENTO FAMILIAR BENEFÍCIOS Evita as gestações indesejadas; Diminuindo o número de gestações de alto risco, abortos inseguros ; Reduz a mortalidade materna e infantil; Decisão do casal de quando, realmente, querem ter filhos. PLANEJAMENTO FAMÍLIAR MÉTODOS CONTRACEPTIVOS PLANEJAMENTO FAMÍLIAR MÉTODOS CONTRACEPTIVOS CONCEITO São processos que permitem reduzir as hipóteses de ocorrer uma gravidez não desejada e prevenir a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis . SÃO ELES: Métodos comportamentais; Métodos de barreira; Métodos hormonais; Métodos definitivos. 1.1. – MÉTODO OGINO-KNAUS (Ritmo, Calendário ou Tabelinha) O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a análise de seu padrão menstrual prévio, durante 6 (seis) a 12 (doze) meses; A mulher que quiser usar este método deve ser orientada para registrar, durante pelo menos 6 meses, o primeiro dia de cada menstruação. 1.MÉTODOS COMPORTAMENTAIS TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS a) Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, contando desde o primeiro dia da menstruação (primeiro dia do ciclo) até o dia que antecede a menstruação seguinte (último dia do ciclo); b) Verificar o ciclo mais curto e o mais longo (no exemplo, 25 e 34 dias,respectivamente); c) Calcular a diferença entre eles (neste exemplo, 9 dias). Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar este método. d) Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira: - Subtraindo-se 18 (dezoito) do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil. - Subtraindo-se 11 (onze) do ciclo mais longo, obtém- se o dia do fim do período fértil. No exemplo: - Início do período fértil = 25 – 18 = 7° dia - Fim do período fértil = 34 – 11 = 23° dia - Neste exemplo, o período fértil determinado foi do 7° ao 23° dia do ciclo menstrual ambos os dias, inclusive), com uma duração de 17 dias. e) Para evitar a gravidez orientar a mulher e/ou casal para abster-se de relações sexuais com contato genital durante o período fértil (no exemplo acima, do 7° ao 23° dia). - Beneficio: Ausência de efeitos sistêmicos. Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva 1.2 – MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL Este método fundamenta-se nas alterações da temperatura basal (temperatura do corpo em repouso) que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual; Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível baixo; após a ovulação, ela se eleva ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. Resultado da elevação dos níveis de progesterona Período de repouso: 5 horas; A temperatura pode ser verificada por via oral, retal ou vaginal (Oral: 5 min, retal ou anal: 3 min); - Benefício: Ausência de efeitos sistêmicos. Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva. 1.3 – MÉTODO DO MUCO CERVICAL OU BILLINGS Este método baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva; O muco cervical, no início do ciclo, é espesso, grumoso, dificultando a ascensão dos espermatozóides pelo canal cervical. Sob ação estrogênica, produz, na vulva, uma sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade, momento em que os espermatozóides têm maior facilidade de penetração no colo uterino. Nessa fase, o muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, semelhante à clara de ovo. - Benefício: Ausência de efeitos sistêmicos. Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva. 1.4 – MÉTODO SINTO-TÉRMICO Este método baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade; Combina a observação dos sinais e sintomas relacionados à temperatura basal corporal e ao muco-cervical, associada ainda a parâmetros subjetivos (físicos e ou psicológicos) indicadores de possível ovulação; - Benefício: Ausência de efeitos sistêmicos. Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva. 1.5 .COITO INTERROMPIDO Relação sexual sem penetração e a interrompida antes da ejaculação (coito interrompido); É necessário um auto-controle por parte do homem para que ele possa retirar o pênis da vagina na iminência da ejaculação e o sêmen ser depositado longe dos genitais femininos. Esse fato traz alta possibilidade de falha. 1.6- Método de Amenorréia Lactacional (LAM): É um método provisório baseado no efeito natural que amamentação tem sobre a fertilidade. 3 condições são necessárias: 1-Que a menstruação da mãe não tenha retornado 2. Que o bebê esteja sendo alimentado no peito de forma integral ou quase e que seja amamentado com freqüência, dia e noite; 3. Que o bebê tenha menos de 6 meses de idade. A sucção permanente inibe a produção de hormônios necessários para a ovulação e, sem ocorrer ovulação, não pode haver gravidez. Funciona basicamente impedindo a liberação de ovócitos pelos ovários (ovulação). A amamentação frequente impede temporariamente a liberação dos hormônios naturais que provocam a ovulação. Benefícios Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez Incentiva: Os melhores padrões de amamentação, com benefícios à saúde tanto da mãe quanto do bebê 2.0.MÉTODOSDE BARREIRA São métodos que colocam obstáculos mecânicos ou químicos à penetração dos espermatozóides no canal cervical. - preservativos (condons ou camisinhas) masculinos e femininos; - diafragma; - espermaticidas químicos. 2.1 – PRESERVATIVO MASCULINO PRESERVATIVO MASCULINO-TÉCNICA DE USO PRESERVATIVO MASCULINO EFEITOS SECUNDÁRIOS Alergia ao látex. Irritação vaginal devido à fricção (quando se usa preservativo não-lubrificado). BENEFÍCIOS Ausência de efeitos sistêmicos. Redução do risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis (DST); Redução da incidência das complicações causadas pelas DSTs; Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino. 2.2 - PRESERVATIVO FEMININO É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano; PRSERVATIVO FEMININO-TÉCNICA DE USO PRESERVATIVO FEMININO EFEITOS SECUNDÁRIOS Alergia ao poliuretano ou ao lubrificante (efeito muito raro). BENEFÍCIO Ausência de efeitos sistêmicos; Redução do risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis; Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino. 2.3 – DIAFRAGMA DIAFRAGMA PRAZO DE VALIDADE: De 3 a 5 anos. A vida média útil do diafragma é em torno de 3 anos, se observadas as recomendações do produto. Colocado ate 5 h antes da relação; Retirado de 6 a 24 h. Para retirar o diafragma, que deve ser lavado com sabão neutro, secado e guardado em recipiente próprio. DIAFRAGMA- TÉCNICA DE USO DIAFRAGMA EFEITOS SECUNDÁRIOS Irritação da vagina ou pênis. Reação alérgica à borracha ou ao espermaticida. Aumento da freqüência de infecções do trato urinário. BENEFÍCIOS Ausência de efeitos sistêmicos. Prevenir algumas DSTs (cervicites) e suas complicações. Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo uterino. 2.4 - GELÉIA ESPERMATICIDA São substâncias químicas que recobrem a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical e, bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os espermatozóides; EFEITOS SECUNDÁRIOS lrritação ou alergia na vagina ou pênis. Fissuras e microfissuras na mucosa vaginal ou retal (efeito dose-tempo dependente). 3-MÉTODOS HORMONAIS 3.0. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL São pílulas que contêm baixas doses de dois hormônios—um progestógeno e um estrógeno—similares aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo da mulher; Os anticoncepcionais orais combinados (AOCs) também são chamados simplesmente de “a Pílula,”; Funcionam basicamente impedindo a liberação de ovocitos pelos ovários (ovulação). EFEITOS SECUNDÁRIOS Alterações nos padrões da menstruação; Cefaleia; Tontura; Náusea; Sensibilidade das mamas; Alteração do peso ; Alterações de humor; Acne (pode melhorar ou piorar, mas geralmente melhora). BENEFÍCIOS: Ajudam a proteger contra: Riscos de gravidez; Câncer de endométrio; Câncer do ovário; Doença inflamatória pélvica sintomática; Podem ajudar a proteger contra: Cistos ovarianos; Anemia por deficiência de ferro; Reduzem: Cólicas menstruais; Problemas de sangramento menstrual; Dor na ovulação; Excesso de pelos na face ou no corpo; Sintomas de síndrome do ovário policístico; Sintomas de endometriose (dor pélvica, sangramento irregular) PLANEJAMENTO FAMILIAR ORIENTAÇÕES: - A pílula deve ser tomada todos os dias; - Mudanças na menstruação são comuns, mas não são prejudiciais; - Tomar a pílula que esqueceu o mais rapidamente possível; - Orientar que mesmo a pílula sendo eficaz para evitar a gravidez, não evita as DST. ORIENTAÇÕES QUANTO AO USO DAS PÍLULAS SÓ COM PROGESTERONA Tome uma pílula diariamente. Não há intervalos entre as cartelas; É seguro para mulheres que estejam amamentando o seu bebê. As pílulas só de progestógeno não afetam a produção de leite; Soma-se ao efeito anticoncepcional da amamentação. Juntos,proporcionam proteção eficaz contra a gravidez; Alterações na menstruação são comuns, mas não são prejudiciais. 3.1.PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS DE EMERGÊNCIA São pílulas que contêm somente progestógeno ou progestógeno e estrógeno juntos—hormônios semelhantes aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo de uma mulher; As pílulas anticoncepcionais de emergência (PAEs) são às vezes chamadas de pílulas “do dia seguinte” ou contraceptivos pós-coito; Funcionam basicamente impedindo ou retardando a liberação dos ovocitos do ovário (ovulação). Não têm efeito caso a mulher já esteja grávida . EFEITOS SECUNDÁRIOS: Algumas usuárias relatam o seguinte: Alterações nos padrões de sangramento, entre os quais: Na semana posterior à ingestão de PAEs: - Náusea; - Dor abdominal; - Fadiga; - Dores de cabeça; - Sensibilidade dos seios; - Tontura; - Vômitos. BENEFÍCIOS: Ajudam a proteger contra: Riscos de gravidez MITOS: As pílulas anticoncepcionais de emergência: - Não provocam aborto; - Não causam defeitos (malformações) de nascença caso ocorra gravidez; - Não representam perigo à saúde da mulher; - Não promovem condutas sexuais de risco; - Não tornam a mulher estéril. 3.2.ANTICONCEPÇÃO HORMONAL INJETÁVEL INJETÁVEIS SÓ COM PROGESTÓGENO INJETÁVEIS SÓ COM PROGESTÓGENO É aplicada por meio de injeção no músculo (injeção intramuscular). O hormônio é então liberado lentamente na corrente sangüínea; Funciona basicamente impedindo a liberação dos ovocitos pelos ovários (ovulação). EFEITOS SECUNDÁRIOS Primeiros 3 meses: Sangramento irregular Sangramento prolongado Em um ano de uso: Ausência de menstruação Sangramento raro Sangramento irregular Ganho de peso Dores de cabeça Tontura Inchaço/desconforto no estômago Alterações no humor Diminuição do desejo sexual BENEFÍCIOS Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez Câncer do endométrio Pode ajudar a proteger contra: Doença inflamatória pélvica sintomática Anemia por deficiência de ferro INJETÁVEIS MENSAIS Os injetáveis mensais contêm 2 hormônios—um progestógeno e um estrógeno semelhantes aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo de uma mulher; O Funcionam basicamente por impedirem a liberação de ovocitos pelos ovários (ovulação). EFEITOS SECUNDÁRIOS Alterações nos padrões de menstruação; Ganho de peso; Dores de cabeça; Tontura; Sensibilidade dos seios BENEFÍCIOS Semelhantes aos dos anticoncepcionais orais; 3.3 IMPLANTES Pequenas cápsulas ou hastes plásticas, cada uma do tamanho aproximado de um palito de fósforo, que liberam um progestógeno semelhante ao hormônio natural progesterona existente no corpo da mulher; Não contêm estrógeno e, por isso, podem ser utilizados durante toda a amamentação e por mulheres que não podem utilizar métodos com estrógeno; Funciona basicamente por meio de:– Espessamento do muco cervical (produzindo um bloqueio que impede o esperma de chegar até um óvulo); – Interrupção do ciclo menstrual, o que também impede a liberação dos ovócitos pelos ovários (ovulação). DESVANTAGEM Frequentemente ocorrem spottings; Muitas pacientes não menstruam nos dois primeiros anos de uso; Para colocação é necessária anestesia local com um pequeno corte de aproximadamente 0,2 cm; A retirada também é feita mediante um pequeno procedimento cirúrgico; Os implantes são visíveis e palpáveis. BENEFÍCIO É muito eficaz; A taxa de falha no primeiro ano é de 0,2 % e no 5º ano 1,1% ; Não é necessária a lembrança de uso diária; Não contém estrogênio, logo é preconizado para aquelas mulheres que tenham contra- indicação ao uso de estrogênios. 3.4 ADESIVO É um método de contracepção constituído por um adesivo fino e impregnado de hormônios que são continuamente transferidos através da pele para a corrente sanguínea; Constituído por 3 adesivos que se colocam durante 3 semanas consecutivas, seguindo-se uma de descanso; Composição: etinilestradiol (estrogénio) norelgestromina (progesterona); Pode aplicar na parte externa do antebraço, nas costas, na barriga ou nas nádegas, em qualquer lugar que esteja limpo e seco, mas não nos seios. 3.5 ANEL VAGINAL COMBINADO Um anel flexível que é inserido na vagina; Libera continuamente 2 hormônios — um progestógeno e um estrógeno, semelhantes aos hormônios naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo da mulher— de dentro do anel; Os hormônios são absorvidos através da parede da vagina indo diretamente para a corrente sangüínea. O anel é mantido no lugar por 3 semanas, depois é retirado durante a quarta semana. Na quarta semana, a mulher habitualmente ficará menstruada; Funciona basicamente impedindo a liberação dos ovocitos pelos ovários (ovulação). 4.0.DISPOSITIVO INTRA UTERINO (DIU) 4.1 COBRE Funciona basicamente provocando uma alteração química que danifica o esperma e o óvulo antes que eles se encontrem. EFEITOS SECUNDÁRIOS: Alterações nos padrões de menstruação (especialmente nos primeiros 3 a 6 meses), dentre as quais: – Sangramento prolongado e intenso – Sangramento irregular – Mais cólicas e dor durante a menstruação BENEFÍCIOS Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez Pode ajudar a proteger contra: Câncer de endometrio 4.2 DIU COM LEVONORGESTREL O dispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU- LNG) é um dispositivo plástico em forma de T que libera constante e regularmente pequenas quantidades de levonorgestrel por dia. O levonorgestrel é um progestógeno largamente utilizado em implantes e pílulas anticoncepcionais orais; Funciona basicamente pela supressão do crescimento da membrana que recobre a parede da cavidade uterina (endométrio). EFEITOS SECUNDARIOS: Alterações menstruais; Acne; Dores de cabeça. Dor ou sensibilidade nos seios; Náusea; Ganho de peso; Tontura; Mudanças de humor; Outras possíveis mudanças físicas: Cistos ovarianos BENEFÍCIOS Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez Anemia por falta de ferro Pode ajudar a proteger contra: Doença inflamatória pélvica Reduz: Cólicas menstruais Sintomas de endometriose (dor pélvica, menstruação irregular) COMPLICAÇÕES: Raras: Perfuração da parede do útero pelo DIU-LNG ou por instrumento utilizado na colocação. Geralmente cura-se sem tratamento. Aborto espontâneo, parto prematuro ou infecção na rara eventualidade de a mulher engravidar tendo colocado um DIU-LNG. 5- MÉTODOS DEFINITIVOS 5.1. ESTERILIZAÇÃO FEMININA: É a contracepção permanente para mulheres que não querem mais ter filhos. Também conhecida como esterilização das trompas, ligação das trompas, contracepção cirúrgica voluntária, ligação dupla das trompas, amarração das trompas, minilap e “a operação.” Funciona através do corte ou bloqueio das trompas de falópio. Os óvulos liberados pelos ovários não conseguem se deslocar pelas trompas e, por este motivo, não encontram o espermatozóide. EFEITOS SECUNDÁRIOS Nenhum BENEFÍCIOS: Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez Doença inflamatória pélvica (DIP) 5.2 MASCULINA: Vasectomia É a contracepção permanente para homens que não queiram mais ter filhos; Através de uma punctura ou pequena incisão no escroto, o profissional localiza cada um dos 2 tubos por onde o esperma é transportado até o pênis (vaso deferente) e corta e bloqueia o mesmo, cortando e amarrando-o de modo a fechá-lo ou aplicando calor ou eletricidade (cautério); Funciona por meio do fechamento de cada vaso deferente, fazendo com que o sêmen não contenha espermatozóides. O sêmen é ejaculado, mas não pode provocar uma gravidez. EFEITOS SECUNDÁRIOS Nenhum Complicações Incomuns a raras: Dor aguda no escroto ou no testículo que dura por meses ou anos; Incomuns a muito raras: Infecção no local da incisão ou interior da mesma (incomum no caso de uso da técnica de incisão convencional; Raras: Sangramento sob a pele que pode provocar inchaço ou equimose (hematoma). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher.Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002; OMS; HOPKINS, Johns. Planejamento familiar - um manual global para profissionais e serviços de saúde.2007
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