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PROPRIEDADES E USO Profa. Leise N. Moreira Agosto – 2016 FUNCIONALIDADE DOS ALIMENTOS Faculdade Estácio de Sergipe – FASE HISTÓRICO GLOBALIZAÇÃO OBJETIVO • Chegar às Índias para obter as cobiçadas especiarias ou condimentos, como o cravo, as pimentas, a sálvia, o coentro e muitas outras (fontes de diversos compostos). HISTÓRICO Parte de uma nova concepção de alimentos JAPÃO (década de 1980). Programa governamental – Objetivo: Desenvolver alimentos para população de envelhecia e aumentava a expectativa de vida. Foram denominados FOSHU (Foods for specified health use – Alimentos para uso específico de saúde) Princípio rapidamente adotado pelo mundo. Envolvimento de EUA, Reino Unido, União Europeia, Japão e Brasil. HISTÓRICO ESPANHÓIS Ouro líquido ou chocolate, preparado e servido quente pelos Astecas e Maias; CACAU e CHOCOLATE Suas propriedades funcionais são úteis no tratamento auxiliar do mal de Parkinson, mastites, hepatopatias, impotência sexual, febre, cistites, resfriados, queimaduras, asma e bronquites, diabetes e obesidade. Hoje em dia: França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha Dieta Mediterrânea (alimentos funcionais); Oriente Chás verde e preto, produtos da soja, arroz, peixe e frutos do mar. LEGISLAÇÃO A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA NÃO DEFINE ALIMENTO FUNCIONAL DEFINE: Alegação de propriedade funcional e alegação de propriedade de saúde, estabelece as diretrizes para a sua utilização, bem como as condições de registro desses alimentos. LEGISLAÇÃO Alegação de propriedade funcional: É aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano. Alegação de propriedade de saúde: É aquela que afirma, sugere ou implica a existência da relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde. A recomendação de consumo para obter o benefício esperado de qualquer alimento funcional, deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. LEGISLAÇÃO No Brasil, o MS, através da ANVISA regulamenta os alimentos funcionais por meio das resoluções: Resolução ANVISA/MS 16/99 – Procedimentos de registro de alimentos e/ou novos ingredientes. Resolução ANVISA 17/99 – Estabelece as Diretrizes Básicas para avaliação de risco e segurança de alimentos. Resolução ANVISA/MS 18/99 – Estabelece as diretrizes básicas para a análise e comprovação de propriedades funcionais e/ou de saúde, alegadas em rotulagem de alimentos. Resolução ANVISA/ MS 19/99 – Procedimentos para registro de alimentos com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde em sua rotulagem. Resolução ANVISA/ MS 23/2000 – Procedimentos básicos para o registro e dispensa de obrigatoriedade de registro. Resolução RDC 07/2002 – Substâncias bioativas e probióticos isolados, com alegação de propriedades funcional e/ou de saúde. CONCEITO ALIMENTOS funcionais “Todo alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benefícios à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica (Resolução n0. 18, de 30/4/1999, da ANVISA). Oferecem vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podendo desempenhar papel potencialmente benéfico na redução do risco de DCNTs. Sem consenso internacional CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS Quanto à fonte: Origem animal Origem vegetal Quanto aos benefícios que oferecem ao organismo: Sistema gastrointestinal; Sistema cardiovascular; Metabolismo de substratos; Crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular; Comportamento das funções fisiológicas. Como antioxidantes CARACTERÍSTICAS DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS Devem: Ser alimentos convencionais e consumidos na dieta normal/ usual; Ser constituídos por componentes naturais em concentração elevada (??), ou presentes em alimentos que não suprem essas compostos; Ter efeitos (+), além de valor nutritivo, ↑ o bem estar e a saúde e/ou ↓ o risco de ocorrência de doenças, elevando a qualidade de vida; Ter embasamento científico. Podem ser: Alimento natural ou um alimento em que um componente tenha sido removido; Alimento em que a natureza de um ou mais componentes tenha sido modificada; Alimento em que a bioatividade de um ou mais componentes tenha sido modificada. METABOLISMO/ METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Agentes defensivos contra predadores Biossíntese de produtos naturais (alcalóides, terpenóides e compostos fenólicos) VIAS METABÓLICAS METABÓLITOS SECUNDÁRIOS METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Não participam dos processos de formação de protoplasto e geração de energia; Muitos são mediadores em processo de interação das plantas com o meio ambiente. Não ocorrem universalmente nas plantas; Apresentam ampla diversidade estrutural: Taninos, flavonóides, alcalóides, policetídeos, terpenóides, pigmentos, ceras, glicosinolatos, dentre outros. Um grande número de metabólitos secundários têm atividade biológica, alguns importante para a medicina e nutrição, outros possuem aplicações variadas. METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Exemplo de substâncias funcionais em alimentos: Quercetina Presente na cebola e no alho) Rutina Ácidos ferúlico, cafeico e cumárico Catequinas Chás verde e preto Metilxantinas teofilina, teobromina, cafeína Compostos fenólicos (flavonóides, taninos, antocianina, xantonas, flavonóis, flavanonas, etc). ATIVIDADE ANTIOXIDANTE Produtos naturais apresentam reconhecida capacidade antioxidante e medicinal, removendo EROs, ERNs e do cloro RADICAL LIVRES (prejudiciais às células e tecidos corporais). Atualmente, as especiarias são fontes de vários compostos com atividade fisiológica ou funcional. Radical livre Átomo normal de oxigênio perda de elétron DEFESA ANTIOXIDANTE Sist. Enzimático Sist. Não enzimático Fontes endógenas de ER Fontes enxógenas de ER + ERO ERN ERS M (a+) ERCL ERC O2 1O2 H2O2 O3 HOCL •OH CO3 R2C=O 3• NO• ONOO- NO2• NO2CL RS• Fe Cu Mn HOCL NO2CL CO3 R2C=O3• Defesa AO ineficiente e/ou produção descontrolada de ER ESTRESSE OXIDATIVO (prejuízo função biológica) DNA PTNs LIPs DANO CELULAR DCNTs Envelhecimento Defesa AO eficiente e/ou produção controlada de ER HOMEOSTASE (crescimento e metabolismo normais) FUNCIONALIDADE DOS ALIMENTOS A FUNCIONALIDADE DO ALIMENTO INTERAGE COM O SEU SISTEMA DE PRODUÇÃO E PELA BIODISPONIBILIDADE DO NUTRIENTE OU COMPOSTO BIOATIVO QUE DEPENDE: Ingestão Digestão Absorção Transporte Utilização Excreção CEREAIS INTEGRAIS ALIMENTOS REFINADOS Apresentam ↑ índice glicêmico ↑ níveis de triacilglicerol ↓ níveis de HDL-colesterol ↑ Glicemia e insulina Indução à diabetes ↑ de peso corporal Enfraquece os músculos e contribui para fadiga Depleta vitaminas do complexo B, C e cromo Pode aumentar os níveis de triglicerídeos Causa hiperatividade e irritabilidade Alterações no metabolismo da glicose Sobrecarrega o pâncreas e as adrenais Leva ao hiperinsulinemismo ↑ CONSUMO DE AÇÚCAR REFINADO ↑ GRÃOS INTEGRAIS Antioxidantes Vitaminas (↑ conteúdo de vitaminas) Minerais (Se, Mn, Cu, Zn) Ácidos fenólicos Lignanas com estrutura semelhante ao estrógeno Fitoestrógenos IMPORTANTE FONTE DE: DIETA RICA EM GRÃOS INTEGRAIS Promove maior saciedade Promove maior oxidação das gorduras às custas da oxidação dos CHOs Melhora a sensibilidade à insulina Menor risco de diabetes e de doenças cardiovasculares ↓ ÍNDICE GLICÊMICO ↓ PESO E TOTAL DE GORDURA CORPORAL EFEITO DOS GRÃOS INTEGRAIS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS O consumo de 1 porção de alimentos a base de grão integral pode produzir efeitos benéficos à saúde. GRÃOS INTEGRAIS INTACTOS Ricas fontes de fibras dietéticas, amido resistente e oligossacarídeos Alcançam o cólon e são fermentados pela microbiota, produzindo AGCC como acetato, butirato e propionato. ↓ NÍVEIS DE COLESTEROL E DO RISCO DE CÂNCER AVEIA Cereal de alta qualidade nutricional, principal fonte de β-glucanas. Alguns estudos indicam que dietas suplementadas com farelo de aveia promovem ↓ do níveis séricos de colesterol e frações em indivíduos hipercolesterolêmicos Esse efeito é atribuído às β- glucanas, que aumentam a síntese de ácidos biliares e reduzem a absorção de colesterol. BIOMASSA DE BANANA VERDE Previne câncer colorretal; Reduz proliferação da mucosa, diarreias e doenças colônicas; Apresenta baixo índice glicêmico (atenua a glicemia pós-prandial e a resposta insulínica de uma refeição); Possui ação prebiótica e simbiótica; Preveni dislipidemias e doenças cardiovasculares; ↑ a saciedade e ↓ a absorção de gorduras da dieta. AMIDO RESISTENTE Forma de amido e de produtos da sua degradação que não são digeridos e absorvidos no ID, mas é fermentado no IG. BRÁSSICAS (VEGETAIS CRUCIFEROS) CONTÊM COMPOSTOS ORGANOENXOFRADOS QUE MODULAM A BIOTRANSFORMAÇÃO DE XENOBIÓTICOS E PODEM INFLUENCIAR A TOXICIDADE E CARCIONOGENICIDADE DE QUÍMICOS AMBIENTES. ISOTIOCIANATOS: Alteram o metabolismo do estrógeno Protege contra os radicais livres Reduz o crescimento de tumores Consumir 2 porções por dia para prevenir CA. CAROTENÓIDES A vitamina A refere-se: Retinóides: Retinol e seus derivados metabólicos e derivados sintéticos; Carotenóides: Pigmentos Com atividade provitamínica (precursores do retinol): α, β e gamacaroteno. Sem atividade provitamínica: Licopeno, luteína, criptoxantina e zeaxantina (xantofilas) Funções: Visão (diferenciação normal das cél. dos olhos e prevenção de xeroftalmia); Diferenciação e integridade celulares; Desenvolvimento e crescimento; Imunidade. CAROTENÓIDES Concentração predominante na mácula (zeaxantina) e retina (luteína) Pigmentos maculares. Luteína: Maioria das frutas e hortaliças – couve, espinafre, mostarda, melão; Zeaxantina: Gema, milho, laranja, abóbora, papaia. Função antioxidante e de absorção de luz azul. < risco de desenvolvimento de degeneração macular e catarata. Recomendação: 2 a 4 mg/ dia (4 – 7 porções de frutas e hortaliças) 6 mg/ dia: Reduz o risco de DM e catarata (40 %e 19%) Não possui atividade de pró- vitamina A; Responsável pela cor vermelha PODEROSO ANTIOXIDANTE Presente na forma all- trans nos tomates frescos Licopeno na forma Cis Efeitos benéficos do licopeno para a saúde. ISOMERIZAÇÃO DURANTEO PROCESSAMENTO. LICOPENO CAROTENÓIDES ANTOCIANINAS Pigmento natural do grupo dos flavonóides, encontrado em frutas vermelhas e hortaliças escuras. Ação antioxidante potente Preveni ou retarda a aparecimento de várias doenças. VINHO TINTO: Seus componentes (principal: resverastrol) são anticarcinogênicos, anti inflamatórios, antimicrobianos e poderosos antioxidantes Previne a oxidação do LDL-c associando a redução de DCV, à prevenção e progressão do câncer e do envelhecimento. ERVAS E TEMPEROS Alecrim, salsa, manjericão Forte ação antioxidante. Sálvia Forte ação antioxidante e anti inflamatória. Orégano Ação bactericida e antioxidante. Hortelã Efeito na digestão: Inibe espasmos colônicos e consequente reflexo gastrocólico. ERVAS E TEMPEROS Canela Efeito hipoglicemiante, ↓ de TG e CT. Pimentas Termogênicas (3 g), antioxidantes, previne CA (principalmente de próstata) Alho (compostos sulfurados – Alicina) Propriedades antineoplásicas, antioxidantes e antimicrobianas, reduz CT e pressão arterial. CHÁ VERDE Rico em catequinas. Previne CA. Reduz a angiogênese e crescimento tumoral. Efeito termogênico. Consumo de 4 a 6 xícaras de chá/ dia reduz risco de CA de esôfago e estômago. OLEAGINOSAS Ricas em ácidos graxos monoinsaturados. Auxilia na redução de TG, LDL e CT. < risco de infarto do miocárdio e morte por DAC. Efeito antioxidante. Manutenção da mucosa gástrica e intestinal saudáveis (glutamina, arginina – AA precursor de óxido nítrico, potente vasodilatador). Recomendação: 30 g/ dia. FRUTAS ↓ risco de ataque cardíaco e derrame. ↓ risco de câncer. ↓ pressão arterial. Evita o aparecimento de diverticulite Previne a ocorrência de catarata e degeneração macular. SOJA Possui efeito termogênico. ↓ os sintomas da menopausa (isoflavonas) e o risco de osteoporose. ↓ LDL, TG e CT, mas ↑ HDL. RECOMENDAÇÕES: 25 g / dia de PTN de soja ↓ o risco de DAC 60 g/ dia de soja ↓ os sintomas da menopausa ÔMEGA - 3 ↓ níveis séricos de TG. Efeitos diretos na contratilidade cardíaca. Efeitos na pressão arterial. Feitos na função plaquetária. Apresenta ação anti inflamatória. Fontes: Linhaça (óleo), peixes (bacalhau, atum, sardinha, arenque, truta, ...), oleaginosas. Consumo de 1 g de W-3/ dia ↓ em 10% o risco de morte, do segundo infarto e derrame LINHAÇA Rica em W-3 (conteúdo 2x maior/ nos peixes), W- 6 e AG monoinsaturados, além de vit. E e complexo B, potássio e fósforo. Possui um potente efeito anti inflamatório e de redução do risco de DCNT´s, hipoglicemiante, laxante, antioxidante e ↑ da saciedade. Rica em lignanas (tem 107x mais/ o germe de trigo): Possui atividade anticancerígena (CA de mama, próstata e endométrio); antioxidante e fitoestrógenas. LINHAÇA Apresenta fatores antinutricionais (ácido fítico, glicosídios cianogênicos e linatina – ligante de B6), mas as quantidades não representam risco para a saúde humana. Recomendação: 25 a 40 g/ dia (1 a 2 colheres de sopa) CUIDADO COM CONSUMO CRÔNICO E EXCESSIVO. AZEITE DE OLIVA COMPOSIÇÃO: AGM (W-9), compostos polifenólicos como ácidos fenólicos, clorofila, carboidrato (escaleno), carotenóides e tocoferóis) Possui ação anti inflamatória, hipotensora e anticarcinogênica. Potente antioxidante. Reduz CT e LDL, manutenção de HDL Previne doenças cardiovasculares. Melhora o sistema imunológico. Consumir os de baixa acidez (< 0,8%), prensados a frio. KEFIR Bebida fermentada refrescante, cremosa eligeiramente ácida produzida a partir de grãos inoculados em leite integral, semi ou desnatado de diversas espécies. Possui < teor de lactose e > de AA livres, além de diversas cepas de bactérias e leveduras, tornando-o um excelente PROBIÓTICO. FUNÇÕES: Estimula o sistema imunológico e retarda o crescimento de tumores, modula os níveis de colesterol e melhora a digestão da lactose em indivíduos com intolerância. Melado de cana, mel ou açúcar mascavo BATATA YACON É uma raiz tuberosa, suculenta, doce e de baixo valor calórico, rica em FOS, principalmente inulina, mas pobre em amido. Pode ser consumida crua em saladas, como fruta, chips desidratados, suco, xaropes, extratos e farinha. Apresenta propriedades PREBIÓTICAS, antioxidantes, de redução do CT e TG, hipoglicemiantes, auxiliam na perda de peso e na melhora do sistema imunológico. CURCUMA ou AÇAFRÃO DA TERRA A curcumina é o principal componente extraído da curcuma e responsável por suas ações bioativas. Pigmento não solúvel usado em produtos de padaria, bolos, tortas, empadões, picles, mostarda, bebidas, molhos (curry), cereais e coberturas de doces. Possui potente ação antioxidante, anticancerígena (CA de pele e de mama), anti-inflamatória, antiparasitária, antiespasmódica, gastrintestinal (promove atividade de enzimas específicas responsáveis pela digestão), antibacteriana e promove destoxificação do fígado. BIXINA E NORBIXINA São carotenóides responsáveis pela cor do Urucum. BIXINA FORMA LIPOSSOLÚVEL (MAJORITÁRIO) Norbixina Forma hidrossolúvel Atuam reduzindo o CT e mantendo os níveis de HDL-c, junto com a quercetina. Tem ação antioxidante. Necessidade de mais estudos, principalmente para as propriedades nefroprotetoras. Bebida: Água de coco com kiwi e maça verde Ingredientes: 4 litros de água de coco 4 kiwi cortado em lâminas 4 maçãs verdes sem sementes, cortadas em fatias finas Modo de preparo: Misture todos os ingredientes numa jarra grande e leve à geladeira por no mínimo, 3 horas antes de servir. Água de coco: Rica em sais minerais, é uma excelente fonte de potássio, possui boas quantidade de cálcio, magnésio e vit. C. É considerada um isotônico natural. Sopa de abóbora com couve Ingredientes: 6 colher de sopa de óleo de girassol. 8 dentes de alho amassados. 4 cebolas pequenas raladas. 9 xícaras de chá de abóbora em cubos. 4 batatas-inglesas pequenas cortadas em cubos. 4 xícaras de couve-manteiga, cortada em tiras finas. 1 colher de sopa de ervas secas (alecrim, orégano, sálvia, manjericão e outros). Sal marinho e pimenta-do-reino à gosto. Modo de preparo: Em uma panela, aqueça o óleo e refoque o alho, a cebola, a abóbora e a batata. Acrescente os temperos (ervas secas, sal e pimenta) e coloque água fervente até cobrir os legumes. Quando os legumes estiverem al dente, espere esfriar um pouco e bata no liquidificador. Leve esse creme novamente para o fogo e acrescente a couve e , após alguns minutos, sirva. Couve: Desintoxicante e depurativa do organismo, reforça o sistema imunológico e neutraliza as toxinas. SANDUICHE LEVÍSSIMO Ingredientes: 2 fatias de pão light integral com grãos 700 g de ricota fresca amassada com um garfo 10 tomates pequenos sem sementes picados 5 maçãs verdes picadas 1 col. (sobremesa) de gergelim branco tostado 200 g de amêndoas tostadas e sem sal 1 col. (sobremesa) de cebolinha picada folhas de manjericão fresco, gotas de limão, sal e zaatar (tempero sírio) a gosto. SANDUICHE LEVÍSSIMO Modo de preparo: Abra as fatias de pão com o rolo de macarrão até que fique bem fina. Dobre-as ao meio e acomode-as em um refratário de modo que mantenham o formato. Asse em forno médio, preaquecido a 180°C, por cerca de 20 minutos, ou até que o pão fique dourado e crocante Enquanto isso junte os ingredientes e tempere com o limão, sal, zaatar e manjericão. Misture bem e recheie os pães. Sirva em seguida, acompanhado de uma salada de folhas verdes. INGREDIENTES: • 1 colher de sopa de mel • 1 colher de chá de pasta ou essência de baunilha • 300 g de queijo cottage ou ricota ou iogurte grego • Frutas frescas picadas (manga, morango, melão, melancia, morango, kiwi) • Suco de 1 limão • Sementes oleaginosas picadas (nozes, amêndoas, castanhas, pistache, ...) CREME TROPICAL OLEAGINOSAS: Ricas em ácidos graxos insaturados (ácido oleico, linoleico e alfalinolênico) Fontes de proteína vegetal, fibra alimentar, vitaminas antioxidantes, minerais e fitoquímicos; Fitosteróis pode ser protetor conta câncer e doenças cardiovasculares; efeito hipocolesterolêmico. MODO DE PREPARO: • Em uma vasilha, misture o mel, a baunilha e o queijo. Se for necessário afine com um pouco de leite desnatado, e bata, depois divida em pratos ou tigelas. Cubra essa mistura com frutas frescas picadas, coloque um pouco do suco de limão por cima e espalhe as semente picadas ou esmagadas. Tempo de preparo: 10 minutos. Rendimento: 6 porções CREME TROPICAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FERRARI, C. K. B.; TORRES, E. A. F. S. Alimentos funcionais: quando a boa nutrição melhora a nossa saúde. Revista portuguesa de saúde pública, v. 20, n. 2, p. 31 – 34, 2002. COSTA, N. M. B & ROSA, C. de O. B. Alimentos funcionais: Componentes bioativos e efeitos fisiológicos. Rio de Janeiro: Editora Rubio LTDA, 2010. DOLINSKY, Manuela. Nutrição Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. MORAES, F. P.; COLLA, L. M. Alimentos funcionais e nutracêuticos: definições, legislação e saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 3, n. 2, p. 109 – 122, 2006.
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