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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Pólo de Apoio Presencial Promissão – SP
“CURSO SUPERIOR-” TECNOLOGIA EM LOGISTICA”
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA - PROINTER 4º SEMESTRE
Tutor EAD - Prof. Luciana Dau Pereira
Tutor Presencial – Carlos Alessandro Sartti de Lima
Josane Policarpo Terruel RA: 3269394456
Jose Luis Luppi Duenhas RA: 3278407979
Murilo da Silva Maziero		 RA: 3269145492
Renata Mamud Comin			 RA: 3269389809
Yuri Carlos Avanço Pereira RA: 6001008793
PROMISSÃO-SP
2017
SUMARIO
INTRODUÇÃO ...............................................................................03
LOGISTICA ...................................................................................04
GESTÃO DE ESTOQUE .............................................................. 05
Definição e tipos de estoque .................................................... 05
ARMAZENAGEM ......................................................................... 06
Unitizaçao ................................................................................07
EXPORTAÇAO ............................................................................ 08
MODAIS ....................................................................................... 09
Modal rodoviário ...................................................................... 09
Modal ferroviário ...................................................................... 10
Modal Marítimo – Cabotagem .................................................. 10
SIDERURGICA SOUZA & CATARINO LTDA..................................10
LAYOUT ........................................................................................11
DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS................................................. 12
IMPORTAÇÃO .............................................................................. 13
MERCADOS EXTERNOS ............................................................. 13
CONCLUSÃO ............................................................................... 14
REFERENCIAS ............................................................................ 15
1 INTRODUÇÃO
	Na década de 70, as crises do petróleo e financeira internacional elevaram os custos logísticos de forma dramática, o que provocou nas empresas uma busca por maior integração das atividades de distribuição. A partir da década de 80 surge a logística integrada, estabelecendo uma maior ligação estratégica entre empresa, cliente e fornecedor. Influenciada pela globalização dos mercados, nos anos 90, a cadeia de suprimentos é integrada cada vez mais pelo estilo de vida nos países industrializados e, também, pelo crescente desenvolvimento da tecnologia da informação e da comunicação.
A partir desse momento as empresas começam a ter uma preocupação maior com a qualidade do produto e o tempo que o bem leva pra sair da linha de produção e estar nas mãos do cliente final. Então se observa que a empresas tem buscado expandir cada vez mais o seu potencia mercadológico. Buscando formas mais viáveis de transporte, com custo que não elevem o valor do bem e que atinja o maior numero de consumidores possíveis. 
Muitas empresas já estão se preparando para exportar suas mercadorias, esse é um passo muito importante, onde se deve buscar conhecimento sobre a legislação vigente, sobre os órgãos fiscalizadores e sobre o mercado externo que se deseja alcançar, pois se houver erros, a empresa poderá perder mercado e deixar de ter vantagem sobre os concorrentes.
2. A LOGÍSTICA 
	De acordo com Baumgardt (2002), o conceito de logística até os anos 50, esteve mais ligado às atividades militares. Com intuito de que não houvesse falta dos suprimentos, a logística começou a ser desenvolvida pelos militares para designar estratégias de abastecimento de seus exércitos. Material bélico, alimentos, vestuários adequados, medicamentos, em tempo certo e quantidades certas, eram fundamentais. No período entre os anos 50 e 60 a logística passou a ser vista a partir da distribuição física dos produtos. 
	Rushton et al. (1989 apud BAUMGARDT, 2002) definem a logística como o movimento eficiente de produtos acabados do fim da linha de produção para o consumidor e, em alguns casos, abrange o movimento de matérias-primas da fonte de suprimento para o início da linha de produção. Estas atividades incluem frete, armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, controle de inventário, seleção de local de fábrica e armazenagem, processamento de pedidos, previsão de mercado e serviço ao cliente. 
	Incluindo a gestão de todos os modais de transportes, frota, armazenagem e manuseio de materiais, além de atendimento de pedidos, desenho da malha logística, gerenciamento de estoques, demanda e de serviços terceirizados. Portanto, a condição para alcançar uma boa gestão logística é a avaliação constante, enxergando cada atividade na cadeia de suprimentos como contribuinte do processo de agregar valor (BOWERSOX; CLOSS, 2010). Atualmente, a logística é vista como “elemento diferenciador”, como meio de obter vantagem competitiva. Com o passar do tempo, a logística foi perdendo espaço para o que é conhecido hoje como gestão da cadeia de suprimento, ou Supply Chain Management (SCM), que é um conceito mais amplo e mais pertinente nos dias atuais.
	 Ching (2010) descreve que, para aquisição de vantagem competitiva por parte das empresas, com base em fatores como diferenciação do produto, aumento de produtividade e níveis de serviço a seus clientes, os processos não devem se limitar apenas aos limites internos da empresa, estendendo-os a todas as partes envolvidas também externamente, ou seja, fora dos limites da empresa.
Gestão da cadeia de suprimentos é a integração de todos os elementos responsáveis por uma cadeia de suprimentos, incluindo o conjunto de técnicas que são utilizadas para possibilitar excelência na integração entre as etapas de uma cadeia de suprimentos, como: transporte, estoque e custo.
O gerenciamento apropriado destas etapas facilitará na otimização do serviço e/ou na melhor qualidade do produto ofertado pela empresa, assim melhor satisfazendo seus clientes finais. Objetivando diminuir custos e atender a demanda com qualidade.
3. GESTÃO DE ESTOQUE
	Toda empresa possui um depósito utilizado para armazenar seus materiais utilizados nas atividades desenvolvidas no seu cotidiano, seja uma indústria ou empresas de serviços, todas de alguma forma possuem estoques. O estoque deve funcionar como elemento regulador do fluxo de materiais da empresa, isto é, como a velocidade com que chega à empresa é diferente da que sai, há necessidade de certa quantidade de materiais, que hora aumenta hora diminui amortecendo as variações (PROVIN; SELLITTO, 2011).
Se a empresa não possui o estoque para atendimento imediato ao seu cliente, ela gera a oportunidade para que o mesmo busque seus concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou, por falta de matéria-prima devido a um atraso do fornecedor, não são cumpridos os prazos, empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir restabelecê-la acarretará em grandes custos surge nesse momento à necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um estoque de segurança.
3.1 Definição e tipos de estoques
	Pode-se considerar estoque varias formas de bens, sejam elas; matérias-primas, produtos semi-acabados, componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais administrativos e suprimentos variados, que podem ser para utilização posterior, permitindo o atendimento regular das demandas dos usuários para continuidade das atividades da empresa considerando que este estoque foi gerado pela impossibilidade de prever-se a demanda exata, ouentão como uma reserva para ser utilizada em tempo oportuno.
	Estoque são quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho quanto matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção (MOREIRA, 1996 apud BORGE Set al,2010).
	O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima, mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. Manter certo nível mínimo de estoques torna-se necessário para a empresa (BALLOU, 2006). 
	Devido à demanda da empresa, onde determinados produtos necessitam de maior (ou menor) controle devido a seu impacto quanto ao preço, facilidade de reposição ou competitividade, a classificação ABC tem como fundamento principal a diferenciação dos produtos em categorias
	Classe A: São os itens em estoque de alta prioridade, pois são materiais com maior valor devido à sua importância econômica.
	Classe B: são os itens considerados economicamente valiosos, e recebem cuidados medianos. 
	Classe C: sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu impacto econômico não seja dramático, o que possibilita menos esforços.
	Os estoques de segurança “diminuem os riscos do não atendimento das solicitações dos clientes internos e externos”. (MARTINS; ALT, 2000, p.201).
O estoque proporciona o equilíbrio entre a oferta e a demanda e caracteriza uma função fundamental à gestão logística. Ballou (2006).
4 ARMAZENAGEM
	A armazenagem de materiais representa um importante papel no processo logístico das empresas. Seu correto planejamento e controle apresentam conseqüências benéficas na distribuição dos produtos e nos resultados da organização. Nesse contexto, a rede de distribuição deve ser adequadamente dimensionada para atender a demanda, bem como apresentar, no mínimo, o nível de serviço exigido pelos consumidores.
	A logística de armazenagem será classificada em sete pontos.
Recebimento de mercadoria: As docas já estão prontas para receber os caminhões, que assim que posicionados, iniciam a descarga das mercadorias.
Endereçamento: após o recebimento, todas as mercadorias são conferidas de acordo com a nota fiscal e o pedido correspondente, após conferência, é feito o endereçamento e o envio para o setor de estocagem. 
Estocagem: após confirmação, o material é transportado pela empilhadeira até o ponto de estocagem para ser armazenado de forma sistêmica, onde aguardara o procedimento de identificação. Deve haver um cuidado especial no armazenamento de matéria-prima, insumos e materiais acabados, para que não haja desperdício de espaço com itens deste tipo, mantendo o controle de quantidades sempre em dia.
Identificação: assim que necessário, a mercadoria será retirada do estoque e devidamente identificada. O pedido então entra no sistema de gestão do armazém. Depois, as informações são enviadas para o coletor de dados do operador, identificando o item e o conduzindo até o setor de separação.
Separação: É nesse momento que ocorre a atividade de picking, quando ocorre a separação e preparação dos pedidos. O picking  deve ser realizado de forma correta, de acordo com o posicionamento dos produtos e o fluxo de informações e documentos da empresa. 
Embalagem: a mercadoria é embalada de acordo com os pedidos. A classificação proposta por Bowershox e Closs classifica as embalagens em dois tipos: embalagem para o consumidor, com ênfase em marketing, e embalagem industrial, com ênfase na logística.
	A função de proteção permite o manuseio do produto até o consumo final, sem que ocorram danos na embalagem, e/ou produto. 
 Expedição: enviada para a expedição, seguindo as informações contidas no sistema, referentes ao endereço de recebimento. A carga é então carregada e o caminhão parte para realizar a entrega ao cliente.
4.1 Unitização
Conforme Keedi e Mendonça (2003), a unitização de carga é o processo de agregar volumes fracionados em uma única unidade de carga, mantida inviolável ao longo de todo o percurso origem/destino. As formas de unitizá-las podem ser do tipo pré- lingado, paletizado, contêiner, big bag, tambor, barril etc. 
Untilizar uma carga significa juntar vários volumes pequenos em um único maior, com a finalidade de facilitar a movimentação, armazenagem e transporte, fazendo com que esta transferência, do ponto de origem ate o seu destino final, possa ser realizada.
5 EXPORTAÇÃO
	Com o passar dos anos outros produtos brasileiros se destacaram no exterior e até a década de 60 as exportações ficaram restritas a produtos primários como cacau, algodão, fumo, açúcar, madeiras, carnes, minérios (principalmente ferro e manganês). Produtos industrializados e manufaturados correspondiam a apenas 5% do total exportado.
	Atuar com comércio exterior possui desafios específicos, os quais tornam a elaboração e estruturação de um plano de exportação essencial para o êxito desse empreendimento.
	Devem constar no Plano de Exportação as táticas e estratégias de marketing e vendas para o país escolhido, pois é preciso divulgar os produtos conforme as peculiaridades culturais e de comportamento dessa região.	
 	A exportação direta consiste na operação em que o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. Esse tipo de operação exige da empresa conhecimento do processo de exportação em toda a sua extensão (pesquisa de mercado, contato com o importador, documentação de exportação, acordos comerciais internacionais, embalagem, transações bancárias específicas da exportação, transporte etc.). A empresa beneficia-se também com os créditos fiscais incidentes sobre os insumos utilizados no processo produtivo. 
 A exportação indireta é realizada por meio de empresas estabelecidas no Brasil que adquirem produtos para exportá-los. Dessa forma, a empresa que produz a mercadoria não tem mais responsabilidade sobre a comercialização externa do produto, transporte, da localização de compradores externos, de pesquisas de mercados e da promoção externa do produto. A exportação indireta pode ser utilizada principalmente por empresas sem experiência na comercialização externa de produtos. Neste caso, podem ser enquadrados as micro e as pequenas empresas iniciantes no processo exportador. 
6 MODAIS
	Ao planejar a movimentação da mercadoria pela cadeia de distribuição física a empresa deve escolher, inicialmente, o modal de transporte mais adequado para conduzir a carga ao destino final estabelecido. Os modais de transporte apresentam vantagens e desvantagens, em decorrência de fatores como a segurança e rapidez no atendimento às demandas do comprador, o custo do frete em relação ao valor da mercadoria, o tipo e a natureza da mercadoria e vários outros fatores.
6.1 Modal rodoviário
	Keedi (2003) ressalta que o transporte rodoviário possui uma vantagem competitiva perante os outros modais, por não serem fixas as suas rotas, tendo a capacidade de transitar por qualquer lugar, apresentando uma flexibilidade impar, assim podendo transportar diferentes tipos de carga.
	‘‘O transporte de carga é exercido através de veículos rodoviários denominados caminhões e carretas, sendo que ambos podem ter características especiais e tomarem outras denominações’’(Keedi, 2003 p 101).
	
6.2 Modal ferroviário
 O modal ferroviário é um dos mais destacados no conceito de transporte, visto que é um tipo específico de modal com características próprias de sua atuação e função. A sua importância sempre foi muito destacada, principalmente nos tempos do século XIX e XX.
Embora os investimentos para a construção e manutenção das linhas férreas sejam altos, os transportes feitos através de linhas férreas são mais seguros, de baixo impacto ambiental e possuem um custo operacional e de manutenção baixos, em relação à quantidade de carga que eles transportam. Sendo assim, as ferrovias e apresentam mais vantajosa por possuir maior capacidade de carga (se comparado aos modais rodoviáriose aéreos), além de percorrer grandes distâncias com baixo consumo de energia.
Como esse modal não apresenta problemas de congestionamentos (como ocorre no transporte rodoviário), há transportes ferroviários lentos, o que leva a necessidade de utilizar outros que sejam mais rápidos e que completem a operação como a carga e descarga. 
6.3 Modal marítimo - Cabotagem 
Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país utilizando as vias marítimas ou vias navegáveis interiores. Nesse trajeto, não se perde a costa de vista, sendo assim se contrapõe a navegação de longo curso. 
O Brasil é um país favorecido para a navegação por suas condições naturais de costa navegável. São cerca de oito mil quilômetros de costa, mais de 40 mil quilômetros de vias potencialmente navegáveis. Existem 34 portos, e desse total 08 portos estão na Região Sul, 05 na Norte, 10 na Sudeste e 11 na Nordeste. 
A cabotagem é um dos meios de transportes menos poluentes além da baixa ocorrência de acidentes, capacidade de transportar contêiner, facilitando transporte de carga com uma maior capacidade de bens. Além de maior segurança, pois a bordo a carga esta menos sujeita a roubos e assaltos como acontece nas rodovias. 
A falta de integração dos modais, o elevado tempo do transporte, a baixa freqüência dos navios, a falta de certeza nos prazos e a indisponibilidade de rotas. 
Com investimento para diminuir as limitações que estão atrapalhando o desenvolvimento desse modal, o Brasil terá um grande desenvolvimento, uma vez que as empresas beneficiadas se tornarão mais competitivas. Isso conseqüentemente refletirá no desenvolvimento do país. 
7. SIDERURGICA SOUZA & CATARINO LTDA.
 
A empresa que será realizada a consultoria possui no seu portfólio produtos de aço: lingotes; barras; perfis lisos e corrugados. Os tamanhos desses produtos são bem variados, o que resulta em um mix de produtos bastante elevado.
A siderurgia entra em um dos cinco grupos da metalurgia, os outros quatro são: produção de ferro-ligas, fabricação de tubos, metalurgia de metais que não contém ferro e a fundição. As siderúrgicas são conhecidas como indústrias de base, porque, como o material trabalhado é somente utilizado em trabalhos simples, a maioria delas produz chapas ou barras metálicas, que servem de matéria principal para outras indústrias fabricarem o produto final.
A metalúrgica e a siderúrgica se igualam em um ponto no processo de produção, pois, em ambas, primeiramente o minério passa por um tratamento, no qual impurezas são eliminadas do mesmo, fundindo a matéria-prima.
 Outra ponto que diferencia as siderúrgicas das metalúrgicas é que, na primeira opção, são encontrados altos-fornos, que conseguem chegar a uma temperatura extremamente quente, pois é somente neste calor que o ferro consegue ser fundido, então em produções de larga escala é necessário fornos deste porte. Já na metalúrgica, os metais trabalhados na indústria não precisam de temperatura tão elevada, conseqüentemente os equipamentos que são encontrados nestas usinas são consideravelmente menores.
8. LAYOUT
A grande decisão do projeto de armazenagem para a empresa Souza e Catarino ltda. está em apontar onde itens específicos de estoque devem ser localizados, como devem ser arranjados e que método usar para encontrar o estoque, de modo a minimizar as despesas de movimentação, obter máxima utilização do espaço e satisfazer as restrições de localização do produto, como segurança, compatibilidade e necessidades de separação de pedidos. O nível de atividade e de serviço desejado determina o seu custo. Para tanto, deve-se buscar um equilíbrio entre três objetivos, que, segundo Moura (2005), é: bom fluxo de material, custos operacionais baixos para estocagem e coleta, eficientes utilização do espaço de estocagem e dos equipamentos. Na Souza e Catarino Ltda. precisamos verificar o fluxo de material, verificar o percurso dos itens desde o ponto de recebimento à expedição, e determinar se a disposição de recebimento, estocagem, embalagem e estruturas de estocagem estão suficientes para receber materiais tóxicos e materiais comuns, que não apresentam riscos. 
Delimitou o melhor percurso, que é o mais curto para o fluxo do material, porque custa dinheiro mover material, minimizamos o retrocesso, buscamos direcionar o movimento dos itens para a expedição e localizar as atividades relacionadas próximas, visando minimizar as distâncias de movimentação entre duas operações, por exemplo. A coleta e a embalagem são atividades que devem ser paralelas, por haver quantidades menores de movimentação entre ambas.
Inicialmente devemos definir a localização de todos os obstáculos, como colunas de apoio, saídas de emergências, poços de escada, elevador e equipamentos contra incêndios; assim evitando possíveis acidentes com qualquer tipo de maquinário.
Verificar as áreas de recebimento e expedição, levando em consideração as melhores posições para recebimento dos transportadores; verificando se o tipo de material recebido é tóxico ou não e qual o tipo de armazenagem mais adequada. E se o local que atualmente é recebido os transportadores esta adequado para receber toda e qualquer carga. Recomenda-se que o deposito tenha duas ou mais entradas, caso seja necessária facilitara a entrada do bombeiro.
Possuir um pé direito elevado para otimizar a ventilação natural diluidora.O teto deve atender às necessidades do almoxarifado quanto à passagem de tubulações, luminárias, grelhas, isolamento térmico e acústico, estática; e corredores largos que consigam ter a passagem do maquinário para deslocar o material
Produtos químicos não podem ser estocados de forma simples, como por exemplo, serem organizados em ordem alfabética ou numérica. Eles devem receber atenção especial. Em primeiro lugar, é necessário separá-los e guardá-los com base em suas compatibilidades. Incêndio, explosão e formação de gases tóxicos são algumas das conseqüências indesejáveis ​​quando produtos químicos incompatíveis colidem.
9. DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
Para a distribuição dos produtos acabados para o mercado interno podem ser feito estudos para a utilização de outros modais alem do rodoviário, como ferroviário e cabotagem. A cabotagem pode ser responsável por abastecer uma determinada quantidade de clientes e uma região, atendendo o máximo de cliente da uma única vez. Da empresa ate as instalações do porto, os produtos são transportados por um percurso rodoviário em carretas. Da linha de produção, as mercadorias são levadas diretamente para o pátio de armazenagem no porto para formarem lotes de embarque. Isto ocorre porque o objetivo é que a carga esteja preparada para o embarque quando o navio atracar, a fim de produzir um menor tempo de embarque possível, reduzindo, assim, o tempo portuário. No porto os produtos de aço são retirados das carretas por empilhadeiras e colocadas no pátio. 
Pelo modal ferroviário, pode ser feito um estudo para transportar peças grandes, acabados ou semi acabados, por esse modal fica mais restrito o tipo de mercadoria transportada e quais clientes podem ser atendidos. Mas os modais apresentados podem ser agregados, um completar o percurso do outro.
10. IMPORTAÇAO
 De acordo com a apresentação da empresa, os caminhões que possui são muito ultrapassados, o que acaba encarecendo o transporte.
 Será sugerido que o transporte dessa matéria prima seja terceirizado, caso isso já ocorra, realizaremos um levantamento dos concorrentes, para verificação de custos, transporte e segurança.
 Outra alternativa apresentada será a tentativa de junto com o fornecedor da China, realizar um troca de porto; apresentamos o porto de Santos e o porto do Rio de Janeiro, são considerados uns dos 10 maiores portos ativo no Brasil,e atendem a região onde a empresa esta localizada, ficando mais próximo para um transporte rodoviário.
 Caso não consiga uma mudança de porto, também pode ser avaliado a possibilidade de utilizar o modal de cabotagem, do porto de Suapeate outro porto que seja mais próximo da empresa.
11. MERCADOS EXTERNOS
A alternativa da exportação direta, é que mais se ajusta com as características da Souza e Catarino Ltda.. Essa opção a empresa assume integralmente a responsabilidade por suas atividades de exportação. Podemos indicar um agente de exportação para apresentar mercado e facilitar as negociações.
A exportação direta esta sendo indicada, pois as exportações do mercado siderúrgico têm crescido consideravelmente.
Todo o produto destinado ao mercado externo deverá apresentar um conjunto de requisitos para que se alcance o sucesso desejado com as exportações. A qualidade é um aspecto que deve ser considerado mediante aprimoramento na seleção das matérias primas e na introdução de aperfeiçoados métodos no processo de fabricação, por possuir características mutáveis e sofrer variações em função de uma série de fatores como: odor, cor, sabor, dizeres, figuras, imagens, expressões, etc. Em determinados mercados alguns fatores podem afetar a qualidade do produto, caberá a Souza e Catarino Ltda. definir o tipo de adaptação a ser nele introduzida, de forma a prepará-lo para ingressar no mercado exterior. Uma forma que sugerimos para contornar o problema da rejeição do produto, é o fornecimento de amostras ao possível comprador no exterior. 
Realizar um levantamento para verificar se a capacidade de produção da Souza e Catarino poderá atender os mercados externos, e para evitar a ocorrência de desencontros entre a capacidade de oferta da empresa e os possíveis pedidos de um mercado, tentaremos primeiro os mercados cujas compras habituais estão dentro da capacidade de fornecimento da empresa; selecionaremos os mercados em função da produção da empresa. 
Com cautelas dessa natureza, a empresa poderá realizar negócios em qualquer mercado sem o perigo de passar vexames decorrentes da falta de um real dimensionamento de sua capacidade de produção em face do mercado consumidor. 	 Ambos os aspectos abordados – qualidade e produção – podem ser conceituados como fatores controláveis pelo fabricante. O preço, por outro lado, obedece à influência de uma série de fatores internos e externos, nem sempre controláveis pelo empresário. Dentre os fatores que influem no preço de um produto, estão os tributos de mercado interno que oneram o produto e cuja eliminação não estaria ao alcance do fabricante.
 Colocando em pratica esses itens a empresa Souza e Catarino tem grandes probabilidades de alcançar grandes mercados. Começaremos com pequenas exportações, a fim de não sabotar futuras negociações com grandes mercados.
CONCLUSÃO
	Considerando que as empresas entendam que a logística é a integracao de varias áreas do setor empresarial. Envolve marketing, finança, custos, e todos os setores que juntos visem à satisfação do cliente e redução de custos, ampliando a área de ação dessa empresa e aumentando assim sua lucratividade; testando novas tecnologias e permitindo um crescimento organizado e sustentável. 
O Brasil possui dimensões continentais, grande potencial de mão-de-obra e rápida adequação aos avanços tecnológicos, a tendência das linhas de suprimento e distribuição demonstra um futuro promissor. Estas tendências rumam para uma economia mundial integrada. Empresas estão buscando, ou têm desenvolvido estratégias globais nas quais os seus produtos são projetados para o mercado mundial e produzidos onde os baixos custos de matéria-prima, componentes e mão-de-obra possam se encontrados ou simplesmente a produção local é mantida e pode ser vendida para o mercado internacional. Essa tendência vem ocorrendo cada vez mais de forma natural, através de empresas que buscam reduzir custos e expandir seus mercados, e conseguem estudar o mercado que pretendem alcançar.
REFERENCIAS
 BALLOU, Ronald H., Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOWERSOX Donald J.; CLOSS David J. Logística empresarial: O processo de Integração da Cadeia de Suprimento. Atlas, São Paulo, 2001.
BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
COELHO, Leandro C. O que é controle de estoque. Disponível em: <https://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-controle-de-estoque/>. Acesso: 01/10/2017.
POZO, Hamilton, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
PROVIN T. D.; SELLITTO A. M. V. Política de Compra e Reposição de Estoques em uma Empresa de Pequeno Porte do Ramo Atacadista de Materiais de Construção Civil. Revista Gestão Industrial. v. 07, n. 02: p. 187-200, 2011.
RODRIGUES C. C. P.; OLIVEIRA J. O. Um Estudo Sobre a Gestão de Estoques Intermediários em Uma Empresa Brasileira de Manufatura de Produtos a Base de Papel. IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO. Niterói, RJ, Brasil, 2008.
SIQUEIRA, Isadora C dos Santos. Os 10 principais portos do Brasil. Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/87168-10-principais-portos-do-brasil-com-infografico> . Acesso: 10/11/2017.
SOARES, Leandro. Logística e gestão de suprimentos: conceitos e diferenças. 08f. Pesquisa e extensão. Cadernos Unisuam. Rio de Janeiro, 2015.
VIANA, João José, Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

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