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A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SOBRENOME, Nome do autor (aluno) [1: Aluna do Curso de ........................, no Centro Universitário Internacional de Curitiba – UNINTER.]
ru
SOBRENOME, Nome do orientador (professor)	Comment by ORIENTAÇÃO: CHURKIN, Roseli - Professora Orientadora no Centro Universitário Internacional -UNINTER[2: Descrever quem é o professor orientador (titulação e instituição que está vinculado). ]
RESUMO	Comment by ORIENTAÇÃO: 1.3 COMO ELABORAR UM TCC – TEXTO FINAL PG 22 O TCC – Texto Final deverá ter, no mínimo, 15 (quinze) e, no máximo, 20 (dezoito) páginas digitadas, sendo considerados os elementos textuais: Introdução, Fundamentação Teórica, Metodologia e Considerações Finais.O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser uma produção inédita.
O presente trabalho ocupa-se em refletir na influência dos sons em nosso cotidiano e investigar a importância da música para o processo ensino aprendizagem.Relacionando o universo infantil ao sonoro.Nesse processo o professor detém o relevante papel de mediar ás interações e oferecer ao aluno oportunidades e repertórios que os levem a uma ação de criticidade. O trabalho com as crianças através da música pode ser ofertado em forma de danças, brincadeiras e jogos levando-os assim a um processo de construção de uma personalidade mais sensível, reflexiva e perceptível. É observada a necessidade de ensinar desde a infância o verdadeiro sentido de ouvir. Desse modo a música se torna um poderoso aliado para o processo de ensino e aprendizagem, considerado-a uma ferramenta lúdica que proporciona prazer e alegria, segundo investigações e pesquisas feitas por diferentes autores que trataram sobre o tema. A música pode ser abordada em uma visão generalizadora no qual se relaciona com as áreas do conhecimento através da interdisciplinaridade. Entende-se assim que o trabalho musical favorece a formação integral das crianças. 
Palavras-chave: Música. Aprendizagem. Interdisciplinaridade.
1. INTRODUÇÃO	Comment by ORIENTAÇÃO: PAGINAÇÃO. CANTO SUPERIOR DIREITO, A PARTIR DA SEGUNDA PÁGINA, CONTANDO COM A PRIMEIRA, NÃO NUMERAR A PRIMEIRA PÁGINA.
Observa-se através das mais variadas reações, que a música é um importante elemento do nosso dia-a-dia, ela é percebida o tempo todo, em diferentes faixas etárias e situações. Observa-se que este fato ocorre por causa da nossa integração com o mundo. Ouvimos o despertador tocar, o som da chuva e do vento, canto dos pássaros, buzinas, motor de carros ou motos, latido dos cães, choro dos bebês, deliciosas gargalhadas, barulho de cachoeira, vozes, poesias e, as músicas. Música é som, e som é tudo aquilo que soa.	Comment by ORIENTAÇÃO: Por meioAtravés adv. Que passa de modo transversal; que se pode atravessar.	Comment by ORIENTAÇÃO: IMPESSOALIDADEORIENTA-SE QUE A REDAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS SEJA FEITA EM FORMA DISSERTATIVA E SEMPRE NA 3ª (TERCEIRA) PESSOA DO SINGULAR, DEVE-SE EVITAR A PRIMEIRA PESSOA, TANTO DO SINGULAR COMO DO PLURAL (EU,NÓS). Passar para 3ª pessoa do singular. Fins formalizar a impessoalidade do texto científico.
Segundo Bréscia (2003, p.25) “a música é uma linguagem universal. Não precisa de tradução. Fala diretamente às pessoas, transpondo barreiras tanto de tempo e do espaço, tanto das nacionalidades e etnias, como da língua.”	Comment by ORIENTAÇÃO: Autores com letras maiúsculas
Muitos destes sons são ignorados por nós, que já acostumados com a correria dos dias, muitas vezes não conseguimos apreciar a magnitude de possuir um dom tão especial, o de escutar. Sim, somos sensíveis aos sons que ouvimos, mas não paramos para escutá-los. Há diferença entre ouvir e escutar. Segundo o dicionário Michaelis - Moderno dicionário da Língua Portuguesa “Ouvir significa entender, perceber pelo sentido do ouvido e escutar significa ouvir atenciosamente o que foi dito”. 	Comment by ORIENTAÇÃO: IMPESSOALIDADEORIENTA-SE QUE A REDAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS SEJA FEITA EM FORMA DISSERTATIVA E SEMPRE NA 3ª (TERCEIRA) PESSOA DO SINGULAR, DEVE-SE EVITAR A PRIMEIRA PESSOA, TANTO DO SINGULAR COMO DO PLURAL (EU,NÓS). Passar para 3ª pessoa do singular. Fins formalizar a impessoalidade do texto científico.	Comment by ORIENTAÇÃO: impessoalidade
Estamos acelerados, e temos passado essa aceleração para as nossas crianças. Pensando nisso, é essencial valorizar o estudo dos sons, da música, da musicalidade em nossas crianças, educar para atentar-se, para sensibilizar - se. Através da linguagem musical se desperta habilidades que contribuem na aprendizagem, no desenvolvimento integral das potencialidades, desenvolvimento em suas dimensões cognitivo e lingüística, psicomotora e sócia - afetiva da criança. Como afirmam Weigel (1998, p.21) e Barreto (2000, p. 109).	Comment by ORIENTAÇÃO: impessoalidade
Desde 2008 a iniciação ao aprendizado da música é obrigatória na disciplina de artes em todas as escolas do país, portanto é interessante redimensionar o ensino da música. A presença da música atende a propósitos diversos, mas em muitos momentos em caráter de condicionamento e limitação do ensino, a meras repetições, assim o ensino torna-se mecânico e estereotipado, desvalorizando a expressividade. Esse problema provém da ausência de profissionais especializados com formação musical ou continuada e também aos profissionais que dedicam quase que todo seu trabalho musical em prol de apresentações e comemorações diversas. 
A música é uma considerável e inquestionável ferramenta, cultural, social e interdisciplinar. Através dela o trabalho pedagógico em sala de aula, torna-se mais alegre, lúdico em integração a outras áreas do conhecimento.
Diante disso o presente texto visa reunir informações, analises e dados variados, a fim de contribuir para o trabalho docente da educação infantil.
2- A MÚSICA E O PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM
2.1- O QUE É MÚSICA?
Para muitos a música é um elemento indispensável para a vida, para outros tudo o que são. Uma arte divina repleta de harmonias, melodias e sons. Cada pessoa, cada autor se refere à música de uma maneira especifica. Para cada um, um significado diferente, para cada dia uma necessidade a ser alcançada. O verdadeiro significado está no interior de cada pessoa
A linguagem musical pertence à história do homem desde os primórdios da criação, presente também em diferentes situações como nascimentos, batismos, músicas infantis, casamentos, formaturas, louvores a Deus e muitos outros. De acordo com os documentos do Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI):
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, políticas etc. (BRASIL, 1998, p.45).
De acordo com o novo dicionário Aurélio da língua portuguesa é: “Arte e ciência de combinar os sons de modo agradável ao ouvido”; e também: “qualquer conjunto de sons” (seguido por parênteses onde sê lê: deprec.: musiqueta”). Isso quer dizer que os diferentes sons são também considerados música. De acordo com Cage(1985, p. 5): 
A música não é só uma técnica de compor sons (e silêncios), mas um meio de refletir e de abrir a cabeça do ouvinte para o mundo. {...} com sua recusa a qualquer predeterminação em música propõe o imprevisível como lema, um exercício de liberdade que ele gostaria de ver estendido à própria vida, pois ‘tudo o que fazemos’(todos os sons, ruídos e não-sons incluídos) ‘é música’.CAGE (1985, p.5)
Essas definições expressam diferentes concepções. E foram conceituadas, interpretadas e entendidas, por distintos autores, em cada época e cultura, em sintonia com o modo de pensar com os valores e concepções estéticas vigentes.
 Segundo Beethoven (1770 – 1827) apud BRÉSCIA (2003, p.27): “A música é manifestação mais convincente do que toda a sabedoria e filosofia”.Wagner (1813 – 1883) apud BRÉSCIA (2003, p. 27) diz: “A música é a linguagem universal”. Issacs e Matin (1982) apud BRÉSCIA (2003, p.28) contribui: 
Som organizado no tempo em padrões rítmicos e, de acordo com o timbre, em seqüências melódicas e harmônicas. Sua natureza desafiou filósofos e músicos desde os antigos gregos: para Pitágoras era matemática, para Platão e Aristóteles ética, para santo Agostinho e são Tomás de Aquino devocional, e para Hegel emocional. Kant a considerava a menor das artes porque a ausência de palavras a impedia de contribuir para a cultura e o conhecimento, enquanto Schopenhauer a encarava como a mais elevada das artes, visto como não cuidar de refletir outras coisas, mas é assim mesma algo belo.BRESCIA (2003, p.28)
Sem dúvidas o significado do termo em si, nos remete a importância da integração da música no processo de ensino aprendizagem.
2.2 – A MÚSICA E A CRIANÇA
A música é um importante recurso didático. Hoje em todas as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. Essa exigência surgiu com a lei n° 11.769 sancionada pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração.
Nas escolas e centros de educação é possível trabalhar os eixos temáticos levando em consideração sempre seu aspecto lúdico através as brincadeiras, jogos, danças e músicas, aspectos predominantes na educação musical. Através das brincadeiras as crianças aprendem diferentes formas de fazer música. De acordo dom Joly (2003):
 A criança, por meio da brincadeira, relaciona-se com o mundo que descobre a cada dia e é dessa forma que faz música: brincando. Sempre receptiva e curiosa, ela pesquisa materiais sonoros, inventa melodias e ouve com prazer a música de diferentes povos e lugares. JOLY (2003, p.116).
A música em sua essência pode ser considerada uma brincadeira, uma dança e também um jogo, recurso pouco utilizado no processo educacional. Através de jogos musicais, entende-se a forma no qual as crianças percebem, aprendem e se relacionam com sons, considerando sempre o processo de aprendizagem de cada ser humano.
François Delalande, pesquisador e educador francês, citado por Brito (2003, p.31) relacionou as formas de atividade lúdica infantil propostas por Jean Piaget a três dimensões presentes na música assim como afirma Brito (2003, p.31)
Jogo sensório-motor – vinculado a exploração do som e do gesto;
Jogo simbólico – vinculado ao valor expressivo e à significação mesma do discurso musical;
Jogo com regras – vinculado à organização e à estruturação da linguagem musical.BRITO (2003, p.31)
De acordo com Bréscia (2003, p.85) 
Os jogos, unindo prazer ao saber, podem ser: sensórios-motores, favorecendo o exercício da motricidade; simbólico, levando a fantasia e ao mundo imaginário; e com regras, ajudando na organização e na disciplina interiores.BRÉSCIA (2003, p.85)
Ao considerar os estágios de desenvolvimento propostas por Piaget percebe-se que o envolvimento com o universo sonoro se inicia a partir do nascimento, quando a criança tem o primeiro contato com o mundo. Há pesquisas que também consideram as primeiras experiências sonoras no ventre materno, através dos sons provocados pelo corpo da mãe. Como afirma Parreiras (2012, p.159) “a música faz parte de nossa vida desde o útero, desde que o feto toma contato com o som que há na vida uterina: o ritmo do coração da mãe e do futuro bebê”. Assim nesse ambiente sereno e protetor nosso primeiro contato com ritmo é através da pulsação do coração da mãe.
Na etapa sensório motora (0 a 2 anos),vinculado a exploração do som e do gesto, os bebês interagem com o meio, através do ambiente sonoro, são sensíveis a este meio, escutam e atentam-se ao menor estímulo, pois estavam acostumados a uma vida uterina no qual sua posição era somente a de ouvinte. Os sons gestacionais são tão importantes que quando os bebês estão inquietos e angustiados, encontram consolo, debruçadas no colo, para sentirem proteção ao ouvir novamente as batidas do coração da mãe, as vozes e até mesmo músicas cantadas na gravidez. De acordo com Bréscia (2003, p. 68) “é possível que o cérebro humano seja capaz de algum tipo de aprendizagem antes mesmo do nascimento, inclusive no que respeita a sons como os da voz humana”. 
Os bebês estão sempre em contato com a música, por entre a exploração de móbiles musicais, brinquedos sonorizados, cantigas, acalantos, vocalizes, jogos musicais, na verdade tudo aquilo que eles possam manusear, experimentar e explorar, repetindo gestos e movimentos que aprendem a partir de estímulos do ambiente físico e social. De acordo com seu crescimento, há também um desenvolvimento quanto à influência sonora, logo, com a música, já que ouvir, dançar e cantar são atividades presentes na vida de quase todos os seres humanos.	Comment by ORIENTAÇÃO: evitar generalizações : sempre, nunca, .....
 Pode se dizer que o processo de musicalização dos bebês e crianças começam espontaneamente, de forma intuitiva, por meio do contato com toda a variedade de sons do cotidiano, incluindo, a presença da música.Nesse Jogo de exploração sonora considera-se o efeito entre um gesto e um ruído, por exemplo, quando a criança se distrai com o movimento de algum objeto que emite algum som. Essa relação entre sons e gestos acontece a partir do ouvir, cantar, imitar e dançar.
No jogo simbólico (2 a 5, 6 anos) vinculado ao valor expressivo e à significação mesma do discurso musical, consiste de acordo com Jeandot(1990, p.62) “ em jogos através dos quais a criança representa a expressão, o sentimento e o significado da música;” há um contato prazeroso com a música, esse período se manifesta de forma lúdica através da imitação e imaginação. Os educadores nessa fase possuem o papel fundamental de mediar essa interação proporcionando as crianças a alegria do brincar, cultivando a criatividade e sensibilidade, já que nesse período segundo Piaget (1976, p. 160) “sua função é satisfazer o EU por meio de uma transformação do real em função dos desejos....”
Dos 7 aos 12 anos os jogos musicais possuem mais sentido, e as brincadeiras são mais elaboradas. São jogos de combinações sensórias motoras ou intelectuais, as crianças são capazes de obedecer a instruções dadas pela música obedecendo a espaço-tempo e ritmos. Conforme Delalande (2000, p.51) citado por Bréscia (2003, p.40) “as brincadeiras cantadas infantis são talvez uma das primeiras manifestações do jogo musical com regras. Trata-se de fazer entrar uma frase em um molde rítmico...”
A música é um importante instrumento para o desenvolvimento emocional e social das crianças. Atentando-se para as músicas ouvidas e cantadas podemos perceber o estado emocional no qual estão inseridas. A música diz muito sobre o ouvinte. Gordon ressalta que:
Através da música, as crianças aprendem a conhecer – se a si próprias, aos outros e à vida. E, o que é mais importante, através da música as crianças são capazes de desenvolver e sustentar a sua imaginação e criatividade ousada. Dado que não se passa um dia sem que, duma forma ou doutra, as crianças não ouçam ou participem em [sic] música, é lhes vantajoso que a compreendam. Apenas então poderão aprender a apreciar, ouvir e participar na música que acham ser boa, e é através dessa percepção que a vida ganha mais sentido. GORDON (2000, p.6)
As pesquisas apresentadas demonstram em relação às teorias de Piaget, que o processo de aquisição da linguagem musical, acontece desde o útero materno, durante todo tempo, para o resto da vida.
 2.2 EDUCAÇÃO INFANTIL
As instituições de educação infantil embora á tempos fossem dedicadas ao caráter assistencialista, hoje sua face já apresenta um cunho educacional, apesar de resistência aos olhares de muitos. Segundo PALMA (2002,p.66), “seu objetivo se articula sob dois princípios: cuidar e educar”.Com isso a assistência não deixou de estar presente, por ser um nível de ensino paracrianças de 0 á 6 anos, no qual ainda são muito dependentes do auxílio dos adultos, porém deixou de ser exclusiva.
Na educação infantil os cuidados com a higiene, alimentação e saúde são realizados diariamente, e a valorização e compreensão acerca de seu posicionamento como ser social, ativo, sujeito do seu próprio conhecimento são considerados, como afirma PALMA (2002, p.66) “em ações que promovem os desenvolvimentos físico, cognitivo, intelectual, comunicativo, afetivo, emocional e social”. Segundo REDIN (1998, p.49), “toda a relação estabelecida com a criança em qualquer idade, mediada pelo mundo dos objetos, das pessoas, pelas instituições educacionais, com seu cotidiano e rituais, é educativo”.
Dessa maneira a função dos professores atuantes na educação infantil deve ser a de mediar o conhecimento para que haja um pleno desenvolvimento de suas capacidades considerando aspectos cognitivos, psicológicos e sociais para que ocorra a aprendizagem. Recorrendo a ludicidade que é um recurso eficaz nesse nível de ensino através da imaginação e brincadeiras. O brincar “é uma forma de as crianças interpretarem e assimilarem o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas. ”(BELTRAME, 2003, p. 45).
E para um eficaz acesso a aprendizagem o presente trabalho defende a utilização da música como recurso enriquecedor, já que o cotidiano infantil é cercado por momentos e situações para a inserção das práticas musicais aliadas a práticas pedagógicas, potencializando o desenvolvimento dos alunos, levando-os a se comunicar e interpretar o mundo em que vivem.
2.3 MÚSICA E APRENDIZAGEM
Na Educação Infantil, a educação musical é utilizada como recurso para a organização de rotinas, formação de hábitos e para comemoração de datas especiais. São músicas de acolhida, hora de refeições, e também muitas vezes para preencher períodos ociosos. Entretanto os alunos interagem com as canções enquanto essas ainda são novidades. Logo mais, cobram inovações por parte do professor, que muitas vezes leva o mesmo repertório durante todo o ano e até mesmo por décadas.
Trazer novas propostas para a sala de aula é valioso. Mas também é importante fazer um resgate das canções antigas no qual, muitos pais e professores cresceram ouvindo. Mostrando para as crianças como se desenvolveu o percurso musical até os dias de hoje, valorizando a cultura.
Seria prudente, o incentivo do professor, à contribuição dos alunos, com suas canções favoritas, permitindo a esta criança ser protagonista da sua própria história. Mesmo que estes trouxessem materiais que o educador não julgue apropriado. Ponso (2014, p.68) diz que “negar-lhes esse espaço seria levantar um muro de separação entre o que se faz na aula e os alunos ouvem fora dela”. As músicas são repletas de significações elas nos remetem a muitas situações e momentos.
Cada criança traz consigo vivencias musicais desde o nascimento, ao ouvir a mãe cantar canções de ninar e canções preferidas, no tema principal do desenho animado favorito, na estação de rádio mais ouvida da sua casa, no tema da novela que se repete diariamente...PONSO (2014,p.67)
Situações como essas permitem aos educadores, conhecerem um pouco da cultura familiar, atentando-se as distintas maneiras que estas músicas são apresentadas as crianças, CDs? Através do celular? Baixadas da internet? Rádio? 
Ponso (2014, p.68) reitera, “discutir o gosto musical dos alunos é enriquecedor, valoriza a diversidade de cada família”. O professor interessado deve sempre apresentar para as crianças novas fontes sonoras valorizando a cultura popular de diferentes épocas, povos formas e compositores e especialmente apresentar músicas da cultura infantil. 
Temos variadas opções que desvinculadas da grande mídia, nos sãos desconhecidas. Infelizmente a mídia costuma veicular os materiais menos indicados para a realização de um bom trabalho. Sobre esta influência midiática Souza (2000, p. 45) ressalta que “em decorrência do processo de globalização da cultura e da informação, modificam-se cada vez mais as linguagens e meios técnicos de distribuição, bem como a noção de música com a instituição do som-imagem”.	Comment by ORIENTAÇÃO: HÁ
Inserir a música como parte do processo pedagógico, é permitir ao aluno que participe de forma lúdica e eficaz da construção de seu próprio conhecimento. Segundo Bréscia (2003, p.64) “a musicalização significa desenvolver o senso musical da criança, sua sensibilidade e expressão, ou seja, inserir a criança no mundo da música”. Priorizando a formação integral da criança, sujeito da experiência, e não a formação de possíveis músicos. 
A música é reconhecida por muitos pesquisadores por desenvolver a mente humana, o raciocínio, também promover o equilíbrio, concentração e bem-estar. Como dizia Platão (300 a.C., 443 a) a música é um instrumento educacional mais potente que qualquer outro. O trabalho musical contribui para a consciência e movimento corporal, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, o ritmo, prazer, imaginação, memória, atenção, autodisciplina, socialização e afetividade.
Ao trabalhar com os sons, a criança aguça sua audição, ao acompanhar gestos e dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção, ao cantar ou imitar sons ela está estabelecendo relações com o ambiente em que vive. O aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo. (BRESCIA, 2003, p.81)
Existem diversas coleções musicais que contribuem para a assimilação das cores, formas geométricas, letras do alfabeto, psicomotricidade, esquema corporal, numerais e muitos outros. Como por exemplo, Grupo Triii, Os Barbatuques, Corpo do Som, O Grupo Palavra Cantada.
É fundamental para a educação um amplo repertório, que acompanhe as necessidades motoras, cognitivas e afetivas dos alunos. Para isso o professor tem um importante papel nesse processo, que é o de mediar à construção de novos conhecimentos dispondo de uma ação educativa, reflexiva e crítica.
O papel do professor é estabelecer relações dialógicas de ensino e aprendizagem: em que professor, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, professor e estudante aprendem juntos, em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar. FREIRE (1921-1997).
Enfim, cabe ao educador que compreende a música como um instrumento pedagógico, ser criativo, motivador e proporcionar as crianças situações de aprendizagem no qual sejam capazes de: explorar o ambiente sonoro, comparar os diferentes sons, buscar identificar as fontes sonoras, observar sons ao redor, imitar, descobrir sons característicos de diferentes lugares. Essas competências são consideradas aliadas para a construção de um novo indivíduo, pois se observa um momento em que as pessoas ouvem, porém não escutam. Brito (2003, p.187) diz que:
Escutar é perceber e entender os sons por meio do sentido da audição, detalhando e tomando consciência do fato sonoro. Mais do que ouvir (um processo puramente fisiológico), escutar implica detalhar, tomar consciência do fato sonoro. BRITO (2003, p.187)
A correria e o imediatismo são os responsáveis pela depreciação dos sons que estão ao nosso redor. Parar para contemplar maravilhosas canções, com suas letras e harmonias, ou admirar o canto dos pássaros e ouvir o som da chuva são experiências que podem ser enriquecedoras para as crianças que crescem neste ritmo acelerado no qual os condicionamos. É muito importante aprender a escutar, valorizando o silêncio que também é considerado som “pois silencio é a ausência de som, que na verdade são sons que não podemos ouvir” Brito (2003, p.17).Saber ouvir demonstra interesse, valorização e respeito aos conhecimentos transmitidos por outras pessoas. “A escuta tem grande importância na educação infantil, pois todos os demais conteúdos se alinhavam por meio da audição e da percepção.” J. Akoschky, (1996, p. 202) citado por Brito(2003, p.187) É benéfico para quem fala e principalmente para o ouvinte que amplia seus conhecimentos e percepções.
2.?3 – MÚSICA E INTERDICIPLINARIDADE 
A música pode ser uma importante aliada de várias áreas do conhecimento, deste modo estabelecer uma relação entre as disciplinas despertando a interdisciplinaridade. Ponso(2014,p.14)afirma “A música é um saber específico, não com caráter fechado em si, mas que auxilia, interage, enriquece e é aprendida em conjunto com as demais áreas do conhecimento, seja matemática, a literatura ou a história.”	Comment by ORIENTAÇÃO: EVITAR GERUNDISMO
A interdisciplinaridade é uma ação pedagógica carregada de intenções que foca no objeto de estudo e na realidade da sala de aula. Para Fazenda (2002) é importante adotar essa abordagem em sala de aula:
Respeito, coerência, capacidade, tolerância, compromisso de aprender e viver com o diferente se faz necessário, possibilitando um olhar para múltiplas direções, traduzindo em ações que necessitamos para perceber as capacidades que não estão simplesmente na ação de “ver”, mas sim de “olhar” carregado de intenções. FAZENDA (2002, p.219)
A música interage com todas as áreas do conhecimento através de sua visão generalizadora. Adotar esta visão acarreta a um exercício de constante troca entre os professores de diálogos e conhecimentos.
Na educação física a música auxilia com a exploração do movimento através do corpo, a partir de danças, atividades de equilíbrio, coordenação motora e noções espaciais. Por intermédio de atividades como: circuitos, dança das cadeiras, atividades com bola, cordas, cones, brincadeiras de roda e inúmeros desafios usando o corpo. A dança transforma o som em movimento como considera Brasil (1998,p.61)
A realização musical implica tanto gesto como movimento porque o som é também gesto e movimento vibratório, e o corpo traduz em movimento os diferentes sons que percebe. Os movimentos de flexão balanceio, torção estiramento etc. e os movimentos de locomoção, como andar, saltar, correr, saltitar, galopar etc., estabelecem relações diretas com diferentes gestos sonoros. BRASIL(1998, p.61)
A matemática e a música se relacionam através de temas comuns as duas áreas. A percepção rítmica, melódica e auditiva engloba inúmeros conceitos matemáticos, por exemplo, duração: longo e curto; altura: agudo, médio e grave; e intensidade: forte, fraco.
 E através da música podem-se abordar noções topológicas (dentro/fora, em cima/embaixo, atrás na frente e outros) noções de ordem (entre o som e ritmo, tempo, depressa/devagar) ordem e comando
Canções como ‘A galinha do vizinho’
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho
Bota um 
Bota dois
Bota três 
Bota quatro
Bota cinco 
Bota seis
Bota sete
Bota oito 
Bota nove e
Bota dez.PONSO (2014, p.60)
 Neste caso o professor de maneira prática pode trabalhar números e quantidades, desenvolvendo de maneira concreta o raciocínio lógico e ordem.
A música desenvolve a linguagem oral e escrita antes mesmo da aquisição da linguagem. Isso acontece por causa da percepção e da memória que são estimuladas através de histórias sonorizadas, que envolvem interpretação e dramatização. As cantigas acompanhadas por gestos e por significações como músicas que citam os nomes das crianças e falam das letras do alfabeto utilizando as rimas. Como exemplifica Sabine e Lucena (2005, p.86) 
Eu vi o (a) (nome da criança)
Na chaminé
Tão pequenininho (a)
Fazendo café
É de chá, chá, chá
É de chá, chá, chá. SABINE E LUCENA (2005, P.86)
A utilização das letras das músicas é válida, como facilitadores e motivadores da aprendizagem, relacionando-as no processo de alfabetização como explica Kehrwald(2006, p.31):
É na infância que se desenvolvem as construções simbólica que permitem o transito entre o real e o imaginário e asseguram a compreensão de que as produções pessoais são fonte de domínio e saber sobre a escrita diferenciada da arte e fonte de prazer pelo envolvimento afetivo que proporcionam. KEHRWALD(2006,p.31) 
É possível englobar a música em todas as situações de aprendizagem e estabelecer uma ligação, com o objetivo de desfragmentar os conteúdos. Este trabalho estreita o relacionamento dos profissionais da escola que deverão trabalhar em sintonia propondo um tema a ser abordado de acordo com as especificidades de cada disciplina. De acordo com Fazenda (2002, p.219)
é compreender, entender as partes de ligação entre as diferentes áreas do conhecimento, unindo-se para transpor algo inovador, abrir sabedorias, resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado. É a busca constante de investigação, na tentativa de superação do saber.Fazenda (2002, p.219)
Para que essa ação seja de sucesso é necessário que o professor esteja engajado e disposto a aprender com seus alunos colaborando para que este seja agente da construção do seu próprio conhecimento.
A participação de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem potencializa a ação. Estar no mesmo foco, na mesma visão interdisciplinar complementa a metodologia de ensino adotada pela escola. De acordo com Ponso (2014, p.14) “promover a prática docente baseada em ações interdisciplinares requer parceiros de trabalho entre os quais a escola é o primeiro”. Porém se está possibilidade seja descartada o planejamento individual não desabonaria o trabalho educativo.
Uma dificuldade eminente aos educadores quanto à interdisciplinaridade é o aspecto avaliativo. Este é concebido a partir de um olhar sistematizado, considerando as peculiaridades de cada indivíduo. Através de analises de desenvolvimento, aquisições de competências, habilidades e ampliação de repertórios. Na área da música a avaliação de acordo com Brasil (1998, p.76)
A avaliação na área da música deve ser contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional do professor. Deverá constituir-se em instrumento para a reorganização de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades, e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo. BRASIL (1998, p.76) 
A interdisciplinaridade não ocorre repentinamente, depende de parcerias entre as diferentes áreas, tempo para amadurecer, refletir, pesquisar e vencer os desafios encontrados ao longo do processo para a efetivação do projeto. Para que haja interdisciplinaridade é preciso que haja um tema a ser contextualizado, abordagem não acontece somente em levar a música para a sala apresentando e ouvindo. Engloba diálogo discussões e pesquisas para que a transformação venha acontecer. Essa transformação acontece antes de qualquer coisa os profissionais para que possa ser considerado um novo olhar.
2.?3.1 - Metodologia	Comment by ORIENTAÇÃO: TÍTULOS E SUBTÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS.TÍTULOS EM NEGRITO.SUBTÍTULOS SEM NEGRITO.TÍTULOS: Em negrito, letra Arial, tam. 12, maiúsculas.
A importância deste trabalho se constituiu pela tentativa de analisar a importância da música para a educação infantil. Essa pesquisa reinterpretou conhecimentos e estudos apresentados em outras pesquisas e estudos, englobou questionamentos da realidade, procurou assim, aplicar e ampliar o conhecimento de forma reflexiva, isto é, analisou e buscou caminhos para o contínuo aprimoramento.
Para o desenvolvimento desse trabalho foi utilizada a Pesquisa Bibliográfica e teórica. Este tipo de pesquisa abrange a leitura, analise e interpretação de diferentes documentos, livros, revistas, artigos e material disponível na internet. E, de acordo com Demo (1994, p.36) “O conhecimento teórico adequado acarreta rigor conceitual, análise acurada, desempenho lógico, argumentação diversificada, capacidade explicativa”.
De acordo com Marconi e Lakotos (2005, p.80) a pesquisa científica na formação acadêmica é: “uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar”.
A respeito da finalidade da pesquisa, Gil (1999, p.42), a divide em pura e aplicada,apresentando a definição da primeira como aquela que “[...] busca o progresso da ciência, procura desenvolver os conhecimentos científicos sem a preocupação direta com suas aplicações e consequências práticas”. Sobre a segunda relata que, “tem como característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos”.
Através do presente trabalho buscou-se apresentar a importância da música na educação infantil através do processo de ensino- aprendizagem, relacionando o universo infantil ao sonoro. E apresentando a contribuição da mesma, no processo interdisciplinar. Trabalhar com música supõe oferecer um ambiente lúdico, alegre, motivador.
Assim tem-se um trabalho de cunho qualitativo pautado na pesquisa bibliográfica, o qual, de acordo com Silva (2003) “é o primeiro passo de qualquer pesquisa científica”. Entende-se então que a construção do conhecimento acontece por meio da pesquisa, com freqüência cotidiana, ou seja, intensificar ou dedicar certo tempo á pesquisa se obterá mais conhecimento em base ao assunto pesquisado. 
34 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A fim de contribuir com o processo de ensino – aprendizagem dos profissionais da educação infantil e pesquisadores do tema, o presente artigo visa levar ao leitor a uma reflexão acerca do ensino musical na educação infantil e remeter-se ao essencial, ao tempo no qual sabsabe-SEíamos a rotina, a partir dos sons e das canções envolvidas naquele momento. Acordar com o canto do galo e pássaros a cantar, tomar os lanches do dia com melodias que incentivavam a crescer e ficar “fortinho”, saudar os coleguinhas com bom dia e boa tarde, dormir ouvindo canções de ninar. Certamente a música está presente em todos os momentos, e nos tornam significativas a partir da relação que fazemos com nossas vidas. Perceber os sons é uma dádiva. E não poder desfrutar deste mecanismo importante do nosso organismo, não deve ser tarefa fácil. A música é uma linguagem única, mesmo em línguas diferentes ela pode ser ouvida, sentida e percebida. É uma linguagem universal.	Comment by ORIENTAÇÃO: IMPESSOALIDADE
Atentar para a sonoridade dos ambientes é viver, compreender um todo, através dos sons emitidos. Perceber o estado de espírito de uma pessoa através da música em que ela está ouvindo ou até mesmo relaxar e ter momentos de gozo através de canções que falam às nossas almas.
Enfim o objetivo deste artigo é esclarecer o quanto à música pode contribuir para o desenvolvimento das crianças pequenas e a importância dela em nosso dia a dia. Conforme avaliado a ludicidade é uma importante ferramenta na educação infantil, por considerar o aprender brincando que torna o processo mais interessante aos olhos infantis, utilizando de danças, canções, jogos e brincadeiras. Com isso o trabalho dos professores é mediar à relação musical, contemplando sempre a fase no qual a criança está inserida visando sempre o desenvolvimento de suas potencialidades. Um bom trabalho por parte do professor não se resumi apenas a utilização das canções durante os momentos da rotina, mas, também utilizadas como recurso pedagógico, respeitando e valorizando os conhecimentos prévios de cada aluno, conhecendo a cultura familiar.
Considera-SEndo que a educação infantil é uma etapa do desenvolvimento humano é interessante e possível correlacionar as fases do desenvolvimento humano de Piaget com a educação musical. Segundo mencionado por Brito (2003, p.31) jogo sensório comum, vinculado a exploração do som e do gesto, jogo simbólico, vinculado ao valor expressivo e à significação mesma do discurso musical, jogo de regras, vinculado à organização e a estruturação da linguagem musical.
Conclui-se que uma sintonia entre as áreas do conhecimento a partir da relação entre as diferentes disciplinas, a interdisciplinaridade, gera o enriquecimento das ações pedagógicas atribuindo ao executor do processo e as crianças uma visão generalizadora.
Poder utilizar da expressão musical para favorecer o trabalho pedagógico na educação infantil é compreender que a criança aprende se expressando, desenvolvendo suas habilidades e potencialidades através dos aspectos cognitivos, psicológicos e social. 
REFERÊNCIAS 	Comment by ORIENTAÇÃO: PRÓXIMA PÁGINA	Comment by ORIENTAÇÃO: Revisar e Conferir se o que está citado no texto consta nas referências .Revisar se as citações estão corretas. ABNT NBR 10520/2002. De acordo com ABNT 6023/2002. Conferir se todas as referências de fato foram citadas no texto e de forma correta.REFERÊNCIAS – ABNT  NBR 6023/2002- Apresentar, em ordem alfabética e de acordo com a formatação estabelecida pelas Normas Acadêmicas do Centro Universitário Internacional UNINTER . Devem ser referenciadas todas as obras que são citadas no corpo do trabalho direta ou indiretamente. Por obras, entendem-se livros, de revista científicas e demais periódicos impressos, depoimentos de pessoas, anotações de aula, ARTIGOS ou outras informações retiradas de publicações eletrônicas, sítios eletrônicos com legislação, de DVDs, CDs ou qualquer outro suporte que contenha informação. (Anexos se houver) 
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WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando deMúsica: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimento na Pré- Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.
7.2.2
Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico ,apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.
NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
Exemplo: ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível
em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30
7.4 Parte de monografia em meio eletrônico
]
As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, de acordo com 7.3, acrescidas das
informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM,
online
etc.). Quando se tratar de obras
consultadas
online
, proceder-se-á conforme 7.2.2.

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