Buscar

Planejamento familiar slide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PLANEJAMENTO FAMILIAR 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
CONCEITO 
 Conjunto de ações que têm como finalidade 
contribuir para a saúde da mulher e da criança; 
 Permite ao casal escolher quantos filhos terá e 
quando os terá. 
 
 
 Programar o crescimento da família é fundamental 
para proporcionar conforto, educação e qualidade 
de vida aos filhos e a toda a família. 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
 É uma das ações da Política de Assistência Integral à 
Saúde da Mulher preconizada pelo Ministério da 
Saúde, desde 1984; 
 
 Os serviços de saúde devem garantir o acesso aos 
meios para evitar ou propiciar a gravidez, o 
acompanhamento clínico ginecológico e ações 
educativas para que as escolhas sejam conscientes. 
 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
A ESCOLHA DO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL 
 
 Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser 
usado devem ser levados em consideração os 
seguintes aspectos: 
 
 - A escolha da mulher, do homem ou do casal; 
 - Características dos métodos; 
 - Fatores individuais e situacionais relacionados 
aos usuários do método. 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
Características dos Métodos: 
 
 Eficácia; 
 Efeitos secundários; 
 Aceitabilidade; 
 Disponibilidade; 
 Facilidade de uso; 
 Reversibilidade; 
 Proteção à Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) 
e infecção pelo HIV. 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
Fatores individuais relacionados aos usuários do 
método 
 
 Condições econômicas; 
 Estado de saúde; 
 Características da personalidade da mulher e/ou do 
homem; 
 Fase da vida; 
 Padrão de comportamento sexual; 
 Aspirações reprodutivas; 
 Fatores outros, como medo, dúvidas e vergonha. 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
BENEFÍCIOS 
 Evita as gestações 
indesejadas; 
 Diminuindo o número de 
gestações de alto risco, 
abortos inseguros ; 
 Reduz a mortalidade 
materna e infantil; 
 Decisão do casal de 
quando, realmente, 
querem ter filhos. 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO FAMÍLIAR 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
PLANEJAMENTO FAMÍLIAR 
 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
 
CONCEITO 
 
 São processos que permitem reduzir as hipóteses 
de ocorrer uma gravidez não desejada e prevenir a 
transmissão das doenças sexualmente 
transmissíveis . 
 
 
SÃO ELES: 
 Métodos comportamentais; 
 
 Métodos de barreira; 
 
 Métodos hormonais; 
 
 Métodos definitivos. 
 
 1.1. – MÉTODO OGINO-KNAUS (Ritmo, Calendário ou 
Tabelinha) 
 
 O cálculo do período fértil da mulher é feito mediante a 
análise de seu padrão menstrual prévio, durante 6 (seis) a 
12 (doze) meses; 
 A mulher que quiser usar este método deve ser orientada 
para registrar, durante pelo menos 6 meses, o primeiro dia 
de cada menstruação. 
1.MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
 
 TÉCNICA DE USO DO MÉTODO – INSTRUÇÕES ÀS 
USUÁRIAS 
 a) Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, 
contando desde o primeiro dia da menstruação (primeiro 
dia do ciclo) até o dia que antecede a menstruação 
seguinte (último dia do ciclo); 
 
 b) Verificar o ciclo mais curto e o mais longo (no 
exemplo, 25 e 34 dias,respectivamente); 
 
 c) Calcular a diferença entre eles (neste exemplo, 9 dias). 
Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for 
de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar este método. 
d) Determinar a duração do período fértil da seguinte 
maneira: 
 - Subtraindo-se 18 (dezoito) do ciclo mais curto, obtém-se 
o dia do início do período fértil. 
 - Subtraindo-se 11 (onze) do ciclo mais longo, obtém-
se o dia do fim do período fértil. 
 No exemplo: 
 - Início do período fértil = 25 – 18 = 7° dia 
 - Fim do período fértil = 34 – 11 = 23° dia 
 - Neste exemplo, o período fértil determinado foi do 7° ao 
23° dia do ciclo menstrual ambos os dias, inclusive), com 
uma duração de 17 dias. 
 e) Para evitar a gravidez orientar a mulher e/ou casal 
para abster-se de relações sexuais com contato genital 
durante o período fértil (no exemplo acima, do 7° ao 23° 
dia). 
 
- Beneficio: 
 Ausência de efeitos sistêmicos. 
 Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva 
1.2 – MÉTODO DA TEMPERATURA BASAL CORPORAL 
 
 Este método fundamenta-se nas alterações da 
temperatura basal (temperatura do corpo em repouso) 
que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual; 
 
 Antes da ovulação, a temperatura basal corporal 
permanece num determinado nível baixo; após a 
ovulação, ela se eleva ligeiramente (alguns décimos de 
grau centígrado), permanecendo nesse novo nível até a 
próxima menstruação. 
 Resultado da elevação dos níveis de progesterona 
 Período de repouso: 5 horas; 
 
 A temperatura pode ser verificada por via oral, retal ou 
vaginal (Oral: 5 min, retal ou anal: 3 min); 
 
 - Benefício: 
 Ausência de efeitos sistêmicos. 
 Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva. 
 
 
1.3 – MÉTODO DO MUCO CERVICAL OU BILLINGS 
 
 Este método baseia-se na identificação do período fértil por 
meio da auto-observação das características do muco 
cervical e da sensação por ele provocada na vulva; 
 
 O muco cervical, no início do ciclo, é espesso, grumoso, 
dificultando a ascensão dos espermatozóides pelo canal 
cervical. 
 
 Sob ação estrogênica, produz, na vulva, uma sensação 
de umidade e lubrificação, indicando o tempo da 
fertilidade, momento em que os espermatozóides têm 
maior facilidade de penetração no colo uterino. Nessa 
fase, o muco é transparente, elástico, escorregadio e 
fluido, semelhante à clara de ovo. 
 
- Benefício: 
 Ausência de efeitos sistêmicos. 
 Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva. 
1.4 – MÉTODO SINTO-TÉRMICO 
 
 Este método baseia-se na combinação de múltiplos 
indicadores da ovulação, com a finalidade de determinar o 
período fértil com maior precisão e confiabilidade; 
 Combina a observação dos sinais e sintomas relacionados 
à temperatura basal corporal e ao muco-cervical, 
associada ainda a parâmetros subjetivos (físicos e ou 
psicológicos) indicadores de possível ovulação; 
- Benefício: 
 Ausência de efeitos sistêmicos. 
 Favorece o conhecimento da fisiologia reprodutiva. 
 
 
1.5 .COITO INTERROMPIDO 
 Relação sexual sem penetração e a interrompida antes da 
ejaculação (coito interrompido); 
 É necessário um auto-controle por parte do homem para 
que ele possa retirar o pênis da vagina na iminência da 
ejaculação e o sêmen ser depositado longe dos genitais 
femininos. Esse fato traz alta possibilidade de falha. 
 
 
 
 
 1.6- Método de Amenorréia Lactacional (LAM): 
 
 É um método provisório baseado no efeito natural que 
amamentação tem sobre a fertilidade. 
 3 condições são necessárias: 
 1-Que a menstruação da mãe não tenha retornado 
 2. Que o bebê esteja sendo alimentado no peito de forma 
integral ou quase e que seja amamentado com freqüência, 
dia e noite; 
 3. Que o bebê tenha menos de 6 meses de idade. 
 A sucção permanente inibe a produção de hormônios 
necessários para a ovulação e, sem ocorrer ovulação, 
não pode haver gravidez. 
 
 Funciona basicamente impedindo a liberação de 
ovócitos pelos ovários (ovulação). 
 A amamentação frequente impede temporariamente a 
liberação dos hormônios naturais que provocam a 
ovulação. 
 
 Benefícios 
 Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez 
 Incentiva: 
 Os melhores padrões de amamentação, com benefícios 
à saúde tanto da mãe quanto do bebê 
2.0.MÉTODOSDE BARREIRA 
 
 São métodos que colocam obstáculos mecânicos ou 
químicos à penetração dos espermatozóides no canal 
cervical. 
 - preservativos (condons ou camisinhas) masculinos e 
femininos; 
 - diafragma; 
 - espermaticidas químicos. 
2.1 – PRESERVATIVO MASCULINO 
 
 
PRESERVATIVO MASCULINO-TÉCNICA DE 
USO 
PRESERVATIVO MASCULINO 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 Alergia ao látex. 
 Irritação vaginal devido à fricção (quando se usa 
preservativo não-lubrificado). 
BENEFÍCIOS 
 Ausência de efeitos sistêmicos. 
 Redução do risco de transmissão do HIV e de outros 
agentes sexualmente transmissíveis (DST); 
 Redução da incidência das complicações causadas 
pelas DSTs; 
 Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo 
uterino. 
 
2.2 - PRESERVATIVO FEMININO 
 
 É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada 
e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também 
de poliuretano; 
PRSERVATIVO FEMININO-TÉCNICA DE 
USO 
 
PRESERVATIVO FEMININO 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 Alergia ao poliuretano ou ao lubrificante (efeito muito raro). 
 
BENEFÍCIO 
 Ausência de efeitos sistêmicos; 
 Redução do risco de transmissão do HIV e de outros 
agentes sexualmente transmissíveis; 
 Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo 
uterino. 
2.3 – DIAFRAGMA 
 
 
DIAFRAGMA 
PRAZO DE VALIDADE: 
De 3 a 5 anos. 
 A vida média útil do 
diafragma é em torno de 3 
anos, se observadas as 
recomendações do produto. 
 Colocado ate 5 h antes da 
relação; 
 Retirado de 6 a 24 h. Para 
retirar o diafragma, que 
deve ser lavado com sabão 
neutro, secado e guardado 
em recipiente próprio. 
DIAFRAGMA- TÉCNICA DE USO 
 
DIAFRAGMA 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 Irritação da vagina ou pênis. 
 Reação alérgica à borracha ou ao espermaticida. 
 Aumento da freqüência de infecções do trato urinário. 
 
BENEFÍCIOS 
 Ausência de efeitos sistêmicos. 
 Prevenir algumas DSTs (cervicites) e suas complicações. 
 Possivelmente auxiliar na prevenção do câncer de colo 
uterino. 
 
2.4 - GELÉIA ESPERMATICIDA 
 
 São substâncias químicas que recobrem a vagina e o colo 
do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no 
canal cervical e, bioquimicamente, imobilizando ou 
destruindo os espermatozóides; 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 lrritação ou alergia na vagina ou pênis. 
 Fissuras e microfissuras na mucosa vaginal ou retal (efeito 
dose-tempo dependente). 
 
3-MÉTODOS HORMONAIS 
 
3.0. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL 
 São pílulas que contêm baixas doses de dois 
hormônios—um progestógeno e um estrógeno—similares 
aos hormônios naturais progesterona e estrógeno 
existentes no corpo da mulher; 
 Os anticoncepcionais orais combinados (AOCs) também 
são chamados simplesmente de “a Pílula,”; 
 Funcionam basicamente impedindo a liberação de 
ovocitos pelos ovários (ovulação). 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 
 Alterações nos padrões da menstruação; 
 Cefaleia; 
 Tontura; 
 Náusea; 
 Sensibilidade das mamas; 
 Alteração do peso ; 
 Alterações de humor; 
 Acne (pode melhorar ou piorar, mas geralmente melhora). 
BENEFÍCIOS: 
Ajudam a proteger contra: 
 Riscos de gravidez; 
 Câncer de endométrio; 
 Câncer do ovário; 
 Doença inflamatória pélvica sintomática; 
Podem ajudar a proteger contra: 
 Cistos ovarianos; 
 Anemia por deficiência de ferro; 
Reduzem: 
 
 Cólicas menstruais; 
 Problemas de sangramento menstrual; 
 Dor na ovulação; 
 Excesso de pelos na face ou no corpo; 
 Sintomas de síndrome do ovário policístico; 
 Sintomas de endometriose (dor pélvica, 
sangramento irregular) 
 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
 
 
 ORIENTAÇÕES: 
 
 - A pílula deve ser tomada todos os dias; 
 - Mudanças na menstruação são comuns, mas 
não são prejudiciais; 
 - Tomar a pílula que esqueceu o mais 
rapidamente possível; 
 - Orientar que mesmo a pílula sendo eficaz para 
evitar a gravidez, não evita as DST. 
 
 ORIENTAÇÕES QUANTO AO USO DAS PÍLULAS SÓ 
COM PROGESTERONA 
 
 Tome uma pílula diariamente. Não há intervalos entre as 
cartelas; 
 É seguro para mulheres que estejam amamentando o seu 
bebê. 
 As pílulas só de progestógeno não afetam a produção de 
leite; 
 Soma-se ao efeito anticoncepcional da amamentação. 
 Juntos,proporcionam proteção eficaz contra a gravidez; 
 Alterações na menstruação são comuns, mas não são 
prejudiciais. 
3.1.PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS DE EMERGÊNCIA 
 
 São pílulas que contêm somente progestógeno ou 
progestógeno e estrógeno juntos—hormônios 
semelhantes aos hormônios naturais progesterona e 
 estrógeno existentes no corpo de uma mulher; 
 As pílulas anticoncepcionais de emergência (PAEs) são às 
vezes chamadas de pílulas “do dia seguinte” ou 
contraceptivos pós-coito; 
 Funcionam basicamente impedindo ou retardando a 
liberação dos ovocitos do ovário (ovulação). Não têm 
efeito caso a mulher já esteja grávida . 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS: 
 
 Algumas usuárias relatam o seguinte: 
 Alterações nos padrões de sangramento, entre os quais: 
 Na semana posterior à ingestão de PAEs: 
 
- Náusea; 
- Dor abdominal; 
- Fadiga; 
- Dores de cabeça; 
- Sensibilidade dos seios; 
- Tontura; 
- Vômitos. 
BENEFÍCIOS: 
 Ajudam a proteger contra: Riscos de gravidez 
 
MITOS: 
 As pílulas anticoncepcionais de emergência: 
- Não provocam aborto; 
- Não causam defeitos (malformações) de nascença caso 
ocorra gravidez; 
- Não representam perigo à saúde da mulher; 
- Não promovem condutas sexuais de risco; 
- Não tornam a mulher estéril. 
3.2.ANTICONCEPÇÃO HORMONAL INJETÁVEL 
INJETÁVEIS SÓ COM PROGESTÓGENO 
 
INJETÁVEIS SÓ COM PROGESTÓGENO 
 
 É aplicada por meio de injeção no músculo (injeção 
intramuscular). O hormônio é então liberado lentamente 
na corrente sangüínea; 
 Funciona basicamente impedindo a liberação dos 
ovocitos pelos ovários (ovulação). 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 Primeiros 3 meses: 
 Sangramento irregular 
 Sangramento prolongado 
 Em um ano de uso: 
 Ausência de menstruação 
 Sangramento raro 
 Sangramento irregular 
 Ganho de peso 
 Dores de cabeça 
 Tontura 
 Inchaço/desconforto no estômago 
 Alterações no humor 
 Diminuição do desejo sexual 
 
 
BENEFÍCIOS 
 
Ajuda a proteger contra: 
 Riscos de gravidez 
 Câncer do endométrio 
 
Pode ajudar a proteger contra: 
 Doença inflamatória pélvica sintomática 
 Anemia por deficiência de ferro 
INJETÁVEIS MENSAIS 
 
 Os injetáveis mensais contêm 2 hormônios—um 
progestógeno e um estrógeno semelhantes aos hormônios 
naturais progesterona e estrógeno existentes no corpo de 
uma mulher; 
 O Funcionam basicamente por impedirem a liberação de 
ovocitos pelos ovários (ovulação). 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
 Alterações nos padrões de menstruação; 
 Ganho de peso; 
 Dores de cabeça; 
 Tontura; 
 Sensibilidade dos seios 
 
BENEFÍCIOS 
 Semelhantes aos dos anticoncepcionais orais; 
 
3.3 IMPLANTES 
 Pequenas cápsulas ou hastes plásticas, cada uma do 
tamanho aproximado de um palito de fósforo, que 
liberam um progestógeno semelhante ao hormônio 
natural progesterona existente no corpo da mulher; 
 Não contêm estrógeno e, por isso, podem ser utilizados 
durante toda a amamentação e por mulheres que não 
podem utilizar métodos com estrógeno; 
 Funciona basicamente por meio de:– Espessamento do muco cervical (produzindo um 
bloqueio que impede o esperma de chegar até um 
óvulo); 
 – Interrupção do ciclo menstrual, o que também impede a 
liberação dos ovócitos pelos ovários (ovulação). 
DESVANTAGEM 
 
 Frequentemente ocorrem spottings; 
 Muitas pacientes não menstruam nos dois primeiros 
anos de uso; 
 Para colocação é necessária anestesia local com um 
pequeno corte de aproximadamente 0,2 cm; 
 A retirada também é feita mediante um pequeno 
procedimento cirúrgico; 
 Os implantes são visíveis e palpáveis. 
 
 
BENEFÍCIO 
 
 É muito eficaz; 
 A taxa de falha no primeiro ano é de 0,2 % e no 5º ano 
1,1% ; 
 Não é necessária a lembrança de uso diária; 
 Não contém estrogênio, logo é preconizado para 
aquelas mulheres que tenham contra- indicação ao uso 
de estrogênios. 
3.4 ADESIVO 
 
 É um método de contracepção constituído por um 
adesivo fino e impregnado de hormônios que são 
continuamente transferidos através da pele para a 
corrente sanguínea; 
 Constituído por 3 adesivos que se colocam durante 3 
semanas consecutivas, seguindo-se uma de descanso; 
 Composição: etinilestradiol (estrogénio) norelgestromina 
(progesterona); 
 Pode aplicar na parte externa do antebraço, nas costas, 
na barriga ou nas nádegas, em qualquer lugar que esteja 
limpo e seco, mas não nos seios. 
3.5 ANEL VAGINAL COMBINADO 
 
 Um anel flexível que é inserido na vagina; 
 Libera continuamente 2 hormônios — um progestógeno e 
um estrógeno, semelhantes aos hormônios naturais 
progesterona e estrógeno existentes no corpo da mulher—
de dentro do anel; 
 Os hormônios são absorvidos através da parede da vagina 
indo diretamente para a corrente sangüínea. 
 O anel é mantido no lugar por 3 semanas, depois é retirado 
durante a quarta semana. Na quarta semana, a mulher 
habitualmente ficará menstruada; 
 Funciona basicamente impedindo a liberação dos ovocitos 
pelos ovários (ovulação). 
 
4.0.DISPOSITIVO INTRA UTERINO (DIU) 
 
4.1 COBRE 
 
 Funciona basicamente provocando uma alteração química 
que danifica o esperma e o óvulo antes que eles se 
encontrem. 
 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS: 
 Alterações nos padrões de menstruação (especialmente 
nos primeiros 3 a 6 meses), dentre as quais: 
– Sangramento prolongado e intenso 
– Sangramento irregular 
– Mais cólicas e dor durante a menstruação 
 
BENEFÍCIOS 
 Ajuda a proteger contra: Riscos de gravidez 
 Pode ajudar a proteger contra: Câncer de endometrio 
4.2 DIU COM LEVONORGESTREL 
 
 O dispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU- LNG) 
é um dispositivo plástico em forma de T que libera 
constante e regularmente pequenas quantidades de 
levonorgestrel por dia. 
 O levonorgestrel é um progestógeno largamente utilizado 
em implantes e pílulas anticoncepcionais orais; 
 Funciona basicamente pela supressão do crescimento da 
membrana que recobre a parede da cavidade uterina 
(endométrio). 
EFEITOS SECUNDARIOS: 
 
 Alterações menstruais; 
 Acne; 
 Dores de cabeça. 
 Dor ou sensibilidade nos seios; 
 Náusea; 
 Ganho de peso; 
 Tontura; 
 Mudanças de humor; 
Outras possíveis mudanças físicas: Cistos ovarianos 
BENEFÍCIOS 
 Ajuda a proteger contra: 
 Riscos de gravidez 
 Anemia por falta de ferro 
 Pode ajudar a proteger contra: 
 Doença inflamatória pélvica 
 Reduz: 
 Cólicas menstruais 
 Sintomas de endometriose (dor pélvica, menstruação 
irregular) 
COMPLICAÇÕES: 
Raras: 
 Perfuração da parede do útero pelo DIU-LNG ou por 
instrumento utilizado na colocação. Geralmente cura-se 
sem tratamento. 
 Aborto espontâneo, parto prematuro ou infecção na rara 
eventualidade de a mulher engravidar tendo colocado um 
DIU-LNG. 
5- MÉTODOS DEFINITIVOS 
5.1. ESTERILIZAÇÃO FEMININA: 
 É a contracepção permanente para mulheres que não 
querem mais ter filhos. 
 
 Também conhecida como esterilização das trompas, 
ligação das trompas, contracepção cirúrgica voluntária, 
ligação dupla das trompas, amarração das trompas, 
minilap e “a operação.” 
 
 Funciona através do corte ou bloqueio das trompas de 
falópio. Os óvulos liberados pelos ovários não conseguem 
se deslocar pelas trompas e, por este motivo, não 
encontram o espermatozóide. 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
Nenhum 
BENEFÍCIOS: 
Ajuda a proteger contra: 
 Riscos de gravidez 
 Doença inflamatória pélvica (DIP) 
 
5.2 MASCULINA: Vasectomia 
 
 É a contracepção permanente para homens que não 
queiram mais ter filhos; 
 Através de uma punctura ou pequena incisão no escroto, o 
profissional localiza cada um dos 2 tubos por onde o 
esperma é transportado até o pênis (vaso deferente) e 
corta e bloqueia o mesmo, cortando e amarrando-o de 
modo a fechá-lo ou aplicando calor ou eletricidade 
(cautério); 
 Funciona por meio do fechamento de cada vaso deferente, 
fazendo com que o sêmen não contenha espermatozóides. 
O sêmen é ejaculado, mas não pode provocar uma 
gravidez. 
 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
Nenhum 
Complicações 
Incomuns a raras: 
 Dor aguda no escroto ou no testículo que dura por meses 
ou anos; 
Incomuns a muito raras: 
 Infecção no local da incisão ou interior da mesma (incomum 
no caso de uso da técnica de incisão convencional; 
Raras: 
 Sangramento sob a pele que pode provocar inchaço ou 
equimose (hematoma). 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de 
Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher.Assistência em 
Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de 
Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 
4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002; 
 OMS; HOPKINS, Johns. Planejamento familiar - um 
manual global para profissionais e serviços de 
saúde.2007

Continue navegando