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Dermatologia P2 Dermatozoonozes Escabiose (sarna) - Ag: Sarcoptes scabiei - Transmissao: contato pessoal - Clínica: prurido intenso a noite. Espaços interdigitais das mãos, axilas, cintura, nádegas, mamas, pênis, face e pés. Em crianças ocorre também nas palmas, plantas, couro cabeludo e pescoço. Em idosos as lesões são pouco visíveis, predominando o prurido - Diagnóstico: Sugerido pelo prurido noturno. Vários familiares ou pessoas da mesma habitação apresentam prurido. Sarna crostosa ou norueguesa - Ocorre em indivíduos mal-nutridos ou imunodeprimidos que desenvolvem uma escabiose comum e por uma deficiência própria evoluem para esta forma. - Formação de crostas nas áreas de eleição da parasitose, que podem alcançar vários milímetros de espessura. Há um grande número de parasitos nas lesões. - Forma extremamente contagiosa e com tratamento igual ao da escabiose comum. Pediculose COURO CABELUDO : Pediculus humanus capitis Prurido, ovos (lêndeas- ovoide e aderentes), parasita CORPO: Pediculus humanus corporis Prurido e urticárias que podem ter pontos purpúricos centrais, interescapular, ombros, axilas, nádegas Tungíase - Ag: Tunga penetrans (pulga que habita lugares secos e arenosos, encontrada em zonas rurais, em chiqueiros e currais). - Clínica: prurido com posterior sensação dolorosa, pápula amarelada com ponto escuro central que é o segmento posterior contendo os ovos. - Local: ao redor das unhas dos artelhos, pregas interartelhos e nas plantas. 4) Míiase Primária (berne) - Ag: Larva da Dermatobia hominis - Clínica: Nódulo furunculóide, que difere do furúnculo por ser menos inflamatório e por apresentar, na parte central, um orifício que deixa sair uma serosidade. Dor variável Atingida a maturidade, a larva move-se ativamente no interior do nódulo, dilata a abertura, sai e há cicatrização. Pode atingir qualquer região do corpo, podendo ser único ou numerosos. - Tratamento: Espremer a lesão, puxando a larva suavemente com a pinça. 4.1) Míiase Secundária Tem 3 formas: a) Miíase cutânea (bicheira): depósito de ovos de mosca em ulcerações da pele com o desenvolvimento de larvas. - Ag: mosca varejeira (Cochliomyia macellaria) - Clínica: Falta de cuidado adequado em ulceração cutânea, devoram tecidos necrosados sem provocar hemorragia - Diagnóstico: moscas ativas na ulceração - Tratamento: retirar as larvas após matá-las com éter ou com nitrogênio líquido (crioterapia) b) Miíase cavitária: encontrada na cavidade nasal (principalmente em doentes com leishimaniose nasal), cavidade da orelha e da órbita ocular. A gravidade depende da localização e do grau de destruição. c) Miíase intestinal: ingestão de larvas em bebidas ou alimentos contaminados. Larva Migrans (bicho geográfico ou de praia) - Ag: Ancylostoma braziliensis - Clínica: Lesões eritematosas, serpiginosas, papulosas ou vesiculosas (movim. das larvas sob a pele), com prurido. Leishmaniose Leishmaniose Tegumentar Americana - Ag: L. braziliensis - Clínica: Surge pápula eritematosa, única ou múltipla, em região descoberta do tegumento (ponto de inoculação). Nesta etapa há adenopatia hilar e linfangite. → Depois lesões pápulo-vesiculosas, pápulo-pustulosas, pápulo-crostosas e finalmente ÚLCERAS. (úlceras = contornos circulares, bordas altas e infiltradas (em moldura), fundo com granulações grosseiras, cor vermelha-viva.) - NARIZ DE ANTA OU TAPIR = Eritema, infiltração, ulceração e destruição do septo nasal, o nariz tomba para frente. - Acomete também lábios superior e inferior, palato, gengivas, língua, faringe e laringe. No palato as lesões são úlcero-vegetantes com granulações grosseiras, separadas por sulcos = CRUZ DE ESCOMEL OU DA ESPUNDIA - Diagnóstico diferencial: úlcera de estase, úlcera da anemia falciforme, sífilis cutânea tardia, carcinomas, perfuração septal dos usuários de cocaína, outras doenças da síndrome LECTP (quando verrucosas)
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